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Bela

O pai de Bela era um mercador com quem eu tive mais cinco filhos, outras duas meninas e três meninos, todos mais velhos que Bela.

Meu marido era um homem rico e com boas relações interpessoais ao seu redor, mas todos falsos e com os olhos em sua fortuna. Meus filhos não eram diferentes das outras pessoas, apesar de meus meninos serem mais humildes do que minhas outras duas filhas, pois eles realmente amavam sua família e eram capazes de tudo para cuidar dela. Bela sempre foi diferente das irmãs, uma criança amorosa, bondosa e que sempre ajudava as pessoas que mais precisavam.

Minha família estava longe de ser perfeita, mas era uma boa família. Porém eu tive que fazê-los passar por uma provação, para poder deixar Bela mais próxima da Fera. Eu não me orgulho de ter feito o meu marido perder quase tudo o que tinha, apesar dele não ser o amor da minha vida, eu o amava da maneira que dava.

Isso só comprovou o que minha mãe já havia me falado, as coisas estão diferentes, eu tive uma criança com um homem que não era a alma que a minha esperava ansiosamente, uma criança feiticeira que me matou muito mais rápido do que deveria ter sido, isso por si só já é um desequilíbrio das leis que regem as feiticeiras.

— Meu senhor Universo e minha senhora Mãe Terra, vocês me deram uma missão e eu pretendo cumpri-la, mas para isso preciso da ajuda de vocês. — Eu estava fazendo uma oração para as energias que alimentam todas as feiticeiras. Meus pés estavam tocando o mar em uma pequena prainha perto de onde meu marido morava com nossos filhos. Eu peço para que vocês venham com destruição e caos, que os navios de meu marido se percam na imensidão do mar e que ele tenha que vender todos os seus bens para pagar suas dívidas, exceto uma pequena casa de campo perto do castelo da Fera. Intercedam por mim meus senhores e eu conseguirei cumprir meu destino.

Depois disso fui até a casa de meu marido e acompanhei Bela de perto durante todos os dias. Ela não podia me ver, pois eu era um espírito e ela ainda não tinha alcançado a maioridade para conseguir ver as almas vagantes de nossas irmãs, incluindo a minha. Contudo faltava pouco tempo para isso acontecer, seria ainda naquele ano.

Após alguns dias meu marido chegou em casa, apavorado, correndo e chorando em direção aos nossos filhos.

— Perdemos tudo, meus filhos, tudo. — Ele disse. Eu odiei vê-lo naquele estado, mas era necessário. — Temos que sair de casa. Eu tive que usá-la como pagamento das dívidas que tinha.

— Calma pai. — Meu filho mais velho amparou o pai e o levou até o sofá, preocupado com o coração já não tão novo do mais velho. — Explique-nos o que está acontecendo.

— Meus navios naufragaram meu filho, perdemos tudo. — Todos na sala ficaram comovidos com a situação. Bela chorava sentada na poltrona, deixando que as lágrimas pingassem em seu livro preferido, tamanha era a tristeza diante da perda familiar, ela se levantou e foi abraçar o pai.

— Sinto tanto pai. — Ela disse.

— Como faremos para comprar vestidos, sapatos e jóias agora? — Uma de minhas outras filhas perguntou.

— E as festas? — A minha outra filha acrescentou.

A falta de amor e compaixão no coração delas é assustadora, há apenas egoísmo, ódio e inveja de minha pequena Bela. Isso explicava porque elas não eram minhas herdeiras, apenas mulheres de coração bom e puro se tornam feiticeiras, e isso pode ser notado desde o útero.

— A única coisa que não perdemos é uma casa de campo que eu comprei para a mãe de vocês, lá nós teremos que trabalhar para sobreviver, mas é um bom lugar. — Meu marido disse, e eu decidi que era a hora de ir embora dali sem ver mais das discussões acerca da fortuna, o que eu precisava estava feito.

Eu precisava ir até a casa de campo para matar minhas amadas rosas, seria um grande sacrifício de minha parte. Contudo, Bela era naturalmente atraída por rosas por causa da família mágica que tinha, para que ela chegasse na Fera era necessário que ela não tivesse contato com rosas mais, eu precisava escrever seu futuro com minhas próprias mãos.

Ao chegar na casa olhei ao redor, ali estavam anos de trabalho e cuidado. Minhas amadas rosas estavam por toda parte e tinham todas as cores, eu conseguia sentir o cheiro delas sem nem me abaixar para pôr o nariz em suas delicadas pétalas.

Sem me dar conta na hora, as lágrimas começaram a escorrer de meus olhos. Destruí-las era como tirar uma parte de minha essência do mundo, um pedaço de mim. Mesmo assim me ajoelhei no chão, ficando rodeada por elas, e coloquei minhas mãos na terra, deixando que minhas lágrimas escorressem até ela.


