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Capítulo 60: O dia do juízo final (parte 2)

Sofia

  Encarei o campo aberto, o céu tinha começado a sucumbir ao crepúsculo diante dos meus olhos, olhei para cima, as esferas nunca estiveram tão alinhadas e brilhavam intensamente.   Sinto alguém se aproximar, era Zagan, só estava nós dois no campo, vim na frente para conversar com ele. Daren e Valentina não fazem ideia disso.

— Está quase na hora, eu sinto que ela está chegando, você consegue sentir também?— Ele perguntou, eu assenti.

— Sim, a minha profecia me avisa, me guia. Às vezes eu sei exatamente o que fazer porque algo está me dizendo, entende? Eu sempre tive essa sensação.— Expliquei, ele concorda com a cabeça.

— Pelo menos você nunca se sentiu sozinha, é algo comum quando se cresce com a monarquia, chega a ser angustiante.— Zagan deu de ombros. Assenti, sabia bem o que ele estava dizendo.

— Na verdade, eu me sentia assim a maior parte do tempo, na infância principalmente. Era bem triste.— Lembrar do tempo em que eu era criança me fez negar com a cabeça, não posso ficar deprimida agora.

— Eu entendo. Sinto muito.— Ele diz, assenti novamente. Um silêncio permaneceu por alguns minutos, entretanto, resolvi quebrá-lo.

— Você já sabe o que fazer quando ela chegar aqui?— Perguntei. Virei meu corpo em sua direção e o encontro parado no meio de onde marquei o selo, ele se mexeu, por ser eu quem fiz, notei ao redor dele fragmentos cintilantes. Voltei a olhar para seu rosto, continuava pálido, seus olhos fundos e uma expressão abatida.  

— Vou distraí-la até que vocês consigam a prender. Nem que para isso eu pague com a vida.— Respondeu. Zagan encarou o chão, eu assenti.

— Espero que não tenha que pagar com a vida, pode não parecer, mas estou sendo sincera.— Digo, desta vez, ele me encara.

— Eu sei que está. É uma boa pessoa, Sofia.— Zagan esboçou um meio sorriso, eu também, essa situação é muita estranha. Quem diria que um dia íamos estar conversando de uma maneira amigável, se me contasse eu não ia acreditar.

— Quando meus amigos chegarem aqui não diga nada, eu me entendo com eles. Apenas faça o que tem em mente para nos livrarmos desse mal. Conto com você.— Expliquei, um pouco afastados, vejo Daren e Valentina chegando calmamente. Eles ainda não tinham nos vistos.

— Farei tudo o que puder, não direi nada a eles. E nem poderia, o que eles sentem em relação a mim é compreensivo. Só estou aqui para ajudar.— Zagan cruzou os braços, concordei com a cabeça. Era melhor que ficasse calado mesmo. Daren e Valentina se aproximam, porém, ao perceber quem estava na minha frente, seus corpos pararam bruscamente e suas expressões eram confusas e raivosas.

— O que ele está fazendo aqui?— Perguntou Daren, seu olhar parou sob Zagan, nunca o vi tão nervoso. Entrei em sua frente.

— Daren...— tentei, porém, o mago correu na direção de Zagan e socou seu rosto fortemente, o monarca caiu no chão com o impacto, não apenas isso, Daren subiu em cima e começou a sufocá-lo. Corri, tentando parar essa briga, Valentina parecia se divertir com a cena e nem me ajudou.

— Eu sabia que você estava vivo, seu desgraçado!— Daren gritou, enquanto apertava o pescoço de Zagan, tentei separar os dois, mas parecia impossível. — Sofia, esse assassino machucou você?— Ele perguntou, eu neguei com a cabeça.

— Saí de cima dele que eu te explico tudo, tá bom?— Digo, ele franziu a testa, mas continuava tentando sufocar Zagan. — Valentina, me ajuda aqui!— Gritei, minha amiga deu de ombros e se aproximou, sua mão acendeu com uma chama azul.

