Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 34: Grande Deusa

— Eu não acredito que a Maya fez isso. — Tia Alice diz nervosa enquanto andava de um lado para o outro.

Estávamos na recepção do prédio escuro, iluminado por luzes fracas amarelas. Lá fora, as criaturas se juntavam e tentavam olhar para dentro. Pareciam incomodados com a nossa presença ali, e eu não sabia mais quanto tempo teria antes de surtar.

Porém, algo aconteceu. Era como se um grande portal se abrisse bem na nossa frente, mas não tínhamos certeza se era para o nosso bem ou para o nosso mal.

— VENHAM!

Ouço a voz de Adrian do outro lado, e imediatamente vejo Claire passar pelo portal. Uma luz é emitida assim que ela passa, e logo, o resto de nós seguimos atrás. Quando eu passo pelo portal, me encontro na casa dos LaRue.

— Adrian! — Tia Alice diz aliviada ao abraçar Adrian.

— Eu nunca imaginaria que vocês estivessem em Setealem. — Diz ele, abraçando as outras duas bruxas tríades.

— Encontramos a Trívia e ela nos prendeu lá junto com Hécate. Desde então não conseguimos sair. — Tia Alice explica, olhando para o resto de nós. — Mas então Hécate desapareceu, já tem uns dias. Não a vimos mais, não sabemos onde ela está ou se ela já conseguiu voltar para o mundo real.

— Como você soube que Trívia havia nos mandado para lá? — Questiono, me aproximando do garoto.

— Suposição. Eu cheguei na floresta e vi os indícios de luta e o heptagrama quase todo aceso. — Ele explica rapidamente, olhando ao redor parecendo estar procurando algo. — Onde está o Vincent? E a Maya?

Um silêncio ensurdecedor e melancólico preenche o ambiente. Adrian imediatamente supõe o que havia acontecido e solta um suspiro deprimido.

— A Trívia está no corpo de Maya. Foi ela quem... foi ela quem fez tudo isso. — Diz Dener deprimido, ainda incrédulo com o que sua irmã fez.

— E agora não sabemos onde ela está, mas ela disse algo como "ele fez a escolha dele em troca de outra coisa". Que tipo de pacto Vincent fez com a Trívia? — Claire questiona pensativa.

— Adrian, o que você quis dizer com o heptagrama estar quase todo aceso? — Pergunto. — Ele não deveria estar completo, já que Vincent foi usado para o último ritual?

— Deveria, mas não estava. — Adrian responde intrigado. — Isso quer dizer que... talvez o ritual tenha dado errado.

— Talvez o Vincent ainda esteja vivo. — Tia Jesse supõe, um pouco mais afastada de nós. — Preciso encontrar a Crystal. Ela estava em alguma missão na Tailândia, mas não sei se ela chegou a falar com o Vincent neste tempo.

— O que vamos fazer agora? — Dener questiona-se apreensivo.

— Esperar.

• • •

— Eu deveria imaginar que ela faria isso. Garota insolente!

Estávamos em uma reunião no centro de ritual de Saint Luna. A famosa cabana em frente ao lago, onde ocorreu o ritual grandioso de ascensão da tríade de Hécate. Na nossa frente estava Lucy, a sacerdotisa do templo de Hécate em Saint Luna, conhecida também como a mãe de Maya e Dener. Por estar ausente de Saint Luna este tempo todo, não imaginava as inúmeras coisas que ocorreram aqui.

— Eu conheço a minha irmã. Ela não é uma pessoa malvada! — Dener defende, e Lucy a olha com fogo nos olhos.

— Eu criei vocês para que pudessem proteger o nova geração de bruxos! Mas a única coisa que ela sabia fazer era reclamar da escola, reclamar dos colegas, reclamar da aparência, e você só chorava por qualquer coisinha! — Lucy diz revoltada. — O que ela pensava? Que pudesse ser maior que todo mundo? Fazendo um acordo com a Trívia?

— Lucy, acho que você está sendo muito rígida com seus filhos. — Minha mãe diz, sentada na cadeira de madeira ao meu lado. — Eles não foram "feitos" para serem babás dos nossos filhos, foram feitos para serem bruxos tão fortes quanto!

— Talvez ela tenha aceitado o pacto com a Trívia por sentir a rejeição da própria mãe, por sofrer bullying na escola e ser rebaixada só a guardiões de adolescentes que nem sequer estavam destinados a serem grandes bruxos. — Claire diz, fazendo Dener concordar ao seu lado.

