O Diário: PT 4/6
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Eu estou surtando!
Nunca estive tão decepcionada, confusa e magoada em toda a minha vida. Enfurecida, triste, sei lá.
Eu sei que disse que não escreveria coisas pessoais de forma alguma, mas não pude evitar dessa vez. Aqueles irmãos me enganaram... Todos os sorrisos arrancados de mim eram falsos. Tudo o que eles fizeram por mim foi mentira. Aquela saída para o centro não significou nada para eles e não significa nada para mim agora.
Eu fui ao Submundo e tive uma conversa com o Ellesh. Ele me disse que sou a Guardiã do Submundo e pediu para os irmãos me procurarem. Também diz querer conquistar minha confiança, mas isso obviamente é por interesse próprio. Quem não diria que os irmãos estariam fazendo a mesma coisa? Eles todos estão querendo me manipular, fazer-me acreditar que são bons e são meus amigos, mas na verdade são todos monstros, assim como o pai ou mesmo como Lúcifer.
Não tem como saber quem diz a verdade. Não tem como eu saber qual história é a verdadeira.
Isso tudo é loucura... Essas mentiras, enigmas e perguntas sem resposta estão me enlouquecendo!
Ellesh me deu uma poção que libertará meus poderes. Mesmo com tudo isso, resolvi tomar e fazer a vontade dele para ver se me deixam em paz. Espero que ela faça efeito logo, porque amanhã será o último dia que ficarei aqui. Depois de amanhã, eu irei embora desse... Inferno.
Quando bebi a poção, Ellesh me disse que eu estava livre para fazer o que eu quisesse até ela fazer efeito, então eu pedi a Elle para me levar à casa dos irmãos sem ser vista por ninguém. Ele me levou para a passagem do poço e me disse que a estrada me levaria até lá. Lá, peguei minha mochila com o caderno e usei a estrada da casa para voltar à fazenda do meu avô.
Agora estou aqui, trancada no quarto e chorando rios. O único amigo que tenho agora é esse maldito caderno que irei queimar quando voltar para São Paulo...
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