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Capítulo 2 - Lembranças de Colina


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Olá meus lindxs,

na mídia banda Narsilion com a música A night in fairyland. 

att agora só segunda. vou deixar o link da playlist nos comentários. 

bjokas.

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Capítulo 2 – Lembranças de Colina

(dez anos antes, ou seja, 2640)

Assim que o prefeito saiu as lembranças de Elazar o levaram de volta à cidade fortificada de Colina. O nome da cidade era devido a localização do castelo do clã que governava a cidade desde tempos idos. A morada do Duque Salieri, líder dos shifters falcão, ficava em cima de uma colina. No lugar mais alto da cidade. Bem ao jeito dessas aves, de qualquer maneira.

A família Salieri e a matilha Bellini honram um acordo feito há muitas gerações e juntos são responsáveis pela segurança e bem-estar do povo de Colina. Sejam eles shifters ou humanos. Foi assim por centenas de anos. E naquela noite o laço de amizade iria se tornar mais profundo. Com o casamento do filho mais velho do Alfa Bellini com o filho mais novo do Duque Salieri. Laços de sangue são mais difíceis de quebrar. E quando a família é tudo o que resta sua lealdade é com essas ligações mais intrínsecas.

Desde o fim da III Grande Guerra e a contaminação do solo o poder está nas mãos de um grupo religioso detentor de recursos financeiros para a construção de cidades flutuantes. E agora, pós IV Guerra, a sociedade humana e shifter entram num conflito. Os dois clãs de Colina mantêm sua real natureza para baixo. Ninguém na cidade participou do tal senso paranormal. Isaac Salieri, o mais novo e um estrategista brilhante, desconfiou de que essa pretensa "rotina" seria a queda de todos eles. Um cavalo de Troia para saber quantos e onde estavam metamorfos e outros seres e assim extermina-los.

E foi exatamente o que aconteceu. Cidades, clãs, matilhas... tiveram suas lideranças assassinadas e os sobreviventes escravizados ou exilados no chão. Colina permaneceu uma cidade livre e próspera. O que era raro devido a radiação do solo terrestre e, claro, isso atraiu os olhos dos Redentoristas para a cidade fortificada. Foi quando a cúpula da Igreja mandou um representante e possível governante do território, o Bispo de Moldovan.

Elazar Bellini era o novo Alfa de Colina. Seu pai já estava velho e o desafiou para seguir o protocolo. Foi uma luta bonita de se ver. Apesar de não ser a intenção de nenhum dos dois machucar seriamente o outro. Eles levaram o protocolo a sério. Coisa de lobos. E agora ele acasalaria com o filho do Duque. E essa noite teria uma festa para parabenizar o casal. Apesar de que Isaac ainda não era maior de idade. Faltava três dias. Mas, a festa era um costume do clã falcão.

Isaac era um ômega. Apesar de sua fragilidade e poucos músculos ele era inteligente, o que lhe rendeu o lugar de estrategista do clã. E era muito bom no arco e flecha. Sua agilidade e precisão o tornavam mortal. Todos diziam que os dois se completavam: inteligência e força, agilidade e resistência. Dia e noite.

A chegada do Bispo de manhã trouxe a necessidade de uma reunião.

– Pai, em linhas da política de boa vizinhança convidar o Bispo para a festa dessa noite é favorável. Eu ficaria desconfiado em não ser convidado sendo que sou um representante do governo central.

– Concordo com Isaac. – O jovem shifter falcão ficou espantado que o ex-Alfa Bellini tomasse seu partido, enquanto seu companheiro não. E isso o deixava extremamente puto.

Os velhos apoiam o jovem falcão, mas Elazar é o Alfa atualmente e a opinião dele tem mais peso. – Eu concordaria com Isaac se não existisse senso, ou extermínio de shifters no munda lá fora. Estamos numa bolha, aqui em Colina, e isso nos tira da realidade como ela é. Feia e cruel com os da nossa espécie. Eu digo para deixar o Bispo aos cuidados do monge Menjou.

Isaac não aguentou. – Essa é a proposta mais idiota que eu já ouvi. Você acha que uma pessoa que tem o poder de vida ou morte de centenas de pessoas nas próprias mãos vai achar normal ser relegado a companhia de um monge sem expressão enquanto uma festa acontece no castelo? Isso é ridículo. – Os dois encaravam-se de pé, a raiva boiando no ambiente com uma pitada de frustração. – Elazar, você não quer holofotes em cima de nós, mas essa proposta é uma porra de um luminoso com uma flecha indicando que algo está errado.

– Você não viu os olhares que aquele pervertido tinha sobre seu corpo, Isaac.

– Então, toda essa resistência ao meu plano se resume a ciúme infundado.

Num impulso Elazar fechou a distância entre eles segurando o rosto de seu amado em suas mãos. – Não é infundado, Isaac. Eu senti um arrepio na nuca enquanto os olhos dele não largavam você. Esse homem... esse Bispo... não é confiável.

O Duque levantou. – Chega! Elazar sente-se. Vocês terão muito tempo pra brigar depois de marcarem um ao outro. – O Duque Slieri era a única autoridade acima do Alfa, portanto, com um bufo, o jovem Alfa Bellini se jogou numa das cadeiras. – Vai ser como Isaac diz. Não convidar uma autoridade como a do Bispo e cutucar um vespeiro. Redobre a guarda. Vou pedir que todos tenham cuidado com ações e palavras.

E assim. Aquela noite foi a noite mais maravilhosa na vida de Elazar Bellini. A festa de anúncio era como um casamento humano. Porque o ritual da marca era íntimo do casal. Então, uma festa era dada alguns dias antes do ritual. No caso deles seria dali três dias. Quando Isaac completaria vinte anos e atingira a maioridade. Para os lobos quinze era a idade onde se tornavam guerreiros e com dezoito podem acasalar. E Elazar esperava Isaac há cinco anos. O que para um coração jovem e afoito pareciam uma vida.

Era a primeira vez que o lobo vestia algo tão chique. O terno sob medida que o Duque fizera questão de mandar fazer. E quando Isaac entrou no salão o seu coração parou por um segundo. Depois galopou descontrolado e uma alegria selvagem tomou conta de sua alma. Aquele homem... aquela beldade era a sua outra metade... tão frágil e forte. Delicado e incisivo. Benevolente e letal. Todas essas dicotomias serviam para descrevê-lo.

Também poderia dizer que Isaac era um homem lindo, não muito alto. Cabelo e barba castanhos e os olhos verdes parecendo duas safiras que brilharam de alegria ao localizar os olhos castanhos de Elazar. O corpo magro e tonificado do falcão se encaixou perfeitamente nos braços musculosos do lobo. E o beijo sensual e ao mesmo tempo delicado arrancou assobios, uivos e palmas dos convivas.

O bispo se contorceu em sua luxúria. Mas, engoliu seu desejo e sorriu como um bom convidado faria. Ele tinha informações de que essa cidade fazia parte da resistência shifter. Até agora não encontrara nada desabonador. E isso o deixou inquieto. Ele pleiteava ao cargo de governante de província ou quem sabe Cardeal. Seria a promoção esperada por desmantelar o núcleo de guerrilheiros perigosos. Arriscando a própria vida em honra ao Deus único que sua Igreja representava.

Encontrar o homem mais encantador que seus olhos já tiveram o privilégio de apreciar foi uma sorte e esse mesmo homem estar se casando agora com outro um infortúnio não calculado. Dizem que no amor e na guerra vale tudo. No desejo e paixão vale o dobro ou nada.

O bispo de Moldovan notou os olhares famintos que o monge lançava ao mesmo homem que era objeto de seus sonhos eróticos na noite passada. Essa fraqueza poderia ser explorada ao seu favor. E um sorriso de pura malícia espalhou-se em seu rosto.

– Eminência – disse Isaac aproximando-se do bispo. O plano era dele. Cabia a ele socializar com o representante do governo. – Espero que essas festas de interior não sejam tediosas para o senhor.

O respeitável enviado da Igreja pegou nas mãos calejadas do ômega e levou-as aos lábios. – Não se preocupe com essas frivolidades, senhor Isaac. Suas mãos apesar de ásperas pelo trabalho nesse fim de mundo tem um cheiro suave. – O bispo fechou os olhos e um tremor atravessou o corpo do humano. – Sua beleza seria muito mais apreciada nas cidades flutuantes ou mesmo na sede do governo central.

– Fico lisonjeado. Mas, meu lugar é aqui com a minha família e com meu companheiro. – Com uma leve mesura se afasta em direção a Elazar a quem abraça e toca os lábios com os seus.

Damastor Menjou, o monge residente de Colina dá um passo ao lado do Bispo. – Os laços entre eles são mais fortes que a morte, Eminência. – O pároco estava evidentemente bêbado. – A união dessa gente é sagrada e nem adianta prometer riqueza ou luxos.

– Dessa gente? O que quer dizer com isso, monge? – O bispo olhava em volta e não via nada incomum. Uma festa normal. Com dança, comes e bebes. Crianças correndo entre as pernas dos adultos.

Damastor faz um gesto apontando o salão com a cabeça. – Essa gente, Eminência. Shifters.

Foi quando sua Eminência o Bispo de Moldovan verdadeiramente viu o que se passava a sua volta. Crianças correndo entre as pernas e o que ele pensou serem cachorrinhos. Na verdade, lobinhos que iam para um canto onde as roupinhas estavam jogadas e mudavam para humanos e se vestiam rindo e continuando a brincadeira.

– Que tipo de shifters temos aqui, monge Menjou? – perguntou o astuto bispo fingindo ingenuidade na voz e apoiando o padre ébrio num falso gesto amigo. – São lobos?

– Não só lobos, meu senhor. Há, também, falcões. Como o belo Isaac.

Um frêmito de ciúme passou pelos olhos do bispo. – Isaac é um shifter?

– Sim. E é um ômega. Coisa muito rara entre os falcões. Um macho ômega. Ele poderá carregar os filhotes de Elazar. Eu me pego pensando, em um momento de curiosidade, como serão seus filhotes. Já que um é falcão e o outro é lobo. – O monge começou a rir e cambalear.

– Acredito que já passou da hora de o senhor padre ir pra cama. Já bebeu demais para uma noite, meu caro colega. – O clérigo empurrava o monge em direção a saída traçando planos para a reunião do dia seguinte. Olhou para o salão e o casal Elazar e Isaac dançando coladinhos. Ah! Mas, essa roda vai girar. E será ao seu favor. 

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