Chapter Three
001🌹 ━━ Demorou, mas voltamos com mais um capítulo, dessa vez, narrado pelo Harry!!
002🌹 ━━ Espero que gostem, não esqueçam de comentaar.
Harry
A princesa de Celestalis
AJEITEI O SOBRETUDO PRETO ENQUANTO tentava não congelar, eu odiava com todas as minhas forças andar de carruagem, mas de acordo com o meu pai, tínhamos que chegar de forma oficial no Santuário, para a reunião com o rei de Celestalis.
— Me diz de novo porque fui obrigado a vir?
Meu pai mexeu no colar que havia ao redor do seu pescoço, ele nunca o tirava e dizia que era seu amuleto da sorte.
— Ouvi dizer que Alistair iria trazer sua herdeira para a reunião.
A informação me surpreendeu, todo mundo sabia que Alistair evitava ao máximo tirar seus filhos da segurança do seu reino, principalmente após a morte trágica da sua esposa. Diversas hipóteses surgiram na minha mente sobre o motivo dele ter trazido a filha, mas nenhuma parecia realmente fazer sentido o suficiente.
Jack estava olhando pela janela, seus olhos fixos na paisagem e a testa estava um pouco franzida, algo que ele fazia quando estava planejando alguma coisa.
— Qual será o motivo? — perguntei, sem conseguir me segurar.
Ele finalmente me encarou, seus olhos azuis pareciam tempestuosos.
— Tenho algumas hipóteses em mente — ele confessou, então suspirou — O que eu quero é que você se torne amigo da princesa, Isabella irá assumir o trono e pelo o que ouvi, é uma estrategista talentosa.
Estreitei os olhos, entendendo as segundas intenções por trás daquilo.
— Eu não vou me casar com uma princesinha qualquer para você conseguir o que quer — imediatamente o cortei, me irritando com aquela merda — Não sou mais um de seus peões que obedecessem todas as suas ordens cegamente.
O infame Espectro Marinho apenas revirou os olhos.
— Eu não falei nada sobre casamento, Harry — ele resmungou, cansado — só quero que você seja amigo dela para me conseguir algumas informações úteis. De acordo com as minhas fontes, ela tem algum talento especial que Alistair mantém escondido, eu estou curioso para saber o que é esse tal talento.
Eu não conseguia acreditar que a princesa tivesse algum talento especial, mas decidi não comentar sobre a minha opinião.
— Vou ver o que posso fazer.
— Ótimo.
A carruagem finalmente parou e Jack respirou fundo, passando a mão pelos cabelos grisalhos.
— Saia depois de mim e nesse primeiro momento, apenas observe de longe — ele murmurou, sério — se vir qualquer coisa suspeita, me avise imediatamente.
Acenei a cabeça e ele desceu da carruagem, esperei alguns momentos se passarem e então desci também.
Eu sempre ficava surpreso com a magnitude do Santuário, local considerado solo neutro e frequentemente usado para reuniões entre os comandantes dos reinos. Os pilares grossos feitos em mármore branco era a primeira coisa que você veria, em seguida, seriam as estátuas de pedra de grandes soldados.
Normalmente meu pai trazia o Corsário para essas reuniões, seu braço direito e a coisa mais próxima que Jack tinha de um amigo. Eu não o acho confiável, mas no lugar onde moramos, ninguém era, então usávamos o ditado "mantenha seus inimigos perto".
— Alistair, já conhece meu filho, Harry?
A voz de Jack chamou a minha atenção e eu me aproximei, acenando para o rei de Celestalis.
— Então nós dois tivemos a ideia de trazer nossos herdeiros para a reunião — um sorriso tranquilo surgiu no rosto de Alistair — Vamos entrar?
Segui os dois para dentro do Santuário, ignorando a quantidade absurda de guardas que havia ali, dos dois lados. Assim que entramos no local, vi uma garota encostada em um dos pilares, segundo distraidamente um livro.
Julgando pelo enorme vestido amarelo e a tiara brilhante de rubis, aquela deveria ser a filha do rei. Isabella Deveraux tinha longos cabelos castanhos, a pele não era tão branca quanto a do seu pai, ela tinha olhos castanhos e uma expressão no rosto de quem não queria estar ali.
Ela era bonita, eu tinha de admitir.
Tínhamos algo em comum, eu também não queria estar naquele lugar.
Isabella fechou o livro quando nos aproximamos e seu olhar se fixou no meu pai, como se estivesse julgando até a alma dele.
— O infame Espectro Marinho, confesso que ouvi muitas histórias interessantes sobre suas aventuras — ela comentou, se aproximando e estendendo a mão — Isabella Deveraux, princesa herdeira de Celestalis.
Meu pai arqueou a sobrancelha, claramente não esperando por aquela recepção.
— Não sabia que o povo de Celestalis conhecia minhas aventuras.
— Talvez não todos, mas eu sou naturalmente curiosa e adoro um pouco de aventura — Isabella sorriu brilhante enquanto apertava a mão do meu pai — Se eu não fosse princesa, iria adorar explorar o mundo.
Um pequeno sorriso quase surgiu no rosto do meu pai.
— Interessante. Esse é meu filho, Harry, mas acho que as histórias sobre ele ainda não chegaram ao seu reino.
Os olhos dela finalmente focaram em mim, como se só agora percebesse a minha presença. Ela me olhou de cima a baixo, o que quase me fez revirar os olhos.
— Isabella Deveraux.
Ela estendeu a mão e eu a peguei, dando um leve aperto.
— Prazer em te conhecer, princesa.
Isabella pareceu congelada por um momento, então rapidamente desviou o olhar e se afastou, como se tivesse levado um choque. Uma reação realmente estranha, que eu não tinha a mínima ideia do motivo.
— Prazer.
— Feitas as apresentações, vamos começar a reunião.
Seguimos para a sala de reuniões e sentamos ao redor da mesa de mármore branco. Alistair em uma ponta e meu pai na outra, eu não era o maior fã de política, então as próximas horas seriam um tédio total para mim.
— Então, qual o motivo da reunião?
Isabella sussurrou algo para seu pai, que apenas bufou.
— Queremos melhorar o relacionamento entre Celestalis e as Ilhas Congeladas, acreditamos que, depois de tanto tempo, está na hora de começarmos um novo ciclo...
Era óbvio para qualquer um que Alistair não queria estar fazendo aquilo, o que estava divertindo profundamente o meu pai. Alistair tossiu, forçando se palavras decoradas a saírem.
— Eu proponho que seus filhos venham conhecer o meu reino enquanto trabalhamos em formas de melhorar nosso acordo comercial — Alistair explicou, parecendo estar odiando cada segundo da reunião — Eles vão conhecer nosso modelo educacional e outras coisas essenciais para, assim, discutirmos como implantarmos isso nas Ilhas Congeladas e melhorar o modo de vida dos seus moradores.
Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo, parecia uma ideia surreal demais. Alistair não era conhecido por ter um coração misericordioso, então era claro que havia algo muito errado naquela ideia toda, algo que faria Celestalis ganhar alguma coisa importante para eles, benefícios próprios muito bem escondidos.
Jack e eu trocamos um olhar incrédulo.
— Deixe-me ver se entendi... Vocês querem que eu mande meus filhos para o seu reino, para estreitar nossos laços e fazer um melhor acordo comercial? — ele perguntou, devagar — E eu concordaria por...?
Não tinha dúvidas que havia grandes chances que durante a minha estadia lá, eu e minha irmã acabássemos sofrendo algum acidente trágico e falecendo.
Isabella chamou nossa atenção.
— O acordo comercial lhe dará mais dinheiro e benefício, vamos conseguir fazer com que as Ilhas Congeladas se tornem um reino de verdade, diminuir a pobreza e...
— Belas palavras — Espectro Marinho os cortou, então me encarou — E você, garota? Seu pai te trouxe por algum motivo, o que você vai fazer para tentar me convencer?
