Quero você
Angel voltou para o campus. Seu corpo sem uma explicação aparente queimava de desejo. Talvez fosse pelo tempo que ficará sem companhia ou o fato dos dois únicos homens aquém já amou estarem presente.
Não importava sentia que logo entraria em combustão. Lucian estava lendo um livro sentado em baixo de um dos pinheiros. Seus lábios se moviam com a leitura muda. Estava tão distraído que não notará a aproximação de Angel.
- Lucian. - Ela o chamou.
Exasperado ele fechou o livro e a encarou.
- Você não desiste mesmo. - Ele se pós de pé.
- Eu só queria conversar com você. - Ela começou sem geito.
- Acredito que não temos nada o que falar.
- Talvez você não tenha, talvez o motivo de tanta hostilidade seja porque sente algo por mim que não pode explicar, não tem curiosidade de saber da onde vem essas emoções e essas vontades.
- Sinceramente eu não tenho. Angel eu sou comprometido. - Ele falou ao apontar para si.
- Eu não estou te pedindo em namoro estou? - Ela respondeu o levando a rir.
- Só me deixe ser sua amiga.
- Não sei. - Ele falou se desarmando.
- Eu sei que em seu coração você sente que pode confiar em mim. - Ela se aproximou receosa e tocou na mão dele.
Lucian não a impediu apenas se deleitou com as fagulhas impertinentes. Por mais que quisesse lutar contra, algo em si queria estar perto dela e se perder na imensidão esmeralda de seus olhos.
- Vem comigo. - Ela o chamou.
- Eu não posso. - mas parecia um lamento do que uma recusa.
Angel de certa forma estava orgulhosa a nova versão dele era ética, tinha moral. Apesar de ser um impessilho. Sem escolha, ela com as pontas dos dedos lhe tocou o rosto.
- Não tem o que temer Lucian, não há nada com que se preocupar. - Ela copiava o feitiço que certa vez Alexander usou nela. - não a ninguém tão importante que você deva lembrar, esqueça tudo e se entregue ao único sentimento que te domina agora.
Lucian piscou algumas vezes e logo em seguida acariciou a face dela.
- Eu te quero tanto. - Ele sussurrou.
- Eu também te quero. - Ela o abraçou sentindo um necessidade enorme de se unir a ele.
Mas para onde iria visto que não tinham muito tempo, para o dormitório não podia, não queria ser interrompida. Sem muitas opções o teletransportou para clareira. A relva macia teria que servi e afinal já havia feito isso antes.
Ela tocou o rosto amado e sentiu seu coração errar uma batida. Uma lágrima escorreu pelo canto de seu olho esquerdo. Não, ele não sabia quem ela era.
Seus lábios se tocaram de forma suave e doce. E ao mesmo tempo que o toque lhe era familiar se tornava estranho.
Sabia que apagar a memória dele mesmo que temporariamente, fora uma atitude egoísta. Quando voltasse ao normal saberia o que ela havia feito e a odiaria ainda mais.
Porém para ela valeria apena arriscar visto que a muito desejou poder sentir os lábios de seu amado outra vez. E por mais que esse momento fosse possivelmente o último. Ela tinha que tentar, para ter seu amor, seu Cristian outra vez em sua vida, para em fim achar nem que fosse por míseros minutos a paz que só ele lhe concedia.
Ela o encostou em uma das árvores. Ele enlaçou suas mãos nos fios macios dos cabelos dela, aprofundando o beijo. Sua língua se enlaçava na dela em uma dança lascívia.
Seus corpos queimavam em desejo. Ela sentiu a rigidez masculina de encontro ao seu quadril. Seu íntimo estava úmido e sua pele ardia querendo mais dele. Dizer que estava feliz era eufemismo. Era um sensação de plenitude. Tê-lo em seus braços reacendia as lembranças de vidas passadas e noites quentes que desfrutaram.
Lucian enverteu as posições encostando ela na árvore. Ele afastou seus lábios dos dela, e se pós de joelhos em sua frente. Com a ponta dos dedos abriu o botão da calça jeans que ela estava usando, e sem cerimônias a abaixou deixando Angel semi-nua. Ele se sentiu extasiado ao vê-la apenas de roupa íntima, com suas mãos acariciou as cochas bem torneadas. Enquanto ela se esforçava para mater a concentração no feitiço ao mesmo tempo que tentava aproveitar o que ele fazia.
Ele cheirou lhe a intimidade por sobre o tecido fino da calcinha. E em seguida retirou a peça. Angel entre-abriu as pernas esperando pelo que ele faria em seguida.
Lucian arracou o restante da calça dela, e com uma mão ergueu sua perna esquerda a colocando sobre o ombro. Enquanto com sua língua passou a lamber a intimidade já úmida dela.
