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Capítulo 18 - Uma conversa amigável

Cap. 18 – Uma conversa amigável 

            Tudo bem, eu estava irritada. Talvez eu pudesse ter sido um pouco mais delicada com o Styles, digo, menos sarcástica. Mas a verdade é que eu não acho que ele mereça delicadeza alguma. Como uma pessoa que dá em cima de você descaradamente em um festa não fala nem um “foi mal”? Então, essa é a pergunta que não desgrudava da minha mente. Pessoas com mais de 10 anos de idade sabem que para resolvermos mal-entendidos devemos conversar, então como um menino, quase homem, acha que pode surgir do nada com uma mensagem fingindo que nada aconteceu? Porque mesmo que o acontecido na festa tenha pra ele possa ter sido nada, foi o suficiente para me deixar confusa. Mas tudo bem, eu já estava aceitando que ele era um idiota, e desencanando, quando ele decidiu bancar o legal essa noite mandando uma mensagem dizendo que sentiu a minha falta, como se nada tivesse acontecido. Eu não entendia como a cabeça do Styles funcionava, e não estava com nenhuma paciência para descobrir, mas, já que ele pediu, entrei no skype. Um “hse19878” havia me adicionado, quando fui olhar o perfil o nome era “Edward Vans”, suíço. Achei bem estranho, mas tinha uma mensagem:

“é o Harry aqui haha”

“Você é estranho...”

“Pra ninguém descobrir o meu skype.”

“Ah sim, boa estratégia...”

            Em poucos instantes ele iniciou uma “chamada com vídeo”.  Dei uma ajeitada no cabelo e atendi.

            -Chamada com vídeo é sacanagem. Ninguém fica bonito na webcam. – resmunguei. Observei sua imagem na tela do computador, ele usava uma toquinha branca que, devia admitir, ficava muito bonitinha nele. Ou seja, só ele ficava bonito na webcam. 

            -Você está ótima. – ele disse enquanto girava na cadeira como uma criança.

            -E esse frio todo que você está sentindo? – disse ao notar que ele usava um casaco de moletom, além da toquinha.

            -Londres é um lugar frio. – ele se justificou. – E esse é o seu quarto em Doncaster?

            -Sim, sim...

            -Tá sendo legal ai?

            -Muito, estava com saudade de casa!

            -Altos programas?

            -Fiquei mais em casa mesmo... Saí com um pessoal sexta à noite e só. Ah, visitei a família do Louis. Jay me disse que Felicité está apaixonada por um tal de Harry Styles. –disse rindo.

            -O pessoal do Luis é muito gente boa! Ah sim, fiquei sabendo... Mas Louis é um cara muito ciumento, nem me deixa chegar perto. – ele disse rindo.

            -Nem deveria mesmo, você é um cara perigoso. – comentei com um tom sério que na verdade era uma brincadeira. Mas aquele detalhe, toda bricadeira tem um fundo de verdade.

            -Eu, perigoso? – ele disse e deu um gole em algo eu estava em uma caneca. – Chocolate quente, aceita?

            Ele aproximou a caneca da câmera como se me oferecesse.

            -Adoraria! De fato, você bebendo chocolate quente, usando toquinha até parece inofensivo... – comentei irônica e ele deu a língua. – Você tá em casa?

            -Sim, sim.

            -Louis está ai?

            -Acho que está dormindo... Antes de ligar o skype ele estava vendo um filme no quarto, deve ter apagado.

            -Ah sim... – um silêncio se instalou e o clima que antes estava agradável se tornou mais parecido com aquele de quando trocávamos mensagens mais cedo.

            -Então... Eu te devo desculpas... – ele disse finalmente. – Desculpas que deviam ter sido dadas há uma semana. Você deve estar achando que sou o maior filho da puta do mundo agora...

            Os olhos de Harry olhavam para baixo, e sua voz saia quase como um sussurro, o que era reflexo da vergonha que ele deveria estar sentindo.

            -Tipo isso... – respondi indiferente.

            -Eu sei que tudo está contra mim... Mas queria que você esquecesse o que aconteceu, a gente estava muito bêbado, eu me excedi. Me desculpa... Você é uma pessoa super legal, não queria deixar que isso atrapalhasse a amizade que a gente está construindo, sabe? – ao terminar ele olhou para a câmera. Vi seus olhos verdes implorarem algo, algo como o meu perdão. Será que ele estava mesmo arrependido?

                  -Sei... – disse seca.

            -Então você me desculpa? – e seus olhos continuavam fitando a câmera.

            -Não sei, não sei se conseguir se desculpar em 2 minutos é desculpável, entende?

            -Hã? Não entendi. – ele disse confuso. – Você queria um monólogo?

            -Não sei, talvez mais consideração. Sei que você não me deve satisfação alguma...

            -Quando a gente começou a trocar mensagens, e você disse que queria saber sobre o “ménage”, o que você queria dizer? – senti alguma curiosidade misturada com preocupação no tom de sua voz.

            -Que eu estou sabendo das suas aventuras pós-festa. - o vi colocar a mão sobre a testa. Ficou algum tempo em silêncio. – Não que eu tenha alguma coisa a ver com isso, é claro.

            -O álcool, você sabe. – ele disse sem graça.

            -Eu sei, ele até faz você chegar em uma menina como eu. – e eu continuava seca.

            -Não é isso...

            -Na verdade é exatamente isso.  – o cortei. –Por isso que devíamos ter tido essa conversa pra esclarecer que você nunca quis nada comigo, e só chegou em mim porque estava completamente alterado.

            -Não é nada disso Jess, - ele tentava se justificar- você estava linda na festa, é uma pessoa super gente boa, eu queria que tivesse rolado na hora, mesmo. Mas você não quis, tudo bem. Passou. E sobre ter levado um pessoal pra casa...

            Imediatamente o interrompi:

            -Eu não quero saber sobre isso Harry, porque, além disso, não tem nada a ver comigo. Eu não quis e você partiu pra outras, entendi.

            Ficamos um tempo em silêncio, o mesmo silêncio desagradável. Percebi que já tinha dado. Aquela tinha sido a melhor forma de tentar consertar o mal entendido. Não adiantava chamá-lo a responsabilidades que ele mesmo não tinha e ficar esperando por palavras que não sairiam da boca dele. O melhor era passar uma borracha, esquecer. Colocando um ponto final, disse:

            -Então, estamos resolvidos e desculpados, correto? – ele respondeu que sim. – Vamos mudar de assunto de uma vez! Me conta, como foi na casa do Liam, tava todo mundo?

            Inicialmente ele me olhou confuso, mas depois abriu um sorriso discreto de canto de rosto e começou a falar sobre a noite passada:

            -Aham, e a Dani também foi. Além dele, outros amigos nossos, que você deve ter conhecido na festa. Ed, Nick...

            -Ed Sheeran? – perguntei ao reconhecer o nome.

            -Aham, um ruivo, que tava com uma camisa azul no Funky Buddha... Lembra?

            -Ele é o Ed Sheeran, que canta “Kiss me” e escreveu “moments”? – perguntei animada.

            -Ele mesmo.

            -Que legal! Eu conheci o Ed Sheeran e nem sabia. – ele riu da minha cara.

            -Então já ouviu o nosso CD?

            -Sim! Zayn me deu semana passada! Eu amei, mesmo! Vocês são incríveis, sabia?

            -Algumas pessoas dizem isso. – ele brincou. - Música favorita até agora?

            -Estou entre “More than this” e “Moments”.

            -Também são quase as minhas favoritas... Então você gosta de músicas mais calmas?

            -Assim, acho que elas são mais interessantes... As outras são bem legais, divertidas, mas essas duas me chamam mais atenção. Assim, música pop nunca foi muito a minha praia, mas é banda do meu melhor amigo, cara, meu orgulho. Ai não tem como gostar!

            -Você também, deve ser toda Cult! Faz cinema, não gosta de música pop! – ele disse rindo.

            -Também não precisa forçar... Não é só porque faço cinema é que sou Cult.

            -Pelo menos você não é daqueles estilosos.

            -Ok, admito, tem uma galera bem estranhinha no meu curso. Mas o hipster aqui é você. – impliquei.

            -Eu não sou hipster! – ele contrariou.

            -Aham, sei.

            -Então que tipo de música você gosta? – ele perguntou.

            -Hm, rock, indie rock, punk... Essas coisas.

            -Então temos um gosto até que parecido... Apesar de que não consigo imaginar você ouvindo punk. – ele comentou.

            -Então, nem eu consigo imaginar o cara que canta “Baybe you light up my world like nobody else...” – e tentei imitar sua voz - ouvindo Ramones.

            -Contradições da vida. – ele concluiu.

            -É... – disse rindo.

            A partir daquele ponto a conversa simplesmente fluiu. Com isso o tempo acabou voando e só fui notar que horas eram quando o relógio já marcava três horas da manhã.

            -Caramba, já está tarde! – exclamei.

            -O tempo voa mesmo...

            -Vamos desligar então?- sugeri.

            -Vamos... Então, vou te passar umas músicas legais, e quero as suas também. A próxima vez que vier aqui pra casa traz o iPod.

            -Pode deixar! Boa noite hipsta! – eu disse brincando.

-Boa noite, alternativa!

-Implicante.

-Nervosinha.

-Boa noite, Styles.

-Boa noite Jess, foi bom falar com você.

-Divertido... Tchau! – disse acenando pela câmera. Ele mandou um beijo, então mandei outro. Finalizei a chamada.

            Estava estranhamente alegre. Tinha sido ótimo conversar com ele, resolver as coisas. Poderíamos ser bons amigos. Tínhamos muitas coisas em comum, apesar de discordarmos fortemente em alguns pontos.

            Desliguei o computador, coloquei meu pijama. Deitei na cama, fiquei pensando por alguns instantes na conversa com Harry, dormi sorrindo, com certeza.

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