— Daren?— ela o chamou, quando o mago levantou o olhar na direção dela, Valentina colocou a mão sob a testa dele. — Dorme um pouco.— Ela sussurrou, aos poucos, Daren soltou Zagan e caiu desmaiado. — Isso vai acalmar ele, ver Zagan foi um grande choque.— Delicadamente, Valentina colocou as mãos sob o corpo de Daren, que começou a sair de cima de Zagan e parou sob a grama. Ele dormia tranquilamente. — Você!— Ela virou na minha direção. — Posso saber por que não me contou que teríamos uma ajuda inusitada hoje?

— Foi de última hora, ideia do Aris, culpa ele!— Dei de ombros. Ela fez uma careta.

— Então era isso que vocês tanto falavam pelos cantos? Estavam aprontando. Eu sabia!— Ela cruzou os braços. Não acredito que vou levar bronca na frente do meu ex-inimigo. Esse dia está cada vez mais estranho.

— Você acha que Daren ia aceitar isso? Eu escondi pelo bem da missão.— também cruzei os braços. Valentina revirou os olhos.

— Podia ter me contado, sabe como eu apoio você! Mas quis ficar de segredinho com seu novo melhor amigo!— continuou me encarando, eu ri, que ciumenta.

— Está com ciúmes, Val?— Segurei o riso, ela fez outra careta, e me deu soco no braço. — Aí, bruta!— Passei a mão onde doía, ela revirou os olhos.

— Não vem de graça para o meu lado! Devia ter me falado, mas deixa isso pra lá. Hoje é o dia mais importante da nossa missão, não podemos brigar justo agora.— Ela respirou fundo, eu assenti, Valentina virou sua atenção para Zagan, que continuava no chão nos encarando, ela estendeu a mão para ele, Zagan a segurou e se levantou do chão. 

  Aos poucos, Daren acordou. Ele encarou nossos rostos e franziu as sobrancelhas, lentamente, o vi ficar em pé. 

— O que ele está fazendo aqui?— Cruzou os braços, parecia mais calmo.

— Ele está aqui para atrair a escuridão. Não temos que nos preocupar com outra coisa além do que precisamos fazer hoje. Eu não quero ter que separar nenhuma briga aqui, resolvam isso depois, ouviu?— Questionei Daren, ele continuou encarando Zagan com um olhar mortal, o vejo engolir em seco, seu olhar parou sobre mim, como se fizesse muito esforço, Daren deu de ombros e se afastou. Respirei fundo. Valentina segurou meu ombro e sorriu gentilmente, nos abraçamos de uma maneira breve e, quando me soltou, Valentina encarou Zagan de cima para baixo e também se afastou. 

  Resolvi deixar apenas o antigo rei dentro do selo, ele ficou parado, olhando para o horizonte enquanto o céu ficou totalmente escuro, uma nuvem carregada gigantesca veio em nossas direções como um raio. Era ela. Senti meu corpo se arrepiar no momento em que a nuvem parou sob meu selo, aos poucos, a fumaça que ela soltava diminuiu. Zagan deu um passo para trás e uma mulher pousou na grama. Ela era branca, tinha olhos claros e um longo cabelo escuro. 

— Zagan, onde esteve?— Ela perguntou, ele a encarou seriamente. — Perdemos a nossa conexão há um tempo...— ver os dois juntos me dava uma sensação de nostalgia, como se eu já visse isso em algum lugar. — Você está diferente.— A mulher franziu a sobrancelha, Zagan segurou os ombros dela delicadamente e sorriu fraco.

— Estive no mundo espiritual, onde você ficou por tempo, se lembra?— Ele perguntou, ela parecia se recordar gradativamente. E, por fim, a vejo sorrir.

— Me lembro vagamente, faz anos que não vou lá.— Ela deu de ombros. — E por que não me procurou? Sabe onde me encontrar.

