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Capítulo 6: Mundo espiritual, mundo físico

Sofia

— Val, a mãe dele não apareceu a noite toda... Acho que o Hades vai ter que ficar com a gente. — Falo, terminando de arrumar as coisas, ela me olha confusa.

— Hades?— Começou a andar deixando nosso acompanhamento. — Quem é Hades, criatura?

— O filhote!— Digo, o dragão subiu em cima da minha cabeça e passou a se enrolar no meu cabelo.

— Eles parecem ser feitos um pro outro!— Daren juntou as mãos fazendo uma expressão fofa. Val ri.

— Eu não aguento vocês. — Ela deu de ombros e seguiu pelo caminho. Daren levantou as sobrancelhas e sorriu de lado colocando as mãos atrás da cabeça, seguindo Val.

  Começamos a andar e como de costume o caminho não parecia ter fim, Hades passou o caminho inteiro grudado em mim.
  Ele não me soltava por nada.

— Por quê será que ele não te solta?— Daren perguntou, ele flutuava no ar e me rodeava fazendo uma leve brisa assoprar meu cabelo.

— Não sei. Ele parece assustado. — Olhei para o meus braços e Hades continua grudado.

— Ele é um dragão da floresta... Deve estar sentindo que vem coisa ruim por aí.— Val prosseguiu e suas mãos se acenderam.

— Valentina, não precisa ficar tão preocupada o tempo todo.— Daren pousou em sua frente e segurou os ombros dela. — Veja, estamos bem.

— Eu apenas quero chegar logo e a Sofia começar a treinar.— Suas mãos apagaram e abaixou os ombros.

— Val, não tem que se cobrar tanto. — Eu me aproximo dela. — O que está acontecendo com você?

— Não é nada. Vamos continuar. — Ela passa por nós e segue pelo caminho.
— Essa parte da floresta é mais perigosa, vamos ficar juntos.

  A floresta foi ficando cada vez mais escura e difícil de passar como se ela estivesse se fechando, impedindo que alguém entrasse.
  Os espaços foram ficando menores e nós já não andávamos tão próximos, como se a floresta quisesse nos separar... E assim se fez.

— Gente, cadê vocês?— Eu pergunto, Hades e eu tentávamos nos soltar dos ganhos que mais pareciam garras, a cauda de Hades ficou presa e eu voltei para solta-lo. 

Cadê eles? Nem me responderam!

— Val? Daren? Estão perto?— Gritei, mas não tive resposta, faço um carinho em Hades, pois ele começou a fazer um barulho estranho. — Calma, vamos encontrar eles. — Sigo pela aquela mata de ganhos pontudos que estavam difíceis de ultrapassar.
  Vejo um luz e tento me aproximar, paro no momento que uma mulher alta com longos cabelos brancos passou bem na minha frente.

  Ela não percebeu a minha presença, eu acho, espero estar certa.
Sigo para o mais longe possível dessa fantasma assustadora, quando do nada ela passa na minha frente de novo.

— O que você quer?— Pergunto para ela, eu estava levemente nervosa, que inferno ficar assustado os outros por nada.

— Quem é você?— Ela pergunta, mas sua voz sai mais fina que eu esperava, parece que está com dor de garganta ou sei lá o quê.

— Pode parar de ficar passando na minha frente?— Cruzei os braços.
— Estou tentando achar meus amigos. Você os viu?

— Valentina e Daren. — Ela falou e sumiu de minha visão. — Eles estão dormindo...— Continuou e agora estava atrás de mim.

— O que fez com eles?— Tentei alcançá-la, mas ela foi desaparecendo na minha frente. — Volta aqui, louca da floresta!— Gritei.

  Minha visão começou a ficar turva e sinto meu corpo leve, Hades já não estava ao meu lado.

  A floresta começa ficar mais clara, posso andar por ela sem esbarar nos galhos, ao longe um homem moreno bem vestido, sentado de frente para um lago observando os patos. Me aproximo dele.

— Estava ansioso para conhecer você, Sofia — ele diz, sem me olhar, sento ao seu lado.

