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Capítulo 46: Os antigos sacerdotes

Sofia


   Aris é oficialmente parte da equipe, às vezes é estranho vê-lo sentado próximo sem tentar tacar um raio vermelho na gente, ele estava sorrindo tímido para uma história maluca que Daren estava contando.

— Conclusão: eu nunca mais voltei lá, e se me jogassem no chiqueiro de novo? — Perguntou o mago, seguido de sua própria risada, logo vi Aris rindo também.

— Onde você vai é arrumando confusão, né? Pelos deuses, Daren. — Dizia Val, o mago revira os olhos.

— É a confusão que me acha, loirinha. Eu sou inocente. Mas falando sério, quando eu era mais novo não ficava parado. Vivia explorando novos lugares. — Ele conta, desviando o olhar para as construções do santuário.

— Por que parou? — Questionou Aris. Fico feliz por ele estar interagindo.

— Eu ganhei uma missão. Fiz um acordo com a rainha Kali, quando Sofia começasse sua jornada, eu seria seu guardião. — Riu. Com o tempo, o fiz me contar tudo que aconteceu enquanto ele morava em Vultor.

— É como se todos nós tivéssemos um propósito de estar aqui. — Acrescentou Val.

— É mesmo. Que bom que estou fazendo parte disso, obrigado por me aceitarem. — Aris sorriu fraco e desviou o olhar.

— Não se preocupe. Você já é parte da equipe, Aris. Sinto que agora, ela está completa. — digo, ele me olha e depois desvia o olhar novamente.

— Eu tenho que dormir um pouco, hoje vou ficar vigiando o acampamento. — De uma vez, o ruivo se levanta e vai praticamente correndo para as construções do santuário.

  Meus amigos e eu nos olhamos confusos.

— Eu falei alguma coisa errada? — Perguntei, o mago e a loira dão de ombros.

— Só vai com calma com ele. Esse garoto passou por muita coisa e ainda está passando, há alguns meses era nosso inimigo. — Nate deixou de pulir a sua adaga e me encarou. Quando Aris está por perto, ele fica mais sério e sempre o encara. O ruivo percebe, pois fica mais recluso. — E olha para ele agora, tendo que ser amigo dos inimigos, isso deve estar dando um nó na cabeça ruiva dele. —  Assoprou a ponta da adaga.

— O Nate tem razão, tempo para se acostumar é o que ele precisa. — Completou Daren.

— Verdade, ainda mais que ele nem sabe onde está os amigos dele. — Explicou Val e se levanta, entrando dentro do santuário.

— Sei como quer que ele se sinta bem com a gente e que se considere parte da equipe, mas tenha paciência para isso. — Nate guardou a adaga em sua cintura, caminha em minha direção, beija minha testa brevemente e se vai pela mata, Hades o seguiu.

— Nossa, ele não gostou mesmo do Aris entrar na equipe, não é? — Questionei Daren, ele se levantou.

— Não. Mas está te apoiando como sempre faz. — O mago também se vai e eu fico olhando para o nada.

  Não achei que eu estava forçando a barra, tentando fazer Aris se sentir acolhido. Acho que estou exagerando, meus amigos tem razão. O tempo vai ajudar ele.

  Depois de meditar no mundo espiritual, fui até Aris, queria me desculpar por ter sido insistente com ele aqui. Talvez eu devesse dar mais espaço pra Aris.

— Aris? — Chamei, o ruivo se levanta, mas sento em sua cama e ele senta ao meu lado. — Desculpa ser insistente com você.

— Como assim? — Perguntou, confuso

— Ficar toda hora dizendo que você faz parte da equipe e essas coisas. Desculpa, só quero que se sinta bem. — Abaixo os ombros, ele sorriu, na verdade, soltou um riso abafado.

— Não acredito que está se desculpando por ser gentil. — Riu ainda mais, eu sorri. — Você está sendo uma boa amiga, eu que peço desculpas, lidar com isso não é fácil. — Aris passa as mãos pelo cabelo, os colocando para trás.

— Está tudo bem, Aris. — Falei, ele me encarou. Sinto que queria me dizer mais alguma coisa, porém, alguém bate na porta.

— Estou atrapalhando? — Pergunta Nate, estava mais sério que o normal, os braços cruzados na altura de seu peito e encarava Aris com uma certa raiva.

