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Capítulo 23 - Um mês de saudade

Cap. 23 – Um mês de saudade

 Meus olhos se abriram com dificuldade e demoraram a reconhecer onde eu estava. Depois de alguns instantes notei que estava no quarto do Harry, havia dormido com a roupa da noite passada. Me levantei com dificuldade, me olhei no espelho, a maquiagem borrada, cabelo bagunçado. Fui ao banheiro me ajeitar e logo em seguida fui à sala a procura de alguém. Ouvi o som da televisão no noticiário da tarde, que horas seriam afinal?

-Bom dia! – Harry disse ao me avistar com um sorriso no rosto. Não sabia se era o sol, o dia, ou o que fosse, mas ele estava radiante. Sentei-me ao seu lado no sofá, notando que ele estava apenas de bermuda, e havia um edredom enrolado no canto do sofá sobre um travesseiro.

            -Dormiu bem? – ele perguntou dando um beijo em minha testa. Assenti que sim.

            -Você dormiu aqui no sofá? –perguntei assimilando minhas observações. Ele respondeu que sim.

            -Não sei se você se lembra, mas você acabou dormindo aqui no sofá. – até isso eu me lembrava. – Então, eu te levei para o meu quarto, porque não sabia se Louis chegaria ou não.

            -Ah, brigada... – respondi um pouco sem graça. Ele sorria pra mim, aparentemente, sem motivo algum. Era um sorriso bobo. – Tem alguma coisa de errado comigo?

            -Nada de errado, não posso só sorrir? – ele perguntou bagunçando o cabelo, o olhei como se dissesse não, o que o fez rir. – Ok, ok, ontem você estava muito divertida.

            -Você quer dizer, bêbada.

            -Não, quis dizer divertida. Ontem foi legal...

            -Claro... – disse sem muito acreditar nele – E o Louis, cadê?

            -Isso é uma ótima pergunta... Vou ligar pra ele daqui a pouco, deve estar com alguém por ai. – ele disse tranqüilo.

            -Com alguém por ai ele com certeza deve estar... Mas isso é seguro de algum modo? – disse demonstrando preocupação.

            -Relaxa, o máximo que pode ter acontecido é ele ter ido pra casa de algum dos meninos. – ele disse tentando me tranqüilizar.

            Nesse instante seu telefone começou a vibrar na mesinha de centro. Ele respondia “aham”, “sim”, para todas as perguntas que provavelmente estavam fazendo.

            -Era da Modest, a agência que administra a nossa carreira. Eles compraram passagens pra gente ficar alguns dias em casa antes de sair em turnê. – ele explicou.

            -Ah, sim. Quando você vai pra Chesire? – perguntei.

            -Hoje a tarde...

            -Então acho melhor eu ir indo... Se não vou acabar atrapalhando você. – disse me levantando do sofá.

            -Não, fica, por favor! Ai você pode me ajudar a fazer as malas? – ele disse com uma carinha muito fofa.

-Não, Harry, não quero atrapalhar... – disse. Ele pegou em meu braço.

-Fica Jess, por favor. – carinha fofa de novo. O sua voz dizendo “por favor” ecoava em minha cabeça, me fazendo sorrir.

-Tudo bem, Styles, você venceu. Mas só mais um tempo, não quero que você perca o seu vôo por minha causa.

Ele me chamou para tomar café. Mandou eu me sentar e disse que era a vez dele de mostrar seus dotes culinários. Ele fez waffes com uma calda maravilhosa de chocolate. Estava de fato muito gostoso.

-Hm, pode até casar. – brinquei.

Logo quando terminamos de comer ele me levou até o seu quarto, pegou uma mala que estava na parte de cima do armário. Começou a jogar muitas blusas em cima de mim. O olhei como uma cara engraçada sem entender.

-Ei, não estamos em um filme ou algo do tipo. É importante que você coloque as blusas de fato na mala! – disse me levantando para dobrar as blusas.

Em mais ou menos 30 minutos já havíamos terminado de fazer a mala. Até que tinha sido bem divertido, Harry tinha uma piadinha pra cada peça de roupa jogada na mala e um jeito diferente de me sacanear.