— Já me conhece... Posso ter esse privilégio também?— Falo e o encaro, o homem sorri.

— Sou Aron...— ele me olhou sério.

— Aron? O grande herói que herdou os reinos dos deuses? Não acredito — o faço um gesto de respeito, ele acenou com a cabeça. — Por quê está no meu sonho?

— Acha que é um sonho?— Sorriu e suspirou. — Podemos estar no mesmo plano.

— Eu morri? Aquela fantasma maluca.— Faço uma careta e ele ri.

— Não morreu, Sofia. Estamos no mesmo plano, pois essa floresta é a ligação entre o mundo espiritual e o mundo físico. Não existia separações aqui — Aron sorriu ao ver um pato pousar no lago.

— Por quê eu?— Acabei perguntando sei querer e o vi levar o olhar.
— Criança da profecia? Eu? Nem sei se posso fazer isso...

— Você nasceu quando os planetas estavam alinhados, no momento que veio ao mundo foi destinada restaurar a magia, você herdou os meus problemas, os meus inimigos e. bem, meu próprio filho. — As palavras do homem saíram pesadas, seu olhar ficou ainda mais turbulento e eu apenas me calei.

— Faça o que for preciso pela magia e pelos reinos...— Sussurrou. Alguns minutos depois, seguiram em silêncio, porém, eu não consigo ficar muito tempo calada.

— Aron, queria ser sereno como o senhor, mas mal consigo me concentrar... Já me falaram que eu sou agressiva. Vê se pode.— Ouço a risada dele e é como minha mãe me contou, parece uma melodia. Mesmo tranquilo posso ver uma tempestade em seus olhos.

— Você é uma boa menina. O mundo tem sorte por ter nascido. — Ele pousou a mão sobre a minha. — Preciso te falar... Seu caminho não vai ser fácil, seu coração vai ser partido e lágrimas vão ser derramadas por você e por aqueles que te amam, mas lembre-se, foi a escolhida para salvar a magia, é a grande Sofia de Vultor. — Eu estava chorando, Aron simplesmente foi sumindo de minha visão e tudo se escureceu novamente.

  Voltei ao meio da floresta, ela estava escura e vejo Hades me encarando.
  Ele pulou no meu rosto.

— Hades, você está vivo!— O tiro do rosto e o seguro nos braços.
— Vamos encontrar os outros.— Seguimos pela floresta e vou tirando os galhos da minha frente.

  Avisto Daren desmaiado embaixo de uma árvore, corro desesperada em seu encontro.

— Daren? Acorda!— Seguro seu rosto, ele começou a despertar. — Daren?

— Sofia...? O que houve?— Ele se levantou, Hades subiu na cabeça dele.
— Oi, Hades.— Passou a mão pelo filhote.

— Vocês sumiram... Não sei quanto tempo estamos aqui e a Val ainda está sumida!— Falo meio apressada, mas ele entende.

— Vamos encontrá-la.— Pegou Hades no colo. — Eu sonhei com a minha infância, estranho.

— Que momento da sua infância?— Pergunto, quando começamos a andar.

— Na melhor época... Quando Aron ainda estava vivo. Meus pais eram da sua corte. — Ele sorriu.

— E você foi da corte de Kali?— Ele concordou com a cabeça. — Por quê saiu?

— Eu não cheguei a sair de fato... Apenas me afastei, não queria mais ficar ali.— Deu de ombros.
— Mas decidi acompanhar sua jornada e esperei pelo momento certo.

  Vimos Valentina desmaiada perto de um tronco derrubado, corremos em sua direção.

— Val?— A segurei. — Valentina, não me mata de preocupação. — Ela abre os olhos e coloca a mão na testa.

— Sofia, Daren...?— Ela levanta se apoiando nos braços de Daren. — Por quê vocês estão gritando?

— Você está bem? Está machucada?— A olho de cima a baixo. Ela sorri.

— Estou bem. Sonhei com minha família... Ainda bem que acordei logo. — Ela fez uma careta e desviou o olhar. — Mas e vocês? Como estão?

