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Capítulo XI

Não venda a sua dignidade, sua ética e moral. Esse é o único tesouro que te acompanha quando o Pai morte lhe vem visitar[...]

Maccaus

Os olhos de Maccaus exibiam o descontentamento, o jovem Halfling, o albino dos Tieflings estava caminhando em um cortejo, não havia estevas de verdade sobre os túmulos e nem a linha escura dos pinheiros que cercavam o cemitério, trazendo uma sensação de melancolia junto com o cheiro das terebintinas, o místico odor que sempre que entrava em suas narinas, exalavam com pudor. A saudade dos campos, das montanhas e do rio, saudade do lar e abrigo que foi consumido pelo fogo de seus inimigos.

O corpo de sua mãe estava sendo velado em terras estrangeiras, o corpo de sua genetriz, inerte, apenas sendo complacente do ritual. A rota agorenta e alegórica dentro da sisuda expressão de Maccaus.

O céu não era resplandecente, a terra rude que ficava rosa ao entardecer, fulva e castanha, estava muito distante.

O cheiro de jacinto que se dispunha em cada canto do caixão foi impetuoso em preencher suas narinas e um sentimento nodoso assolava as suas têmporas, como se um líquido coloidal estivesse entre as suas veias. A notória expressão era de dor e culpa.

A mente estremecia, rugia e desencadeava inúmeras sensações, enquanto Maccaus caminhava. O coração batia com força sem igual, fazendo colocar a mão acima do peito e parar por um instante.

— Malditos Tieflings. — o sussurro garantia que o ódio que o encorajava tinha uma meta. — Eu irei matar todos vocês, pela minha casa e reino. — a voz ganhava poder, embora ninguém garantisse que houvesse um público para aquilo.

Observando o cenário, via toda sorte de raças, sentia pontadas fortes de orgulho, embora o infortúnio e a tristeza lhe roubassem o ar, sentia-se agradecido por ter sido filho de Kianna, a grande Halfling que lutava contra as leias grosseiras de alguns reinos, misóginos que pregava uma eugenia leviana.

Os olhos percorriam cada detalhe do lagar. As pedras, as insígnias e os coletes negros da terra média ao claro das casas nobres, que viam na causa de Kianna a verdade. Entre essas casas, o lobo da casa de Lykaios ganhava uma atenção especial. O lobo de prata pendia no cordão do líder da casa. Um homem de rosto oval, olhos médios e de pele caucasiana. Os olhos amarelos pareciam saltar por suas orbitas. Um homem alto e que transparecia um carisma poderoso. Não era velho. Sob a capa, vestia um gibão de couro, amarrado nos ombros e nas axilas. Tinha uma longa e espessa espada de dois gumes.

— Sua mãe foi uma grande inspiradora para nós. — uma voz o atingiu de forma veemente; ao observar ao derredor observou um senhor, um cronista, de áurea sublime, e que se olhasse atentamente poderia ver as linhas acentuadas em seu semblante.

— Tolkien! — exclamou Maccaus. — eu era um grande admirador de suas canções enquanto ainda se portava como um menestrel, hoje admiro suas crônicas... Minha mãe... ela gostaria de ver o senhor.

— Entendo a sua dor, meu jovem. Muitas civilizações sofreram e sofrerão com toda essa postura trivial de marcar um território que nunca teve um dono. — disse ao passo de que se aproximava de Maccaus. — eu sei disso porque as minhas histórias mais pedidas são as de tortura, morte e poder. Parece ser algo intrínseco. — suspirou e puxou de dentro de seu manto um cigarro.

— Mas... — demonstrava um lamento ao procurar as palavras certas. — eles simplesmente nos destruíram, sem mais e nem menos. Estávamos prosperando. — as lagrimas surgiam pelos olhos do jovem.

— Compreender nunca foi fácil, encontrar as repostas sempre foi a missão difícil, por isso que há tanta miséria nesse mundo; os reis formam seus parias. O povo abraça uma causa que nunca lhes pertenceu. — tocou o ombro enrijecido do rapaz. — e por mais que eu lamente, os seres repetem o mesmo erro das gerações anteriores, herdando um elo de miséria e discórdia.

— Mas...

— Não busque por vingança, Maccaus. Não há no mundo um homem satisfeito que busque vingança e nem houve um que encontrou paz no derramamento de sangue. Não seja o opróbrio.

— Aqueles vagabundos! — reverberava os lamentos altos, os murmúrios e a tristeza dos outros que estavam entorno de ambos.

