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Capítulo 18: Pôr do Sol

Saint Luna, 20 de agosto de 2021
Sábado - 11:12 P.M.

Quando Vince se aproximou e beijou Maya, todos da festa ficaram chocados, exceto Claire e eu, que começamos a gritar histericamente. Acho que a maioria não esperava tal atitude de Vincent, que até então, a escola inteira sabia da sua leve obsessão por Lexie. O fato dele ter escolhido logo a Maya também foi levemente surpreendente pelo fato deles serem totalmente diferentes. Não do que se refira ao oposto — ambos dividiam o mesmo neurônio.

— Você me escolheu. — Maya diz baixo quando Vincent se afasta com um sorriso bobo no rosto.

— Não faria sentido algum eu escolher outra pessoa, Maya. — Ele responde, e logo todos voltam à jogar como se absolutamente nada tivesse acontecido.

Kai e Dener se jogaram na piscina, e Lexie ficou no canto, parecendo um pouco decepcionada. Eu ficava satisfeita vendo aquela cena, que só provava o quão rápido o mundo poderia girar. Até semana passada era Lexie que ignorava Vincent, e agora, ela implorava pela sua atenção, e Vincent havia a esquecido.

Quando deu quatro horas da manhã, Maya expulsou todo mundo da festa.

A maioria estava bêbado, mas ninguém se opôs. Foram embora cambaleando, de uber ou andando. Lexie já tinha ido embora há tempos, resolveu não ficar não muito depois do grande acontecimento do dia. Maya pediu apenas para que Vincent, Claire e eu ficássemos, além de Dener.

— Vamos à praia assistir ao pôr do sol e comer bolo? — Ela sugere, enquanto o resto de nós estávamos sentados no chão perto da piscina.

— Espera, tinha bolo? — Dener pergunta confuso. — Foi por isso que você expulsou todo mundo?

— Claro. Assim sobra mais. — Ela dá de ombros e busca um tabuleiro com um bolo simples, de três camada e com cobertura de chocolate branco e alguns morangos na decoração. — Encomendei no Lunar Coffee.

Quase havia me esquecido de que estava com fome, pois a festa basicamente se resumiu à bebidas alcoólicas e petiscos. Pego um pedaço do bolo e como, sentindo o melhor gosto de doce que já senti em toda a minha vida.

— Cara, as sobremesas do Lunar Coffee são uma maravilha. — Vince comenta enquanto comia.

Dener, além de comer, brincava com os legos da Liga da Justiça que Vincent havia dado à ele. Parecia uma criança inocente, mas sabíamos o quanto ele estava evoluindo, se tornando um homem cada vez mais determinado e corajoso. Nenhum de nós poderia permitir que sua inocência fosse destruída por Trívia ou pelo o que ela planeja fazer com a cidade.

Maya abre a porta interna, onde saíamos direito na areia da praia. Alguns passos na areia e já estávamos na metade do caminho entre a casa e o mar. Era o ponto perfeito para observarmos o horizonte. Assim como os outros, me sento na areia e sinto a brisa marítima passar através de nós e deixo o cheiro salgado invadir meus pulmões. Claire senta ao meu lado, em silêncio e séria, olhando para o absoluto nada.

Dener se joga na areia um pouco mais à nossa frente, e Maya senta ao nosso lado, mantendo um leve espaço de distância. Vincent senta ao seu lado e deita a cabeça no colo da garota, que parece não se importar. Era estranho vê-los assim.

— Será que um dia isso vai acabar? Sabe, se a Trívia conseguir o que ela quer. — Dener questiona em um tom sério, olhando para o céu escuro, que começava a ganhar tonalidades alaranjadas indicando o nascer do sol próximo a nós.

— Ai, não seja pessimista. Vai dar tudo certo. — Maya logo trata de falar. — Acho que vocês são a coisa que mais importam para mim agora. Eu nunca tive... amigos de verdade. É, acho que essa é a palavra certa. Nunca senti como se eu realmente importasse para alguém além do Dener, ou como se eu fizesse parte de algo.

— Por que está dizendo isso, Maya? — Claire questiona, e o resto de nós mantemos silêncio, esperando a resposta.

