Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Conhecendo o Lorde

Angeliny chegou confusa em casa. Não entendia o que havia feito de errado para que Cristian lhe tivesse tratado de forma tão rude.
Ela subiu para seu quarto e foi para o banheiro onde apanhou um pano úmido e seguiu para uma pequena bancada onde estava uma bacia de porcelana com água. Molhou o pano e passou em seu rosto e pescoço.
Em seguida, realinhou os fios soltos de seu cabelo, e seguiu de volta para seu quarto. Onde se jogou sobre sua cama e fitando o teto recordou-se de Cristian.
Ouviu batidas na porta que a despertou de seus devaneios.

— Pode entrar. — falou ao se sentar.

Sua ama entra e colocando as mãos na cintura, pergunta:

— Vosmicê está bem, minha criança?

— Estou.— respondeu melancólica.

— Eu a conheço. Lady Angeliny — ela semicerrou os olhos — Conte-me o que houve.

— Porque as pessoas tendem a ser tão confusas? — Angeliny pergunta exasperada.

— Nem todas são confusas. Apenas tem o dom de nos deixar confusos. — ela sorri — estamos falando de alguém em especial?

— Não. Ninguém. — Angeliny se lança outra vez sobre os lençóis.

— Certo, minha criança. Na verdade, eu vi aqui para chama-lá, O Conde mais o filho, acabaram de chegar. E vosso pai deseja que se apresente.

— Já estou indo, ama.

Ama se retirou. Angeliny suspirou e se levantando seguindo para sala.
Ao chegar se deparou com o Conde. Que conversava com seu pai sentados no conjunto de cadeiras de braço.

O jovem lorde, que se acomodou em uma das cadeiras de descanso, estofada em veludo, a observou enquanto ela se aproximava. Todos se colocaram de pé, para receber-lhe.

— Lady Angeliny. Como a senhorita tem passado? — Conde Magnus perguntou.

— Muito bem Conde. E o senhor? — respondeu sorrindo.

— Vou bem. Creio que a senhorita não conhece meu filho — apontou para o belo rapaz ao seu lado.

— Lorde Alexander Magnus. — ele se apresenta lhe estendendo a mão — estou encantado em conhecê-la.

Angeliny toca os dedos dele. Alexander deposita um leve beijo no dorso de sua mão.

— O chá será servido agora. Vamos? — o pai de Angeliny tomou a palavra, apontando na direção da porta.

Eles caminharão pelo jardim e chegarão em um coreto. Onde os vassalos já haviam preparado uma linda mesa para o chá enfeitada com rosas.
Sobre ela havia fatias de bolos, tortas de frutas, crepes e além do chá tinha também leite de amêndoas.

Angeliny e Alexander, tomam o chá em silêncio. Enquanto seus pais conversavam sobre variados assuntos.
Ao terminar o pai de Angeliny, direciona-se para ela.

— Angeliny. Porque não mostra ao lorde, a nossa Fazenda. Pelo que soube ele gosta muito do campo.

O pai dela ergue a mão e faz sinal para uma das vassalas que estavam ali à disposição. Ela se aproxima, e ele dá a ordem.

— Secil, acompanhe minha filha e o Lorde em um passeio.

A moça apenas confirma com a cabeça.
Alexander se levanta e Angeliny também. Ambos seguem pelo longo jardim enquanto a criada atrás ia os acompanhando.

— Então Lady Angeliny, soube que a senhorita está frequentando a instituição. — Alexander falou.

— Sim estou — Angeliny responde com um sorriso — e o senhor está?

— Sim. Só não compareci hoje porque tive que acompanhar meu pai em uma de nossas fazendas.

— Entendo. — Angeliny responde sem muito interesse.

O silêncio paira entre eles por alguns minutos até Alexander sorrir para o nada.

— O que há? — Angeliny perguntou confusa.

— Nada. Só que não temos assunto nenhum para conversar. — ele sorriu.

— É verdade — Angeliny concorda — deve ser porque ainda não nos conhecemos muito bem.

