"O que você viu através dos meus olhos foram os seus, seu abraço quente faz meu coração vibrar." - Blooming Story, Jo Hae Jin

Jimin

Jungkook e eu pretendíamos ir até a casa de Taehyung, no entanto, queríamos fazer isso quando parasse totalmente de chover, e isso demorou um pouco. Dessa forma, já era noite quando finalmente saímos de casa.

Durante todo o caminho de carro, nós conversamos pouco, e a maior parte do tempo foi em silêncio, no entanto, não um silêncio constrangedor. A música calma que tocava no rádio deixava o ambiente confortável, e me arrisquei em fechar os olhos e encostar minha cabeça na janela do carro, apenas para apreciar a música. Acordei alguns minutos mais tarde.

— Jimin? — ouvi Jungkook me chamar, e provavelmente tenha sido isso que me acordou.

— Eu dormi? Mas eu só queria me concentrar melhor na música — eu disse, sem entender como consegui pegar no sono.

— É sempre assim que acontece; você sempre dorme sem ter a intenção de dormir — ele disse, rindo, enquanto tirava seu próprio cinto de segurança.

Ao endireitar meu corpo, com a intenção de também tirar o cinto para sair do carro, eu senti uma dor um tanto aguda no pescoço.

— Meu Deus... — eu disse, ao colocar minha mão sobre o local dolorido. — Isso é normal?

— A dor no pescoço? — ele perguntou, tendo um confirmar de minha parte. — É sim. É a primeira vez que você dorme no carro. Estava realmente cansado, não é?

— Acho que sim. Aparentemente, a transformação suga um pouco das minhas energias — mesmo que fizesse algumas horas desde que me transformei, eu não havia descansado, então acho que isso acabou acomulando o cansaço.

Depois da breve conversa, nós finalmente descemos do carro. Ao parar de frente para a porta da casa de Tae, Jungoo bateu na madeira de tonalidade escura, esperando até que nosso amigo viesse atender.

— Que bom que vocês chegaram, acabei de terminar um bolo — nosso amigo disse, sorridente, enquanto nos dava passagem para entrar na casa.

Nós fomos direto para a cozinha, onde pegamos um pedaço de bolo, que era de chocolate, e fomos nos sentar no sofá da sala.

— Cadê o Hobi hyung? — Jungkook perguntou, e confesso que também estava curioso com isso.

— Ele está na casa do Yoongi. Eu ia junto, mas quando vocês me avisaram que viriam aqui, eu decidi ficar. Aliás, sobre o que querem falar?

— É sobre minha maldição, de novo — eu disse, e o vi ficar mais sério. — Espero que não pareça que eu só venho aqui por causa disso — eu realmente tinha essa preocupação. Dei um sorriso sem jeito.

— Não se preocupe com isso, Ji. Eu fico feliz em ajudar, e é bom que você tenha ajuda nisso tudo, eu nunca pensaria que você vem aqui só por causa disso — ele disse, sorrindo e segurando minha mão. Isso me fez sorrir também. — Mas agora, o que está acontecendo?

— Hoje eu acabei me transformando sem querer, e por sorte ninguém viu. Porém, Jungkook percebeu que minhas escamas estão mudando de cor, e queríamos saber o que isso significa.

— Ah, sim. Eu havia me esquecido disso. Não é nada muito grave, isso apenas significa a passagem do tempo. A cada mês ela escurece mais — ele explicou, parando para pensar por um momento. — Isso me fez lembrar... Sua cauda é de duas tonalidades: azul e roxo. As duas cores vão se fundindo aos poucos, e no dia em que seu tempo acabar, ela voltará a ser da mesma cor que era antes de tudo. Além disso, tenho certeza de que percebeu que fica cansado e com fome sempre que se transforma, não é? — eu concordei. — Não sei porquê isso acontece, mas isso vem com o tempo.