— Eu precisava ficar sozinho, Evie.— Manteve o sorriso, ela parecia entender o que ele sentia, como se eles realmente fossem ligados. — Acho que você entende, não é? Quando sua companhia é a única que precisa no momento.— Evie assentiu, e não percebia que já estava presa no meu selo. Olhei de canto para Daren e Val, que encaravam a situação um pouco distantes igual a mim. 

— Entendo que precisou se afastar...— Evie deu um passo para trás e seu olhar encontrou o meu. Ela fez uma expressão confusa quando me notou. — Eu sei quem você é...— continuou me encarando, eu fiz o mesmo. — Sofia?— Perguntou, assenti. Ela olhou para Zagan mais uma vez e depois para mim novamente. 

— Evie, ouvi muito sobre você.— Digo, ela riu. Vi Zagan dar alguns passos para trás.

— Eram coisas ruins?— Questionou rindo, eu continuei séria.

— Todas elas.— Respondi, ela deu de ombros.

— Posso afirmar que só ouviu verdades, mas me diga uma coisa, criança, é verdade o que também ouvi sobre você?— Evie questiona e deu um passo na minha direção, eu não estava dentro do selo, e ela ainda não havia notado que estava.

— E o que ouviu sobre mim?— Perguntei. Ela sorriu.

— Que existe um pouco da minha irmã em você...— Evie se aproximou mais, vi que em suas mãos, chamas verdes queimavam lentamente, aos poucos, seus olhos ficaram escuros como o céu que nos encontrava, seu rosto foi se tornando assustador. perdendo a beleza delicada, parecia uma assombração. Recuei, indo para trás. — É você, Liana? Está dentro dessa criança?

— Eu não sei do que você está falando...— neguei com a cabeça, ela me encarou, olhando no fundo dos meus olhos. Vi que agora, ela não possuía mais íris, seus olhos estavam totalmente escuros, pretos e vazios. 

— Eu posso ver em seus olhos que existe um pouco dela.— Evie desviou o olhar por alguns instantes, e quando voltou a me encarar, meu corpo inteiro tremeu. — Seus olhos são iguais aos olhos dela, o mesmo brilho...— Quando Evie ergueu a mão, ondas verdes rodearam seu corpo, ela parecia ir embora, porém, eu vi o solo brilhando e a mulher permaneceu no mesmo lugar. — Você me prendeu aqui?— Questionou, sua voz estridente, enfurecida. 
— E você fazia parte disso, Zagan?— Ela se virou, o encontrando parado, como se esperasse que Evie o matasse. A mulher segurou o rosto dele com as duas mãos, seus olhos escorriam um líquido preto, parecia lágrimas. — Você me traiu?— Perguntou, Zagan assentiu e o vejo chorar também. Meu peito doeu. Parecia que eu sentia a dor deles. A culpa de Zagan e a decepção de Evie. — Como você pôde, Zagan?— O líquido preto que escorria dos olhos de Evie continuavam com mais força.

— Sinto muito...— Ele diz, também chorava. E, sem perceber, limpei uma lágrima que também escorreu pelo meu rosto.

— Eu não posso acreditar que você me traiu...— Evie abaixou a cabeça, uma de suas mãos foi para o peitoral de Zagan e a outra continuou em seu rosto. — Mas a sua alma sempre será minha!— A mulher voltou com sua expressão raivosa, o corpo de Zagan começou a pender lentamente, sua boca se abriu e vejo sair de dentro dele uma luz enfraquecida, Evie estava sugando a alma de Zagan diante dos meus olhos.