— Deve ser. — ele então para de caminhar fazendo com que Angeliny parasse também.

— Algum problema? — perguntou confusa.

— Não. Apenas estou pensando.

— Deseja compartilhar?

Ele volta a andar com ela, ambos seguem até um Carvalho, e se sentam em um banco de pedra que havia ali.

— Está certo então. Vamos nos conhecer melhor — ele olha para ela — do que a senhorita gosta? Quais são seus passatempos?

— Bem. Eu gosto de música, passear ao ar livre e pintura. — ela sorriu e concluiu — e o senhor?

— Não sou bom desenhista. — ambos riram — no entanto, toco Cravo muito bem, amo cavalgar e leio muito.

— Sério? Quê tipo de livros o senhor lê?

— De tudo um pouco.

— Lê poesias?

Alexander sorrindo confirmou. Ele estava gostando de ter a atenção dela focada em si.

— Sim, eu leio. — respondeu em fim.

— Recite alguma. — ela semicerrou os olhos.

— Espera, a senhorita pensa que estou mentindo? — ele finge mágoa colocando a mão sobre o peito.

— De maneira nenhuma. Só quero ter certeza. — ela sorriu encantadora.

— Pois bem! “O amor é dos suspiros a fumaça;
puro, é fogo que os olhos ameaça;
revolto, um mar de lágrimas de amantes…
Que mais será?
Loucura temperada, fel ingrato, doçura refinada.

— Isto é…

— William Shakespeare. — ele concluiu.

— Diga outro. Se assim desejar. — ela lança um olhar desafiador. Alexander ri incrédulo.

— “Nenhuma beleza primaveril ou de verão tem tanta graça como vi em uma face outonal”. John Donne.

— Muito bem Lorde Alexander, provou para mim ser um homem letrado.

Falou olhando-o nos olhos pela primeira vez. Só agora reparou na beleza à sua frente.
Alexander tinha um belo par de olhos cinzas que lembravam os diamantes. A pele branca e os cabelos negros presos em um rabo de cavalo, contudo mesmo assim alguns fios pendiam para frente e modulava seu belo rosto. O queixo fino porém elegante, e o nariz arrebitado.
Angeliny constatou que ele era a personificação da beleza. Se Eros existia, Alexander tinha grande chance de ser filho dele.

Ambos conversarão por horas até os pais os chamarem novamente, pois, o sol já estava se escondendo no Horizonte.

— Foi um prazer conhecê-la, Lady McKellen. — Alexander se despediu beijando o dorso de sua mão.

— O prazer foi todo meu, Milorde. — Lhe fez uma reverência.

Os pais dos dois se olham orgulhosos. Por ver seus filhos se entendendo.
E também se despedem com um aperto de mão.

— Passar bem. — o pai de Angeliny falou.

— Igualmente. — Conde Magnus respondeu, e virando-se para Alexander, disse — vamos.

Angeliny estava se direcionando para casa. Quando seu pai perguntou:

— Então querida. O que achou do filho do Conde?

— Ele é gentil e agradável.

— Entendi. Vosmicê gostou dele então? — ele especula.

Angeliny, curiosa e sorrindo perguntou:

— Pai, o senhor por um acaso não está tentando me arranjar um noivo, está?

— Não, imagina filha. — ele finge ter se ofendido — mas se caso eu estivesse. O Lorde seria um bom candidato ao seu coração?

— Pai! — Angeliny fala mais alto do que de fato gostaria.

— Foi só uma pergunta. — ele riu de seu semblante.

Ambos seguem para casa, pois, a lua já se erguia no céu.

--------------------------------------------------------

Obs.: O cravo é um instrumento de teclado que possui formato semelhante ao do piano de cauda antigo, porém pode ser composto por um ou dois teclados.

Eros na mitologia grega, e conhecido como cupido, filho de Afrodite deusa da beleza e do amor. Sendo assim considerado um belo homem com asas de anjo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro