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Capítulo 25 - A sorte está lançada


Olá meus lindes!!

Mais uma atualização pra vcs. Demorou um pouco pq eu estava fazendo exames de rotina. uns ficaram bem outros teve alteração... normal né.. tô ficando velha. kkkkkk. 

o capítulo é mais curto do que os outros. mas achei melhor atualizar assim mesmo do que deixar vcs sem Elazar, Isaac e Filipe no carnaval.

na mídia Castle Jam de Robert Euvinos

bjokas e até a próxima att.

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Capítulo 25 – A sorte está lançada

Fogueiras resplandecentes iluminavam a noite sem lua, nos acampamentos abaixo de Moldovan. Marcus ordenou que seus homens retornassem e montassem guarda, em um aparato de força diante dos portões da cidade, enquanto o clero se reunia, vindo de várias cidades flutuantes menores, a fim de confessar-se com o Bispo. Fora toda a população dos arredores do chão que acreditavam que só de estar sob a sombra da cidade já receberiam bênçãos.

Elazar e Isaac continuavam incógnitos e, naquela véspera do dia santificado, o humor do Bispo estava claramente rancoroso. O Capitão da Guarda sabia, como também Sua Excelência Reverendíssima, que o afluxo de estranhos oferecia a Elazar a oportunidade perfeita para entrar na cidade. E Marcus também sabia, como também sabia o Bispo, que sua vida dependia de fazer com que isso não ocorresse.

Os guardas agrupavam-se junto às fogueiras, entre suas tendas, procurando afugentar o frio noturno, enquanto incontáveis abades e abadessas, padres, frades e freiras abriam caminho através dos acampamentos, em direção à ponte de acesso à cidade flutuante. Fora as cidades de diversões autorizadas a estarem próximas e a única que tem livre acesso por cima era Valperga. Os habitantes e passageiros das outras; deveriam descer e entrar em Moldovan depois de uma cuidadosa revista.

Damastor suspirou profundamente, por fim exalando a respiração contida, ao guiar sua carroça pela estrada até a cidade-Estado do Bispo, através dos acampamentos. Isaac sentava-se ao lado dele, usando uma veste de monge, com o rosto escondido pelo capuz. Como ele imaginou, ninguém lhe dirigiu mais do que um olhar de relance ao se aproximarem; apenas mais dois entre tantos peregrinos religiosos.

A maioria dos olhares concentravam-se no garanhão de Elazar, puxando a carroça. Na traseira do veículo, o lobo jazia silenciosamente em sua jaula, escondido debaixo de uma coberta. Filipe também estava escondido, mas do soalho, esperando o momento propício em que se esgueiraria dali, para desempenhar seu papel no plano do grupo.

— Deus vos abençoe... Deus vos abençoe... — dizia Damastor calorosamente aos guardas. Abençoava-os com a mão erguida no ar, e então a carroça cruzou mais um acampamento, o último antes da ponte da cidade. Isaac o fitou de relance, nervosamente, mas ele assentiu com plácida tranquilidade, desejando em silêncio não ter desistido de seu último gole de vinho.

Ao se aproximarem da ponte, ele diminuiu a marcha da carroça e deixou que outros peregrinos passassem à frente. Enquanto isso, permitia que Filipe, por um instante nas sombras e confusão do momento, se soltasse de debaixo do veículo e desaparecesse sob o arco da ponte. Avançou em seguida, com o coração na garganta, observando os portões que se avolumavam acima deles.

Um guarda gigantesco e taciturno parou diante da carroça, levantando a mão. O monge freou o garanhão, obedientemente. O guarda deu volta ao veículo, em passos lentos, e espiou com suspeita para a jaula coberta. Damastor respirou fundo. — É um presente-surpresa para Sua Excelência Reverendíssima, meu filho. De parte dos dedicados fiéis de minha paróquia.

O guarda ignorou-o e estendeu bruscamente o braço sobre as laterais da carroça, puxando a coberta que escondia a jaula. O lobo rosnou e ficou de pé, investindo para a mão do homem, através das grades da jaula. O guarda saltou para trás, com um grunhido assustado.