— A cada dia que passa mais um detalhe sobre tudo é revelado, meu tempo está acabando e eu nem mesmo consegui pensar sobre minha escolha — eu disse, e já começava a ficar desesperado com tudo isso. — Eu não sei o que fazer — eu disse quase em um suspiro, relaxando sobre o sofá, passando minhas mãos por meu cabelo.

— Calma, você ainda tem um pouco de tempo — Tae tentou me acalmar, acariciando meu braço direito, enquanto Jungkook fazia a mesma coisa com o esquerdo.

— Tem algum lugar aqui perto onde eu possa ir? Eu acho que preciso ficar um pouco sozinho. Mas eu prometo que vou tentar não demorar muito para voltar — eu estava a ponto de desabar, e não queria fazer isso na frente deles.

— Aqui perto tem uma praça, é bem bonita e tem um lago lá, acho que você vai gostar. Se quiser eu te levo lá.

Eu aceitei que ele me levasse, mas como Jungoo também conhecia o lugar, foi ele quem dirigiu.

— Obrigado por me trazerem. E desculpem se eu dou muito trabalho às vezes — eu disse, antes de decidir sair do carro.

— Você não dá trabalho, Jiminie — foi Jungkook quem disse, acariciando minha bochecha, antes de se afastar para pegar seu celular no bolso, junto de um fone de ouvido. — Aqui, leva com você. Eu sei que você gosta de escutar música, e talvez te ajude.

— Obrigado, Jungkookie.

Então, eu enfim saí do carro, depois de pegar o celular e o fone de ouvido de Jungkook. Eu caminhei até a praça, vendo a pouca quantidade de pessoas que havia ali. Depois de colocar os fones, eu abri o aplicativo de músicas, colocando no aleatório, a primeira música se chamava Colors, pelo que li no visor do celular.

A música era inteira em apenas toque, e eu sempre gostei de músicas assim, então eu me senti melhor ao ouvi-la, de certa forma.

Caminhando pela praça, eu pude observar as pessoas, algumas estavam sozinhas, outras acompanhadas. Eu prestava atenção ao redor, vendo os casais, que pareciam felizes, os animais, as plantas. Aqui é realmente um lugar muito bonito, e se eu tiver a chance, quero voltar aqui.

Ao caminhar por mais algum tempo, eu finalmente encontrei o lago no qual Taehyung havia me dito. Ao prestar atenção em volta, eu vi a lua minguante refletindo na água. Apenas um simples reflexo me hipnotizou. Pudera, ela estava tão linda, e era difícil desviar a atenção. As ondas no rio formadas pelo vento daquela noite fizeram com que tudo ficasse ainda mais lindo.

Eu fiquei mais um tempo observando a beleza da natureza, não só do lago e da lua, como de tudo ao meu redor. O vento batia nas árvores de forma que fazia parecer que estavam dançando, e o ar era tão puro e fresco que me fazia suspirar.

Então, outra música começou, e essa troca de músicas me fez perceber quanto tempo eu fiquei ali observando, sem ao menos começar a verdadeiramente pensar nos meus problemas.

Sobre tudo o que vem acontecendo, eu não faço ideia de quem devo escolher. Eu gosto muito de Jungkook, mas também gosto muito de Jeongguk, e é difícil comparar o fato de eu já ter quase me casado com o Gguk.

É difícil conseguir pensar separadamente em cada um, e é ainda mais difícil pensar nos dois em conjunto. Os dois, apesar da aparência ser praticamente a mesma — e não é para menos, já que são irmãos gêmeos —, são tão diferentes. Cada um tem alguma coisa que os diferencia, e exteriormente, a cauda já é uma coisa bem aparente. Mas além disso, internamente são muito diferentes, também.

Eu sinto que poderia ficar com qualquer um dos dois, e isso me deixa confuso. Mesmo que eu tenha passado os últimos meses com Jungkook, não me sinto distante de Jeongguk.

Comecei a cogitar a hipótese de ficar com Jeongguk. Eu já estou tão acostumado com tudo que envolve ser um tritão, seria tão mais fácil. E de certa forma, sinto falta de muitas coisas da minha vida antiga; como falar com os animais marinhos. Se escolhesse voltar, a complicação de uma nova adaptação não existiria, eu precisaria apenas me readaptar.

