Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Recomeço

Angel

Lilian e eu usamos o carro de Cristian para voltar para casa naquela noite.

Ao chegar, avistei Matt e Lucy, que estavam me esperando sentados no balanço em minha varanda.

Ao nos ver descer do carro vieram até mim e me abraçaram, comecei a chorar nos bracos deles ao me lembrar das palavras de Alexander.

Como eu era ingrata para com os meus amigos, mas isso agora iria mudar. Nessa noite eu contei para eles tudo o que havia acontecido, Matt custou acreditar até eu dar uma pequena demonstração de meus poderes, fazendo com que fogo saísse da palma de minha mão.

Nessa noite também contei para eles, sobre a oferta que Lílian me fez no caminho para casa. Ela se ofereceu para me ensinar tudo sobre magia e iria me levar para Itália, para conhecer onde Cristian viveu.

Ela me contou que ele possuía imóveis e contas bancárias, que havia deixado no nome dela caso algo acontecesse a ele, ela deixou claro que passaria tudo para o meu nome, pois segundo ela, isso era o que ele iria querer.

[...]

Amanheceu, fiz minhas malas e agora estou no quarto que era de Cristian.
Na noite que chegamos, decidi colocar as coisas dele de volta aqui. As malas agora jogadas sobre a cama me faz lembrar que ele não voltará tão cedo para mim.

Meu coração se aperta ao me lembrar dele, eu sei que ele vai ficar bem e que agora serei eu a esperar por ele, mas a saudade que estou sentido e grande.

Abri uma das malas e retirei de dentro uma camisa preta, aproximei do meu rosto para aspirar o perfume que ainda se encontrava nela.

Uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto, ainda mexendo nessa mala encontrei o livro de feitiços dele, segurei o e apertei ao encontro do meu peito.

Fui em direção ao espelho do guarda-roupa e me olhei, as lembranças da noite passada ainda povoavam a minha mente, ao me recordar do rosto do meu amado se desfazendo eu toco no medalhão que está agora sobre o meu pescoço, fazendo uma promessa muda de um dia devolve-lo ao seu verdadeiro dono.

Lílian entra no quarto e pergunta:

— Você está pronta?

— Estou. — falo e me viro para olha-lá. — respiro fundo.

— Já coloquei as malas no carro. Vamos?

Confirmo com a cabeça e caminhamos para fora da casa.
Matt e Lucy já me esperavam ao me ver Lucy me abraçar.

— Então. Você vai mesmo embora? — Perguntou ao se afastar.

— Vou. mas vou voltar, afinal onde tudo começa e onde tem de terminar não é? — falo com um sorriso fraco.

— Ele vai reencarnar aqui então? — pergunta Matt.

— Não necessariamente — Lílian responde — ele pode nascer em outro país ou estado, mas em algum momento ele será atraído para cá de volta para onde tudo começou.

— Quanto tempo você vai ficar na Itália? — perguntou Lucy mudando de assunto.

— Ainda não sei — respondi — acredito que até eu aprender tudo o que eu preciso, mas vou manter contato.

— Assim eu espero — falou Matt semi-cerrando os olhos.

Eu sorri para ele e o abracei ao me afasta ele me olha com um sorriso maroto.

— E caso você se canse de esperar por seu príncipe encantado, já sabe onde me encontrar — Ele fala dando uma piscadela para mim.

Lucy dá uma tapa de leve na cabeça dele que olha para ela.

— Que foi que eu fiz? — ele pergunta fingindo inocência.

Eu começo a rir da situação e puxo os dois para um abraço.

— Vou sentir saudades de vocês.

Termino de me despedir e entro no carro. As ruas estavam movimentadas por conta da comemoração que acontece hoje.

Varias pessoas fantasiadas com roupas de época dançavam enquanto seguiam o desfile.

Os carros alegóricos eram um tanto curiosos, tenho certeza de que Cristian teria amado ver isso.

Ao olhar para o outro lado da pista me espantei ao ver quem estava ali. Alexander estava parado olhando direto para mim, suas mãos estavam no bolso de seu sobretudo preto.

Quando pensei em pedir para Lílian para o veiculo. Um carro passa do nosso lado e Alexander some.

[...]

Chegamos no aeroporto e embarcamos, Lilian se sentou na poltrona ao meu lado. E logo o avião decolou.

Eu estava distraída olhando as nuvens pela janela quando tudo a minha volta desapareceu.

Eu estou parada no meio de um jardim de rosas-vermelhas, está de noite e o céu está estrelado, mas não tem lua, o vento suave bate em meus cabelos o empurrando levemente para trás, sinto um arrepio ao ouvir uma voz bem familiar:

— Olá, Angeliny.

Olho para trás e para meu espanto, vejo Alexander, ele está todo vestido de preto, suas mãos estão dentro dos bolsos da sua calça, ele me lança um sorriso fraco, mas ao ver que minhas mãos estavam brilhando e que me preparava para atacar, ele falou:

— É melhor não fazer isso que você está pensando. Afinal acredito que não quer ser responsável pela morte de inocentes.

— Você não é inocente! — falo entre dentes.

— Não estou falando de mim, minha querida. Você ainda está no avião.

Ao ouvir isso eu tento me acalmar, minhas mãos lentamente voltam ao normal eu me coloco em postura ereta.

— Sorte sua então!

Ele ri sem humor.

— Eu sei que mesmo que estivéssemos pessoalmente você não me faria mal algum.

Eu dou uma leve gargalhada sem graça.

— Você acha mesmo isso? — falo seria novamente e concluo — tente cruzar meu caminho mais uma vez e você verá se eu sou ou não capaz de matar você!

— Você já teve a chance e não o fez.

— Como assim? — pergunto exasperada.

— Quando destruiu os membros do conselho, você podia ter tentado me matar também. mas não fez e sabe porquê? — Ele fala e se aproxima de mim que dou um passo para trás e respondo.

— Erro de cálculo.

— Não. Foi por que você sabia que vocês mereciam o castigo. Por essa razão você me poupou.

Alexander estava enganado eu o poupei, por acreditar que ele já tinha sofrido de mais por minha causa. Contudo, não diria isso para ele.

— Não se engane, eu te poupei, porque a morte seria pouco para você. — falo irritada.

A presença dele já estava me incomodando. Ele ri e desvia o olhar.

— Está copiando minha frase agora?

— Você não me chamou aqui só para conversa, o que quer? — perguntei irritada.

— Só queria dizer Adeus. Só isso.

— Pois eu seria mais agradecida se você me deixasse em paz e me poupasse de ter que olhar para você de novo! — disse irritada, Alexander sorri com ironia e responde.

— Nossa não sei porque de tanta hostilidade para comigo.

— Não seja cínico, você tirou a vida de Cristian.

— Não seja cínica você! Pois, salvou a vida dele. Então estamos quites, você me privou de viver com minha filha e eu te privei de viver com ele, pelo menos por enquanto.

— É melhor você sumir da minha frente Alexander! — falei já sentindo meu sangue ferve em minhas veias.

— Tudo bem eu vou indo, mas não se engane você ainda vai precisar de mim um dia, e eu como um bom cavaleiro que sou irei recusar.

— Vai sonhando.

— Vou sonhar — Ele pausa e sorrindo conclui — com você.

— Você está precisando e de um psiquiatra, por que isso que você diz sentir por mim não é amor é obsessão.

Falo e ele começa a rir e se aproxima de mim e antes de eu dizer qualquer coisa ele me puxa e me beija.

Ergo minha mão que começa a brilhar, quando a direciono para perto de seu rosto no intuito de explodir aquela cara cínica.
Tudo a minha volta se desfaz e eu estou novamente dentro do avião.

— Covarde… — murmuro irritada.

— O encontro não foi agradável? — Lílian pergunta.

Eu olho seria para ela que levanta as mãos em rendição e conclui.

— Calma. Só perguntei por que sei com quem estava.

— Como sabe? — pergunto curiosa.

— Seus olhos ficaram completamente brancos antes de você desmaiar e logo em seguida suas mãos começaram a brilhar, tive um pouco de receio que você fosse derrubar o avião, mas voltou ao normal. Afinal o que Alexander queria?

— Além de me irritar? Nada de mais, disse que estamos quites agora.

— A entendo. Sabe Angeliny, eu sei que deve ser difícil para você agora ter que esperar, sabe se lá quanto tempo até ter Cristian de volta, mas você já parou para pensar como foi para Alexander?

Desvio meu olhar para encarar as nuvens. Torcendo mentalmente para que ela mudasse de assunto o que não aconteceu.

— Você e o bebê eram tudo para ele, posso dizer que eram a vida dele. Eu presenciei todo o sofrimento que ele suportou com a sua morte, ele não era mais o mesmo se tornou sombrio e cruel na maioria das vezes na presença de outras pessoas. mas quando ele ficava sozinho, acredite em mim ele derramou muitas lágrimas por você.

— Se ele estava sozinho como você sabe disso? — pergunto tentando conter a zombaria em minha voz.

— Da mesma maneira que ele e Cristian te monitoravam, usando um feitiço e espelhos.

Olhei para ela e percebi que em seu olhar havia certa tristeza só então constatei.

— Você amava ele.

Ela sorriu sem graça e votou a olhar para frente.

— Eu amei ele. mas ele nunca sentiu o mesmo por mim. Sempre teve olhos para você e mesmo depois da sua morte isso não mudou. — seu olhar era distante.

— Eu pensei que você era apaixonada pelo Cristian.  — falei sem pensar.

Ela me olhou com espanto e sorriu, balançou a cabeça em negativa e respondeu:

— Cristian se tornou um grande amigo meu, mas nunca tivemos nada. Eu o ajudei a fugir de Alexander e do conselho, para que ele fosse atrás de você. Eu pensava que com você fora do caminho. Alexander e eu teríamos uma chance. Lindo engano não? — Ela riu — mas isso é passado já deixei de me iludir há muito tempo.

— Bom. Talvez Alexander devesse fazer o mesmo. — falo.

— Ele ama você e creio que nunca vai deixar de amar, assim como Cristian. Não é difícil de entender as razões dele por ter tirado a vida dele. Ele estava magoado e ferido, precisava disso…

— De vingança? — pergunto irritada

— Agora que você tem suas memórias você já parou para pensar, se fosse ao contrário. Você iria ficar feliz se Cristian tirasse a vida de Alexander? — Ela pergunta em tom apaziguador.

— Eu não sei? — falo com sinceridade.

— É por que no fundo, você sabe que Alexander não é o vilão ele é a vítima.

— Tem certeza que você deixou de ama-lo? — pergunto com um olhar especulativo.

— Nunca disse que deixei de ama-lo — ela ri — entretanto, deixei de me iludir.

— Sabe que eu teria escolhido se eu tivesse recuperado minhas memórias antes?

— O quê? — Ela pergunta curiosa.

— Eu teria apagado a memória de Alexander, teria deixado ele livre. Falo com pesar.

— Você pensa que isso iria funcionar? Você não se lembrava de Cristian, mesmo assim não deixou de ama-lo. Nada é esquecido por completo, só seria preciso de uma foto ou um objeto para trazer aquela sensação de vazio.

— Pelo menos ele teria uma chance de viver. Esse fascínio que ele nutre por mim nunca trouxe nada de bom para ele. — falo com pesar.

— Então não é difícil de você entender, o inferno pelo qual você fez ele passar, não é?

[...]

Vinte e um anos se passaram desda última vez que vi Cristian.

Eu voltei para Magicity, e para passar o tempo estou fazendo faculdade de artes. Caminho pelo Jardim do campus falando com Lucy pelo celular.

É sério Artes? Você é imortal e extremamente rica vai curtir a vida. — Lucy rindo fala.

— Não é assim que funciona Lucy. — falo com bom humor.

Algum sinal dele? — Ela pergunta de Cristian

— Ainda não. Isso pode levar anos ou séculos para acontecer. — falo com tristeza.

Eu sinto muito. — Ela tenta me passar conforto.

— Como estão as meninas? — pergunto tentando mudar de assunto.

Lucy se casou com um turista um ano depois que eu fui embora, teve duas filhas Teodora e Eleonora que são gêmeas. Ela se mudou com elas para França o país de origem do seu marido.

Estão bem, nora vai se casar semana que vem, você vem para o casamento não é?

— Eu vou tentar. — falo tentando conter o riso

Sei, você sempre diz isso.

De repente o som de uma música me chama a atenção, era som de violão, mas tocava uma melodia muito conhecida por mim, a música que Cristian costumava tocar.

— Lucy, você se importa se eu te ligar depois?

Não, mas aconteceu alguma coisa? — Ela pergunta preocupada.

— Não. Depois eu te ligo.

Desliguei o celular e coloquei no bolso de minha calça jeans.
Andei devagar seguindo a música, apesar do meu coração está batendo acelerado, eu não quero parecer uma maluca desesperada, pois, para todos os efeitos, possivelmente se for Cristian, ele não deve se lembrar de mim.

Segui o caminho até avistar ele sentado sobre a grama em baixo de uma árvore, seus cabelos ainda eram loiros, porém com corte militar, ele vestia uma camisa preta e calça jeans azul, tênis Branco e usava um cordão de prata com um pingente de letra “A”.

Lindo como sempre”, pensei ao sentir que meu coração estava acelerado.

Ele estava tocando e não notou que eu me aproximava. Eu estava sorrindo feito boba. Parei de frente para ele que parou de tocar e colocou o vilão preto do lado e se levantou e olhou para mim com curiosidade.

Eu tinha vontade de me jogar nos braços dele, mas sabendo que isso seria loucura a única coisa que eu consegui dizer foi.

— Oi…

Continua

-------------------------------------------------------------

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro