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Agora ou Nunca

Quando o sol raiou, Alexander se arrumou e seguiu para uma das sedes do conselho, atravessou um portal que o levou até a sede principal.

Lilian apesar de ter prometido estar com ele, até então não tinha aparecido.

Quando foi chamado pelo rapaz que o recepcionava, o seguiu até as portas de vidro, sem saber o que fazer respirou fundo encarando seu destino.

[...]

Quando o avião pousou, Lilian chamou um táxi seguindo para casa de Angel. Ainda era madrugada quando chegou, porém ao chamar constatou que ela não se encontrava. Sem ter o que fazer seguiu para um hotel, se quer dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram iluminando o céu, ela se pôs a procurar por Angel.

Sem conseguir desvencilhar-se dos pensamentos que a levava para Alexander, Angel resolveu seguir para o lugar onde o sentia mais perto.

Ligou para ele aquela noite, porém fora recebida pela voz da secretária eletrônica.

Agora ela andava pela sala da fazenda, olhando cada detalhe se afogando em lembranças não evitando sorrir com elas. Ao olhar pela grande janela de vidro que se estendia do chão ao teto, contemplou o bosque de grama verde onde pequenos vaga-lumes iluminavam o chão como as estrelas o céu.

Uma lágrima solitária escorreu por seu rosto. Porque lamentava a partida dele? Porque a saudade lhe castigava, quando dizia para si que não o amava, pelo menos não do mesmo modo que amava Cristian.

Por Alexander era algo puro e desinteressado, aprendeu a amar e gostar dele, algo que veio com o tempo. Seguiu para o quarto de pintura onde viu seu quadro sobre a bancada.

Sorriu ao ver a imagem, não se lembrava com clareza do que sentiu quando o pintou, apesar de agora notar que a beleza dele com o tempo só aumentou.

- O tempo te fez bem - sussurrou ao apanhar a obra.

Os olhos dele estavam cobertos pelo antebraço, o lençol branco estava cobrindo parte da cintura, enquanto o tórax e o abdômen ficavam a mostra revelando os músculos bem torneados.

Angel se lembrará das aulas de artes onde sua professora dizia:

- O quadro revela as emoções de seu pintor, ou expõem seus segredos e desejos em forma da arte.

O dela revelava adoração, não havia outra palavra. Deixou o quadro na sala e seguiu para seu antigo quarto. Onde mais lembranças lhe tomaram. Ao ver a cama grande de tapeçarias, da vez que Alexander a levou para lá, na noite da batalha com Cristian, ela não reparou no motivo. Agora notava.

Ali viveu momentos intesos com ele, as noites de amor que tiveram estava gravadas a ferro em sua alma. Fechou os olhos buscando com clareza em sua memória, lembrando se dos toques e carícias que trocaram, das juras de amor.

Não havia dívidas ou cobranças, o amou porque quis, se entregou por que o queria. Nunca foi obrigada a nada, manipulada, mas jamais forçada a se entregar.

- Como pode ser tão tola. - constatou.

Independente das lembranças ou da vida que teve, mesmo agora ele se mostrou amigo e tudo que pediu foi para que respeitasse sua escolha. E ela fora incapaz de se manter longe.

Seguiu para biblioteca que também era o escritório dele. Ao passar pelas portas se deparou com as estantes abarrotadas de livros, com magia acendeu as velas iluminando o lugar.

Seguiu para trás da mesa se sentando, e mais uma vez se lembrou de quando o viu a li, concentrado em alguns papéis que pareciam importantes. Puxou uma das gavetas achando cartas antigas dobrada e amarradas por uma fita azul. Curiosa desatou o no lendo o conteúdo da carta.

22 de fevereiro de 1693

Querido lorde sei que essas cartas jamais chegaram as suas mãos, pois, não sei onde está ou o que fazes. Também não tenho a pretensão de que se lembre de mim, afinal fora apenas uma única noite que passamos juntos.