Ele estava claramente debochando deles, mas isso não pareceu abalar a princesa, pois ela apenas sorriu.
— A verdadeira questão é: Por quê você não concordaria? Você vai sair ganhando, vai conseguir melhorar os acordos comerciais e durante a visita, seus filhos vão ter acesso a absolutamente tudo que pode imaginar.
Jack revirou os olhos.
— Se eu fosse estúpido, não estaria há tanto tempo governando as Ilhas Congeladas, também conhecido como fim de mundo onde vocês usavam como lixo — ele retrucou, ficando sério — Alistair não parece gostar dessa ideia e para ele estar propondo isso, vocês devem estar ganhando alguma coisa.
Sua resposta não pareceu afetar a princesa, apesar de uma carranca ter surgido no rosto de Alistair.
— Você tem todos os motivos para não confiar em nós — Isabella concordou, ainda com uma expressão tranquila — Nós queremos estreitar as relações para, quem sabe no futuro, prosperarmos juntos.
— Você fala bonito, princesa — comentei, chamando sua atenção — mas o que garante a verdadeira segurança minha e da minha irmã enquanto estamos no seu reino? Todos nesta sala sabem o preconceito que o seu povo tem com os habitantes das Ilhas, apenas por se acharem superiores e ter uma qualidade de vida melhor, enquanto a gente praticamente vive no lixo.
Isabella suspirou.
— Eu só estou pedindo para vocês considerarem isso, por favor.
— Vamos pensar nisso, por enquanto, passamos para os próximos tópicos a serem discutidos nessa reunião — Jack decidiu — Nós estamos atualizando o valor de alguns produtos...
Não prestei atenção na conversa, mas durante o resto da reunião, foquei exclusivamente na princesa.
Eu já tinha ouvido falar muitas coisas sobre a princesa de Celestalis, mas tinha algo incomum na princesa, ainda não consegui identificar exatamente o que era, se eu tivesse sorte, até o final da minha estadia no Santuário iria acabar descobrindo.
°°°
EU NÃO ESTAVA ACOSTUMADO com aquela quantidade de guardas, minha irmã era a única que tinha seus próprios guardas, a seguindo para cima e para baixo o dia inteiro de uma forma que eu nunca seria capaz de suportar.
A reunião havia terminado tarde, a lua já estava alta no céu quando seguimos para nossos quartos, em cantos opostos do Santuário.
Tomei um banho quente na banheira na tentativa de relaxar, acabou não funcionando, pois quando deitei na cama, não conseguia ser capaz de pegar no sono. Por viver nas Ilhas, aprendi desde cedo a ter um sono leve, afinal, nunca sabemos quando alguém vai tentar nos matar no meio da noite.
Depois de me revirar na cama pelo o que pareceu uma eternidade, acabei decidindo ir beber alguma coisa, então saí do quarto e me dirigi até a cozinha que tinha no Santuário. Ignorei a sensação de desconforto que coçava a minha pele enquanto todos aqueles guardas tinham olhos em mim, mesmo com toda aquela suposta proteção, eu não me sentia seguro.
Cheguei na cozinha e peguei uma garrafa de vinho, então revirei o armário atrás de um copo que não fosse de gente rica.
Eu ouvi passos e rapidamente deixei o vinho em cima da bancada, quando me virei vi que era apenas a princesa parada na entrada da cozinha, usando um pijama azul claro. Seus olhos estavam fixos em mim, tinha algo naqueles olhos que eu não conseguia entender o que era.
— Harry, não é?
Forcei um sorriso e voltei para a minha missão pessoal de encontrar um copo comum.
— Devo me sentir honrado pela princesa lembrar meu nome?
Para a minha surpresa, Isabella Deveraux riu baixinho, parecendo se divertir com a minha resposta.
— Você é mais engraçado do que imaginei — ela comentou, divertida — e não precisa ficar me chamando de princesa, pode me chamar de Izzy, é como meus amigos me chamam.
Lancei um rápido olhar para ela.
