Planos Frustrados Parte 2
Assim que Alexander entrou em casa, seu pai o estava esperando, sentado em sua cadeira.
— eu nunca pensei que fosse capaz de fazer o que fez hoje.
Alexander olha para ele sem esboçar reação alguma, e responde:
— só fiz o que era necessário. — ele senta no banco na frente de seu pai.
— denunciou Cristian, para o conselho. — o pai dele fala, cruzando as mãos embaixo do queixo.
— ele não me deu escolha. — ele fala imparcial.
— o que aconteceu com aquela historia de. “Eu não vou deixar que façam mau ao meu amigo”.
— eu tentei pai. Tentei ser bom e compreensível, até fui me explicar para ele. Mas ele não quis me ouvir. — ele passa as mãos no rosto — eu amo Angeliny, tanto quanto ele ama. E no subconsciente dela sei que ela sente algo por mim, entretanto enquanto, Cristian se fizer presente, ela não se permitirá se quer me olhar.
— então mandou prende-lo.
— só até o casamento. Depois que estivermos casados e longe daqui, Mr. Emedor irá libertar ele. Não quero o mal dele, nem o de Angeliny, mas ambos não me dão escolha. Ela me vê como monstro, quando ele está por perto.
— mas pelo que sei tu não facilitaste para ela hoje. Não é?
— eu sei. — ele suspira — eu me deixei levar por meus maus costumes. Mas ela me deixa louco. Ela permite que o outro a toque. Que ele faça o que quiser! Mas quando eu me aproximo posso ver o desdém em seus olhos. Isso me irrita, pois, nunca havia feito nada para merecer. Pelo menos agora ela tem um motivo para me odiar.
Ele se levanta e anda de um lado para o outro. Ele estava irritado e o remorso o consumia.
— não deixe que esse sentimento te transforme em um monstro filho. Vosmicê não pode força ninguém a te amar. Mas pode merecer o amor.
— eu espero conseguir merecer. — ele se levanta para sair — a e não se preocupe pai, não vou me tornar o monstro que todos desenham.
[…]
Cristian estava em seu quarto, ele colocava algumas poucas roupas e seu grimório em uma bolsa. Ele vai até sua sala para pegar alguns suprimentos para sua fuga. Quando os guardas da Colônia batem a sua porta. O pai dele, vai até a mesma e a atende.
— Capitão Sandy, o que faz aqui? — o pai de Cristian pergunta.
— não vim em uma visita social, doutor McCartney. — o homem alto, robusto e de voz grave, responde. — eu quero que seu filho nos acompanhe.
— meu filho? — o doutor olha para Cristian, preocupado.
— sim. Por ordem do Conselho.
Cristian e seu pai, se olham espantados. Como um comum sábia da existência do Conselho?
— perdão, mas não entendo. — o doutor dissimula.
— eu suponho que saiba o que é o conselho, e o poder que eles tem.
Capitão Sandy faz sinal para os três homens que o acompanhava. Eles entram, mas quando tentam se aproximar, Cristian conjura um feitiço.
— óbice!
Ele faz um círculo com as mãos e em seguida corre para fora da casa, saindo pela porta dos fundos. Ele monta em seu cavalo branco, e balançando as rédias, sai em disparada. O feitiço se desfaz e os homens também montando em seus cavalos, o persegue entre a densa floresta.
O pai de Cristian se desespera, ele queria ajudar seu filho. Ele saiu de sua casa e longe dos olhos dos comuns, ele lança um feitiço que atinge um dos homens que caiu de cima da montaria. No entanto, os outros ainda seguiam Cristian.
Cristian ainda lança alguns encantamentos e derruba árvores atrás de si. Na tentativa de impedir que o capture. A única coisa que se passava em sua mente, era Angeliny, ele precisava fugir e ir até sua amada. Ele não podia deixar que o predesse.
Seu coração estava acelerado. O vento frio batia de forma impetuosa em sua pele. Na fuga ele se esqueceu de seu justacorp. E só a camisa de algodão não impedia o frio da tarde.
Ele nem ao menos sabia para que lado estava indo. Ao virar o rosto para trás, para lançar outra esfera de energia. Ele não presta atenção no caminho. Seu cavalo para de forma abrupta. E ao olhar para frente Cristian sente seu coração errar uma batida.
Ele estava diante de uma queda mortal de um penhasco, e logo a baixo havia um riu. Cristian ainda tenta fazer o retorno. Mas os guardas já estavam a sua frente.
— desista. Tu não tens para onde fugir!
Cristian desce do cavalo, e fica de pé na beira do precipício. Tudo que se passava na sua mente. Era que ele precisava voltar para Angeliny. Sua cabeça estava confusa, ele tinha medo e por essa razão não conseguia se concentra em um feitiço.
— afaste-se dai meu jovem. — o capitão ordena.
Cristian libera um sorriso de lado. E antes que os guardas se aproximassem. Cristian se lança para os braços da morte.
Enquanto os guardas apenas o observava de cima. Cristian despencava rapidamente, seu coração acelerou, se tornou difícil respirar com o vento batendo fortemente contra seu rosto, seu estômago estava se revirando. A sensação de liberdade com a adrenalina. Se misturavam com o medo.
O impacto com a água não foi agradável, Cristian esticou as pernas antes de tocar a superfície placida das águas. A dor em suas pernas foi de tirar o fôlego que restou da queda. A pressão de seu corpo diminuiu e a dor dominou seu ser. Quando sua cabeça afundou nas águas escuras, ele tentou unir suas últimas forças para nadar, no entanto, seus músculos doíam. Ele tentava segurar o ar em seus pulmões enquanto afundava ainda mais.
Quando parecia seu fim, a imagem de sua amada surge em sua mente. Cristian se esforça uma última vez. E com êxito alcança a superfície. Ele nada até a borda do rio e se joga para fora da água.
Tarefa nada fácil, visto que seu corpo estava mais pesado. Ele se lança para o lado, ficando de barriga para cima. Tentando recuperar o fôlego.
Ele estava com os olhos fechados, quando nota uma sobra por cima de seu rosto.
— devo dizer que tu és bem resistente.
Cristian com dificuldade abre os olhos e se depara com…
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Tentando novamente fazer mistério. Kkkkk o que acharam desse capítulo.
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