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Capítulo 31 - Mesmo que só por uma noite

 n/a: hm, não tenho nada a dizer... só espero que gostem!

Cap. 31 – Mesmo que só por uma noite

 Música calma de baile, típica slow dancing. Harry puxou minha mão, nos aproximamos e balançávamos de um lado para o outro, tentando acompanhar a voz de Frank Sinatra. Minha cabeça recostada em seu peito. O mesmo perfume, eu podia sentir as batidas do seu coração, batidas normais, enquanto minhas tentavam normalizar. Eu sempre busquei alguém que me fizesse bem. A paz que eu sentia ao seu lado e a sensação de estar em outra dimensão me faziam acreditar eu era ele quem eu estive procurando. E que pena que aquela que ele estava procurando já havia sido achada.

Enquanto dançávamos, vi Niall correndo para fora do salão puxando Liam e Danielle, decidimos então segui-los.

-Vamos no mar! – Niall convidou animado já de fora do salão e saiu correndo na beira do mar. Todos o seguiam. Quando chegamos a uma parte mais afastada, onde não era possível ouvir mais a música e o que tomou conta foi o barulho das ondas, apesar de o mar não ser agitado, Niall começou a tirar a roupa, e quando estava só de boxer foi correndo em direção ao mar, convocando os outros. Louis foi o segundo, depois Harry. A primeira das meninas foi Eleanor, que, sem cerimônia tirou o short e sua blusa, ficando só de calcinha e sutiã. Quando ela entrou no mar, Louis a segurou pela cintura.

-Venham meninas!  O mar está uma delícia! – ela disse nos encorajando. Olhamos uma para a outra quando Perrie começou a tirar a blusa e chamou Zayn para ir com ela. Eles foram correndo de mãos dadas. Bem, que mal haveria nisso? Com certeza seria uma loucura, mas porque não? Tirei meu vestido e minha sapatinha, deixando-os na areia da praia e fui ao encontro dos outros. Em poucos minutos Liam e Danielle também aderiram à loucura e estávamos todos rindo muito no mar e fazendo guerrinha de água. Alguns minutos depois saímos da água, coloquei meu vestido de volta e carregava minha sapatilha na mão. Me sentei em um banco que havia ali por perto. Agora que eu estava sentindo frio. O pessoal brincava de roubar a roupa um do outro. Louis havia pegado a roupa de Eleanor e as segurava as colocando o mais alto possível, fazendo com que ela tivesse que pular para tentar pegá-las. Zayn havia dado sua blusa para Perrie e agora ele entrelaçava seus braços em volta da sua cintura e a olhava fixamente, ele parecia tão apaixonado. Danielle estava sentada sobre o colo de Liam, que a abraçava forte. Casais são fofos... Niall estava sentado na areia sozinho contemplando o céu e Harry estava fora do meu campo de visão.

 (n/a: não sei se vocês vão gostar da música, mas foi com essa que eu escrevi, então... Sugiro que vocês escutem a múisca ao lao - Only if for a night - Florence and The Machine)

-Jess... – ouvi sua voz. Explicado, ele estava atrás de mim. Se sentou, então, ao meu lado no banco.

-Frio? – assenti. Vi então tirar sua camisa e estender para que eu a usasse. Sorri em agradecimento e a coloquei. Ele chegou um pouco mais perto e passou seu braço envolta do meu ombro.

- E essas tatuagens, o que elas significam? – disse passando meu indicador levemente sobre a tatuagem de estrela que havia em seu braço. Vi ele fechar seus olhos por um instante, depois de abri-los fixou-os em meus olhos.

-Coisa, muitas coisas... – ele disse misterioso. O olhei como se não tivesse entendido. – Coisas importantes, pessoas importante...

Olhei para cima, seus olhos verdes continuavam a me encarar. A praia estava iluminada apenas por algumas tochas e o que se podia ouvir era o barulho do mar, como eu amava esse barulho. Como eu amava estar ali com ele, mesmo que o “nós” que não existia ali tivesse sido criado apenas na minha mente. Ah, se apenas por essa noite...

-Eu me sinto tão bem com você... – ele comentou. – desde a prima vez, desde a carona que eu te dei pra casa... Lembra?

-Claro que sim... – disse sorrindo ao buscar mentalmente aquele dia.

-Sabia que tinha alguma coisa de especial nesses seus olhos... – sua voz saiu de modo reflexivo e sua fala foi seguida de um suspiro.

- O que tem os meus olhos? – questionei me ajeitando no banco, ficando de frente para ele.

-Eles dizem coisas, não sei...

-Assim como as suas tatuagens? – brinquei.

-Coisas que elas nunca poderiam dizer... – e o tom reflexivo persistia, juntamente com seu olhar perdido em direção as ondas do mar.

-Harry, eu não estou te entendendo... – disse o olhando confusa, nesse momento seus olhos se direcionam a mim.

-O que os meus olhos dizem pra você? – ele questionou. Seu olhar determinado no meu me deixava sem graça, eu desviava meu olhar, mas ele continuava com o seu olhar fixo.

-Eu... não sei...

-Eles dizem algo sobre você... – sua entonação carregava um ar reflexivo.

-Sobre mim? – perguntei atordoada.