— Valentina, eu sonhei com você.— Daren falou rindo, ela deu um soco em seu braço. — Aí, bruta!

— Vocês não vão acreditar com quem eu sonhei...— Faço um mistério para falar e eles me encaram. — Com Aron! 

— Aron? O que ele te disse?— Val me pergunta.

— Muitas coisas, mas ele acreditava que eu era boa.— Suspirei.

— É melhor sair daqui antes que aquela louca da floresta volte.—  Daren solta e concordamos.

  O fim daquela floresta já estava próximo.

Nate

  Tive que andar muito e perguntar para todos que apareciam na minha frente sobre a criança da profecia. Procurar essa garota estava mais difícil do que eu imagina, porém, eu fazia isso por Hue e não por mim.

— Bom dia, soube que pode ter informações sobre a criança da profecia... Preciso dessas informações. — Falei, ao me aproximar de um ferreiro.

  O homem barbudo e baixinho me analisou por alguns segundos antes de me responder.

— Tenho... Mas você não parece ser o tipo que fez essas coisas...— franziu a testa. — Vi luzes brancas na floresta do norte há dois dias... Eram muito fortes, podia tentar por lá.

— Obrigado, senhor!— Faço um gesto de respeito e sigo o meu caminho.

  A floresta do norte é muito perigosa, não sou nem louco de entrar.
  Já que faz dois dias que viram essas luzes ela não está mais lá, então vou para o que tiver mais próximo...

  Tem uma vila entre a floresta e as montanhas... E é tão pequena que seria um bom lugar para ela se esconder.

  Segui o mais rápido possível pela estrada com acesso fácil a vila sem passar pela floresta, esse caminho que fiz é bem popular, pois muitas pessoas passavam por mim.

  Quando finalmente cheguei, a vila estava totalmente enfeitada e todos usavam chapéus grandes e capas.

— Boa tarde, por quê estão todos com esses chapéus e capas?— Perguntei, para uma senhora que vendia bolinhos.

— Estamos comemorando o dia de Sunku, o guerreiro que nos libertou do ataque do Reino Tier.— A senhora falou e me deu um bolinho.
— Por conta da casa.— Sorriu.

— Obrigado, senhora.— Sorrio e aceno com a cabeça seguindo pelo meu caminho.

  Se ela está aqui, provavelmente aproveitou que todos estão escondidos embaixo de chapéus e capas para circular pela vila sem ser notada.
  Não posso verificar todos que estão fantasiados...

Como vou achar essa garota agora?

  Passei o resto do dia andando pelo local e discretamente perguntava se alguém viu uma garota suspeita, mas todos negaram.
  Consequentemente anoiteceu, segui até uma hospedagem, pois não aguentava mais dormir em pleno seu aberto, quando um grupo de três pessoas passaram por mim.
  Nesse grupo havia um homem com um jarro grande nas mãos, uma garota loira com uma bolsa e a outra usava uma capa, mas eu conseguia ver seu rosto que me chamou atenção, ela tinha um olhar intenso, como se pudesse ver o seu interior, senti um arrepio quando ela me encarou enquanto passava por mim.
  Olhei para trás a seguindo com os olhos e vi que ela fez o mesmo, meu rosto esquentou, acabei desviando o olhar.

  Afastei esses pensamentos e continuei até a hospedagem, o lugar era pequeno e sem luxo, exatamente o que precisava, apenas peguei a chave subindo para o quarto e me jogando na cama.
  Mas, aquela garota voltava em minha mente o tempo todo, seu rosto parecia tão sereno, seus traços pareciam feitos perfeitamente para seu rosto, o cabelo volumoso apenas completava a sua aparência.

  Ouvi música, risadas e alguém batendo palmas, me arrastei até a janela e vi uma apresentação muito animada na praça, todos estavam reunidos enquanto celebravam esse dia tão importante para sua pequena vila.
  Lembrei dos festivais de Lup e também do meu tio Saleos, desde que meus pais se foram ele cuidou da minha irmã e de mim, devo a minha vida à ele.