— Teve uma época que eu julgava muito vocês. Vocês são os filhos da grande tríade de Hécate, sempre tiveram sua atenção e admiração do coven inteiro mesmo não fazendo nada. Minha mãe dizia que Dener e eu deveríamos servi-los, como se fossemos inferiores. — Maya olha para o horizonte, onde já dava para ver os primeiros raios de sol. — Mas agora vejo que não são assim. Pude ver isso no hospital, quando não me deixaram quando podiam. Não é como se eu ficasse em uma dívida eterna, mas... com tudo o que está acontecendo, tenho medo de perder vocês também.

— Você não vai nos perder. — Vincent diz, olhando-a de baixo para cima, e segura sua mão. — Jamais ache que você ou o Dener são inferiores a nós. Somos iguais, na mesma medida. Se continuarmos juntos, venceremos Trívia. Juntos, entendeu?

— Você e o Dener foram os primeiros a usar seus poderes. Eu vi como você moveu aquela porta gigante de aço no hospital só para me salvar. Você entrou na minha frente, iria morrer por mim. Eu confesso que fiquei paralisada, e mesmo assim você deu o melhor de si. Você é muito maior do que imagina, Maya. — Digo com sinceridade, acompanhando o sol aparecer lentamente através do mar.

— Eu nem sequer sei o tipo de bruxa que sou.

— Dizem que os melhores ficam para o final. — Vincent responde, soltando um longo suspiro confortável.

O sol nascia de forma exuberante. Seu reflexo nas ondas do mar nos dava o ar de esperança que precisávamos. Venceremos Trívia, custe o que custar.

— Mudando de assunto. — Claire começa a falar. — Então quer dizer que o Vincent finalmente deixou Lexie no passado? E por que você beijou a Maya?

— Porque ela era a garota mais bonita da festa. Esse não era o desafio? — Vincent pergunta em um tom de brincadeira, mas provavelmente falando sério. — Acho que foi graças a ela que eu finalmente consegui deixar de ser... dependente da Lexie.

— Ah, é? Até ontem você tava de gracinha e hahaha risadinha com ela. — Maya diz, voltando à sua normalidade.

— Combinamos de sermos amigos. Eu não esperava que ela... esperasse que eu a beijasse. Nem pensei nisso, para falar a verdade. — Ele responde, soltando uma risada com a reação da Maya. — Desde que você me roubou aquele beijo no estacionamento, mesmo que tenha sido acidental, eu não consegui parar de pensar em outra pessoa que não fosse você.

— Que fofo. — Claire, Dener e eu começamos a zombar do sentimentalismo de Vincent, mas nem ele e nem Maya pareciam muito incomodados.

— Eu não esperava que você fosse me escolher. — Maya diz olhando para Vincent, que ainda estava com a cabeça apoiada no seu colo. — Ainda mais depois da nossa briga de ontem.

— Acho que foi uma briga necessária. Foi ela que me deu impulso para me dar conta que... a minha amizade com a Lexie não vai ser a mesma de antes. Nem se quiséssemos. — Vincent se levanta e se apoia na areia, ao lado de Maya, ainda olhando-a. — Eu te escolheria todas as vezes possíveis.

— Parem com isso, pelo amor da Deusa! — Dener reclama, sentando no chão com areia por toda suas costas. — Que brega, que sentimental, que meloso.

— Você só está falando assim porque está sem o Kai. — Vincent diz, fazendo Dener ficar emburrado. — Ah, eu esqueci de falar... eu me inscrevi para a vaga de assistente da Artificial Paradise.

— E aí? — Pergunto, e todos de repente ficam em silêncio.

— Eu fui aceito. Recebi o e-mail ontem à noite. — Vince respondeu, mas não parecia muito empolgado com a notícia.

Sabíamos que era mais questão de necessidade do que de vontade. Vincent não queria se arriscar na Artificial Paradise, pois sabia dos riscos, mas mesmo assim estava disposto a se infiltrar na empresa de Nolen Black.

• • •

Duas semanas se passaram com um piscar de olhos.

Mais uma morte.

Uma professora de teatro, encontrada em um teatro abandonado perto da fronteira de Saint Luna com a cidade de Irvine. Não deu tempo de salvá-la, pois dessa vez, Dener não teve uma visão. A única coisa que tínhamos era um cadáver.