-Talvez sobre nós. – meu coração parecia ter parado de bater por um segundo ao ouvir a palavra “nós”. – Eu estive pensando há um tempo... Porque não existe ‘nós’? Porque eu vejo no seu olhar uma coisa e você age de outro jeito?

Fechei meus olhos por um segundo, desejando fugir. Mas ao mesmo tempo eu queria estar ali, com coisas entaladas em minha garganta esperando para sair.  Senti um de seus braços em minhas costas me empurrando para mais perto.

-Você pode mentir da cabeça aos pés, mas o seu olhar não consegue me enganar. Desde aquele dia, quando você cortou o pé na casa do Louis e estávamos no banheiro.... Eu quero que você faça o que o seu olhar me diz...

Na mesma hora, aquele momento surgiu como um flash em minha mente: eu e ele sentados na beirada da banheira, estávamos tão próximos...

-Harry, eu não estou te entendendo... – disse tímida. Na verdade eu o entendia. Meu coração parecia estar querendo pular para fora do meu peito. Minha respiração se tornara carregada e minhas mãos geladas.

-O que os meus olhos dizem pra você? – respondi mais uma vez que não sabia. – Eles dizem a mesma coisa que os seus.

Mesmo que apenas por essa noite.... Eu sabia, mais que isso, tinha certeza sobre o que os meus olhos diziam, eu o queria tanto, e apesar da proximidade física, em minha mente, parecia haver um abismo entre nós. Como mágica, sua mão sobre as minhas costas me puxou ainda para mais perto, fazendo desaparecer o abismo. Ele deitou minha cabeça sobre seu peito, sentia o movimento de seu tórax de uma respiração carregada e suas mãos me abraçavam forte. Eu me sentia completa, como se pudesse ficar ali para o resto da minha vida, o tempo parecia estar parado, e a única coisa que me lembrava de estar acordada e não sonhando era o movimento que sua respiração provocava em seu tórax.

Senti uma mão deslizar por minha nuca, indo do pescoço até meu queixo. Conduzindo meu olhar para cima, para o seu olhar. O vi inclinar a cabeça e se aproximar devagar. Mesmo que só por essa noite, depois de todas as vezes de aproximações, erros, mal-entendidos, brigas, brincadeiras, eu fecharia meus olhos. Respirava ofegante a espera daquilo que secretamente quis durante esse último mês. Sua mão se voltou para meu pescoço e a outra agarrava forte minha cintura. Era possível sentir sua respiração, e quando isso aconteceu eu parecia que ia desabar de onde quer que eu estava. Mas sua mão forte não me deixaria cair. Mais que um choque, o toque de nossos lábios causou um arrepio dos meus pés a minha cabeça. Abria devagar meus lábios à espera da passagem de sua língua. Calmo, diriam, eu diria que eu estava sobre nuvens. Nossas línguas brincavam, eu jurava, que havia alguma coisa naquele beijo em que faltava em todos os outros... Sentimento?  Eu estava apaixonada por cada movimento, por cada respiração, por cada selinho, cada beijo na bochecha. Aquilo tinha sido inexplicável.

Assim como o ar, as palavras me faltaram e eu ia buscá-las nos lábios dele. Cada beijo era como seu fosse o último, mas nunca parávamos. Eu não queria parar. Minhas mãos agarravam forte suas costas, medo de acordar do sonho de uma noite. Suas mãos me seguravam e eu me sentia inteiramente protegida. Ele me elevou me colocando em seu colo. Um intervalo, eu contemplava seu rosto como se fosse uma miragem. Mas ao passar minhas mãos sobre suas bochechas eu o descobria real. Real o suficiente para que eu passasse delicadamente meu dedo indicador sobre os seus lábios. Ele me olhava com desejo. De súbito me puxou para um beijo intenso e aos poucos me deitou no banco e ficou ajoelhado sobre mim, cotovelos apoiados ao lado de minha cabeça. Seus olhos, eu agora sabia do que eles estavam falando, olhavam profunda e diretamente para os meus, como se quisesse saber todos os segredos que minhas pupilas escondiam. “Eu sempre te quis”, é o que elas gritavam. Um beijo conquistado, quente, intrigante, perfeito. Não havia mais fogos de artifícios, mas eu jurava que os podia ouvir. Não fazia idéia das horas, não sabia onde os outros estavam, se estavam nos assistindo ou não. Estava muito ocupada contemplando tudo que me era permitido no Harry. Tão surreal, e eu não sabia explicar o porquê.

 Surreal, mesmo que apenas por essa noite, ele seria meu. Todos os beijos, suas mãos, seus olhos, eu os tinha. Se para sempre não pudesse ser, se todos os compromissos dele com outra teriam que nos fazer acordar, eu queria congelar esse momento. Eu e ele, nós, olhos hipnotizados. Mesmo que apenas por essa noite, ele seria, estava sendo, meu.

n/a: então, tá ai haha

eu pensei em dedicar esse capítulo a uma leitora em especial, mas não consegui! Então dedico a todas vocês que torceram por isso, desculpem por ser uma escritora tão enrolada haha mas espero que tenha valido a pena esperar! Obrigada por estararem sempre por aqui, lendo, votando, comentando! Beijos

Maria Clara

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