— Do meu suor e lágrimas vocês foram criadas e por eles vocês serão destruídas. — Eu chorei até que meus olhos ardessem e nada mais deles saísse, até que cada rosa do jardim tivesse suas raízes tocadas por minhas lágrimas, conforme isso foi acontecendo, minhas amadas flores foram morrendo, por causa do feitiço a terra também se tornou infértil para elas, nem se tentasse Bela seria capaz de plantá-las ali.

Quando eu levantei todas estavam mortas, secas, sem vida ou cor, da maneira que deveria ser. Nada daquilo me fazia bem, mas eu sabia que eu precisava fazer tudo o que fosse necessário. Fiz uma promessa e não tinha a opção de quebrá-la, nem vontade de fazer isso, eu amo as rosas mas não chegam perto do que sinto pela minha filha.

Em poucos dias minha família chegou à nossa casa de campo que agora seria a sua residência definitiva. Os homens começaram a trabalhar nas lavouras para venderem seus produtos, infelizmente, eles não tinham mais minhas rosas que  poderiam ser vendidas por um bom preço.

Já as mulheres ficavam em casa. O ideal seria todas cuidarem dela, porém a única que se colocou na posição de cuidadora do lar e do bem estar familiar foi Bela. Acordava cedo para alimentar o pai e os irmãos antes de irem trabalhar e cuidava dos outros afazeres domésticos sem ajuda das irmãs, que acreditavam estar acima desse tipo de trabalho.

Elas ficavam vagando pelo terreno reclamando da falta de sorte delas de não poderem mais ir à festas da alta sociedade, comprar roupas e acessórios caros. Quando não estavam pensando nisso estavam com inveja da irmã por ser a mais querida entre elas na opinião de todos.

Mesmo tendo ficado pobre, ela ainda era pedida em casamento pelos homens mais ricos da sociedade, e só não tinha uma condição de vida melhor, pois recusava a todos os pedidos com a desculpa de ficar com o pai. Eu sempre soube que isso era uma ajuda do Universo misturado com o desejo de minha filha de ficar perto do pai e cuidar de sua família.

Bela poderia ter aceitado os pedidos e estragado tudo ao não ficar com a Fera, mas ela também tinha um destino para cumprir e mesmo sem ter o conhecimento que a maioridade trará, Bela sente qual é o caminho correto para sua vida.

°°°°°

Já haviam passado dois meses desde que meus filhos se mudaram com o pai para nossa casa no campo, eu estava ficando cada vez mais impaciente com tamanha demora para que Bela conhecesse a Fera. Em poucos meses o tempo dele acabaria, e apesar do coração bondoso de minha filha não sei se ela amaria um homem de aparência tão horrenda, além disso o ideal é que se conhecessem antes dela fazer 18 anos.

Eu estava estressada e precisava de um descanso. Às vezes ser vigia 24 horas de filhos cansa extremamente nossa mente. Por isso decidi ir a um dos poucos lugares do mundo em que feiticeiras se encontram ser ter tanto medo dos seres humanos fazerem algo contra nós.

Esse lugar é uma praça e poucos prédios em volta, a maioria das vendas é feita em barracas cobertas por lindos tecidos brilhantes segurados por madeira. Fica no Centro Comercial de Úter, onde tem uma fonte sagrada no meio alimentada por dois rios com água salgada do mar, de cada lado tem pontes de pedra com diversos cristais nascendo pelos espaços, como ervas daninhas no mundo humano, mas sagrados como tudo aqui.

Nenhum ser humano consegue entrar lá, apenas feiticeiras, através de portais que nós mesmas criamos ao tocar alguma superfície, seja ela sólida ou não, assim como foi a visita à minha mãe, que mora em uma outra ilha de Úter. Dessa vez eu utilizei a casca de uma árvore, que fica entre a casa de campo e o castelo da Fera, para chegar até lá.

Foi de Úter que veio o nome útero usado pelos seres humanos para denominar a parte do corpo feminino responsável pelo nascimento.

Em círculo, rodeando o chafariz, é onde tem as diversas barracas com produtos que podem ser utilizados em rituais ou objetos protetores e que já são ritualizados. Eles são vendidos pelas caçadoras, que é uma das vertentes existentes para quando se acha o amor verdadeiro e ser anciã não é o destino, ou conselheiras, que é muito mais raro do que as outras.

As caçadoras são mulheres que recebem do Universo um melhoramento dos sentidos, ficam mais aguçados, e elas são mais velozes que as outras de nós, que já somos velozes para além dos humanos e, além dessas coisas, elas também são capazes de respirarem embaixo d'água. Isso faz com que elas sejam capazes de ir atrás dos artefatos e dos ingredientes em locais extremos do planeta, lugares que feiticeiras comuns não chegam.

Eu vim aqui para ver uma caçadora específica, Luna, ela tem os mais raros ingredientes do mundo e eu vou precisar de um deles. Como minha filha não está sendo atraída para o castelo pela força das próprias rosas eu vou fazer com que ela vá. A farei sonhar com esse lindo castelo sem lhe mostrar o que têm dentro, talvez isso faça com que ela tenha vontade de sair explorando por aí, e com isso eu consigo fazer com que ela chegue até lá.

Entretanto, para isso, eu vou precisar de uma lágrima de cervo, eles são seres mágicos e sua tristeza é mais poderosa do que sua alegria. Se eu tomar um gole delas poderei viajar entre os sonhos e chegar até minha filha, os riscos disso é que eu posso me perder e nunca mais voltar dos mundos dos sonhos.

— Luna, minha velha amiga. — Eu falei chegando perto de sua pequena barraca. Luna tem olhos de gato cor de âmbar e fios de cabelo curtos, o que é um escândalo, mas necessário para não atrapalhá-la em suas caçadas. — Eu preciso de lágrimas de cervo.

— Minha velha amiga. — Nós nos abraçamos. Há tanto tempo que não nos víamos por causa dos cursos que nossas vidas tomaram. — Você sempre está se metendo em encrenca.

— Dessa vez é o destino minha amiga, preciso mesmo disso. — Ela voltou para o outro lado de sua barraca e começou a mexer em uma espécie de depósito que há na parte de baixo dela, onde era escondido pelos tecidos de cores escuras metálicas que ela utilizava para arrumar todas as suas coisas. — Você pode me dar dois vidros?

— Fico preocupada com você Rosa, espero que tome cuidado. — Ela saiu de trás da barraca novamente e me deu os dois frascos que eu pedi. — Me visite mais vezes, dá próxima talvez não para comprar algo perigoso assim.

— Virei com certeza, mas agora não posso ficar muito mais tempo. — Dei um último abraço em minha amiga. — Preciso correr contra o tempo e esse é o tipo de disputa que nós geralmente perdemos.

— Vá e volte. — Essa frase é considerada uma benção que as feiticeiras dão umas para as outras, nos dá mais segurança.

°°°°°

Quando eu voltei para a casa de campo, meu marido não estava mais lá com nossos filhos.

— Então acharam coisas de nossos pais em outro navio? — A minha filha mais velha perguntou.

— Foi isso que eu soube. — Respondeu um de meus filhos.

— Ah! Isso é tão bom! — A minha outra filha disse. — Poderemos voltar a frequentar as festas!

— Tomara que o papai consiga recuperar tudo o que ele perdeu. — Disse minha Bela, pensando no melhor para seu pai e não apenas para si mesma.

Mas ele não poderia recuperar seu dinheiro, eu precisava ter uma ação rápida sobre essas novidades. O pouco tempo que me ausentei foi o suficiente para algo importante acontecer, e agora eu preciso resolver esse dilema, torcendo para que os Deuses tenham um plano melhor que o meu.

Saio novamente daquela casa sabendo que Bela não vai a lugar nenhum enquanto seu pai não voltar, vou em direção à cidade, porém não chego a ir até lá. Um pouco antes de ver a civilização mais urbana de nossa cidade eu encontro meu marido voltando para casa a cavalo, com os ombros arriados de quem não levava boas novas para a família. Durante um segundo eu senti pena dele, mas ele não precisava disso, era um homem forte e capaz, que manteria a família viva custe o que custasse. Por isso me casei com ele.

Enquanto ele andava, eu decidi que precisava ser mais extrema se quisesse que Bela conhecesse a Fera antes que o tempo deles acabasse. Por isso, fui até meu marido e toquei em seu cavalo enquanto cavalgava, felizmente, eles não estavam indo muito rápido, provavelmente por causa da melancolia que estava no entorno deles.

— Você vai levá-lo até o castelo da Fera. — Normalmente nós feiticeiras conseguimos mandar os animais fazerem algo para nós desde que tenhamos boas intenções com eles.

Rapidamente o cavalo mudou ligeiramente de direção, em uma longa distância isso fará muita diferença, e tenho a certeza que com a tristeza que meu marido sente ele só notará quando for tarde demais.

Eu corri em direção ao castelo. Com o cavalo trotando da maneira que estava eu facilmente chegaria lá antes deles, e sei que preciso conversar com a Fera para que ele não mate o pobre homem.

°°°°°

Fera estava olhando suas rosas quando cheguei até ele, como eu não notei antes que ele estava destinado à família, acabo rindo sozinha com a situação em que me encontro.. O príncipe estava peludo agora, como um verdadeiro animal, e o seu rosto era parecido com o de um javali, com grandes presas saltando da boca e focinho de porco. As únicas coisas nele que ainda eram humanas era ele andar sobre as duas pernas, ter mãos, e seus olhos de um lindo caramelo.

