O medalhão
– O que está sentindo? – Angel perguntou mais empolgada do que preocupada.
– Não é nada... – Ele sussurrou e a afastou de seu colo.
– Lucian. – ela lhe prescutinou o rosto.
Quando Lucian ergueu os olhos e a encarou, por um curto período de tempo ela podia jurar que viu seu Cristian.
– Esse medalhão. – ele apontou para peça. – a onde o conseguiu?
Com um sorriso singelo, ela tocou com as pontas dos dedos sobre a peça.
– Foi um presente. Meu namorado me deu antes de parti. – ela o encarou.
– Partir? – a dúvida brincava nos olhos dele.
– É.
– E porque você não me disse que têm namorado? – Ele perguntou já se sentindo um traidor.
– Hoje em dia eu já não sei mais o que somos. Ele se quer lembra de mim. – Ela tentava conter as lágrimas.
– Como alguém poderia esquecer você? – Ele falava porém sem desviar os olhos da joia. – seu namorado gostava de coisas antigas? Esse medalhão é datado do século dezessete pelo que sei.
– Gostava. E você tem razão essa peça é desse ano. Como sabe?
– É que eu pesquisei. – Ele tentava não parecer estranho.
– Pesquisou? – Ela sorriu.
– Eu sei que vai parece estranho, mas eu tenho sonhado com esse objeto e quando o vi no seu pescoço resolvi pesquisar.
Angel por mais que quisesse não podia se conter. Ele estava ali lhe dando abertura para falar e ela precisava lhe contar a verdade.
– Cristian. – Ela o chamou.
Lucian a encarou assustado. – Quem é Cristian?
– Era o nome do meu... namorado. – ela quis morder a própria língua. – Lucian eu tenho tanta coisa para te falar. Mas temo que não vá entender ou acreditar em mim.
– Acho que você bebeu demais, está falando coisas sem sentido. – Ele forçou um sorriso.
– Talvez não faça sentido agora. Mas você acredita em magia?
– Em magia? – ele semi serrou os olhos. – como abracadabra você fala?
– Não. – ela se aproximou dele e segurando em suas mãos, concluiu. – Fecha os olhos.
– Angel eu não acho que...
– Por favor, confie em mim. – ela pediu, e por alguma razão aparentemente inexplicável ele confiava nela.
– Está bem. – ele falou ao fechar os olhos.
Angel tentando manter o foco, conjurou um feitiço de teletransporte. O vento os cercou e as luzes em espirais dançavam em torno de ambos. Ao tocar o chão. Angel soltou as mãos deles e conjurando outro encanto ficou oculta aos olhos de seu amado.
Lucian abriu os olhos e estava sozinho, e o pior estava sentado sobre a grama, espantado ele se colocou de pé e encarou o reservatório que estava em sua frente. Com o coração a saltos ele temeu.
– Como ela fez isso? – A surpresa era evidente.
Sem saber o que fazer ele correu assustado de volta para seu dormitório. Angel riu da covardia dele. E sabia que agora ele iria atrás dela em busca de respostas e assim que ele passasse a acreditar em magia, contaria toda a verdade. Sem dúvidas ele a aceitaria assim como ela o havia aceitado a muito tempo atrás.
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