Eu ainda não havia feito minha escolha definitiva, mas senti quando uma lágrima solitária escorreu pela minha bochecha. Isso tudo me desgastava, e não sei o que realmente devo fazer.

Eu parei de caminhar quando parei sobre uma ponte que havia sobre o rio. Observei a água, sem conseguir ver nada além dela e do reflexo sobre ela. Outra música começou, e curioso para saber sobre seu nome, eu acendi a tela do celular, lendo Blooming Story ali. Em seguida, foi difícil refrear meus pensamentos.

Ao mesmo tempo que seria fácil voltar, ficar com Jeongguk e com a minha família, seria extremamente difícil deixar Jungkook e meus amigos. Claro, eu poderia vir visitá-los, mas... Por que a ideia de deixá-los doía tanto?

Mentalmente, eu revivi os dias que tive até hoje. Os dias de quando eu era criança, e amava nadar de costas, junto com os peixes; de quando meu pai começou a ficar mais rígido quando percebeu que eu comecei a crescer; de quando Jeongguk e eu ficávamos cada vez mais próximos; quando Politéia e eu brincávamos juntos, longe de casa para que meu pai não visse e não brigasse com nós dois. Me lembro do dia em que Gguk e eu começamos a namorar, e depois de um tempo, quando ele me pediu em casamento. Eu sorri com essas lembranças, ainda chorando.

Mas então, me lembrei de como as coisas estavam complicadas ultimamente. A briga que tive com todos um dia antes de receber a maldição; a mentira de Politéia para que eu encontrasse Hiduna; a maldição.

E então, me lembrei de como fui bem acolhido aqui, mesmo que Jungkook não tenha acreditado em mim no começo, ao menos não até me ver transformado. Eu fiquei tão feliz quando conheci coisas novas, quando fiquei sabendo das festividades do fim do ano... Os beijos que Jungoo e eu trocamos não saiam da minha cabeça, nem os cuidados que ele teve comigo. A forma como consegui seis novos amigos, o alívio de saber que não estava sozinho e que teria qualquer um deles para me ajudar, e também, teria a ajuda de Taehyung, que já passou por quase a mesma coisa que eu.

Pensando em Taehyung, eu fico imaginando se ele também teve tanta dificuldade para escolher, como eu estou tendo. Meu tempo está quase acabando, e eu não sei se vou conseguir realmente escolher antes do fim dele.

Eu estava perto de decidir voltar para minha vida antiga, e eu sei que assim que eu me decidir, Hyduna vai saber, e então, meu tempo acaba. Mas, junto de todas as minhas memórias, uma em específico se sobressaiu.

"Preste atenção, Jimin. Você tem que encontrar seu amor verdadeiro para que assim a maldição possa ser quebrada. Não se esqueça; independente de onde seu amor verdadeiro esteja, você ficará com ele, não importa se no mar ou na terra. A escolha de tudo no final é sua. Não se engane: o medo faz escolhas onde o risco é menor."

Foi o que Hyduna me disse, e depois de tudo o que eu passei, eu finalmente consigo entender suas palavras.

E agora, eu penso que, talvez, eu não tenha que olhar para onde eu vou ficar, e sim para quem vou escolher. Minha escolha não tem que se basear na terra ou no mar, essa era a maldição de Taehyung, não a minha. E menos ainda tenho que pensar nas pessoas que farão parte da minha vida. Tenho que pensar apenas nos dois Jeon's.

E, também, consigo perceber que, mesmo que eu não escolha antes do tempo, eu vou continuar com a maldição, porque essa é a única forma de ela ser quebrada, e se eu não ganhar mais tempo para pensar, talvez eu tenha que ficar dessa forma para sempre. Essa percepção me desestabiliza.

Pensando apenas em Jeongguk e Jungkook, eu enfim consigo ver a maior diferença entre eles; o amor que eles têm por mim.

Era isso que eu sabia que Jungkook tinha de diferente de Jeongguk, que eu percebi nos meus primeiros dias aqui e não sabia o que era, por nunca ter sido olhado da forma em que Jungkook me olha: com amor, mesmo que fosse cedo para isso. Mas agora, depois de todos esses meses juntos, eu ainda recebo o mesmo olhar vindo dele. E eu sei que Jeongguk me amava, mas não era algo tão forte, e provavelmente, não seria tão duradouro. E foi por isso que eu recebi essa maldição, para saber e poder ter o verdadeiro amor da minha vida ao meu lado.

Me lembrei do que eu pensava no começo de tudo. Eu descobri o que queria:

"Eu sabia que Jungkook era extremamente parecido com meu noivo, e talvez seja a quantidade de tempo longe dele, mas Jungkook, além de parecido, também parecia muito diferente. Quer dizer, em questão interior, eles são muito diferentes, até porque Jeongguk nunca foi extrovertido desse jeito, e nem tão animado. Mesmo assim, há algo exterior que também não é igual, e eu pretendo descobrir o que é."

Eu já sei quem escolher, e eu só espero conseguir avisar a todos antes que Hyduna apareça. Sei que, quando ela aparecer, nada que parecia fácil vai continuar assim, e eu tenho que estar preparado para quando isso acontecer.

Então, quando finalmente me senti pronto para voltar, eu procurei o número de Taehyung na agenda do celular de Jungkook, ligando para ele e pedindo para que viessem me buscar.

Quando eles chegaram, eu não falei sobre o que tinha decidido, mas não consegui esconder meu rosto parcialmente vermelho pelo choro recente.

— Você está bem? — Jungkook perguntou, realmente preocupado. Agora, depois de tudo o que eu pensei, finalmente consigo ver tudo com mais clareza.

Jungkook verdadeiramente se preocupa comigo, mas vai muito além de uma simples amizade. Não consegui conter o sorriso que escapou, quando eu assenti, dizendo que estava bem.

— Eu quero chamar todos os meninos para irem lá em casa amanhã, posso? — eu perguntei para ele, quando já estávamos quase chegando na casa do Tae. — E quero chamar meus pais, Jeongguk e Politéia. Eu preciso de todos juntos, vai ser importante para minha escolha.

— Pode, claro — ele respondeu, estranhando meu pedido.

— Mas, Ji, você não vai tentar escolher entre quem você conhece no mar e na terra, não é? Você sabe que tem que escolher apenas entre Jungkook e Jeongguk, não sabe? — Taehyung perguntou, parecendo verdadeiramente preocupado.

— Eu sei, Tae, não se preocupe com isso.

— Eu disse isso porque eu mesmo tentei escolher entre as pessoas, e não entre o lugar, que é o que eu deveria fazer.

— Eu sei, entendo você, realmente entendo.

Depois disso, nós seguimos o restante do caminho em silêncio. Quando enfim avisamos todos os meninos para irem até a casa de Jungoo no dia seguinte, nós voltamos para casa.

Eu insisti para que Jungoo me deixasse avisar Gguk sobre a visita de amanhã, mas ele insistia que era muito tarde e que era perigoso. E depois de usar como argumento o fato de eu ter vivido lá minha vida inteira, ele finalmente deixou.

E então, eu sorri para Jungkook antes de sair da casa e caminhar até o mar. Quando senti o contato da água gelada em minha pele, eu pude perceber o quanto senti falta disso. Eu amava minha vida, amava o mar e amava poder viver lá. Entretanto, isso não fez com que eu mudasse de ideia, e fiquei feliz ao perceber que minha decisão não havia sido impulsiva e que eu não me arrependeria.

Depois de um bom tempo nadando, eu enfim cheguei em Tiraider, e confesso que fiquei um tanto emocionado ao ver o lugar onde vivi minha vida toda.

Ainda com fôlego suficiente, eu continuei o caminho até a casa de Jeongguk, e quando enfim o avistei, fiquei aliviado por ver que ele ainda estava acordado.

— Jimin? — ele perguntou, quando eu entrei na casa. — Eu estava me preparando para ir dormir. O que faz aqui?

Sem poder falar, e sentindo que não faltaria muito para ficar sem ar, eu apenas sinalizei para que subissemos até a superfície, saindo logo em seguida. Quando ambos já estávamos parcialmente fora da água, eu pude respirar tranquilamente.

— O que aconteceu? — ele perguntou, parecendo preocupado por eu estar ali.

— Eu preciso que você fale com meus pais e Politéia por mim — eu disse, ainda respirando de uma forma pesada, pela quantidade de tempo sem respirar e por ter nadado rápido.

— Tudo bem. O que quer que eu diga?

— Quero que eles, e você, vão até a casa de Jungkook amanhã, depois do meio-dia. É importante, Gguk.

— Certo — ele parecia apreensivo, e eu sei que entende que o que vai acontecer é algo realmente grande.

Eu me aproximei de si, apenas na intenção de lhe dar um abraço. Quando o fiz, eu parecia sentir que talvez fosse o último, e isso fez com que eu o apertasse ainda mais.

— Eu estou com medo do que vai acontecer de agora para frente — eu confessei, ainda abraçado a ele. Nesse momento, parecia que eu havia voltado no tempo, que ainda éramos eu e ele ali, da nossa forma, como o casal que costumávamos ser.

Eu sabia qual seria minha escolha, mas eu preciso de uma certeza. Essa decisão vem sendo cada vez mais difícil, e agora, depois de já ter pensado e decidido, eu me sinto confuso e indeciso mais uma vez.

Eu saí parcialmente do abraço, apenas para conseguir ver seu rosto. De algum jeito, depois de algum tempo perto deles, eu não consigo lembrar de Jungkook enquanto olho para Jeongguk, e vice-versa. Eu aprendi a separar e diferenciar os dois.

A intenção era apenas lhe dar um abraço, mas não reprimi a vontade de lhe dar um beijo.

Eu olhei em seus olhos, pensando se realmente deveria fazer isso, e então, desviei o olhar para sua boca, que parecia incrivelmente chamativa.

Sem querer e sem poder esperar mais tempo, eu selei nossos lábios, sentindo a textura macia e um tanto gélida.

Nós, tritões e sereias, temos a pele naturalmente gelada, por sempre vivermos na água, então, não estranhei por Jeongguk estar frio. Ao contrário dele...

— Você está tão quente, Ji, isso é normal? — ele perguntou, quando enfim paramos o beijo, que foi simples, de uma forma cativante.

— É sim, eu sou meio humano agora, lembra? — eu ri, achando sua confusão engraçada.

— Eu posso beijar você de novo? — ele perguntou, e tive a leve impressão de que eu não sou o único com uma briga interna para decidir sobre algo.

Sendo assim, eu concordei, tendo ele me beijando logo em seguida. Esse beijo foi diferente do outro. O primeiro foi mais calmo, por assim dizer, e esse, parecia mais afoito, mas sem perder totalmente a delicadeza.

Quando o selar findou, eu mantive meus olhos fechados, sentindo Jeongguk colar sua testa à minha.

— Eu preciso ir — foi o que eu disse, sentindo meu coração apertar por ter que ir agora.

Ao contrário do que queria, eu apenas lhe dei outro abraço, antes de lhe soltar, me despedir e começar a nadar em direção à casa de Jungkook.

Eu fiquei meio confuso agora, mas não vou desmarcar a pequena reunião que marquei para amanhã. Eu espero conseguir chegar a um consenso até lá, e eu realmente pretendo chegar a uma decisão definitiva.

E se eu realmente conseguir tomar a decisão, algo me diz que terei que ser forte com o que vem pela frente.

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Estamos na reta final :(

Mesmo que My Siren esteja acabando, essa história ainda não acabou, e eu prometo que vem muito mais pela frente.

Espero que estejam todos bem. Até a próxima ❤️