-Harry, agora eu vou. – disse finalmente. Ele fez uma cara de triste, então eu sorri pra ele. – Não é como se a gente nunca mais fosse se ver, skype, lembra?  Vocês estão saindo em turnê, vai ser um máximo!

Disse sacudindo seus ombros, tentando alegrá-lo.

-Vai ser, não vai? – assenti sorrindo muito.

Ele me levou até a porta.

-Quer que te leve? – ele ofereceu.

-Não precisa, vou passeando. – disse e ele riu de mim.

-Muito alternativa. Passeando até em casa.

-Vai pegar o seu vôo e me deixa, vai! – disse brincando. Ele então me abraçou bem apertado, antes de me soltar beijou meu rosto e disse em meu ouvido:

-Vou fazer falta na sua vida, não vou? – o empurrei para trás.

-Seu convencido! – exclamei. Ele estava com o mesmo sorriso bobo de hoje mais cedo. Seus olhos verdes, enquanto me encaravam, pareciam brilhar, o que tinha ele de tão especial hoje? Ele estava diferente, interessantemente lindo. Acenei indo, então ele finalmente disse:

-Um mês de saudade, vê se não morre sem mim. – brincou mais uma vez, eu dei a língua e então virei às costas e fui.

O dia estava bonito. Folhas de cor amarronzada começavam a cair das árvores, o sol brilhava iluminado o Victoria’s Garden. Pessoas andando de bicicleta, crianças brincando, alguns casais, turistas tirando fotos. Tudo perfeitamente harmônico ao meu humor. Eu estava tão feliz e tudo a minha volta parecia mais colorido.  Já havia me esquecido do salto da plataforma que usava da noite passada, andava calmamente passeando.  Coisa de 30 minutos depois eu estava em casa. O que havia acontecido comigo afinal? A noite passada havia sido legal, mas nada incrível, porque eu estava tão alegre? Larguei a bolsa sobre minha cama, tirei minha sandália e fui tomar um banho. Nada poderia estragar a minha alegria, mesmo que eu não soubesse a fonte dela.

            Como dizem, é vida que segue.  As ligações e mensagens dos meninos faziam falta, assim como as sextas e sábados ficaram meio vazios. Mas eu tentava aproveitar do melhor modo possível. Comecei a sair um pouco mais com o pessoal da faculdade e estava descobrindo em Giovanna uma ótima amiga. Gostávamos do mesmo tipo de música, então sempre marcávamos de ir a algum pub com música ao vivo. Louis, desnaturado como era, ligava uma vez ou outra, em horários, na maioria das vezes, inconvenientes. Harry gostava de mandar mensagens, e email com fotos de coisas interessantes que eles se deparavam durante as viagens. Falávamos no skype algumas vezes e todas as vezes tivemos a conversa invadida pelos outros meninos. Um dia desses Niall chegou só de cueca com uma touca de banho, o que foi extremamente engraçado. No outro eles acordaram Zayn, que estava dormindo na cama de Harry, de modo nada amigável. Imaginava que viajar com esses meninos deveria ser uma bagunça que só!

Uma sexta-feira dessas Louis me ligou às 4 da manhã. Quando senti o telefone vibrar, acordei, olhei as horas e não acreditei no que via.

-Espero que seja um assunto de vida ou morte. – disse sonolenta.

-Jessica, eu estou completamente terrivelmente apaixonado. Aquela mulher está me deixando louco! – ele exclamou, nisso ou ouvia as risadas dos meninos no fundo.

-O que você está falando Louis? São quatro da manhã, eu posso dormir?

-Eu preciso da sua ajuda! – ele implorou como se fosse algo sério depois riu em seguida. Eu conhecia essa risada.

-Você está bêbado. Não estou acreditando que você me ligou às quatro da manhã pra me perturbar.

-Foi idéia do Harry... Hazza não me mata... Tá, tá, fala com ela então.

-Hello hipsta! – a voz rouca do Harry disse do outro lado da linha.

-Filho da mãe! Isso foi idéia sua?

-Não estava aguentando o Tommo falando da Calder, achei que seria legal ligar pra você.

