À poesia
Entrelaçada como fios,
Emaranhados em meu ser.
Apertam - se, sufocam -me,
Aflingindo- me por tudo que vê!
Mesmo sem desejar,
Eu corro, eu luto!
Esqueço me que é bela, sensível,
Porém forte é seu julgo!
Atirou - se em mim,
Transmutação insensata,
Formou- se por fim,
Em madrugada solitária.
Apresento à vocês como ela queira
Ou como posso...
Pois moldada está em minha alma
E dela sou apenas mera serva,
(Talvez escrava).
Enraizou-se num ser fraco,
Que fazia pouco e justiça torta.
Não há versos que exemplifique,
Sua calma e revolta.
Com toque quente e suave,
Acaricia meu coração.
Mas também há momentos
De ódio e repulsa...
Apresenta-se louca e nua!
Quase não a reconheço... Mas estou em suas mãos.
Com olhos úmidos
Condena sem excessão :
A mim
Aos deuses
E a humanidade,
Sem espaços para justificativas,
( Ou perdão).
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