- Aaaaa... - Ela gemeu mordendo os próprios lábios.
Sem poder controlar sua mente assemelhou a carícia recebida com uma outra bem conhecida. Afinal Lucian fez exatamente como Alexander fizera certo tempo. Ela balançou a cabeça em negativa tentando esquecer o rosto que invadiu sua memória.
Precisava se concentrar no feitiço e isso já era uma missão quase impossível. Lucian a penetrou com a língua mornar. A sugando com ímpeto.
Sim ele fazia exatamente igual, pelo menos com a boca ambos eram bem parecidos.
Droga. Ela praguejou tinha que esquecer Alexander. Porém logo a visão do corpo parcialmente despido dele invadiu seu mente, dominando seu corpo. Ela não tinha escolha ou se concentrava no feitiço ou no que acontecia. Sedo assim optou pelo feitiço, mesmo não sendo justo com Lucian.
Não podendo mais se conter ela gemeu deixando seu corpo ter aquilo que desejava. Lucian passou a penetra-la com seus dedos levando sua excitação ao extremo.
Ele afastou a perna dela e se levantou, ao abaixar a própria calça, seu membro hirto saltou para fora. Angel abriu os olhos para admirá-lo, pelo menos essa parte do corpo dele estava igual.
Com as duas mãos ele a tomou pelas cochas e a erguendo do chão se colocou entre suas pernas a penetrando com força.
Ela gemeu pendendo a cabeça para trás enquanto se segurava no pescoço dele. Sim era disso que sentiu falta. Estar com ele dentro de si. Enquanto mais rápido ele a estocava, mais ela queria. Com as unhas passou a arranhar as costas largas.
Angel beijou o pescoço dele sugando o com ímpeto. Lucian gemeu e com uma de suas mãos a agarrou pelo cabelo afastando seu rosto para o lado tomou seu pescoço também lhe sugando a ponto de lhe deixar uma marca. Em seguida lambeu sua pele. O que para infelicidade dela a fez lembrar novamente de Alexander.
Dessa vez não teve como não gemer com a recordação. O corpo, a pele e a boca. Sim ele era perfeito.
Lucian sentiu seu corpo tremer ela era perfeita e ele queria cada vez mais. Passou a estocala com ferocidade que pairava a uma agressão, temeu que ela reclamasse. No entanto ao olhar para ela apenas via o prazer em seu rosto e o desejo. Ele tomou novamente seu lábios e recebeu uma mordida inesperada em seu lábio inferior.
Angel apenas queria mais, e já não importa quem sua mente colocará ali. Queria Lucian, mas também queria Alexander os dois eram perfeitos e intensos. Quando Lucian deslizou a mão que antes puxava o cabelo dela. E desceu para segurar em uma de suas nádegas. Ela estremeceu, queria tudo dele, ou deles já que em sua mente outro dominava a situação sendo fruto de uma fantasia inapropriada.
Mas que se danasse, ela pensou ao comprimir o quadril de encontro ao de Lucian em um pedido por mais.
Ele apertou com força a nádega direita dela, e com ousadia e sem entender o porquê, a penetrou com um dedo. Angel pendeu a cabeça para trás em êxtase. Sim ambos estavam ali. Isso era tão errado e tão sujo de se imaginar. Mas não podia se conter queria eles.
- Aaaaaa ALe... Lucian... - Ela se impediu de continuar falando.
Apenas aproveitou o prazer depravado. A dor se mesclou ao prazer e o orgasmos inundou seu corpo. Levando suas forças. Lucian sentiu o calor dela envolver seu membro e sendo assim deixou que seu mel a inundasse.
Ele sorriu e encostou seu rosto na curva do pescoço dela. Porém havia algo errado. Onde estava? com quem estava?
Ele lentamente se afastou e ao olhá-la nos olhos nada pode dizer. Angel voltando a si notou que perdeu o controle do feitiço que agora se desfazia diante de seus olhos.
- Não... - Lucian sussurrou ao soltá-la - O que eu fiz?
- Lucian... - Ela o chamou enquanto apanhava suas roupas.
- Não fala nada. - Ele estava furioso e confuso. - Eu pensei que tivesse sido bem claro quando pedi para me deixar em paz. Eu não sei o que você faz para me trazer aqui. Mas nunca mais se aproxime de mim.
Ele arrumou suas roupas e saiu. Angel de certa forma sabia que isso aconteceria. E agora talvez o tivesse perdido para sempre.
Tentado evitar as lágrimas que já surgiam em seus olhos, ela apanhou suas roupas no chão e se vestiu.
Não conseguia decidir se havia válido a pena o que fez, afinal o prazer durou pouco comparada a tristeza que agora imperava.
Precisava devolver as lembranças dele e tê-lo outra vez em sua vida.
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