Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

✿*:・Capítulo X

    Alguns meses de passaram, Lilith conseguindo estabilizar a situação de sua casa apesar das dificuldades e desde então nenhuma voz havia atrapalhado seus surtos diários.

— Sinto minhas forças indo embora — o Conde Kazimir murmurou estirando os braços como forma de alongar.

    Lilith tinha acabado de sair de mais uma reunião na corte, sendo acompanhada na saída por Kazimir e pela Condessa Oksana Velez.

— Vindo da pessoa que mais discutiu durante a reunião, não me parece muito crível — Oksana soltou um pequeno suspiro em meio a um sorriso, seus cabelos grisalhos perfeitamente bem presos, deixando a mostra as marcas do tempo em seu rosto.

— A senhora consegue ser tão cruel quando não precisa, invejo suas habilidades.

— A idade nos ensina a ser assim, mas confesso que estou admirada pelo desenvolvimento da Marquesa desde sua primeira reunião — Lilith parou no meio da escadaria externa ao ouvir o comentário, permitindo que os dois alcançassem da sua distância.

— A senhora está sendo sincera? — a mulher perguntou hesitante.

— Você ainda é jovem, minha criança. Está carregando o peso do mundo em suas costas, enquanto é perseguida por predadores, não se cobre tanto diante da perfeição — Oksana sorriu, apoiando a mão no braço da Marquesa como forma de conforto.

— A senhora está certa, senhorita. Mas algo desperta minha curiosidade, pretende continuar como chefe principal da sua família? — Kazimir penteou com os dedos o bigode.

— Sim, não tenho a intenção de deixar que alguém de fora tome o que foi construído pela minha família.

— É um objetivo audaz, mas perigoso, se precisar de apoio, não hesite em me procurar, minha criança — Oksana ofereceu um sorriso gentil antes de se despedir de ambos.

— Quem sou eu para questionar tal voz da sabedoria? — Kazimir vez uma leve reverência para Lilith — Também irei seguir meu caminho, conte comigo se necessário, Marquesa. Estou curioso até onde sua persistência a levará — e acenou.

    Lilith sabia que a fala das duas pessoas não estavam tão erradas, a própria senhora Oksana só havia conseguido herdar o título de Condessa por conta que tanto o seu marido quanto os seus filhos haviam falecido em um trágico acidente e não haviam parentes consanguineos próximos que pudessem herdar em seu nome.

    E ainda assim, a mulher foi vítima de represálias por um longo tempo.

    O que seria então de Lilith? Jovem, que teve a oportunidade de tornar-se princesa e ainda assim decidiu negar?

    Já imaginava, mas mesmo assim, preferia não pensar muito nesse assunto, para não se estressar ainda mais com antecedência.

╌────═•{🥀}•═────╌

— Seja bem-vinda de volta, senhorita — Menas cumprimentou assim que Lilith deixou a carruagem, Dana nervosamente de pé ao lado da companheira.

— Há uma visita... esperando no escritório — a mais nova informou.

— Visita? Recém pisei os pés em casa, quem seria o mal educado estúpido que viria sem me comunicar? — uma careta surgiu em seu rosto.

— Seu primo, ele se introduziu como Levi — Menas revirou os olhos em um suspiro.

    Mas a Marquesa apenas ignorou o gesto, focando na parte de quem era a pessoa, apressou os passos entrando rapidamente na mansão.

    Como já havia passado um bom tempo, não esperava que Levi de fato viesse, porém agora que estava aqui, sua curiosidade voltou a funcionar com toda a força.

— Levi! — Lilith abriu a porta de supetão, fazendo o jovem quase saltar do sofá em que estava.

— Lily, estava com medo que demorasse — um sorriso gentil percorreu os seus lábios, o garoto usava um conjunto de vestes marrom, destacando ainda mais seus cabelos tão pretos quanto os da prima.

— A reunião na corte acabou durando mais do que o esperado — para evitar ouvidos desnecessários, trancou a porta atrás de si ao ver que suas fiéis escudeiras já haviam servido chá e alguns petiscos — Pensei que suas palavras tinham sido em vão, não esperava que viesse — e por fim, se sentou no sofá paralelo ao outro.

— As coisas em casa têm ficado um tanto... caóticas, desde que denunciou o meu pai ao Imperador — o sorriso ficou um pouco sem graça, brincando com os próprios dedos para tentar esvair o desconforto — Sei que tem muitas perguntas, mas não posso me estender muito pois estou aqui sem o conhecimento deles.

— Veio até aqui escondido? — a mulher não pôde evitar de se surpreender.

— Deve ter noção do quão irritados com você eles estão, disse que iria visitar o jovem Marquês Dalton, mas apenas o cumprimentei e vim para cá — o rapaz suspirou.

— Certo... mas então, há duas coisas que estou curiosa, por que estavam chamando você de Davi, e como sabia sobre os documentos? — Lilith pressionou o tecido de seu vestido, tentando de forma falha, controlar suas emoções.

— Sabe que minha saúde sempre foi frágil, porém de uns anos para cá ela vem piorando muito, seria um problema para o meu pai ter um herdeiro que desse tanto trabalho então... ele só resolveu fazer com que o Davi se passasse por mim. No início minha mãe foi contra, mas não é como se ela tivesse alguma voz dentro daquela casa, no fim apenas acabou aceitando — ao pegar a xícara de chá para beber, Lilith pôde notar os dedos trêmulos do seu primo que por pouco, não derramadam o líquido sobre si.

— E o Davi só aceitou tomar o seu lugar? Sem mais nem menos?

    Não passou muito tempo com seus primos durante a infância, mas o pouco que passou, sempre admirou a união dos dois, semeando até mesmo um sentimento de inveja em relação a não ter ninguém ao seu lado.

— Não somos mais tão próximos como quando éramos crianças, acho que em algum momento, minha doença também passou a ser um fardo para ele — um riso sem graça escapou de seus lábios.

    Lilith não era a pessoa com o maior tato do mundo em relação ao sentimento dos outros, mas ela, de alguma forma, sentiu a infelicidade e a tristeza pairando sobre Levi.

— De qualquer forma, foi em partes, por isso acabei descobrindo sobre os documentos, Davi mudou muito, acho que meu pai conseguiu adentrar sua mente como queria fazer comigo. Estranhei a ida frequente dele ao templo da luz e resolvi olhar o escritório algumas vezes e bem... acabei descobrindo coisas desagradáveis.

— Qual o nível de desagradável estamos falando? Os documentos que achei, informavam sobre venda de escravos, desvio de pedras de rubis e algumas ervas do ducado — em um misto de impaciência e receio do que poderia ouvir, Lilith tamborilou os dedos sobre a mesa.

— Não sei ao certo o que estão fazendo, mas receio que a morte do Duque Yaroslav e do meu tio tenha haver com isso. Nenhum servente novo foi posto em nossa casa desde então, não faz sentido os escravos terem sido para uso pessoal, e essa estranha frequência de Davi ao templo tem me deixado inquieto... — sem notar, Levi tinha levado a unha do dedo mindinho a boca, quebrando um pedaço da mesma.

Argh, não faça isso, que agonia! — Levi se assustou com a careta repentina da prima, pedindo desculpas imediatamente — Não me surpreende que o templo tenha alguma ligação, mas por que você está me contando tudo isso?

— Porque você foi a única pessoa que vi que poderia me ajudar.

— Te ajudar em...?

— Meu pai está adoecendo, Lily. E a estranha calma da minha mãe me diz que ela está envolvida nisso, talvez... veneno? Não sei, mas se ele descobrir, eu também irei ser castigado, não importa se estou ou não envolvido, porque ele quer se livrar de mim.

    Sabia que sua tia não escrúpulos, mas assassinar em pessoa? Era algo que não poderia imaginar por si própria.

— Por mais que eu tenha conseguido algum nível de segurança, não tenho como te proteger, Levi, você sabe disso, certo? Minhas criadas ainda encontram veneno nas comidas de vez em quando, não estou tendo o luxo de me preocupar com outra vida quando a minha própria está em perigo — Lilith suspirou, apoiando a cabeça sobre a mão, enquanto recostava no sofá.

— Estou ciente, por isso não vim até aqui te pedir proteção, prima, e sim uma ajuda mútua — Levi sorriu, uma pequena tosse o interrompendo de continuar.

— Ajuda mútua?

— Sim... — tirando o lenço do bolso, ele pois sobre a boca por alguns instantes — Minha doença tem piorado desde que Davi passou a frequentar o templo, talvez seja apenas uma esperança estúpida minha, mas... possa ser que não tenha que viver assim pelo resto da vida, ao contrário de você, não consigo ir muito além da fronteira Marshall, porém posso ser útil conseguindo algumas informações, desde que garanta que fará algo a respeito.

    Um sorriso se estendeu no rosto de Lilith, fazendo a mulher retomar a postura no mesmo instante.

— Está propondo derrubarmos o templo?

— Não exatamente, mas... não acha um pouco estranho tudo isso?

    Era óbvio que ela achava, não somente por tudo o que tinha ouvido, e sim também pela voz que pairava sobre sua mente, junto a estranha familiaridade que sentiu ao ver a menção de algo tão absurdo quando pedras mágicas no escritório do seu tio.

— Sim, h̵̢̛á̷̧̕ a̷͢͡ļ̴̛go̵̢͡ d̴̨̛e̸̢͞ ę̴͝r̷̨̛rad̸͢͡o̶͢͡  — se assustando com a voz que sobrepôs sua fala na própria mente, um riso escapou de si, fazendo seu primo erguer as sobrancelhas sem entender — Levi, se eu não estiver ficando louca de fato, talvez a magia exista.

— Dizer isso com essa expressão, é um pouco difícil de ser levada a sério — o jovem sorriu, colocando o lenço sujo de sangue novamente no bolso — Mas não estou tendo muitas opções, a não ser confiar em sua loucura, Lily.

— Nesse caso, acha que consegue ir ao baile de primavera? — o rapaz a olhou um pouco confuso — Podemos nos comunicar lá, nem que seja por bilhetes, sim? Será menos arriscado do que vir até aqui, e isso acabará ajudando um pouco a sua imagem.

— Bem, eu posso tentar.

🥀"Conheci um homem que não acreditava em magia, até descobrir que ele próprio era um mago."🥀

– Augusto Branco

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro