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O Que ele esconde?

Angel

Ao me sentar olhei em minha volta e vi as velas acessas e o sal em torno de mim, senti meu corpo queimando minha intimidade úmida.

Esfreguei os olhos e em seguida olhei para a frente e vi Cristian, ele estava sentado no chão encostado na cama, seus joelhos curvados e seu nariz estava sangrando ele passou a mão para limpar e notei que ambas as mãos estavam sujas de sangue, ele estava suado e ofegante parecia cansado.

Eu tento levantar para ir até ele, mas o mesmo estendeu a mão para mim como em um pedido para que eu ficasse distante.
A única coisa que ele disse ao estende-la foi.

— Não.

— O que aconteceu com você?

Perguntei em fim, Cristian não olhava para mim, mas mesmo assim me respondeu:

— A pergunta correta e o que estava acontecendo com você?

Ele olha para mim, o desapontamento estava estampado em seu rosto, seu olhar estava triste ou irritado não sei dizer.

Eu me sentia péssima. Será que era possível ele saber o que Magnus e eu estávamos fazendo? Ele ainda me olhava esperando uma resposta e por fim eu falei:

— Eu… não… Eu não sei o que você quer que eu diga? — Falo irritada — pois, eu só a única que não tenho o controle de nada aqui, um me puxa para um lado e o outro para outro lado, me sinto como uma bola sendo jogada do jeito que os outros querem! — E isso era o melhor que eu podia dizer? A Angel.

Cristian dá de ombros e responde:

— Não importa. Eu pensei que eles não soubessem que você havia voltado, mas de alguma forma eles sabiam, e não só sabiam como de algum jeito tiveram acesso a algo pessoal seu como roupa ou cabelo, mas isso também não importa mais.

— Cristian…

— Tudo bem Angel.

Ele me corta, mas era óbvio que não estava tudo bem.

— O que aconteceu com você? — perguntei, mas calma.

— Isso? — ele pergunta estendendo as mãos para mim — é o preço por usar magia além do que o corpo pode aguentar, com certeza era mais de um bruxo fazendo o feitiço para te puxar para o outro lado, eu precisava impedir a ligação, digamos que foi como brincar de cabo de guerra, se eu não estivesse ligado a você sem dúvidas eu teria morrido, eles são fortes demais.

— Mas você ganhou não foi?

Perguntei e ele balançou a cabeça em negativa e respondeu:

— Não. Eles simplesmente soltaram, o que significa que seja lá o que eles queriam sem dúvidas já conseguiram.

Ele olha para mim sério e pergunta:

— O que disse a eles? Quem estava lá com você?

— Eu não disse nada… é…

Eu me odeio por gaguejar. Cristian desvia o olhar de mim mais uma vez, ele estava estranho.
Foi então que resolvi quebrar esse silêncio incômodo e perguntei:

— Porque não me disse que Magnus estava vivo?

Ele volta o olhar para mim e não parece surpreso com minha pergunta, ele apenas se segura na cama se esforçando para levantar e responde de maneira calma:

— Porque ele não está. Porem isso explica seus gemidos.

Eu ignoro essa ultima frase e pergunto.

— Como assim ele não está?

Falo mais alto do que gostaria, me coloco de pé e fico encarando Cristian, que calmamente vai até à janela e fica olhando através da mesma como se la fora houvesse algo de muito interessante.

— Responde! — Falei com certa impaciência.

— Ele não está, porque eu o matei.

Ele diz por fim, e se vira para me encarar.
Essa revelação de alguma forma veio como um choque em meu peito não sei dizer porque, mas me senti triste ao ouvir como se algo dentro de mim estivesse se despedaçado. Coloquei uma de minhas mãos sobre o peito em uma tentativa van de me sentir melhor.

Cristian, no entanto, parecia sombrio e distante apenas me observando, ele cruza-os-braços e pergunta:

— O que foi? Está decepcionada com essa notícia?

Ele pergunta, seu olhar era acusador e parecia mais que ele estava testando minhas respostas.
Apenas balancei a cabeça em negativa e respondi:

— Estou apenas surpresa. — Menti, de certa forma me sentia péssima ao ouvir isso. — eu esperava que Magnus estivesse morto, pois, já se passou tantos anos. E o por que você está vivo como você mesmo disse e, porque eu estou mas…

— Mas?

— Se não era ele, quem estava comigo?

Não era bem essa pergunta que eu queria fazer a ele, pois o que eu queria mesmo era saber como e quando ele tirou a vida de Magnus, eu tentava me conter, mas alguma coisa estava errada comigo, eu só quero poder me lembrar de quem eu era e quem ambos eram. Depois de muito me olhar Cristian resolve responder:

— Poderia ser qualquer um usando a fisionomia dele, isso é magia negra não há regras sobre o que é verdadeiro ou não.

— Você parece entender bem sobre o assunto.

— Já usei demais essa forma de magia, mas uma coisa eu te garanto se Magnus estivesse vivo ele jamais usaria.

— E porque não?

Ele se direciona até seu guarda-roupa e pega uma camisa e uma calça preta, a estende sobre seu braço e responde:

— Simples. Ele era certinho demais para fazer isso, e não teria coragem de assumir as consequências depois.

— Que consequência?

— Quando um mago ou feiticeiro se utiliza demais de magia de expressão ou magia negra, parte da nossa alma e destruída, ou seja, deixa de existir, e depois de um certo tempo não resta mais nada dela e o usuário se torná apenas trevas. O poder destrói nossa matéria, ou seja, o bruxo em questão perde seu corpo físico.

— E quantas vezes você já usou essa magia?

Pergunto um pouco receosa, ele sorri de maneira discreta e responde:

— Não o suficiente para morre se considerar que sou praticamente imortal.

— Mas só porque está ligado a mim, certo?

— Exato.

Ele segue para o chuveiro, me deixando a sós com meus pensamentos.
Depois de um tempo ele volta vestido e secando os cabelos, joga a toalha na cama e senta logo em seguida, seu olhar estava sério e distante o silêncio pairava sobre nós. Até que ele decidiu falar:

— Eu quero que você venha comigo para Itália.

Eu o olhei confusa não sabia o que dizer, pois, seu pedido me pegou de surpresa.
Ele se levantou e segurou em minhas mãos e olhando dentro de meus olhos, falou:

— Não é seguro você ficar aqui, se eles já sabem que você voltou e até entrar em contato com você conseguiram, é só uma questão de tempo para virem pega-lá.

— Mas…

Eu não conseguia dizer nada apenas o olhava, o mesmo toca em meu rosto com ternura e diz:

— Eu sei que estou pedindo demais, pois toda sua vida está aqui. mas eu não vou embora sabendo que você pode estar em perigo, eles podem me seguir, mas se ver que você não esta comigo vão voltar pra busca-la, pois você e mais valiosa do que eu, o único jeito é fugirmos juntos se der tudo certo nos dois vivemos agora se não der… creio que você já sabe.

Ele me abraça e meu corpo estremece não sei explica o porquê de um simples contato com ele me afetar tanto, eu quero ficar perto dele sinto essa necessidade, mas, ao mesmo tempo, algo me diz que ele não está me contando tudo.
Na minha cabeça a tantas lacunas a serem preenchidas e eu sei que só ele tem essas respostas.

— Está bem — falo por fim — eu vou com você.

Ao se afasta um sorriso toma conta do seu rosto ele sela nossos lábios com ternura por um instante, mas logo se afasta diz:

— É melhor começar a arrumar nossas coisas, pois não sabemos quanto tempo temos.

Eu balanço a cabeça em afirmação, de certa forma eu sabia que isso era uma loucura sair assim deixar tudo para trás, mas ele me revelou tanta coisa me faz saber que sou mais que uma simples humana e que ainda estou correndo um grau de perigo que nem sei qual é.
apenas assenti com a cabeça e falei:

— Vou subir então para arrumar minhas coisas.

Saiu do quarto de Cristian e subo as escadas para chegar no meu quarto, vou até o armário e pego minha mala preta de rodinhas de cima do mesmo. Começo a arrumar as roupas dentro, quando meu celular que estava em cima da minha mesa de cabeceira toca. Eu atendo o mesmo sem nem aí menos olhar que era que me ligava.

— Alô.

— Angel, cadê você? Esqueceu que hoje é o seu dia de tomar conta da loja?

Era Lucy, e com toda a razão estava nervosa. Agora tudo me vinha átona.

— Lucy, desculpa é que aconteceu umas coisas e eu vou ter que viajar.

— O quê? Como assim viajar? Agora porquê?

Ela parecia preocupada.

— Eu vou para Itália com Cristian.

— O quê? — ela gritou. — você só pode estar louca, você mal conhece esse cara, que já provou para mim ser um mau-caráter. E agora vai viajar com ele Angel você enlouqueceu?

— Na verdade, é uma longa história que quem sabe um dia eu vou contar a você. Mas o fato e que eu preciso ir.

— E vai assim sem nem se despedir direito, o Matt vai ficar chateado e eu também. Puxa Angel a gente nem conversou sobre você ter me enganado e ficado com o esse mau-caráter e eu nem tive tempo para dizer que te perdoou e apresentar meu novo amigo.

— O quê?;— Pergunto rindo enquanto terminava de arrumar a mala. — você é rapida, já está com outro?

— A fila anda — ela gargalha e continua — eu queria apresentar ele hoje pra você, não vou falar alto, pois não quero que ele escute mas. Alexander e um “Eros” da vida, muito mais bonito do que Cristian tem nem comparação.

— Sei — falei rindo e fechando a mala.

— Quer saber espera ai na sua casa, não sai antes de eu chegar, a final temos que se despedir direito, e você não vai sem antes eu puxar sua orelha.

— Está bem, vou esperar, mas tem de ser rápido.

Ela desliga o celular e eu devolvo o meu para a mesa de cabeceira e vou em busca da minha nécessaire. Término de arrumar minha bagagem e desço as escadas.
Cristian já estava com as dele me esperando, ele olha para mim e caminha na minha direção, pegando minhas malas.

— Nossa em se tratando de fuga você e bem rápido.

Falo fazendo ele rir.

— Ou você que demora de mais.

— Seu desaforado. — ele ri — Lucy pediu para eu esperar por ela, pois ela quer se despedir.

Falo rapidamente. Ele olha para mim com desaprovação e diz:

— Não acredito que seja bom demoramos de mais.

— Cristian, são meus amigos, a família que me resta, você não pode querer que eu vá sem ao menos me despedir.

— Está bem, mas vamos esperar eles lá fora.

Ele fala e sai andando sem ao menos esperar minha resposta. Depois do que aconteceu envolvendo Magnus e eu. Cristian estava diferente. E eu sabia que cedo ou tarde teríamos que falar sobre isso.

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(Revisado)

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