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Capítulo 16: Turbulência

Nate

  Acordei, já sentindo um desconforto no abdômen, quase não consegui sentar. Daren, que passava de um lado para o outro, notou que eu acordei e se aproximou.

— Como está? — perguntou, sentando na cama. — Sente dor?

— Um pouco, mas estou bem — respondi, ainda tentando ajeitar minha postura. — Cadê as meninas?

— A Valentina melhorou do ferimento e a Sofia, bom, ela foi levada — Daren respirou fundo.

— Eu podia ter proteger ela — engoli em seco sentindo, meus olhos ficarem úmidos. — Era pra eu ter feito alguma coisa.

— Você fez o que pôde. E não parou de tentar — ele sorriu, compreensivo. — Temos que conversar.

— É sobre eu, possivelmente, ser imune a magia corrompida? — respondi, Daren alcançou um copo de água e me entregou.

— Isso é verdade? Você não sentiu nada quando eles te atacaram? — ele ergueu as sobrancelhas.

— Não, é como se passasse através de mim — dei um gole na água e toquei o meu abdômen.

— Não se preocupe, vamos descobrir o que é isso, tá bom? — Daren se levantou e eu concordei com a cabeça. — Vou ver a Valentina, qualquer coisa me chama — saiu pela porta.

  Olhei em volta e estava em outro lugar, uma casa pequena, parecia feita de madeira, me levantei com certa dificuldade.

  Me arrastei para fora do quarto e vi outro cômodo, no qual Daren estava com suas mãos brilhando enquanto falava algo em direção ao corpo de Valentina, a vi levantar o corpo e baixar em sequência.
  A loira, aos poucos, abre os olhos e sorri para seu amigo que sentou na cama e a abraçou.

— Eu sabia que você me salvaria — ela sussurrou, se levantando.

— Não deixaria você morrer. — Daren passou a mão pelos cabelos.

— Obrigada — os dois parecem notar a minha presença e olham na minha direção.

— Vem pra cá, Nate — Daren falou e eu me aproximei, tímido.

— Desculpa, não queria atrapalhar. — encostei na parede e cruzei os braços.

— Você está bem? — a loira me perguntou e eu assenti.

— E você? — perguntei e ela também assentiu, com um sorriso.

— Temos que achar a Sofia — Daren levantou e saiu andando.

— Nós vamos — Valentina também se levantou.

— Queria saber por onde começar — caminhei pelo quarto e segui para a saída, procurando a porta para fora, vejo Daren apontando para o que eu procurava.

  Abri a porta e encontrei uma floresta, Hades estava deitado ao lado da casa, desci a escada, me aproximando do dragão que ergueu a cabeça, me reconhecendo.

— Hades... — passei a mão por sua cabeça, ele fechou os olhos.
— Eu não sei fazer do jeito que ela faz, mas estou tentando...

  O dragão me encarou, como se estivesse avisando algo importante, seus olhos enormes pareciam gritantes.

"Ele sabe como encontrar ela. Deixe o dragão guiar o caminho..."

  Aquela mesma voz de antes ecoou na minha mente enquanto Hades ainda me encarava.

— Você pode encontrar a Sofia? — segurei seu rosto e tenho quase certeza que ele piscou os olhos lentamente para confirmar.
— Hades, você é o melhor dragão do mundo! — voltei correndo para dentro da casa, Valentina e Daren estavam na cozinha quando eu entrei gritando.

— Eu sei como achar a Sofia! — parei para respirar, eles se aproximaram.

— Como? — a loira perguntou.

— O Hades, ele sabe como encontrar ela! — falei de maneira apressada.

— Ele vai rastrear ela? — Daren perguntou.

— Acho que sim. Mas eu sei que ele sabe como encontrar ela, Vocês precisam acreditar em mim. Já temos uma pista! —  juntei as mãos e sorri, eles concordaram com a cabeça, surpresos.

— Assim que vocês comerem alguma coisa, nós vamos encontrar ela — Daren voltou a mexer em uma panela que estava no fogo, Valentina passou por ele e abriu um armário, pegando temperos.

— Onde estamos? — me sentei na cadeira mais próxima.

— Na minha casa — o mago saiu da frente enquanto a loira colocava o tempero na panela.
— Foi pra cá que a Sofia veio quando Valentina tirou ela de Vultor — Daren continuou, eu assenti.

  Haviam muitas coisas em minha mente, será que eu tenho algum poder?
 Porque foi a primeira vez que lidei com a magia corrompida...
 E se eu tenho, como nunca descobri antes? Ninguém da minha família fez algum teste pra saber que eu tinha ou não?
 E aquela voz? Por quê ela surge na minha mente tão de repente?

  Os mistérios que envolvem a minha vida só aumentam...

Sofia

  Depois das últimas revelações, permaneci quieta no quarto, minha mente dava voltas com tudo que ouvi Aris dizer sobre mim e até mesmo sobre ele. Parece que quanto mais penso no sentido, mais confuso fica.

Será que ele é louco mesmo? Porque ele falava com uma estátua...

— Preciso sair daqui — meu último pensamento saiu em voz alta, senti um leve arrepio percorrer todo meu corpo e acabei puxando aquele cobertor de pele.

— Você deve estar com fome. — Khalida, a mulher que vi mais cedo, abriu a porta do quarto com uma bandeja de prata nas mãos. — Não sei se gosta dessas coisas, mas é melhor do que ficar sem comida, certo? — vi Kieram logo atrás dela, na porta.

— Estão me levando para Tier? — perguntei, sem encarar eles, Khalida colocou a bandeja em cima da cama.

— Não é nada pessoal, mas você determina o destino dos quatro reinos, então, sim — Khalida parou na minha frente e cruzou os braços.

— É verdade o que o ruivo me disse sobre meus amigos? Que eles — não consegui terminar a frase, pois senti um nó minha garganta.

  A mulher abaixou ficando na minha altura, pude encarar seus olhos verdes que mais pareciam esmeraldas, sua mão colocou um dos meus cachos para atrás delicadamente.

— Aris exagera nas coisas, Sofia, não confie no que ele fala — ela sorriu de maneira amigável, porém eu permaneci séria. — Coma um pouco, vamos demorar para chegar em Tier — se levantou e foi saindo do quarto.

— Obrigada — murmurei e a vejo acenar com a cabeça e, por fim, saiu trancando a porta.

  Fiquei algumas horas entre comer e andar pelo pequeno espaço do quarto, pensei em deixar meu corpo novamente para encontrar como sair daqui, mas eu não conseguia me concentrar. O pior era que eu não sabia se era de dia ou de noite, pois aquele quarto era escuro e não tinha janela.

A espera é agoniante!

— Soube que você está mais calma — Aris surgiu novamente, abrindo a porta e parou na minha frente.

— O que você quer? — perguntei, sem o olhar, estava de pé próxima da pequena saída de ar.

— Queria ver se você está bem mesmo — cruzou os braços enquanto falava, eu o olhei de canto, mas logo desviei o olhar.

— Já viu, então pode ir embora! — passei por ele e sentei na ponta da cama.

— Já vou mesmo! Acha que eu quero ficar olhando para sua cara por mais tempo? Não vejo a hora de te entregar para rei Zagan e me ver livre de você! — praticamente gritou e seguiu para a porta.

— Você é louco ou se faz? — perguntei e ele parou e voltou a me olhar.
— Em um momento, nós brigamos de rolar no chão e agora pergunta se eu estou bem? Qual o seu problema? — me levantei, gritando.

— Desde muito tempo, Sofia, você tem sido um problema para Tier... E pra mim também — Aris ergueu a sobrancelha e deu alguns passos para frente e eu me afastei.

— Eu sou um problema pra muita gente, não se achasse por isso — revirei os olhos e acho que vi ele sorrir, mas logo ele fechou a cara de novo.

— Tem razão, você é um grande problema, mas eu finalmente te encontrei e não vou deixar você fugir — Aris parou bem próximo ao meu rosto e eu desviei de sua aproximação.

— Não encosta em mim! — virei para encara-lo, não havia reparado que seus olhos eram pretos, ele sorriu.

— Isso não será problema — deixou o quarto em passos firmes e trancou a porta.

 Você vai ver só quando eu sair daqui!

  Finalmente depois de algumas horas de agonia, consegui voltar a me concentrar, senti meu poder exalar pelo meu corpo, me levantei do chão, juntei os braços, esticando em direção a porta que explodiu.

  Corri pelo outro corredor o mais rápido que consegui, alguns soldados surgiram me fazendo desviar para outro corredor.

  Achei escadas e subi o mais rápido possível, lá estavam os três e alguns soldados. Estávamos em alto mar, era um navio.

— Onde pensa que vai? — Aris correu em minha direção.

— Agora você me paga! — gritei e lancei uma esfera de poder nele. O esperto desviou, girou o corpo erguendo as mãos e revidou com um raio vermelho. Desvie de seu raio e pulei por cima de todos que se aproximavam de mim.

— Peguem ela! — ouço Kieram gritar, apenas vejo as luzes vermelhas dos raios de Aris vindo em minha direção, assim como todos os outros que tentavam me alcançar.

— Por quê você não tenta, Aris? — parei atrás dele, que se virou com uma expressão nervosa.

— Já fiz isso antes — murmurou, eu sorri. — Posso lhe fazer prisioneira novamente! — uma de suas mãos acenderam com uma chama vermelha.

— Você não me dá medo — ri, direcionei a luz branca que saiu das minhas mãos em sua direção e ele fez o mesmo com seus raios vermelhos.
  Por conta disso, todos que estavam próximos se afastaram, sentindo a pressão da mistura de nossos poderes, nenhum de nós estava disposto a ceder, porém a junção deles fizeram uma explosão acontecer Aris e eu voamos longe.

  Me levantei dos destroços da parte superior do navio, olhei em volta e todos estavam se levantando também, pois a explosão atingiu todo mundo que está aqui.
  Olhei para o céu e vi algo se aproximando, quando tentei ver melhor, sinto alguém me segurando.

— Você vem comigo! — Kieram me jogou nos ombros, mas eu comecei a me debater igual uma desesperada, até me soltar pulando por si dele, porém sinto um chicote me puxando para baixo.

  Olho para frente e Khalida me puxava para si enquanto seus chicotes apertavam meu corpo e cresciam ,me cobrindo.

Muito bem, Sofia! Pensa com calma!

  Fechei os olhos, me concentrando e sinto meu corpo inteiro brilhar, aos poucos, vou subindo, já não tocava mais o chão quando me soltei dos chicotes e volto para baixo.

— É só isso? — perguntei, olhei para os três debaixo pra cima e sorri de lado. Khalida cruzou os braços e sorriu, Kieram ergueu as sobrancelhas e Aris parecia explodir de raiva.

— Você é insuportável, garota — Aris falou, por fim, desviando o olhar.

— Igualmente! — gritei de volta.

  Um vulto rodeou o navio, fazendo todos se assustarem, Hades pousou no meio da confusão, cuspindo fogo em todos que tentavam chegar próximo dele.

— Hades! — gritei e corri. Vejo Daren flutuar e fazer um ciclo mágico, cobrindo o dragão, o mago foi ao chão e todos os soldados o cercaram em vão, pois apenas vi uma explosão e ele pulando por cima deles, Nate desceu de Hades, olhando por todos os lados e parou assim que me viu, antes que eu pudesse alcançar meus amigos, um raio vermelho de Aris explodiu bem na minha frente, dei alguns passos para trás e ruivo pulou na minha frente.

— Achou mesmo que seria tão fácil? — perguntou e uma chama vermelha cobria sua mão.

— É melhor deixar ela passar — Val estava atrás de Aris, suas mãos brilhavam e seu olhar estava sombrio.

— Estou feliz em saber que não morreu — o ruivo sorriu e, nisso, uma batalha de luzes vindas dos dois começou, desviei de alguns dos raios e encontrei Nate lutando contra bruxos da magia corrompida, ele não tinha medo algum que pudesse atingi-lo, e até mesmo algum soldados o reconheceram... Mas como?

  Corri até encontrar Daren, que enfrentava sozinho Khalida e Kieram, o mago não parava um segundo, ninguém conseguia acertar o que fosse nele.

Pensa, Sofia! Você precisa tirar seus amigos daqui...

  Comecei a girar meu corpo assim consegui voar, do alto, me concentrei e senti meu poder gritar para sair, fechei as mãos e o céu começou a ficar tempestuoso, olhei para abaixo, meus amigos estavam ficando em desvantagem, era a hora...

  As luzes brancas cobriram o navio, passavam com velocidade, causando um maremoto e uma tempestade, eu estava bem no meio disso, eu era a fonte de todo esse caos, os ventos passavam cada vez mais rápidos ao ponto de todos terem que se segurarem, meu dragão correu para o auxílio de nossos amigos, assim vejo Daren, Nate e Val subirem em Hades segurando em seus rédeas e uns nos outros.
  Aris ergueu seus dedos, tentando me atingir com um raio, mas parei sua tentativa ao joga-lo no mar com apenas um movimento com a mão.

  Senti que o meu grande feito já estava no final e me sinto mais fraca, porém sinto alguém me segurar, era Nate, tentando me colocar em cima de Hades, deixei a guarda abaixar e todo aquele caos foi passando, assim que meu corpo pendeu, o dragão voou para longe.

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