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Diversão em Primeiro Lugar

Ao pisarem na estrada de terra para irem embora, esperaram tomar distância o suficiente para sumirem do campo de visão de Julia, que os observava do portão. Concluindo que não seriam vistos por ela e que não havia ninguém por perto, Fernando abriu uma passagem escura por entre as árvores. Passando por ela, chegaram a um beco escuro no meio da pequena cidade próxima à fazenda. Saindo do beco, estavam com os pés na calçada.

Bastou caminharem um pouco para os olhos de Leonard arregalarem e brilharem de empolgação. Tantas e tantas lojas de roupas e calçados, cabeleireiros, lanchonetes, lojas de bugigangas, restaurantes, sorveterias... Havia de tudo.

— Ok... O que fazemos agora? — Bianca perguntou, sentindo-se perdida no meio de tantos lugares e pessoas.

— SANTO DEUS PAI... — Leo gritou, assustando o grupo e fazendo Luan saltar mais alto que o normal.

— O que foi, Leo? — Gabriel olhou para todos os lados tentando encontrar alguém sendo brutalmente assassinado ou algum animal morto que pudesse servir de almoço.

— UMA LOJA DE GRIFE!

— Isso me cheira a falência... — Diana resmungou, revirando os olhos.

— Que falência o que! Fazer umas comprinhas não faz mal a ninguém! – Leo não esperou mais e tentou correr em direção à loja do outro lado da rua. Se não fosse por Gabriel tê-lo segurado, teria sido atropelado por uma carreta.

Entrando no paraíso (segundo a descrição de Leonard), encontraram uma variedade de produtos estupidamente caros. Desde peças de roupa como jaquetas de couro até acessórios como bolsas e carteiras.

— Gente, eu não quero ninguém saindo daqui de mãos vazias! Todo mundo vai levar alguma coisa! — Leo avisou com uma expressão exageradamente séria.

— Meu Deus! Mas... Leo... Olha o preço só daquela luva! — Amélia apontou de forma preocupada para a etiqueta indicando o preço de R$ 144,99. — Tudo aqui é um absurdo, como vamos pagar por isso?

— Deixe isso comigo, querida. É tudo por minha conta! – Sorriu e deu uma piscadela para tranquilizá-la. Logo depois passou sua atenção para uma calça que Amélia não soube dizer a diferença para uma calça da C&A além do preço de doer a alma.

Vendo que a garota ainda não estava convencida, Bianca colocou a mão em seu ombro e explicou:

— O Leo é um desmiolado, mas também um grande empresário nas horas vagas. Ele estudou sobre empreendedorismo por anos e, mesmo à distância, conseguiu manter os negócios dele e aumenta os lucros a cada ano. Ele meio que... Fundou uma empresa extremamente bem sucedida de tecnologia. Ela se chama Corporação Ômega. Fica na Dimensão 82.

— Então, você quer dizer que o Leo é um cara praticamente imortal, bonito e bilionário? – Amélia avaliou essas três combinações. Com certeza não existia mais ninguém naquele Universo com uma sorte dessas.

— Exatamente. Então... Mudando de assunto... Você conseguiu encontrar algo interessante?

— Na verdade eu ainda não tive tempo de olhar nada, minha cabeça está em outro lugar. Escute, aconteceu uma coisa estranha. O meu avô...

Bianca suspirou de aflição e interrompeu-a com nervosismo:

— Olha, eu sei que algumas coisas estão sendo bem estranhas, mas nós vamos ter poucas chances como essa para nos divertir e várias para nos preocupar, então eu preciso que se esqueça de qualquer coisa desse tipo no momento. Hora ou outra, vamos poder discutir sobre tudo. Agora, vamos nos divertir um pouco, tudo bem? — Amélia respondeu ao conselho com um leve sorriso e assentiu. — Agora, vamos ver umas roupas, sim?

Apesar de decidir ouvi-la, não deixou de achar estranho a reação instantânea de Bia. Não dissera uma palavra sobre o assunto, mas Bianca já sabia exatamente ao que se referia. Os irmãos sabiam de algo. Sabiam que seu avô não era humano.

Amélia foi junto com Bia para uma sessão enorme de roupas femininas. Dali pôde observar um pequeno show de uma atendente e Leonard. Precisou segurar-se muito para não gargalhar. A atendente, que usava uma roupa social, olhava para Leo com os olhos brilhando de paixão e só faltava babar para completar a cara abobada.

— Em sua opinião... Você acha que eu ficaria melhor com essa jaqueta se eu usasse uma camisa branca ou uma camisa preta e branca? — Leo perguntou fingindo não notar os olhinhos apaixonados encarando-o.

— Acho que ficaria melhor sem camisa... — A mocinha, com seus um metro e sessenta, parecia uma anã ao lado de Leonard, com todos os seus um metro e oitenta. Enrolou a ponta do dedo em seu rabo de cavalo na tentativa de um gesto sedutor.

— Nem um pouco original, mas obrigado pela cantada. — Leo sorriu amavelmente e segurou o queixo da atendente com o indicador e o polegar. Suas pupilas, assim como as dela, dilataram. Encarou-a como se estivesse penetrando no fundo de sua alma. Com o polegar, fez-lhe uma leve carícia. A moça permaneceu imóvel e em um estranho êxtase, um transe profundo e vicioso. Depois, Leo voltou a olhar a jaqueta como se nada tivesse acontecido. — Acho que vou levar uma dessa. Você tem no estoque?

— Sim, tenho.

— Poderia pegar para mim?

— Tudo por você. — A mocinha saiu correndo para pegar a jaqueta.

— Amélia...? — Bia olhou para a garota e depois para a direção em que ela espiava. Observou a mesma cena.

— O que foi aquilo? — A menina perguntou. Sua mãe havia agido da mesma forma, contudo de maneira menos... Intensa.

— Basta dizer que ele vai sair esta noite. — Bianca explicou com certo desconforto.

— Mas ele... Não engravida mulheres como na lenda, não é? — Amélia arqueou as sobrancelhas, repentinamente assustada.

— Não, não! Ele apenas dorme com elas.

— Ah... Então... De certa forma, a lenda tem uma pitada de verdade.

— Bom... Não deixe as ações do Leonard influenciar você. Ele tem múltiplas personalidades. Uma é um homem cavalheiro, correto, super educado e atraente. Outra, um homem sério, inteligente e profissional. Outra, um cara desmiolado que adora se divertir e zoar com a cara de todo mundo. E outra é um homem baladeiro que só pensa em festas, bebidas e mulheres. Resumindo, não tem como dizer qual delas é realmente o Leo, mas sim que cada uma é uma pequena parte dele. Para você saber quem ele é de verdade, você precisa conviver e conhecer cada detalhe da mente dele. Eu vivi com ele durante toda a minha vida, então eu posso dizer que o Leonard é um bom homem, apesar de todas as coisas erradas que ele faz. Acredite, ele nunca machucaria alguém.

— Mas... Por que ele faz essas coisas? Tipo... Por mais que ele tome cuidado com quem fique...

— É uma longa história. Ele nunca falou comigo sobre isso, mas... Eu acho que ele está tentando compensar um vazio que carrega há muito tempo. — Bianca respondeu em um tom enigmático, mas triste.

Amélia, apesar de curiosa, achou o tema da conversa sombrio demais para um passeio divertido. Decidiu que seria melhor ignorar aquilo e voltou a olhar as peças.

Gabriel e Luan estavam do outro lado da loja olhando a sessão de chapéus, bonés e boinas. Luan estava com uma boina de couro na cabeça e encarava-se no espelho. Gabriel apenas esperava que ele perguntasse sua opinião.

— Cara... Um terninho, uma gravatinha e eu fico um pitelzinho! Não acha, Biel?

— Não encontrou nada mais brega que essa boina? — Disse olhando torto para aquela coisa na cabeça do irmão.

— Ah, qual é! Pelo menos eu não peguei luvas de motoqueiro sendo que não tenho carteira para dirigir uma moto! — Apontou para as luvas nas mãos do irmão.

— Pelo menos elas são estilosas! — Gabriel defendeu-se, fazendo um bico chateado.

— A minha boina também é, então estamos quites! — Luan deu um ponto final à conversa. Decidiu levar a boina.

Em outro canto estavam Fernando e Diana. A loira conversava com o irmão em voz baixa para as atendentes não perceberem e acharem que estava falando "com o vento".

— Você acha que essa jaqueta ficaria boa com minhas botas de grife? — Diana indicou uma jaqueta curta e de mangas longas. Ela cobria o corpo apenas até acima do umbigo.

Fernando assentiu como resposta.

— Com certeza ficaria... — Diana de repente suspirou e encarou Fernando. — Ok, eu já enrolei demais. Eu queria perguntar, Feh, e queria que me respondesse a primeira coisa que vier na sua cabeça. Você está gostando da Amélia, não está? Já faz um tempo que estamos observando essa menina e não deixei de notar o jeito que você age perto dela.

Fernando abaixou as orelhas e abriu a boca como se tivesse esquecido que não podia falar. Porém, nenhum som saiu dela. Não sabia responder. Nada veio à sua cabeça e nunca viera antes disso. Temia a resposta que teria se a procurasse.

— Nando, mesmo que você goste, sabe que não pode ficar com ela. Uma, porque quando tudo acabar, não sabemos o que vai acontecer com a gente. Duas, ela vai ter que voltar para a vida dela, o avô da Amélia deixou isso bem claro com o acordo que fizemos. Três, você sabe que a sua maldição vai piorar e não sabemos quanto tempo nós temos até isso acontecer. E quando acontecer, isso pode ser bem perigoso.

Se pudesse, Fernando teria chorado naquele momento. Ela tinha razão, apesar daquelas palavras serem extremamente cruéis. Ele e Amélia nunca poderiam viver juntos, era perigoso e injusto com a garota.

— O problema agora é botar isso na cabeça do Leonard. Ele não se conforma com esse tipo de coisa, principalmente depois do que aconteceu com ele. — Diana balançou a cabeça, odiando ter de dizer aquelas palavras ao próprio irmão. Mas não tinha jeito, Amélia faria sua parte e iria embora. Foi o acordo.

Depois de cada um pegar o que queria (a não ser Nando, que não precisava de nada daquilo), Leo foi ao caixa, sendo atendido pela mesma moça apaixonada. O rapaz tirou uma bolada de dinheiro da carteira, onde tinha mais do que o suficiente para pagar tudo. Deixou-a ficar com o troco. A moça colocou todas as compras em sacolas de papelão sem nem ao menos conferir o dinheiro. Claro, tudo isso sem tirar os olhos de Leonard. No fim, disse-lhe para ficar com o cartão da loja e Amélia viu no verso do cartão um número de celular escrito. Depois de Leo e a moça trocarem mais alguns olhares, foram embora.

Já na rua, conversaram sobre o próximo destino.

— E aí? Partiu para onde agora? — Luan perguntou pulando de costas, virado para eles. Amélia espantou-se como ele conseguia desviar de tudo. Ele tinha pulado aquele tempo todo e sua respiração não tinha alterado por um segundo sequer. Era impressionante.

— Obviamente que para o shopping, né garoto? Não vou embora daqui sem explorar aquela belezinha! — Leo sorriu de emoção.

— Eu quero muito comer naquele tal de Bague Quinn. Nunca fui lá. — Luan esfregou as mãos e lambeu os lábios, com água na boca.

— Bague o que? — Bianca olhou-o confusa.

— Aquele lugar que vende hambúrguer e compete com o MC Donaltis.

— Quer dizer o Burger King? — Amélia riu.

— É, esse cara aí mesmo.

— Luan, você não consegue ficar por dentro das coisas mesmo, né? — Leo revirou os olhos.

— Ah, e você sabe tudo sobre a geração atual? — Luan cruzou os braços e lançou um olhar de deboche.

— É claro! Eu sou um especialista em modas, querido!

— Realmente, só perde para a especialidade "pegador da noite de São João". — Gabriel provocou e recebeu um olhar de fúria do irmão. Leo simplesmente odiava essa lenda.

"Um dia ainda vamos ver um corpo na nossa casa." Fernando grunhiu baixinho no ouvido de Amélia.

— Concordo. — Disse, sorrindo. Um sorriso que doeu profundamente em Fernando. Por quanto tempo será que ainda poderia vê-lo?

O resto do passeio resumiu-se em: piadas adultas, brincadeiras de todos os tipos, muita diversão e também muita comida. Aquele dia foi especial e a garota nunca se esqueceu de nenhum detalhe. Um dos momentos que na opinião dela foi um dos melhores aconteceu na lanchonete Burger King.

Estavam Nando, Amélia, Leo e Diana em uma mesa e Gabriel, Luan e Bianca em outra, já que não cabiam todos em uma só.

Amélia apreciava a primeira mordida de seu lanche enquanto Leo lutava com um sachê de Ketchup.

— Esse sachê foi forjado com as chamas do Inferno! NÃO. É. POSSÍVEL! — Leo, frustrado, jogou-o na mesa.

— Você que está fraquinho. Me dê isso! — Diana pegou o sachê e tentou abri-lo. Depois de algum tempo de muita insistência, conseguiu abrir e jogou-o de volta na mesa. — Acho que você está precisando comer mais feijão.

— Engraçadinha! — Leo fez uma careta irritada e pegou o sachê. Contudo, no momento de distração, não percebeu o lado aberto do sachê voltado para cima.

— Leo, cuidado... — Amélia tentou avisar, mas ele já havia apertado o sachê e um jato generoso de Ketchup voou em direção ao seu olho esquerdo.

— AAAAAAHHH!!! EU FIQUEI CAOLHO!!!! — Leo levantou-se bruscamente. Como estava com um olho tampado, não percebeu um senhor gordo passando bem ao seu lado com uma bandeja na mão. Bateu a cabeça na bandeja do senhor, que, com o susto, desequilibrou e escorregou no chão úmido, o qual uma senhora com um esfregão acabara de limpar. Por isso, ao lado do gorducho, estava uma placa de piso molhado. O gorducho caiu no chão bem em cima da placa. Na mesma hora, uma senhora com um esfregão estava passando. O gorducho também derrubou a mulher, que por sua vez, derrubou o esfregão. Uma moça loira passava ali e escorregou nas cerdas úmidas do esfregão. Também caiu, mas bem em cima de um cara que era o primeiro na fila do caixa. A partir dali, se intensificou o efeito dominó, terminando com o segurança na porta da lanchonete.

Amélia ficou vermelha de tanto rir e não conseguiu segurar a frase:

— Meu Deus, Leonard... Que desastre...

— Que merda foi essa? — Diana observou a bagunça que um Ketchup foi capaz de causar.

Leo, com seu único olho, foi capaz de ver a confusão causada por ele. Decididamente, não queria ser reconhecido como o autor do acidente. Antes que o homem gorducho levantasse, correu para o banheiro para lavar o rosto e também para fugir de alguma possível expulsão.

— Que diabos o Leo fez dessa fez? — Gabriel virou-se para trás e sussurrou no ouvido de Diana.

— Sinceramente, nem eu entendi. 

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