— O que você veio fazer aqui. — Ele se virou de frente para mim e me encarou, eu havia me materializado da mesma forma de sempre. Com pele branca e longo cabelo com cachos abertos na cor loira, quase branco, a forma que eu uso em Úter. — Não és bem-vinda nesse lugar.

— Eu sei que não, mas dessa vez serei. — Eu o respondi enquanto me aproximava. — O tempo está quase acabando e eu sei quem vai quebrar seu encantamento, contudo não posso te dizer.

— E por que eu devo acreditar em você? — Ele cruzou seus grandes braços e me encarou com os dentes para fora, quase em um rosnado.

— Porque sou sua única chance de voltar a ser humano. — Eu respondi dando de ombros. — Não quero que você fique assim para sempre, a ideia de te transformar é para que isso sirva de aprendizado para você, e não para que fique assim para sempre.

— Diga o que você quer.

— Um homem chegará aqui, eu gostaria que você o tratasse bem a princípio. — Eu comecei a pôr meu plano para funcionar. — Ele com certeza tentará pegar uma rosa de seu jardim, para sua filha. Peço que nesse momento você dê um susto nele, mas não o machuque. Peça que ele volte para casa para entregar a rosa para a filha, e que depois volte, ou ele ou a filha. Ela será a mulher que amará você.

— Acho que não custa tentar fazer dessa maneira. — Ele deu de ombros e virou as costas para mim. — Você pode ficar por hoje, sei que vai querer ver tudo de perto e não tenho como impedir. Então o melhor é ser, no mínimo gentil quanto sua estadia.

— Fico grata. — Ele já estava melhor do que há quase 100 anos atrás e isso significava que minha maldição não havia sido em vão.

°°°°°

Naquela noite tudo aconteceu como eu havia dito. Meu marido foi até o castelo e foi muito bem tratado. Ele teve comida farta, uma roupa limpa para usar, além disso, Fera deixou que ele descansasse em seus aposentos, que eram os mais confortáveis de todo o castelo. Seu cavalo teve comida, um local quente e aconchegante para descansar, para assim ir embora no dia seguinte.

Quando meu marido ia partir, ele pegou uma rosa para Bela, como eu havia previsto que aconteceria e a Fera fez da maneira que combinamos.

— Ou é o senhor, ou sua filha para quem daria à rosa que deve ficar nesse castelo como punição por sua ganância, você tem um dia para retornar.

Assim meu marido se foi naquele dia, no dia seguinte voltou, dessa vez acompanhado de Bela. Sei que ele tentou deixá-la em casa, mesmo que eu não o tenha seguido desta vez, mas também sei que minha filha tem um coração enorme e nunca deixaria seu pai pagar um preço tão alto como a própria vida com um presente que ela pediu. Por isso ela se despediu dele um pouco depois de chegar, e ficou com a Fera.

A princípio ela estava com medo e nervosa, mas conforme o tempo passava ela ia se acostumando com a presença e a feiura de Fera, e de vez em quando até gostava da companhia dele. Porém sempre que ele lhe pedia em casamento, o que era todos os dias após o jantar, ela lhe respondia que não queria casar com ele, apenas que seriam bons amigos.

Ainda assim, durante os 3 meses que ela passou com ele naquele castelo ele a tratou como mais do que apenas uma amiga. Ele lhe tratou como senhora e dona não apenas de seus bens materiais, mas também de seu coração.

Eu acreditava que Bela se apaixonaria pela Fera, pois era o que o Universo queria, eles estão destinados, no entanto nunca imaginei que a Fera seria o primeiro a sentir tal emoção, muito menos que isso rapidamente fosse transformado em amor para com minha filha. Eu achei que ele fosse sentir isso aos poucos, e com mais tempo do que ela necessitaria.

Passados esses três meses, Bela soube que seu pai estava doente, por meio de um espelho mágico que Fera lhe dera para ver a família sempre que quisesse. Em uma noite durante o jantar ela lhe pediu para que pudesse visitar seu pai, Fera permitiu desde que ela voltasse em uma semana, não mais do que isso, senão ele morreria de saudade dela e saberia que ela o teria deixado para sempre, drama ainda é algo que ele gosta muito aparentemente. Minha filha prometeu voltar, pois já sentia a forma do amor surgindo dentro de si, mas ainda não se sentia confortável para dizer isso a Fera e talvez nem para si mesma.

Ele lhe prometeu que no dia seguinte ela estaria em casa, e lhe disse que quando quisesse voltar era necessário apenas tirar o anel com uma pedra de rosa de rubi, que ele lhe deu, o qual eu encantei, e deixá-lo ao lado da cama, assim ao acordar estaria de volta ao castelo. 


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