— Se concentra, Kaylee!

Seguro a minha espada com força e posiciono meus pés no chão, de forma que meu corpo ficasse perfeitamente equilibrado com meu peso. Mantenho minha posição de defesa, e quando percebo um futuro golpe por trás, dou meio giro e o defendo com a lâmina da minha espada. Quase sem tempo para conseguir pensar, Ava ataca ao mesmo tempo que Lucas. Desvio dos golpes de Lucas, mas Ava me pega desprevenida e me arranha no braço.

— Sem dó. Se conecte com as energias ao seu redor e tente sentir nossa vibração. Tente nos localizar e sentir nossos passos antes de atacá-la. — Ava diz, quase como uma general.

Respiro fundo, ignorando a ardência do meu braço e o sangue que escorria por ele, voltando à minha posição de ataque. Ambos se preparam para avançar contra mim, e faço como Ava mandou. Um arrepio passa pelo meu corpo quando sinto vibrações por todo o meu redor, consequentemente, sentindo as direções em que Ava e Lucas me atacariam. Antes de Lucas dar seu primeiro golpe, o empurro para trás com a espada, dando tempo de duelar diretamente com Ava. Um de cada vez, pois não dava para atacá-los ao mesmo tempo.

Empurro Ava com o braço e avanço com a espada contra ela. Antes de atingi-la com um golpe, Lucas surge atrás de mim, fazendo-me defender e dar espaço para Ava voltar a me atacar. Giro a espada fazendo uma circunferência ao redor do meu corpo, atingindo ambos na mão e fazendo-os largar suas espadas, que logo se transformam em anéis.

— Na mão é golpe baixo. — Lucas diz, segurando a própria mão ferida.

— São dois contra um. Dê um desconto. — Retruco, guardando a espada de volta no apoio de armas.

Não havia quase mais ninguém na escola. Após a aula de esgrima, Lucas, Ava e eu ficamos depois que os alunos foram embora. Eu precisava praticar mais, e ninguém melhor que eles para me ajudar. Amber passou alguns dias desacordada no hospital, e quando acordou, disse que foi assaltada e que levou um golpe na cabeça.

Obviamente não era verdade, então imaginei que Ava e Lucas tivessem dado um jeito nisso de forma que Amber ficasse bem.

Seco uma gota de suor da testa e guardo minhas coisas, me despedindo de Ava e Lucas e caminhando para fora da sala de treino. Pego meu celular e mando uma mensagem para Claire para saber se ela ou algum dos outros têm alguma nova informação sobre a morte da professora. A cidade estava começando a se alarmar, achavam que era um serial killer. Os mais velhos tinham certeza que eram demônios assolando a cidade de novo.

— Kaylee! — Ouço uma voz familiar se aproximar, e quando me viro, ainda no corredor da escola, rumo à saída, vejo Lexie com uma expressão não tão boa. — Ainda bem que você ainda está aqui.

— O que aconteceu? — Pergunto curiosa, mesmo sabendo que Lexie não falaria comigo à toa.

— Kai e eu estávamos fazendo um ensaio da banda e organizando um teste para acharmos outro baterista... aí o pai do Kai ligou falando que a mãe dele até agora não tinha chegado em casa. — Ela diz ofegante, tentando não se confundir nas palavras. — Ela não some sem avisar.

— E eu com isso? — Pergunto, tentando não parecer muito grossa. — Ela pode ter ficado sem bateria, pode ter sido sequestrada. Sei lá.

— Não. — Lexie responde. — Mais cedo, quando você estava na sua aula de lutinha de espada, o Dener teve outra visão. De uma mulher na colina, em uma espécie de... castelo, masmorra. Sei lá.

— Como tem certeza que é a mãe do Kai? — Cruzo os braços, desconfiada.

— Porque a última mensagem dela para o Kai foi avisando que iria fazer escalada... na Colina Hemstorne.

Respiro fundo. Não é como se eu tivesse muita empatia por Lexie, mas Kai era um cara legal e Dener gostava dele. Prevejo que essa seria nossa próxima aventura, e dessa vez eu esperava que obtivéssemos mais sucesso.

Não poderíamos deixar Trívia completar o quarto ciclo. Se tornaria mais do que a metade.

• • •

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