— Não interessa. O que ela fez foi errado e merece ser punida! O que acha que Hécate acharia de uma coisa dessas? — Lucy questiona, e ao citar o nome da Deusa, uma forte ventania atinge o lugar, fazendo as janelas baterem sem parar.

— Eu acho que a Maya é apenas uma adolescente com traumas causados pelas próprias pessoas ao redor dela.

Levo um susto ao ouvir a voz firme da mulher parada bem atrás de nós. Ela não precisou entrar, apenas apareceu ali. Era Hécate, isso era evidente, porém, ela não estava sozinha.

— Vincent! — Tia Jesse levanta da cadeira e corre para abraçá-lo.

— Vince! — Claire, Dener e eu corremos para abraçar o garoto também. — Você não estava morto?

— Pouco antes de realmente morrer, Hécate me salvou. — Vincent responde com um sorriso fraco no rosto ao retribuir nosso abraço. — Que bom ver que vocês estão bem. E você, mãe. Senti sua falta.

— Eu fiquei com tanto medo de nunca mais ver você. — Diz tia Jesse emotiva, acariciando levemente o rosto do Vincent.

— Salve, Hécate. — Diz Lucy se curvando para a deusa, que não demonstra muita satisfação com esse ato.

— Uma mãe não abandona os seus filhos, Lucy. Eu não abandonei vocês, assim como você não deveria ter abandonado os seus filhos. — Ela diz rígida, fazendo Lucy olhá-la confusa.

— Perdão, Hécate.

— A Maya falou comigo na floresta pouco antes da Trívia me matar. Ela disse que a Trívia estava falando com ela através de sonhos, antes dela roubar o Livro das Sombras. Foi a Trívia quem a motivou a fazer isso, e Maya precisou escolher de quem seriam os corpos que ela usaria nos rituais. Ela fez um pacto, o Livro das Sombras, em troca de fama e popularidade, mas Maya diz que se arrependeu disso e Trívia não permitiu a quebra do pacto. Então, a Trívia possuiu ela, e se eu não fosse o último sacrifício, ela mataria Maya. — Vincent explica de forma simplificada, e aquilo não parecia fazer muito sentido.

— A Trívia pode ainda estar no corpo dela, mas não sabemos como encontrar. — Concluo, e Vincent concorda com a cabeça.

— Vamos fazer um ritual de localização. — Tia Alice diz, abrindo um dos armários e pegando ingredientes de ritual.

— Onde você estava? Não a encontramos quando a Trívia nos mandou para Setealem. — Jesse diz olhando para Hécate, que parecia mais humana do que nunca.

— É uma longa história. Fui tirada de lá por uma grande feiticeira que me enviou para outro lugar, sem memórias. Acabei perdendo dias sem lembrar quem eu era, mas quando me recordei de tudo, soube que era o momento certo de voltar. — Hécate responde, suspirando pensativa. — Lembro-me de quando Maya clamou por mim algumas vezes, mas não dei importância. Eu achava que problemas humanos, principalmente os adolescentes, não eram da minha conta. Mas falhei como deusa mãe, sei que todos vocês precisam de mim.

— E como foi ficar sem memória? — Claire questiona curiosa.

— Foi como se eu estivesse presa dentro de um corpo desconhecido, mas com a possibilidade de criar uma nova identidade. Conheci pessoas incríveis e vivi como uma humana, e isso me fez abrir os olhos para vários erros que cometi sendo uma deusa. — Ela responde, e olha para Jesse, Alice e para minha mãe. — Está na hora de vocês três se aposentarem como a minha tríade.

— O quê? — As três questionam perplexas ao mesmo tempo.

— Vocês estão há trinta anos servindo à mim, e agora está na hora de vocês viverem suas próprias vidas. Este é o momento para aproveitarem suas famílias, suas profissões. O mundo da magia não ficará mais tão frágil, pois muita coisa está prestes a mudar. — Hécate anuncia, e todos nós nos mantivemos em silêncio, mas ainda surpresos. — O destino escolheu uma nova geração para a tríade.

— Nova geração? — Lucy questiona. — A linhagem de bruxas tríades precisam ser hereditárias.

— As regras da magia mudaram. De agora em diante, cuidarei pessoalmente disso. — Hécate suspira, olhando de forma caridosa para as três mulheres.