— Já estamos no estágio de amigos?
Ela deu de ombros.
— Eu espero que a gente consiga chegar lá, você parece alguém interessante.
Finalmente achei um copo decente e o levei até a bancada, onde estava a garrafa de vinho que deveria custar uma fortuna. Aquele vinho deveria custar o suficiente para colocar alimento na boca de uma parte das crianças das Ilhas que passavam fome todos os dias e faziam coisas absurdas para sobreviver.
Eu queria mudar aquilo, era a minha única meta, melhorar a vida das pessoas que viviam nas Ilhas e eu faria qualquer coisa para isso.
— Para chegarmos lá, eu queria que fosse sincera comigo, não gosto de joguinhos — confessei, a encarando — Qual o verdadeiro motivo por trás da proposta de vocês?
Isabella se aproximou e se apoiou do outro lado do balcão, de frente para mim.
— Eu tenho um irmão, Oliver — ela explicou, um pequeno sorriso em seus lábios — Ele não foi criado para assumir o trono como eu fui, a maior preocupação de Ollie normalmente é quando vai ser a próxima festa dos seus amigos. Há algumas semanas meu pai cobrou que ele fosse mais ativo na política e sugerisse alguma coisa decente, então essa ideia acabou surgindo, como era a primeira ideia dele que não era uma droga total, meu pai decidiu segui-la, para o incentivar.
Fiquei em silêncio por alguns momentos, absorvendo aquela resposta. Ela parecia estar sendo sincera, mas eu seria estúpido se confiasse tão cegamente em alguém por causa de um rosto bonito.
— É isso? Vocês decidiram nos ajudar para agradar um príncipe mimado e fazer ele se sentir inteligente?
Ela suspirou.
— Basicamente.
Se fosse apenas aquilo, tornava difícil recusar a proposta, principalmente com a forma que aquele acordo poderia nos ajudar.
— E eu e a minha irmã vamos estar seguros no seu reino?
— Vocês iriam estudar na mesma faculdade que eu, viver no mesmo prédio de dormitórios... Meus seguranças seriam os seus seguranças.
Concordei lentamente.
— Mais alguma coisa que eu deva saber?
Os olhos fixaram a garrafa de vinho, havia uma expressão estranha no seu rosto. Isabella pareceu congelar por alguns segundos, então piscou, ficando pálida.
— O vinho está envenenado.
Olhei para a garrafa de vinho que aparentemente estava lacrada, eu abri a garrafa rapidamente e cheirei, percebendo que tinha algo estranho ali.
— Como você pode saber isso...?
Isabella se aproximou e tirou algo do bolso, um pequeno vidro transparente com um líquido brilhante. Ela pegou o vinho da minha mão e serviu um pouco no copo, então pingou algumas gotas do líquido brilhante que carregava.
O vinho ficou preto.
— Vê? Isso é uma poção para descobrir se algo está envenenado.
Eu a encarei, desconfiado.
— Isso não responde como você sabia disso.
Ela voltou a guardar o líquido brilhante no bolso do pijama.
— Eu tenho um... Talento, digamos assim, desde pequena sei coisas que não deveria saber — explicou, tensa — Apenas minha família sabe disso, então eu agradeceria se não saísse espalhando por aí.
Fiquei surpreso ao perceber que meu pai tinha razão e a princesa realmente tinha um tipo de dom secreto. Eu queria fazer mais perguntas sobre isso, mas um pensamento me atingiu.
— Esse vinho estava marcado para ser servido no almoço de amanhã — murmurei, me sentindo agitado — a porra de um vinho envenenado.
Isabella ficou tensa.
— Como esse vinho entrou aqui?
Um barulho alto soou no andar de cima e nós dois trocamos um olhar antes de correr na direção da escadaria.
A movimentação dos guardas foi a primeira coisa que percebi, eles corriam na direção dos dois cantos da torre. Não pensei antes de correr na direção do quarto do meu pai, quando cheguei no corredor que o mesmo ficava, vi a comoção de guardas e a porta aberta, entrei no mesmo apenas para ver meu pai segurando seu punhal favorito, no chão do quarto, em cima do tapete, havia um cadáver.
— Pai?
Os olhos azuis de Jack focaram em mim e ele deu um suspiro de alívio antes de se recompor, a máscara de sempre voltando ao seu rosto.
— Alguém tentou me matar.
Me aproximei dele e tirei um momento para analisar o corpo sem vida que sangrava no tapete. Os guardas se aproximaram e começaram a mexer ali, enquanto outros começavam a revistar todos os cantos do Santuário.
— Acho que esse é o momento perfeito para contar que encontrei um vinho envenenado na cozinha — murmurei, o encarando — Não era nenhum vinho que eu já tenha visto nas Ilhas.
Jack me encarou surpreso com a revelação.
— Isso fica cada vez melhor — resmungou, mal humorado — Vou agora mesmo tirar satisfação com Alistair.
— Ah, a filha dele estava comigo na cozinha agora mesmo.
Um sorriso malicioso surgiu no rosto do meu pai, me fazendo bufar baixinho.
— Fico satisfeito que você tenha seguido meu conselho — ele disse, parecendo gostar da notícia — mas espero que não tenham feito nada indecente...
Revirei os olhos.
— Nos encontramos por acaso, não pense besteiras.
Nós dois seguimos pelo corredor, avançando na direção da torre onde o rei de Celestalis estava. Acabamos nos encontrando na escadaria central, Alistair tinha uma expressão azeda no rosto e Isabella o seguia parecendo irritada.
— Você também foi atacado, suponho.
Alistair assentiu.
— Não sei como isso passou pela segurança, Isabella também me contou sobre o vinho.
Jack olhou ao redor, provavelmente analisando a quantidade de guardas que nos encaravam naquele momento. Tantos guardas e mesmo assim não conseguiram evitar armadilhas estúpidas.
— Vamos para a sala de reuniões, aqui tem... Ouvidos demais.
Nós quatro seguimos para a sala de reuniões onde havíamos passado o dia inteiro, quando entramos, meu pai trancou a porta. Um clima tenso se estabeleceu e Isabella parou ao meu lado, seu rosto estava levemente vermelho, provavelmente por causa de toda a correria e emoções do que tinha acabado de acontecer.
— Alguém tramou contra nós — Alistair disse, finalmente demonstrando a raiva que escondia — Se você tiver algum dedo nisso...
Meu pai revirou os olhos.
— Se eu tivesse tramado contra você, não teria sido tão desleixado — retrucou, parecendo ofendido — e definitivamente não teria colocado meu próprio filho em perigo. Pensei que você me conhecia melhor do que isso.
Isso pareceu convencer Alistair e eu lembrei das vagas menções que meu pai fazia sobre os dois se conhecerem desde que eram jovens, um dos únicos motivos pelo qual conseguiram estabelecer uma relação com o mínimo de confiança. Jack sentou em uma das cadeiras e apoiou os pés em cima da mesa de reuniões.
— Alguém queria impedir que nosso acordo fosse fechado — Alistair comentou, andando pela sala.
Jack deu um sorriso perigoso.
— Isso é óbvio, precisamos descobrir quem é o nosso mais novo inimigo em comum — então ele me encarou — Harry, onde você encontrou o vinho?
— Junto com as coisas que seriam usadas para o almoço de manhã, o vinho estava lacrado, parecia normal, apesar do cheiro levemente estranho. Isabella fez o teste com sua poção mágica e percebemos que estava realmente envenenado.
Isabella olhou para a única janela que havia na sala de reuniões.
— Se o plano de hoje não desse certo, iriam ter um plano b, amanhã — ela murmurou, pensativa — não tenho uma boa sensação sobre isso tudo, sinto que há mais coisas que ainda não sabemos.
Alistair concordou.
— Jack, já pensou sobre a nossa proposta?
Meu pai me lançou um rápido olhar e eu assenti, ele respirou fundo e forçou um sorriso.
— Aceitamos.
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