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III - O ANFITRIÃO AUSENTE

As estrelas já dançavam no céu enquanto os músicos teciam uma melodia discreta, em tom menor, que caminhava em passos lentos, misturando-se com os murmúrios dos convidados dentro do salão de baile. A essa altura, todos compreendiam o que estava acontecendo, mas ninguém ousava se pronunciar. Em prol de manter as aparências, confidenciavam apenas aos mais próximos que ninguém, de fato, sabia o paradeiro de Loyd Keen.

Num canto parcamente iluminado do salão, Arlen Grayson e Julian Carter pareciam entretidos numa conversa que ia além da mera etiqueta social. Arlen mantinha um sorriso sarcástico divertido com o ar preocupado de Julian, que conferia o conteúdo de seu convite. Depois de ouvir de Anna que Lydia tinha a letra "U" marcada no verso, resolveu perguntar a Arlen sobre o assunto, mencionando que ele próprio tinha a letra "C".

— C? — indagou Arlen, erguendo uma sobrancelha.

— Estranho, não é? — murmurou Julian, intrigado.

— C de corno, não é tão estranho, se parar para pensar — provocou Arlen.

— Vai se ferrar, Arlen.

Arlen soltou uma risada, balançando a cabeça. Julian, mesmo ofendido, tentava entender o que as letras significavam.

— Talvez seja só um brincadeira de mau gosto do Loyd — declarou Arlen.

— Acredito que ele não seja alguém que faria esse tipo de brincadeira.

— E do que você sabe? Nem o conhece.

— Ora, Arlen, olha a magnitude dessa festa. Algo assim, apenas para pregar uma peça estúpida não faz sentido – suspirou Julian. – E qual letra estava no seu convite?

— D.

— D... D... — Julian ficou pensativo, e Arlen divertiu-se ao ver o amigo quebrar a cabeça tentando desvendar o enigma.

— Isso não vai te levar a lugar algum – proferiu com um sorriso irônico.

— O que sugere então, senhor sabe-tudo?

— Talvez as letras formem uma frase, ou uma espécie de senha. E se buscarmos outras letras?

Julian suspirou, admitindo a lógica da sugestão.

— Eu vou tentar conversar com algumas pessoas – concluiu, respirando fundo.

— Certo, vai lá, corno.

— Arlen!

— Qual é? Você sabe que Anna é uma depravada; só não enxerga porque não quer.

— Não venha arruinar meu casamento, senhor divorciado. D de "divorciado", é isso!

— Vai pastar! — resmungou Arlen, revirando os olhos.

Julian retirou-se, enquanto Arlen, mantendo a postura discreta, observava o ambiente ao redor. Havia cerca de 30 convidados presentes no salão, alguns músicos, e alguns servos passavam servindo bebidas e petiscos, no qual Arlen pegou uma taça de champanhe. Uma coisa era bastante clara, as pessoas já não disfarçavam a estranheza da situação, mas ainda mantinham discrição, aceitaram o fato de que ninguém sabia nada sobre Loyd Keen e que os convidados não foram escolhidos deliberadamente.

Para Arlen, por exemplo, havia sua ex-mulher, Carol Jewell, que fingiu não ver por uma questão de orgulho. Ele também notou Dion Byrd e Liam Roberts em uma das sacadas.

Arlen tinha um vínculo com Dion por ser irmão postiço de sua falecida esposa, Samantha Byrd. Ele sempre desconfiou das intenções de Dion, e essa desconfiança que criou raízes mais profundas após o falecimento de Samantha. Ele sabia que Dion mantinha uma hostilidade disfarçada contra ele.

Após observar mais atentamente, notou um terceiro homem de aparência sombria, Ethan Gilbert, cuja expressão nada amistosa dava a entender que aquela reunião não era meramente social. Arlen desviou o olhar para não chamar a atenção dos três, mas permaneceu atento. Para sorte, ou azar, de Arlen, August Faulkner, tio de Samantha por parte de mãe, também estava presente e atento. Arlen pensou que essa seria uma boa oportunidade para se aproximar dele.

A única vez que interagiu com a família materna de Samantha foi no funeral dela. Eles escolheram manter a distância após o segundo casamento do pai de Samantha, mas continuavam mimando-a a distância, enviando presentes e cartas por correio. Arlen nunca procurou saber o motivo por trás disso até agora, pensou que seria um bom momento para esclarecer as dúvidas.

Dion, Liam e Ethan Gilbert observavam o salão e, vez ou outra, lançavam olhares na direção de Arlen. Dion iniciou o assunto, quebrando o silêncio com um suspiro irritado.

— O tempo passando, e ele continua aqui, observando como se nada pudesse atingi-lo — disse Dion.

— Não subestime a confiança dele — declarou Liam.

Liam era um mistério para Dion. Ele não sabia o motivo que o levava a participar desse conluio contra Arlen, mas, para o conforto de Dion, Liam garantiu que não estava interessado na herança.

— Preciso saber como pretendem que eu faça isso — articulou Ethan, escorado no muro que circundava a sacada, cruzando os braços. — Ele não é o único que está no meu caminho esta noite, mas não tenho objeções em acabar com mais de um.

Liam olhou para Dion, incerto sobre a abordagem que tomariam.

— Arlen já deu motivos suficientes para estar onde está. Estou certo de que a obsessão dele por Samantha não tem nada a ver com o luto. Essa obsessão foi motivada pela herança. Ele precisa ser silenciado antes de ir mais longe — respondeu Dion.

— Silenciado. Preciso dos detalhes do que isso quer dizer. Se querem que pareça um acidente, temos limitações. Se preferem algo mais... direto, precisamos distrair os olhos daqui.

Liam franziu o cenho, ponderando.

— Um acidente será mais difícil, mas temos tempo.

— As pessoas que o rodeiam já estão desconfiadas, especialmente Julian. Não sei quanto tempo podemos sustentar a discrição — afirmou Dion.

Ethan virou-se para Dion.

— Não subestime meu trabalho, Sr. Byrd. Eu garanto que tenho métodos precisos. Pode até ser amanhã de manhã que ele caia.

Liam assentiu lentamente, com um olhar calculista.

— Arlen pode ser lembrado como alguém que... excedeu-se na bebida.

— Então, já está decidido — Dion pronunciou. — Uma bebida... e a "infelicidade" de ter misturado elementos errados. Preciso saber que isso será feito sem contratempos, Gilbert.

— Deixe isso comigo. Como eu disse, ele não será o único a cair. Loyd Keen não é o único que vai causar impacto esta noite.

A decisão firmou-se entre os três, cada um ciente de seu papel. Estavam seguros de que, à medida que as horas avançassem, o caos se instalaria em silêncio. Mal sabiam que havia alguém à espreita, ciente de todos seus planos.

Liam e Dion saíram juntos da sacada, e cada um seguiria para um canto, tentando evitar suspeitas. Dion, entretanto, enquanto observava as costas de Liam se afastando, sentia uma crescente curiosidade sobre as motivações de seu aliado.

— Roberts, espere um pouco — chamou Dion.

Liam virou-se.

— Precisa de algo, Sr. Byrd?

— Não entendo por que ainda investe tempo nisso, Sr. Roberts. Ele nunca foi um obstáculo para você.

Liam observou-o por um instante, seus olhos calculistas parecendo avaliar a sinceridade da pergunta.

— Todos têm pontos fracos. E o dele é um fardo desnecessário para mim.

A resposta de Liam apenas deixou Dion mais intrigado, mas ele preferiu não insistir. Tinha outras questões urgentes para resolver naquela noite, e distrações como essa poderiam custar caro.

Galerita, são só babados, mas é só início.

Onde já se viu uma festa sem anfitrião? E que será essa letras? 👀

Detalhe, eu mitiguei muito os nomes kkkkkk queria colocar uns nomes de realeza, tipo Lysander Francis Trevanion de la Fontaine ou Margaret Claire von Neville-Dreux.

Eu preferi me poupar trabalho o colocar nomes simples e modernos kkkkkkk

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