— Vamos fazer logo esse ritual. — Lucy diz, acendendo as velas em cima da mesa e montando os ingredientes — Alguém tem algum objeto de ligação com a Maya?

— Serve a minha pulseira da irmandade? — Dener questiona, tirando o objeto do pulso e colocando em cima da mesa. — Ela usa um igual.

— Acho que vai servir. — Tia Alice diz, colocando a pulseira de Dener bem no centro do mapa.

Logo, elas recitam as palavras para o feitiço de localização, e logo minha mãe faz o mapa pegar fogo. Aos poucos o fogo vai apagando, e o único lugar que resta no mapa é o templo do grove em Saint Luna.

— Por que a Trívia estaria no templo? — Adrian questiona confuso.

— Não sei. Os artefatos sagrados não estão mais lá, e eu não sei se Trívia percebeu ou não que o ritual dela não deu certo. — Jesse responde. — Talvez ela tente refazer o último ritual, usando outra vítima.

— Mas sabemos que as vítimas têm algum tipo de ligação com a Maya, então, quem poderia ser? — Claire questiona confusa. — Eu não conheço muito sobre a Maya.

— Todas as pessoas que eu consigo imaginar já estão mortas. — Dener diz pensativo, mas logo sua expressão muda. — A não ser que... não, ela não faria isso.

— Quem, Dener? — Vincent pergunta ansioso, e Dener permanece em silêncio por mais alguns segundos.

— A Lexie.

— A Lexie nunca fez nada contra a Maya. — Diz Vincent, incrédulo.

— Eu sei, ela também sabe disso, mas ela passou muito tempo sentindo rancor, e eu acho que inveja da Lexie. Talvez pela Lexie ter facilmente você aos pés dela, e logo depois te tratar como um lixo. A Maya odiava isso e odiava o jeito que a Lexie te desprezava, ainda mais que você nunca notou ela por sempre estar obcecado pela Lexie. — Dener responde com sinceridade, causando um silêncio constrangedor na sala.

— Vamos logo antes que ela saia de lá. — Minha mãe diz, juntando sua bolsa de armas.

• • •

Assim que chegamos no templo, pude observar o lugar completamente escuro e abandonado. O templo era uma grande referência para bruxos de todos os cantos do planeta, mas no momento, não passava de uma estrutura vazia.

— Lexie! — Grito por ela, temendo que algo tivesse acontecido.

Vi Trívia matar pessoas demais, e toda tentativa ela vencia. Eu estava com medo dela conseguir algo com a Lexie também, e isso me deixava aflita por Lexie ter a possibilidade de ser a minha irmã.

— Alguém tem alguma ideia de como vamos deter a Trívia? — Claire pergunta.

— Vocês irão resgatar as duas garotas. Eu irei cuidar da Trívia pessoalmente. — Hécate diz confiante, e todos nós a olhamos surpresos.

— Você? Quer dizer, a senhora não costuma interferir em missões humanas. — Lucy diz surpresa.

— Vocês não irão conseguir deter a Trívia. Ela é uma ameaça para todo o universo da magia, apesar de ser um tanto estúpida. — Hécate diz, olhando fixamente para frente.

Era estranho ter Hécate tão perto de nós. Eu nunca tive contato com ela, mas pelos relatos da minha mãe e de outras bruxas, Hécate costumava ser uma divindade séria, a qual não costumava interferir em problemas e missões humanas. Não adiantava clamar por ela quando não fosse necessário, assim como Maya fez, mas Hécate parecia possuir um alto nível de simpatia, mesmo demonstrando toda sua onipresença.

— SOCORRO!

Ouço o grito da Lexie vindo da direção onde ficava o altar de Hécate, e chegando lá, vejo a Trívia ainda possuindo o corpo de Maya, e Lexie presa por uma espécie de plasma que levitava alguns centímetros do chão. Também havia o símbolo do heptagrama no chão, junto com as sete velas acesas.

— Me surpreende vocês terem fugido de Setealem tão rápido. — Diz Trívia com seu ar superior, antes de se virar na nossa direção. Ao se virar, seu sorriso se desfaz quando ela nota a presença da grande deusa Hécate. — Você!

— Seu jogo acabou, Trívia. — Diz Hécate, pronta para acabar de uma vez por toda com aquela confusão.

• • •

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro