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O desaparecimento

Rafaela Lopes, filha do presidente do Conselho Estadual de Odontologia Cândido Lopes, dança e curte em uma balada burguesa no Leblon. Ela é abordada por dois jovens muito atraentes, e retribui a atenção de ambos.

Ulisses entra no clube com sua habitual pose arrogante e queixo erguido. Ele usa uma camisa azul escura que, em conjunto com a pouca luz do ambiente, deixa em evidência seus cabelos e olhos claros. Ele logo é rodeado por várias mulheres de vestidos justos e curtos sedentas por uma noitada.

Rafaela observa enquanto Ulisses ri com as meninas e passa a ignorar os amigos que tentam conversar e flertar.

- Quem é ele? - pergunta, vidrada no rapaz.

- É Ulisses Medeiros. - diz um dos amigos. - Eu não faria isso se fosse você.

- Ele é um deus grego!

- Rafa, não... - um outro menino na rodinha fala, mas Rafaela já se dirige até Ulisses.

Eles riem de alguma coisa breve e em apenas alguns instantes, já estão se beijando. Eles passam pelo menos uma hora aos amassos e carícias pelos cantos, ou até mesmo em plena vista.

- Cansei dessas pessoas. - ele ri histericamente, de forma que muitos lançam olhares franzidos e constrangidos, e mantém um braço ao redor da cintura de Rafaela conforma caminha com pernas bêbadas para fora da balada. Um dos amigos que estava com a garota antes apenas observa enciumado.

- Filho da puta. - o homem morde o lábio inferior com ódio e fuzila Ulisses com os olhos. O jovem arrogante, como se sentisse o calor daquele olhar em sua têmpora, vira o rosto na direção do homem e mostra o dedo do meio com a mão livre.

O homem se impulsiona na direção de Ulisses, mas seu amigo o segura e não permite que ele cause uma cena.

Rafaela percebe o que está acontecendo e ri, mas não deixa que Ulisses profira os insultos que ele começa a gritar para o outro, e tampa sua boca com a mão.

Já fora da balada, eles atravessam a rua e Ulisses desativa o alarme de sua BMW.

- Você vai ser minha convidada hoje. - ele fala com a língua enrolada. Eles se beijam ferozmente, com Rafaela prensada contra o carro, antes de entrarem.

Mais tarde, Ulisses está jogado sem roupas na cama do motel. Ele sorri enquanto Rafaela sai do banheiro arrumando o vestido com uma expressão muito descontente.

- Ei, quem te disse para se vestir? - ele diz com malícia.

- Eu não sou uma prostituta.

- Ah, não é? - ele começa a rir, uma risada que Rafaela já sabe que, em breve, irromperá em histeria. - Você só não cobra! Ou cobra? - como previsto, Ulisses solta uma risada alta e histérica. Ele alcança a carteira que está na mesa de cabeceira, puxa várias notas de 200 reais e joga na menina.

- Eu vou embora. - ela se afasta com nojo.

- Você só vai me deixar quando eu permitir! - Ulisses agarra o braço da moça e a beija com violência. Ela tenta escapar, mas ele a segura com mais força.

- Pare, Ulisses! Você está me assustando.

- Você não sabe o que está perdendo.

A garota consegue se livrar dele depois de muito se debater.

- Escuta aqui, você sabe quem é meu pai?

- Humm, não faço ideia. - ele leva os dedos ao queixo e finge pensar sobre aquilo.

- É o Doutor Cândido Lopes, presidente do Conselho Estadual, e ele vai saber o que aconteceu aqui!

- Uuhh, então você conta suas transas para o papai? - ele solta uma risada forçada, mas alta o bastante para Rafaela contrair o rosto de ódio.

- Ele pode destruir sua carreira. - ela eleva a voz e o ameaça.

- Eu acho que não, já que o meu pai é Doutor Roberto Medeiros, presidente do Conselho Nacional. Sorry, dear.

Rafaela sente-se mais decepcionada e iludida do que com raiva, e apenas lança um olhar cheio de mágoa para Ulisses antes de deixar o quarto.

Agatha serve Amanda, Cláudio e Felipe no Karaokê. Ela coloca suas respectivas bebidas na mesa.

- Posso ajudá-los em algo a mais?

- Não, Agatha. Obrigada, é só isso por enquanto. - diz Amanda com gentileza e um sorriso. Ela não sente o olhar demorado de Agatha sobre si pois já está distraída rindo com Cláudio.

Quando a garçonete passa por outra mesa, tem o braço segurado e se sobressalta.

- Ei, o que você achou? - pergunta a menina da rua de mais cedo.

- Clara... - Agatha expira com desânimo. Ela passa os olhos pelo topo até as pontas do cabelo de Clara e sente-se vazia e distante. O cabelo parece exatamente como antes.

- E aí? - Clara pergunta com expectativa.

- Ah, é... está lindo. - ela fala, mas tem os olhos em Amanda que ri e se diverte com os amigos. Clara percebe que não está recebendo a devida atenção, e olha ao redor até perceber o que a prende tanto.

- Certo, entendi. - ela se levanta com raiva.

- O que foi? - Agatha sente-se confusa e absorta.

- Então, eu adivinho que ela – Clara aponta para Amanda – foi aquelas "coisas" que teve que fazer mais cedo. - ela se vira e caminha para longe.

- Espera, não é... - Agatha tenta argumentar mas a garota já se fora. Ela suspira e retorna para a cozinha com a única intenção de continuar seu trabalho.

No final da noite, Amanda se despede de Cláudio e Felipe do lado de fora do Karaokê.

- Ei! - chama Agatha.

- Oi! - responde Amanda. - Eu vi aquela garota ir embora.

- Quem? Clara?

- Ah, então esse é o nome dela. - a moça ri. - Está tudo bem?

- Sim, ela é só... muito sensível. E quanto aquele cara que estava com você?

- Qual deles?

- O baixinho, que parece um boneco de neve.

- Cláudio? - Amanda solta mais uma risada pela ótima descrição. Cláudio certamente parece um boneco de neve por seu corpo rechonchudo. - Ele é um amigo. Está meio quebrado, sem dinheiro nem mesmo para pagar um ônibus ou Uber para voltar para casa hoje. Felipe teve que dar uma carona.

- E você, como sempre, quer cuidar dele? - Agatha lança um olhar de baixo para cima, e Amanda ri.

- Não! Nada disso.

- Claro que não. - a amiga retribui a risada. - Bem, eu tenho que voltar. Boa sorte para ajudar seu amigo.

Elas se abraçam, Agatha retorna para dentro do Karaokê e Amanda vai até seu carro.

Ulisses aguarda pela oportunidade de falar no escritório de seu pai. Enquanto o homem não termina de escrever em sua agenda, o que Ulisses acha ridículo, ele deveria usar um computador ou o próprio celular mas jamais ousaria dar sua opinião ao pai, Ulisses observa as estantes e prateleiras espalhadas pelo grande escritório, repletas de retratos da família Medeiros, diplomas, prêmios e nominações.

Finalmente, Roberto ergue os olhos do papel e espera o filho falar.

- Eu vou buscar a mamãe e a Lillian no aeroporto.

- O motorista levou Iris para a escola?

- É claro. - Ulisses se vira para se retirar.

- Como está seu comportamento na universidade?

O rapaz toma um momento para responder, e o faz de costas:

- Magnífico.

- Não seja cínico. Não parece que está indo muito bem, a meu ver, já que eu preciso lidar com reclamações sobre você todo santo dia.

Ulisses torna para o pai com raiva.

- Quem está reclamando?

- Todos! O Reitor, o diretor, professores...

O rapaz ri alto.

- Qual é, pai. Eles não são nada. Não dê atenção. Eles estão apenas com inveja de você, de mim, do nome da nossa família.

Roberto ri, mas de forma muito diferente do filho. Enquanto Ulisses é escandaloso e barulhento, Roberto é discreto, sua risada baixa e seca.

- O Reitor, com inveja? Cresça, garoto.

Ulisses fita o pai com ódio antes de sair e bater a porta do escritório.

No aeroporto, Ulisses recebe Cátia e Lillian no portão de chegada.

- Olá, meu petit! Você não tem ideia de como essa viagem foi maravilhosa. - diz Lillian com alegria.

- Mas não é mais incrível do que estar comigo. - Ulisses sorri exageradamente de canto e eles se beijam.

- Agora, me conta, como é a Grécia? - os três caminham juntos.

- Simplesmente as praias mais belas do mundo! Eu até vi uma casa para nós comprarmos. - diz a mãe.

- Uau, uma casa na Grécia? E o pai ainda acha que eles não têm inveja... - Ulisses fala para si mesmo.

- Do que você está falando? - pergunta Cátia.

- Nada, nada. Então, como era essa casa?

- Ah, é um paraíso completo! Fica em cima de um pequeno penhasco, com vista para o oceano, uma linda varanda, cinco quartos com suítes e closets.

Cátia continua caminhando com o filho e Lillian fica um pouco para trás quando atende o celular que toca.

- Oi. Sim, eu já estou de volta. Acabei de sair do avião. É claro, eu te conto tudo mais tarde. Está bem. Tchauzinho.

- Lily! - Ulisses a chama e ela apressa o passo até eles.

- Desculpe, petit. Era o meu pai.

Ulisses solta uma pequena risada que, por mais insignificante que seja, ainda consegue chamar a atenção.

- Seu pai? - ele ergue uma das sobrancelhas.

- O que? As vezes ele se importa. - ela ri junto ao namorado.

Jefferson anda de um lado para o outro em frente ao sofá da humilde casa que vive com Allan, com o celular grudado à orelha apenas para mais uma tentativa falha de entrar em contato com o rapaz.

- Cadê você? - fala sozinho.

A ligação cai na caixa postal e ele tenta de novo imediatamente. Mais uma vez, sem resposta. Ele quase solta um grito de angústia mas sai de casa às pressas ao invés disso.

Ele quase corre pelas ruas até o bar de Julie e não se importa com os olhares preocupados e curiosos que recebe. Quando chega, tem consciência de sua testa suada e aparência aflita.

- Ei, o que aconteceu? - Julie larga tudo o que está fazendo e vai até o amigo com preocupação.

- Allan não voltou para casa essa noite, e agora não está respondendo o maldito telefone! - ele soca o balcão com a lateral do punho fechado e os clientes o olham com inquietação. De bônus, para fazê-lo se sentir ainda pior, Julie dá um salto de susto.

- Se acalme, eu tenho certeza que ele só deve estar... sei lá... se divertindo em algum lugar.

- Ele não faria isso sem me avisar! - Jefferson está prestes a chorar, sua voz embarga e ele pode sentir os olhos umedecerem.

- Não fica assim. - Julie tenta segurar sua mão, mas ele recua.

- Ele tem alguns problemas. Já desapareceu assim algumas vezes. - ele a encara e vê que a amiga tão pouco sabe o que fazer para ajudar. - Tenho que ir.

Jefferson desiste de buscar auxílio por ali, e resolve voltar e esperar caso Allan apareça no meio da madrugada.  

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