Apenas quero deixar relatado aqui, acontecimentos que era de meu desejo lhe contar.

Estou grávida, sei o que deve estar pensando, mas sim aquela única noite que tivemos a melhor de toda a minha vida, nos rendeu um fruto.

Escrevo essa carta enquanto sinto os movimentos da criança em meu ventre, movimentos que me inundam de amor e carinho, sei que se isso chegasse ao seu conhecimento viria até nós, porém talvez nunca saiba.

Ass: Ayana.

Angel estava perplexa. Seria possível Alexander saber da existência dessas cartas? Curiosa abriu outra.

2

4 de fevereiro 1693

Nosso filho nasceu, ele é tão belo e herdou seus olhos, quando o coloco para dormir, penso em ti e no que deves estar fazendo. Seria tão bom tê-lo aqui. Alex como eu o chamo, seria feliz ao conhecer o pai.

24 de fevereiro de 1694

H

oje ele está completando um ano, está tão lindo vestindo um fraque feito sob medida.

Cada dia que se passa, me lembra mais ainda o senhor. Teria orgulho em conhecê-lo.

Todos na fazenda o amam. E eu mais do que nunca sinto sua falta. A antes que esqueça a senhora Thompson se casou, foi uma serimonia linda. O senhor Rogerios a ama de verdade.

Ela me aconselha a fazer o mesmo, visto que sou livre e das terras que me destes tirei um grande lucro. Porém não sinto que devo fazer assim.

Ass: Ayana.

25 de fevereiro de 1707

Estou assustada, pela primeira vez Alex descobriu não ser como os demais, enquanto brincava no bosque com os filhos dos escravos, suas mãos brilharam como estrelas e um raio saiu delas atingindo uma árvore próxima.

Todos saíram de perto dele temendo o. Não sei o que fazer e tenho medo que venham tentar lhe fazer mal, senhora Thompson sugeriu que viajassemos e acredito que assim seja melhor.

28 fevereiro de 1707

estamos com as malas prontas, ontem contei para Alex sobre ti, ele me questionou e chorou. Perguntou o porque de nós ter abandonado. Expliquei que vosmicê não sabe que tem um filho, e que se soubesse com certeza estaria aqui com ele.

Não sei se fiz certo em contar, porém agora está feito. Estamos de partida e não sei se voltaremos, aproveitarei desse tempo para investir nos estudos dele.

24 fevereiro de 1712

Hoje nosso filho completa dezoito anos, temo não vê-lo mais, desde que contei sobre ti ele se tornou alguém diferente, disse que tentaria te encontrar e que nunca desistiria. Acredito que o desejo de te conhecer e entender sobre o que vós são seja maior do que o amor dele por mim. Espero do fundo do meu coração que ele mude de ideia, afinal não quero que se perca como vosmicê se perdeu.

23 de Janeiro de 1718

Hoje fará seis anos que nosso filho foi seguir seu caminho, de tempos em tempo ele me escreve e diz estar com saudades, ele está para viajar ao Egito, me disse que fora o último lugar em que vosmicê foi visto.

Tudo que eu mais queria era tê-lo aqui, me dói vê-lo longe de casa e de mim.

Angel soltou as cartas sobre a mesa, Alexander teve um filho com Ayana a escrava. Seria possível que soubesse disso?

Apanhou seu celular e mais uma vez tentou ligar para ela, porém novamente caia na secretária eletrônica. Discou o número do hotel e após alguns toques ouviu a voz jovem do outro lado da linha.

- Hotel Hoyal boa noite.

- Boa noite, o senhor Magnus ainda esta hospedado.

- Só um instante senhora. - após alguns segundos ele concluiu - não senhora, ele fechou a conta essa tarde, a algo mais em que posso ajudá-la?

- Não, obrigado. - desligou.

A única solução que tinha era esperar que em algum momento ele ligasse o celular.

Angel dormiu no sofá da sala contemplando o quadro dele, enquanto se perdia nas informações que descobriu.

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