Será que aquela garota está lá embaixo na apresentação? Só tem um jeito de saber...

  Desço para a rua e me deparo com mais gente do que quando subi há alguns minutos, deve ser nessa hora que a festa começa de verdade.
  Ando por entre as pessoas, não sabendo muito bem para onde vou, mas algo me guiava, talvez meu instinto.
  Sinto meu corpo esquentar, olhei em volta para ver o motivo e a encontro do outro lado da praça, não sabia muito bem o que fazer, acenar não era uma boa ideia, mas porque eu queria tanto estar perto dela?

  Comecei a andar em sua direção, eu estava sendo atraído pra ela.

— Por quê está me encarando tanto?— A garota me perguntou, assim que eu me aproximei.

— Não pretendia assustá-la, senhorita, mas eu tenho a leve impressão de já ter a visto.— Sorrio, ela ergueu a sobrancelha e sorriu de lado.

— Ora...— Colocou o cabelo para trás.
— Tenho certeza que se tivesse o visto me lembraria, o senhor parece ser alguém difícil de esquecer.

— Parece que estamos na mesma situação...— Me aproximo ainda mais de seu corpo e ela não se afasta ou desvia. — Como vamos resolver esse problema?

— As coisas são sempre um problema para o senhor?— A garota mantinha o olhar fixo em meus olhos e um sorriso brincava em seus lábios.
— Não me faça ter uma primeira impressão ruim...

— Jamais me perdoaria se alguém tão interessante quanto você tivesse uma impressão ruim de minha pessoa...— Falei, a garota desviou o olhar por um segundo e logo voltou a me encarar.

— Você é do tipo que se importa com as impressões...— ela se virou e começou a andar. — Quero saber com que mais se importa?— Continuou e eu comecei a andar junto com ela.

— Me importo com muitas coisas...— digo e vejo o sorriso dela voltar.
— Como por exemplo, se estou sendo bom.

— Ninguém nunca chamou minha atenção antes, acho que deve ter algo bom em você.— Ela me encarou novamente e eu prendi a respiração por alguns segundos.

— Eu voltei a praça, pois queria te encontrar... Por alguma razão, é estranho para você?— Abaixei meu olhar, esperando que ela não me achasse esquisito.

— Nunca será estranho seguir seus instintos...— Ergui a cabeça com seu último comentário, ela tirou alguns fios do meu cabelo que caíram pelos meus olhos. — Você tem cara que já fez isso antes, estou certa?

— Você lê mentes ou algo do tipo?— Pergunto, ela ri. — Parece que pode ver através de mim...

— Estou seguindo meus instintos, devia tentar comigo...— Sinto seu corpo se aproximando do meu.

— Você é difícil de decifrar.— Com a nossa aproximação podia sentir o perfume dela, era uma mistura de rosas com baunilha.

— Me mostre algo novo...— Sua voz saiu como forma de sussurro, minhas mãos foram de encontro ao seu rosto, sabia o que ela queria dizer porque era o que eu queria também.

— Se você atreve, chegue mais perto...— Minha voz também saiu como um sussurro, nós nos aproximamos lentamente, eu fechei os meus olhos esperando o momento que nossas bocas se encontrariam, mas não foi isso que aconteceu.

  Ela se afastou.

— Espere...— Eu tentei impedir, mas não quis puxar ela pelo braço ou algo do tipo, não é assim que se faz uma mulher ficar.

— Nosso tempo acabou... Meus amigos estão me esperando. — Ela me deu as costas.

— Vamos nós ver novamente?— Pergunto e ando em sua direção.

— Agora que já nos encontramos fica mais fácil...— Voltou a me olhar e sorriu.

— A propósito, sou Nate!— Digo e coloco as mãos no bolso, eu já nem tinha mais uma postura, estava indefeso.

— Sofia— Ela falou seu nome e eu sorri.
— Nos veremos em breve, Nate.— Saiu em meio as pessoas que passavam na praça e eu a perdi de vista.

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