— Só estava me desculpando com Aris por ter sido tão exagerada pra que ele faça parte da equipe. — Levanto da cama, o ruivo fica calado, Nate, por fim, solta o ar.

— Daren quer que nos contar onde precisamos ir para dar continuidade a missão. — Explicou, e mais uma vez encara o ruivo. — Ele quer falar com toda equipe.

— Eu já vou. — Respondeu Aris, Nate deu de ombros e deixou o lugar.
— Ele realmente não gosta de mim. — Concluiu.

— Não se preocupe com ele. Logo vocês serão amigos. — Sorri, ele concorda com a cabeça e eu deixei o lugar procurando por Nate. Sei que ficou enciumado por me ver com Aris, não quero que fique achando que pode ter alguma coisa porque não tem. Eu o amo, ele é minha história de amor. Meu Nate.

  O encontro sentado próximo de Hades, suas costas estavam encostadas nas construções do templo, o dragão levantou a cabeça quando me viu, fazendo com que ele percebesse a minha presença, mas não me encarou.

— Vocês estão ficando próximos? — Perguntou, assim que sentei ao seu lado, mas ele não me olhava.

— Estamos. Ele precisa de um amigo, no caso, amiga. — Respondo, ele solta o ar. — Não se preocupe com isso.

— Como não, Sofia? — Agora, ele me encarou. — Mesmo sem confiar um pingo o aceitei no grupo, mas parece que ele quer tirar você de mim.

— Nate, não fala assim. — Segurei sua mão. — Ele não quer isso, a situação mudou, ele agora está do nosso lado, as coisas só estão confusas para nós e...

— Não estou confuso, só não confio nele. Eu vi esse cara machucar nossos amigos, Sofia. Vi ele sequestrar você! Depois ele e sua equipe quase mataram a irmã da loira. — Ele se levanta, cruzando os braços. — Não gosto dele e nem sou obrigado a gostar. — Anunciou e olhava para a mata na nossa frente.

— Está tudo bem não gostar dele, mas se você o der uma chance... — Tentei, porém, Nate estava relutante em sua opinião.

— Eu entendo que você o quer aqui e acho que Aris pode ser útil para a missão, mas não tenho vontade de ser amigo de alguém que já fez mal para pessoas importantes para mim. — Agora, ele me encarou, eu me aproximei e segurei seu rosto com as duas mãos.

— Obrigada por ser sincero comigo. — Sorri, ele mordeu os lábios e, por fim, sorriu. — E não precisa falar com ele, nem olhar para ele se não quiser.

— Vou olhar porque estou vigiando nele, mas não espere que viramos amigos. — Aos poucos, ele descruza os braços e abraça meu corpo contra o seu. — Posso te pedir uma coisa?

— Tudo o que você quiser. — Passei os braços ao redor de seu pescoço, ele voltou a ficar sério.

— Se ele tentar te beijar ou fizer isso, me promete que vai contar? — Ele diz, eu respiro fundo e concordo com a cabeça. Nate sorri e me abraça.

  Há muitos anos, um grupo de homens e mulheres com sede de conhecimento percorreram o mundo atrás de respostas que pouquíssimos pudessem explicar. Demorou anos para que alcançassem seus objetivos, origens de profecias, premonições, habilidades e feitiços foram descobertos por eles e aguardados em segredo.
  O trabalho deles não foi reconhecido por ninguém e muitos duvidavam de suas descobertas. Porém, eles resistiram a guerra, mantendo sua sociedade viva e intacta.

  Daren foi alguém que teve a oportunidade de conhecer e passar um período junto com eles. Agora, todos nós estávamos indo ver todo esse conhecimento de perto.

— Certo, equipe. — O mago desceu de Hades. — Eles são sacerdotes de gerações, quero respeito!

— Nós só vamos passar um dia aqui. Fica calmo. — Falei, ele deu de ombros.

— É melhor não arriscar. — Explicou, eu ri.

  Paramos em frente a uma árvore enorme, aparentemente comum, até que o mago tomou a frente e colocou a mão sob uma rachadura. Ela se iluminou, fazendo com que se abrisse lentamente. De lá, uma mulher e um homem negros, vestidos com uma grande túnica marrom saíram da abertura.

— Daren! — Os dois o fazem uma reverência, ele sorriu e também os fez. — Veio buscar o conhecimento? — Pergunta a mulher, o mago assentiu.

— Sim! Essa é minha equipe, nós precisamos de respostas. — Daren nos aponta, os dois se entreolharam.

— Sejam bem-vindos. — O homem diz. — Vamos entrando. — Pior que entrar em uma árvore não foi a coisa mais estranha que eu já fiz.

  Nos deparamos com uma cidade inteira. Tudo era conectado por escadas e carinhos. A árvore era só um disfarce, todos usavam magia com muita habilidade, fiquei impressionada.

— O que precisam saber? — Questiona a mulher. Já estávamos no meio da cidade quando paramos.

— Tudo o que vocês sabem sobre a escuridão. — Falei, os dois se olharam novamente.

— Já sabíamos que você, Sofia, nos procuraria para saber sobre isso. — O homem diz, assenti. — Vamos para um lugar mais reservado. — Sem perceber, todos nós estávamos em uma biblioteca gigante.

— Sentem. — Eles falam juntos e, do chão, cadeiras feitas de árvores brotavam, espero um dia aprender a fazer isso, sentamos e vimos os dois erguerem uma mesa também de madeira na nossa frente. — Desde o início dos tempos, antes mesmo dos deuses existirem, duas irmãs já habitavam o vazio. — Tudo se escureceu, logo, duas crianças em pequenas formas de luzes correram pelo lugar. — Elas foram frutos do grande Caos. A primeira divindade existente.

  A figura abstrata segurava a mão das duas crianças, eles dançavam juntos pelo universo.

— Entretanto, o Caos notou que a escuridão era sombria, diferente da luz que vivia criando esferas e dando vida ao lugar. Ela sugava tudo o que a irmã criava, nada era o suficiente para ela.— Explica o homem. — O Caos via que conforme cresciam, as duas se tornavam praticamente o oposto, isso o assustava, mas ele amava as duas, eram suas criações. — Vimos a figura observando as duas crescendo de longe.

— Porém, já adultas. A escuridão atraiu sua irmã para o tártaro, sem piedade, usando o amor que a luz sentia por ela, fez com que a irmã ficasse presa no lugar mais aterrorizante de todos. — Completou a mulher.

— O Caos descobriu e no lugar da luz, aprisionou a escuridão, mas com o passar do tempo ficava mais difícil a manter presa. Sua força sempre aumentava. — Respondeu o homem. — Ela nunca havia corrompido a magia antes, mas agora suas intenções são destruir o mundo. Já começou a drenar a vida do planeta. Isso não vai parar até que ela seja aprisionada novamente.

— E como eu posso ter certeza que desta vez ela não vai se libertar? — Perguntei. Eles se olharam novamente.

— No submundo tem um lugar, é tão denso e obscuro que ninguém ousou explorar. É o único lugar que se presa lá, a escuridão não conseguiria sair. — Explica a mulher.

— Acha que tem como chegar até lá? Para aprisionar a escuridão, dando um fim nisso?! —  Pergunto.

— Sim, tem como chegar lá. Ainda sob a superfície existe uma passagem, você teria que demarcar o território com um selo feito exclusivamente para prender a escuridão, no momento exato, essa passagem irá abrir e nessa hora que você, Sofia, vai usar tudo o que lhe foi confiado pelos deuses para encerrar essa batalha. Como diz a sua profecia, o mal cairá diante de seus olhos. — Conta o homem, assenti.

— E vai ser o mesmo dia em que as esferas estiverem alinhadas? — Questionei, eles assentiram. Minha cabeça girou.

  Como eu vou restaurar a magia e prender a escuridão do mesmo dia?

  Me levantei da cadeira, parecia que estava ficando sem ar.

— Me deem licença. — Saí praticamente correndo pela porta, tentava respirar novamente. Esbarei em um dos moradores dessa cidade secreta, pedi desculpas e corri mais algumas ruas, parei atrás de uma casa, encostei as costas e fechei os olhos com força. Parecia que tudo estava se fechando em volta de mim.

— Sofia? — Ouço a voz de Nate, abri os olhos e o encontro me olhando, preocupado. Nem consegui falar nada, apenas o abracei.
— Fica calma, você está quase lá. Não desista agora.

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