À fome
Carros na rua em noite escura,
O desespero late forte.
Como cão que não ladra, só morde.
Numa distração, agarram - me.
Eu fraca, cedia...
Fui boneca em mãos sujas.
Trapo em mãos vazias!
Como se não bastasse, outra dor mata- me devagar.
Sem nenhuma delicadeza,
Fez - se erva daninha
Em cima da mesa.
Sem pressa, me consomem
E logo percebo,
Sou pó
Sou cinzas, sem nome.
Deitada sobre minha humilhação,
A fome que bate e devora.
Corrói - me!
Implora!!!
E me deixa aberta a sua mercê,
De sonhos e lembranças
Dos dias faceiros e fartos,
De minha doce infância.
As horas passavam e ali eu permanecia.
Suando, tremendo em agonia,
Com saudades daquele tempo
Que na minha alma permanecia
Pés no chão descalços,
Grama verde e macia.
Criança de sorriso fácil, satisfeito...
Sorriso de menina.
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