— Está na hora de voltar para onde nunca deveria ter saído!— Gritei, do meu lado, Daren e Valentina surgiram e nós três começamos a dizer as palavras que precisavam para a mandar diretamente ao Tártaro. — Die bose sal val en vir ewig in die tandsteen vasgevang bly...— ao dizer essas palavras, Evie soltou Zagan, que caiu inconsciente e começou a gritar desesperadamente, o chão na qual estávamos começou a tremer, ela caiu de joelhos e segurou a cabeça enquanto gritava de uma maneira aterrorizante.
  Usando meus poderes, sussurrei um feitiço, que fez Zagan sair de perto dela e parar do outro lado. Ele ainda estava desmaiado. Evie continuava a gritar, estava na hora de acabar com a era da escuridão.

Die bose sal val en vir ewig in die tandsteen vasgevang bly...— Da segunda vez que falamos, Evie gritou ainda mais alto e me encarou, tentando se levantar do chão, senti que não era pra mim que ela realmente estava olhando, era como se atravessasse minha alma. Evie franziu as sobrancelhas e o chão começa a tremer tanto que parece que estava girando, tentei me equilibrar, em vão, pois era impossível ficar parado em uma situação dessas. Daren caiu de um lado e Valentina do outro, dei alguns passos para trás e continuei com o que estava fazendo. — Die bose sal val en vir ewig in die tandsteen vasgevang bly...— gritei novamente, o selo que estava marcado no chão começou a brilhar, nesse momento, Evie tentou deixar o lugar a qualquer custo. Buscou sair em forma de fumaça, porém, eu via que era puxada para o chão outra vez.

  Entretanto, Evie reuniu forças e algumas partes do chão que estavam depois do seu selo, começaram a se abrir. Vi meus amigos desviarem dos buracos que surgiram. Corri, tentando não cair dentro dos buracos que iam se formando sob meus pés. Mas, por alguma razão, me distraí, nisso, uma de minhas pernas ficou presa no buraco que se fechou. Olhei para cima e, estranhamente, achei que vi algo grande passar voando sob minha cabeça. Daren e Valentina surgiram do meu lado e tentaram me tirar do buraco a todo custo, porém, não tiveram sucesso.
— Vamos terminar isso, vamos prender essa desgraçada logo.— Expliquei, eles me encaram e concordam com a cabeça.

Die bose sal val en vir ewig in die tandsteen vasgevang bly...— gritamos juntos, Evie caiu no chão e seu grito fez meus ouvidos doerem de alto e agonizante, em volta do seu corpo, pequenos fragmentos cintilantes surgiram, ela se debateu desesperadamente no chão. Resistia a sua própria prisão, lentamente, senti minha perna aliviar, porém, uma forte ventania fez meus amigos voarem pra longe de mim.
  Evie me encarou novamente, não parecia mais a bela mulher que eu tinha visto há poucos minutos, estava parecendo um demônio. Seus cabelos voavam e eram poucos fios soltos, seus olhos vazios ainda escorriam o líquido preto, seu rosto parecia uma caveira. Seu corpo inteiro queimava em chamas verdes. Sua mão se ergueu na minha direção.

— Die bose sal val en vir ewig in die tandsteen vasgevang bly*...— desta vez, quando gritei essas palavras, senti meu corpo inteiro brilhar. Evie começou a ser puxada para as profundezas do Tártaro, mas, como um último sopro de energia, uma onda de luzes verdes saíram de suas mãos e foram na minha direção, eu ainda estava presa, não conseguia me mexer. Pensei que seria atingida por ela, entretanto, alguém tomou a minha frente. Ouvi o último grito da escuridão que foi diminuindo conforme era levada para sua prisão, uma forte luz me fez apertar os olhos já estavam fechados quando achei que seria atingida pela mulher aterrorizante. Sinto minha perna se soltar finalmente, abro meus olhos e comecei a chorar ao ver quem tinha sido alvo da escuridão no meu lugar.
  Me joguei em cima dele, seus olhos azuis estavam abertos, tinha um sorriso fraco, Nataniel segurou meu rosto com as duas mãos e sussurrou eu te amo antes de ficar inconsciente nos meus braços.

*Tradução: O mal cairá e preso eternamente no tártaro vai ficar.

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