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✿*:・Capítulo II

    Uma risada de escárnio escapou dos lábios de Lilith assim que se viu sendo impedida de adentrar no escritório de sua própria casa, por um mordomo que acabará de espancar, seria eufemismo dizer que ele estava em um estado deplorável.

— S-senhorita, eu lhe imploro, escute esse humilde mordomo, acabou de sofrer um acidente, n-não deveria se preocupar com essas coisas — protegia a porta com o corpo, seu rosto estava inchado e com roxos espalhados devido aos chutes, sua sorte tinha sido que Lilith não se atentou a calçar os sapatos quando se levantou do sofá.

— Agora está preocupado comigo? Use essa preocupação para ser recebido em sua casa desempregado e sem uma carta de recomendação — agora que estava calçada, o chute dado no tornozelo do homem surtil muito mais efeito, o fazendo encolher antes de ser empurrado contra o chão, servindo como tapete.

    Era revigorante. Depois de meses sentindo o absoluto nada, definhando em sua própria insignificância, deixando a apatia e o desespero corroer sua mente,

    Lilith sentia ódio.

    Quem se importava com a origem anormal desse sentimento? Por agora, era suficiente para ela apenas conseguir tomar as próprias decisões.

— Eu estava errado! Senhorita, tudo o que estava fazendo era... — um livro de contabilidade foi arremessado em sua cabeça antes que pudesse proferir mais alguma palavra.

— Poupe-me de seu choro, sua voz me irrita, e sua cara ainda mais, como deixaram alguém com uma face tão horrenda ficar nessa casa por tanto tempo? — Lilith abria as gavetas uma após as outras, vasculhando e retirando tudo o que via pela frente — Cadê? Onde está? Onde foi que você colocou!?

— E-eu não sei do que está... — tentou se levantar do chão, mas foi atingido com outro livro.

— Não se faça de idiota, o carimbo de assinatura da família, ONDE COLOCOU!? — socou a mesa do escritório, deixando que a dor das queimaduras recém feitas ressoasse em uma dor latejante por todo o seu corpo.

    Porém Lilith não se importava, afinal, isso lhe causava mais raiva, e a última coisa que queria nesse momento era perder essa fagulha de sentimento.

— I-isso... e-eu...

— Ele o enviou para os condes, senhorita — erguendo o olhar, se deparou com aquela pequena servente de monóculo de mais cedo, que agora estava de pé na porta, um pouco distante do mordomo que tinha tentado se aproximar da mesa, se arrastando pelo chão.

    Lilith passou a mão pelos cabelos, inclinando a cabeça para trás, enquanto deixava uma risada sair de seus lábios.

    Era óbvio que seus tios iam fazer algo assim, na primeira oportunidade que tiveram de assumir o controle do marquesado de seu pai, eles agiram. Com o carimbo de assinatura em mãos, poderiam facilmente alegar que estava demente e iriam tomar responsabilidade da casa para que não acabassem com a família.

— Será que você não sabe a hora que deve falar sua... — Para se certificar de que o agora, ex-mordomo, ousasse se mover, Lilith jogou a cadeira.

— Qual o seu nome? — retornou o olhar para a garota.

— Menas, senhorita. Pertenço a casa Bennet — apesar da forma positiva que agiu, em nenhum momento abaixou a cabeça ou desviou o olhar de quem servia.

    Menas possuía uma pele bronzeada, um coque perfeitamente bem preso ao topo da cabeça com seus cabelos castanho-mel, e os olhos negros brilhantes, mas que sequer deixavam a pupila visível.

— Os barões do trigo? — acenou positivamente em resposta — Menas, por favor, me ajude a me situar do estado atual da casa Colaines — suspirou irritada, massageando um pouco suas têmporas só de imaginar os absurdos que iria encontrar — Ah, antes peça para que alguém se livre desse sujeito.

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    De fato, era pior do que esperava.

— Seis meses foram o suficiente para toda essa desgraça? — os números e as informações que lia nos documentos a sua frente, não criavam brechas para mentiras, mas ainda assim não conseguia acreditar.

— Não, senhorita. Tem mais — Lilith encarou Menas incrédula com a plenitude que falava.

    Ignorando as dezenas de moedas de ouro que foram claramente desviadas dos fundos da casa, haviam feito o favor de vender inúmeras pedras de rubi por um preço muito abaixo do mercado, praticamente de graça, pelo o que lembrava as extrações das minas já estavam difíceis de ser feitas.

    Ela estava indignada com a tamanha idiotice de seus tios, além de tentarem furtar suas riquezas deixada por seu pai e assumir o controle do seu território, fizeram isso de uma forma burra.

    Era como pegar um ganso dos ovos de ouro, e vender o ganso.

— O que pode ser pior do que ver nosso orçamento no vermelho?

— Ver seu orçamento no vermelho, estando em um mosteiro.

    Lilith estremeceu — Você não está querendo dizer que...

— Só conseguiram pegar o carimbo de assinatura esse mês, irá demorar um tempo até o imperador receber a carta e levar a corte, mas a senhorita já sabe o que pode ocorrer.

    Era uma audácia inacreditável, ao ponto de deixá-la sem palavras, não pensaram duas vezes em lhe tacharem como louca para prendê-la ao templo.

    A irmã de seu próprio pai.

— Menas, qual é seu cargo?

— Até seis meses atrás, admistradora geral, atualmente uma mísera servente, senhorita — por alguma razão, o tom de cinismo na voz da garota lhe causava tique nervoso, mas como até agora ela não tinha lhe dado nenhum motivo para implicar, decidiu ignorar.

— Aquele camundongo amassado que lhe substituiu? — Menas afirmou — Que deprimente, então estará de volta ao seu cargo, parece inteligente, precisarei de alguém ao meu lado — suspirou, se levantando da cadeira.

— Minha lealdade custa cinco moedas de ouro.

    Lilith encarou sem palavras a expressão de plenitude no rosto da garota.

— Garantia de que não irei traí-lá por qualquer valor maior oferecido, mais cinco moedas.

— Está brincando comigo?

— De forma alguma, senhorita. Sou completamente sincera ao fazer negócios, gostaria que emitisse um contrato?

    Massageando as têmporas, Lilith realmente começou a cogitar voltar para sua cama, mas lembrou que ela estava queimada.

Aah, que seja, apenas pegue isso.

— Lhe servirei com toda minha sinceridade, senhorita — Menas se curvou, causando arrepios em Lilith ao se questionar qual seria sua sinceridade.

🥀"Esperar pelo melhor é preparar‑se para o perder: eis a regra."🥀
- Fernando Pessoa.

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