— Uma belíssima pele para a parede de Sua Excelência Reverendíssima... — murmurou o monge, quando o guarda voltou à frente da carroça.

Os olhos do homem, desconfiados, agora perscrutavam os ocupantes que pareciam humanos do veículo. Parou ao lado de Isaac, que se mantinha encurvado e de cabeça baixa, com o rosto oculto pelo capuz.

— ... ou um belíssimo tapete para o chão de Sua Excelência Reverendíssima — acrescentou Damastor monotonamente, com um sorriso convicto.

O guarda espichou o braço e puxou o capuz de Isaac para trás. Ele se remexeu, inquieto, o rosto cheio de medo e raiva. Damastor sentiu-o tremer, sob o exame atento do homem.

— Um dos mais... piedosos filhos da Igreja — disse o padre rapidamente. — O pobrezinho é surdo e mudo. Desculpe seu nervosismo. É sua primeira viagem e a multidão o deixa nervos, tão acostumado ao recolhimento e solidão.

O sorriso malicioso do guarda ampliou-se. — Surdo e mudo, hem? É como também os prefiro, padre... — Estendendo o braço, ele lhe tocou o rosto com uma mão suja. Isaac esquivou-se, enojado. O lobo investiu contra as grades da jaula, com um rosnado furioso. Sua pata chegou até o guarda e as garras lhe arranharam o braço exposto.

O homem recuou um passo rapidamente, com o rosto tomado de fúria. Puxou a espada, com os lábios apertados. — Nunca tive o prazer de matar um lobo selvagem antes — murmurou. Isaac arquejou. Em suas formas animais já não tinham os cheiros da matilha ou de um shifter normal. Isso poderia ser uma sorte ou um azar.

Damastor agarrou o braço do shfter falcão, em um doloroso aviso, antes que ele saltasse da carroça sobre o guarda. — Curioso — comentou ele, em voz alta — foi justamente o que disse Sua Excelência Reverendíssima!

O guarda ficou rígido e olhou para o monge, de cenho franzido e hesitante.

— ... quando ele soube do presente — e o monge apontou para a jaula com um aceno da cabeça — "Nunca tive o prazer". — Deu de ombros. — No entanto creio que ele compreenderá seus motivos. Ele é um homem que, notoriamente, sabe perdoar.

O guarda vacilou, tornando a fitar o lobo. Baixou a espada truculentamente, franzindo mais o cenho. — Vá em frente, padre. — Mesmo não estando no círculo íntimo do Capitão da Guarda ou do Bispo, mesmo ele um soldado de baixa patente, ficou sabendo das fofocas onde o Reverendo chamou um caçador de lobos. Ele não estava em Colina no tempo da sua destruição, mas a fama de Elazar e Isaac corria aqui e ali. "O ômega que tinha um cheiro tão encantador que seduziu até o Bispo de Moldovan e seu Companheiro o Alfa Bellini".

Damastor Menjou sacudiu as rédeas e o garanhão começou a andar. — Que O Deus Único lhe dê sua justa recompensa, meu filho!

**

Vigiando das sombras embaixo da ponte, Filipe suspirou, ao ver que a carroça, finalmente, cruzava as portas da cidade. — Completamos o círculo, Senhor — murmurou ele. — Eu gostaria de pensar que existe um significado mais elevado para tudo isto. — Ergueu os olhos para o céu. — Sem dúvida, isso diria muito bem de Ti. — Debaixo da túnica, Filipe retirou uma corda enrolada, que examinou cuidadosamente, antes de passá-la por sobre a cabeça e os ombros. A seguir, inspirando fundo, olhou para cima, procurando um lugar seguro e escondido para subir em Valperga. Aí entraria na tubulação da ligação entre as duas cidades entrando em Moldovan por dentro.

Valperga, a cidade cassino, não tinha uma ponte ligando-a ao chão. Mas sim, um tubo onde havia um elevador. E no momento que Filipe chegou perto o cilindro de metal abriu e dois homens saíram. O jovem ladrão freou o impulso de correr e esconder-se. Deu as costas e começou a andar assobiando. Ouviu um dos homens chamar seu nome.

— Filipe Touret? Filipe, espere. Elazar nos mandou. Ele vai comer meu fígado se algo acontecer a um de seus companheiros.

Intrigado, Filipe parou e esperou o resto da explicação.

— Meu nome é Iakos e sou prefeito de Valperga. E esse comigo é Christian, filho adotivo de Isaac e Elazar. — A menção dos nomes de seus companheiros fez Filipe finalmente virar e encarar quem quer que estivesse o chamando. — Assim que Elazar o encontrou ele entrou em contato comigo. Eu sabia que ele chegaria a Moldovan entre ontem e hoje e ele mencionou ter encontrado o segundo companheiro de Isaac e dele. Um rapaz chamado Filipe Touret. Esse deve ser você, certo? Ele mencionou suas habilidades furtivas.

O fato de Elazar estar cuidando dele, mesmo em segredo, trouxe uma emoção desconhecida formando um nó na garganta. Filipe, pela primeira vez, não sabia o que falar. Só queria saber o que mais Elazar falou. — Elazar falou de mim?

Uma risada estrondosa saiu retumbou no ar noturno. — Sim, rapaz. E confesso que fiquei curioso para te conhecer. Um criminoso condenado fugitivo de Aosta. E não das celas superiores, mas do próprio Tártaro. — Diminuindo a distância entre eles Iakos abraçou Filipe pelos ombros e foi levando sutilmente para o elevador. — Elazar também disse que você precisaria de uma passagem segura para Moldovan. Então, vamos. Bem-vindo a Valperga.

Christian sorria apesar de ficar calado. Ele veria seus pais mais uma vez e tudo valeria a pena. Iakos explicou que Elazar o contatara há uns dias atrás e que ele não sabia se Filipe estaria com ele, mas se fosse o caso era para ele e Christian cuidarem de Filipe. "Então, ele soube que eu era seu companheiro no primeiro momento em que nos encontramos". Os pensamentos de Filipe eram confusos. Ele respirou fundo enterrando tudo isso. Agora ele tinha uma tarefa a fazer. 

Depois de olhar os mapas dos dutos de ar e água de Moldovan e de Valperga Filipe começou sua jornada no ventre da cidade flutuante. Estava logo abaixo da catedral. Escalou o gradil escorregadio, mais grato do que nunca imaginara, por já ter feito aquilo uma vez, pela maneira mais difícil. Içando-se penosamente para a antiga caixa de manutenção, aninhou-se ali, tateando em busca do frasco de vinho que o monge lhe dera, para aquecer o corpo tiritante e dolorido.

Teria que aguardar o amanhecer, quando haveria claridade suficiente se filtrando pelas grades, permitindo-lhe encontrar a trajetória até a catedral. Sorveu um longo gole de vinho e suspirou, lembrando a si mesmo que pelo menos a parte difícil fora cumprida... com uma ajuda inesperada. Iakos e o calado Chris. Será que aquele rapaz o consideraria seu pai também? Isso se Isaac e Elazar deixassem Filipe entrar no relacionamento deles. Balançou a cabeça desanimado. Ele era só um ladrão, sem honra, sem muitas virtudes. E seu coração apertou no peito.

**

Damastor e Isaac trocaram sorrisos de sincero alívio enquanto rodavam na carroça pelas ruelas secundárias de Moldovan, escuras e desertas, procurando o discreto beco que ele escolhera como esconderijo, até que amanhecesse o novo dia. Por fim, chegaram à quieta viela sem saída, circundada por paredes sem janelas e montes de feno de um estábulo próximo. Damastor freou Trovão, com um cabeceio satisfeito. Ergueu os olhos para a estreita faixa de céu entre as construções onde, pela manhã, eles veriam...

Seu sorriso esmaeceu. Lá no alto, as estrelas desapareciam, uma a uma, por trás das bordas de nuvens que se alastravam pelo céu.

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