— Um dia, Maccaus. Vocês não lamentarão seus mortos em batalhas.

— Até que não haja uma alam que se possa lamentar?

— Até que não haja batalhas para gastarem os gumes de vossas espadas e nem a madeira e ferro de vosso escudo.

E o dia se passou. Maccaus observava as montanhas e o céu estrelado, escutava os cochichos da noite e, como por um salto abrupto, se dispôs a ir para a taberna das Oliveiras no campo dos Tieflings.

— Para os diabos com a paz, Tolkien! — exclamou, tocando no cabo da adaga a sua direita e a espada de dois a sua esquerda.

— Não ouviu que não há espaço para seres da sua laia? — disse o taberneiro ao observar que Maccaus não se intimidava com as mensagens torpes que lhe eram enviadas. — aqui em Oliveiras não queremos pegar a sua doença, homem de lábios claros. — rosnou o pequeno Tielfling ao lado do desconhecido.

— Isso mesmo, esse estabelecimento é decente! — Maccaus se afastou do grupo que tentava disparar uma série de itens em sua direção.

— Todos os Halflings são ladrões e fedem como porcos! — disse um encrenqueiro que estava cambaleando pelo álcool.

— Ele não escuta? Deve estar com os ouvidos cheios de merda, quem manda está com a cabeça vazando porcaria. — vociferou um outro. Mais dúzias se levantavam.

— Apenas quero uma cerveja, o dia foi intenso e cheio de moscas. — disse o Halfling fazendo um gesto de mesura para o taberneiro. — quero apenas espantar os pensamentos maus.

— Beba, pague e suma daqui!

— E leve essas moscas com você! — a taberna estava quente e fedia a cerveja, alho e ódio.

— Primeiro irei terminar minha cerveja. — disse o ser claro que se destacava tendo ao seu redor os outros seres rosados em sua volta.

O Halfling se apoiou em uma parede, guardando as suas costas. "nunca fica de costas para a porta ou para alguém que te odeia" sabias palavras de seu instrutor. A mão que erguia o copo estava firme e a que repousava na espada se sentia leve. Ao terminar a cerveja, trincou o vidro com o punho firme e socou o copo na parede fazendo um barulho, a mão em uma velocidade insana estava repousada na adaga. Ninguém se mexia. Um misto de terror e medo cobria os rostos, além da cerveja em demasia, o calafrio de ver os olhos altivos do desconhecido fez com que os membros dos primeiros a sua frente estivessem imobilizados. Quatro guardas que decerto faziam a patrulha da rua , adentraram a taberna com grande estrondo. Traziam, os dois primeiros, uma espada de dois gumes, a peça resplandecia. Os outros tinham nas amos porretes envoltos em tiras de couro.

Porém ali se depararam com o rosto de um desconhecido envolto de sangue, os olhos incandescentes, pareciam duas bolas de fogo. Os uivos e grunhidos dos que se levantavam contra o Halfling era doloroso.

— Hey, você pensa que esta aonde? — disse o primeiro guarda que reprimia o choque da cena.

A visão dos cadáveres.

Maccaus guardou a adaga e tirou um punhal do cano de uma das botas e enquanto a espada dançava em sua mão, cortando cabeças e partindo dorsos. O punhal batia em seco nas costelas e o barulho do estalo continha uma magia que fez com o desconhecido sorrisse.

— Largue isso! — esperneou um dos guardas. — Largue isso e venha conosco!

— Não irei! — um chute forte, projetou a mesa no rosto dos guardas e em disparate, o desconhecido fugiu.

O que o Tolkien acharia disso?

Para os diabos com a paz!

A mente trazia os monólogos do homem que Maccaus admirava.

— Eu irei desmembrar todas as imundices em Oliveiras. Não apenas aqui, mas em todos os lugares. Até os confins desse mundo. — vociferava um jovem.

— Até os confins do mundo é coisa para caramba. — sorria, com o rosto sujo de um sangue que não lhe pertencia.

O uivo reverberou pelas arvores.

— Espero que não seja um Trituto. — os tritutos assustavam o sono das pequenas crianças no vale. Eram seres humanoides. Sem rosto e que no lugar dos olhos tinham galhos e em toda a sua extensão eram semelhantes à árvores. Diziam as lendas que Tolkien contava ao dançar das chamas em noites primaveris que esses seres roubavam pequenas crianças que entravam nas florestas e as devoravam.

E o lobo saiu por entre as arvores.

— Melhor. — suspirou.

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