-Cara, vão dormir! – reclamei.

-Daddy quer falar com você... Beijo no coração. – “beijo no coração”? Céus, mais um bêbado.

-Jess! E ai, o que está fazendo de bom? – Liam disse animado.

-Tentando dormir! – exclamei.

-Você acredita que eu sou o Daddy mas também estou completamente bêbado. Não, Niall! Não a tire de perto de mim, devolve a minha almofada! Você acredita que nossas fãs maravilhosas me deram uma almofada em forma de coração, ela é tão macia e bonita.

-Ok, Liam, acredito em tudo isso.

-Vou atrás da minha almofada, desculpa ter te atrapalhado a dormir.

-Liam, não, volta! Deixa eu desligar! – implorei.

-Babe? – e o telefone já tinha ido pra mão do Zayn.

-Fala Zayn, você também está bêbado?

-Claro que não. – ele disse e logo em seguida ouvi Harry dizer algo do tipo “corta essa Malik, há dois minutos você estava dançando com a planta e chamando ela de babe.”. Apesar do meu mau-humor por ter sido acordada, ri muito quando ouvi Harry gritando.

-Ok, eu que estou então.- ironizei.

-Porque você não vem pra cá? A festa está legal! Não, Niall, eu estou falando com ela!

-Jess, vamos dançar! – Niall disse gritando pelo telefone. – Aumenta o som ai.

Sim, era uma música do Justin Bieber. Nessa hora, não sei o que aconteceu, a voz do Niall sumiu e comecei a ouvir os meninos rindo e conversando. Filhos da mãe! Desliguei então o telefone. Ri sozinha me lembrando da conversa de minutos atrás, larguei o celular na mesinha de cabeceira e voltei a dormir.

Acompanhava a turnê pela internet. Estava como uma fã vendo vídeos, ficava grudada na tela do computador, babando com a fofura dos meninos. Eles estavam agendados para voltar do dia 20 de dezembro, uma quarta-feira. Nesse dia teria que ficar até tarde na faculdade, pois estava participando de um congresso que o curso de Cinema estava promovendo. Cheguei em casa morta e congelando! O inverno havia, infelizmente, chegado.  Larguei minhas coisas no quarto, e fui tomar um banho bem quentinho. Coloque uma calça xadrez de pijama e um moletom azul escuro escrito as iniciais da minha faculdade. Já eram quase nove da noite, ia preparar alguma coisa pra comer, quando meu celular tocou sobre a minha escrivaninha. O indicador dizia que era Harry.

-Abre a porta. – ele disse.

-Hã?

-Abre a porta. – ele disse em seguida desligou o telefone.

“Eu heim, menino estranho”, pensei. Fui até a porta e, ainda desconfiada, a abri. Quando isso aconteceu me deparo com ninguém menos do que o próprio. Usando um sobretudo preto, jeans escuro e um sapato marrom escuro. Sorriso estampado no rosto, mãos nos bolsos.

-Surpresa? – ele disse e soltou uma gargalhada gostosa. Em um salto fui abraçá-lo. Recostei minha cabeça sobre seu peito, ouvia o seu coração bater. Mas, bem mais estranho do que isso é que podia ouvir o meu bater, e ele batia forte. Nos soltamos e ele pegou em minhas mãos.

-Suas mãos estão frias. – ele observou.

-É, inverno londrino. – disse não entendendo porque minhas mãos estavam frias e meu coração saltava em batimentos fortes.  – Entra.

Nos sentamos no sofá e ele me contava as novidades na turnê. Observava o seu sorriso, o modo como ele gesticulava, o som rouco da sua voz, todos os detalhes estavam sendo fotografados por mim, que sorria de encanta. Coloquei as mãos sobre minhas bochechas, estavam quentes. Ao menos meu coração havia parado de saltitar. Mas minha mente não, ficava maquinando coisas e tirando memórias do fundo do baú que estavam relacionadas ao Harry. O que estava acontecendo comigo? O que esse um mês havia feito comigo afinal? As reações do meu coração à presença do Harry diziam o que eu queria negar. “Não pode ser” pensei, “Não, de jeito nenhum”.

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