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Capítulo 41 - O que eu sempre quis ouvir

n/a: mais uma vez vou dar uma arriscada na música... Como vocês notaram eu amo Pearl Jam, e sou completamente apaixonda por essa música e, obviamente, acho que ela combina bem com o capítulo: Nothingman do Pearl Jam! Bem, espero que gostem!

 Cap.41 – O que eu sempre quis ouvir

                                  

               A voz do Eddie Vedder nunca me pareceu tão irritante na vida, eu juro que tive vontade de jogar o telefone longe quando o despertador começou a tocar Insignificance. Não poderia dizer quanto tempo eu consegui dormir, se é que eu posso chamar aquilo de sono. Poucas horas, minutos, segundos. O que eu sei é que os meus olhos não queriam se abrir, e quando o fizeram estavam pesados, muito. Minha cabeça doía um pouco. Depois de desligar o despertador o telefone me deu a opção de ligá-lo. "Uma hora eu teria que ligar, não é?", pensei. Mas quando liguei e vi 17 mensagens na caixa de entrada e 54 ligações perdidas o que me deu vontade de desligar de novo. Não tive coragem de olhar a quem os números exagerados pertenciam. Em minha cabeça veio o seu nome, me lembrei que tudo aquilo não havia sido um pesadelo, fechei os olhos, respirei fundo. Eu não choraria mais por aquilo. Quem precisa de amor afinal? Existem coisas mais importantes tipo Deus, família, faculdade, não é? É, querendo ou não a partir de agora seria assim.

               Me arrastei até a faculdade pra simplesmente não conseguir prestar atenção em quase nada e me limitar a poucas anotações. É, além de acabar com a minha vida amorosa, o querido estava conseguindo estragar a minha vida universitária, que legal.  Pelo menos a tortura acabou e eu poderia ir pra casa. Antes de sair da sala Giovanna me abordou perguntando como tinha sido ontem.

               -Legal... – menti. Definitivamente, legal não era a palavra pra definir o dia de ontem, mas eu não estava querendo partilhar os acontecimentos da noite anterior.

           Ela ainda insistiu pra que almoçássemos juntas, mas eu menti novamente dizendo que teria que ir ao Centro levar uns documentos pra um estágio. Ok, dessa eu tinha me livrado.

  (n/a: agora vocês vão ouvir a voz do Eddie Vedder haha apertem play na música ao lado)  

 Passei pelos corredores sem muito notar o que estava acontecendo à minha volta. Em poucos minutos estava próxima a saída da faculdade. Passei pelo portão principal, virei à direita para me dirigir à estação de metrô quando senti alguém segurar meu braço. Olhei pra trás e me deparei com olhos que há um dia me faziam suspirar, verdes, mas que agora me davam uma vontade imensa de chorar.

               -O que... – comecei a dizer quando ele me interrompeu.

               -Vem comigo... – ele disse quase em um sussurro. – Precisamos conversar.

               -Primeiro, larga o meu braço. – um ódio enorme subiu pelo meu corpo, mas eu deveria me controlar, pois, afinal, estávamos no meio da rua. – Segundo, não há nada a ser conversado.

               -Largo se você vir comigo. – e sim, ele ainda não havia soltado o meu braço. Olhei para os lados e todas as pessoas, sem exceção, que saiam da faculdade nos encaravam e comentavam coisas. Céus, é só isso que me faltava.

               -Olha, você pode me soltar e sumir antes que você acabe com a vida social que eu não tenho. – disse ríspida.

               -Eu não vou te soltar , a não ser que você venha comigo. – ele disse. Bufei. Vendo que a situação estava ficando complicada, uma rodinha estava se formando a nossa volta e eu jurava que pessoas com celulares tiravam fotos daquela cena.

               -Ok, eu vou. – me rendi, apenas querendo sair dali.  Ele então soltou meu braço e pegou na minha mão. – Machucou, ok?

               -Me desculpa. – ele disse e praticamente me arrastou para o seu carro. Me sentei no banco da carona e logo que entramos ele deu a partida.

               -Podemos ir pra sua casa? – ele perguntou.

               -Eu não vou a lugar nenhum, vira a esquina e estaciona.  – disse olhando para fora da janela com os braços cruzados e expressão fechada. De fato ele era a última pessoa no mundo que eu queria ver agora. Deus me ajude...

               -Agora, o que você quer? – questionei quando ele parou o carro em uma vaga qualquer. – Qual foi a parte de "não quero mais te ver" você não entendeu?

               -Todas. – ele disse e soltou uma risada abafada. Vendo minha cara de "não felicidade" ele conteve seu sorriso. – Te liguei ontem, te mandei mensagens, mas você não me respondeu... Eu queria me desculpar.

               -Ok, está desculpado. Posso ir embora agora? – disse apressada.

               -Jess, você... – o interrompi.

               -Jessica ou Mrs. Stevenson, por favor. – disse seca.

               -Enfim, tudo aquilo não passou de uma mal entendido, eu estava bêbado e elas se aproveitaram da situação. – ele se desculpava.

               -Interessante como todas as suas desculpas começam com "eu estava bêbado".  Uma dica, você deveria ter começado com "me desculpe por ter ido a uma boate de strip tease,", não?

               -Isso. – ele disse se corrigindo. Provavelmente iria dizer algo a mais, entretanto o cortei novamente.

               -Isso nada, você não tem ideia do que esta falando porque você não faz ideia das consequências dos seus atos. Mas para uma criança você até que está bem... – debochei de sua cara. – E mais, você não sabe o que significa respeito, confiança ou mesmo amizade. Eu te digo, isso é de fato lamentável, mas não sou eu que vou te ensinar.

               Eu disse ainda mais seca e irônica. Um ódio gigantesco corria por minhas veias, eu tinha tanto a dizer mais ficar ao seu lado acabava comigo.  E fingir que eu era forte e estava tudo bem era ainda mais difícil. Abri a porta do carro, que por sorte não estava travada. Iria embora, o quanto mais rápido possível.

               -Quando você aprender, talvez, a gente possa conversar. – dei ênfase no "talvez".

               -Jess, me desculpa, por favor... Eu sei, eu estraguei tudo... Mas, eu amo você.

               Aquelas palavras foram como uma facada em meu coração. Que, sem pedir permissão acelerou por ouvir aquela voz dizer o que um dia eu tanto quis. Ou ainda quisesse. O jeito desesperado de como sua voz saiu não melhoraram a situação.

               -Não diga coisas que você não sabe o significado. – disse sem olhá-lo e bati a porta do carro.

               Sai andando sem direção, desviando os olhares de estranhos porque eu estava desabando. Lágrimas indevidas corriam em meu rosto e meus passos perdidos não sabiam aonde me levavam.  Encontrei um Nando's desses espalhados por ai. Droga, esse lugar me lembrava dos meninos. Mas como estava com fome e não conhecia nenhum outro lugar, exatamente por não saber onde estava. Entrei no estabelecimento escondendo o rosto e fui em direção ao banheiro que, felizmente, estava vazio. Olhei-me no espelho e pensei que já bastava. Ele não merecia tantas lágrimas, na verdade ele não merecia nada que vinha de mim. Lavei o rosto. A água gelada como um choque, me fazendo respirar fundo. Independente do que custasse, eu não ia deixar que isso estragasse a vida que eu estava construindo em Londres. Eu ia esquecê-lo de um jeito ou de outro.

n/a: estão cansadas de drama ou? haha me digam se estão gostando ou não, amores!!! Muito obrigada pelos comentários e votos, vocês estão definitivamente levantando os meus dias! Beijos

Maria Clara 


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