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Capítulo 14: Espírito da águia (parte 2)

Nate

  Ouvi os passos de Sofia deixando seu quarto, olhei para a porta e a vi passar rumo à saída, permaneço quieto, porém não consigo dormir, mas não estou com a menor vontade de levantar, alguns minutos depois, ouço alguém batendo na porta.

— Entre — me levantei e vejo Daren entrar.

— Bom dia — ele se encosta na parede e cruza os braços.

— Bom dia. Todos já levantaram? — sentei na cama.

— Sim, estamos esperando você para comer — deu de ombros. — E não, a Sofia ainda está no treinamento.

— Eu nem perguntei dela — revirei os olhos, ele ri. — Quando tempo vamos ficar aqui mesmo?

— Não muito. Estamos atrasados, temos que ir para o Reino de Urs logo depois daqui — Daren olhou para o corredor atrás de si e voltou a me encarar.

— Eu nunca fui em Urs, a minha irmã estudou e mora lá, mas eu não faço ideia de como seja — cruzei os braços, pensar que conheceria outro reino era muito interessante, há pouco tempo eu nunca tinha saído de Lup e agora estou viajando para todos os reinos.

— Você vai amar — ele falou, animado.
— Todos são meio liberais e sem aquelas regras chatas de conduta que ainda existe nas cortes principalmente em Lup, desculpa dizer, mas a corte de Lup é um tédio.

— Não precisa se desculpar. Sei do que está falando, é muito chato, meu tio fazia com que eu participasse das reuniões, quase dormia toda vez — me levantei e olhei pela pequena janela vendo que o dia estava tão bonito.

— É, horrível. Já está tarde e vem comer alguma coisa — advertiu e deixou o quarto.

  Alguns minutos depois, cheguei ao pátio para comer, Daren e Valentina estavam com os outros monges a conversar, me aproximei um pouco tímido.

— Bom dia — sorri e me sentei junto à eles.

— Bom dia — todos falaram juntos.

  Peguei o que estava mais próximo para comer, não queria chamar muita atenção já tinha sido o último a chegar.

— Dormiu bem, Nate? — Valentina me perguntou, eu sentei ao lado, pois não queria ficar com desconhecidos.

— Dormi bem e você? Parece mais tranquila hoje — perguntei e a vi me olhar confusa.

— Eu sempre sou tranquila, mas você tem razão... Hoje está um dia bonito e eu estou feliz, não posso? — apoiou a cabeça na mão.

— Credo, vocês são todos estressados? — neguei com a cabeça e ela ri.

— Com essa pressão quem fica calmo? E outra coisa, por quê você é tão calmo? — franziu as sobrancelhas.

— É de família, tem que ver meu tio. Ele até medita e essas coisas, eu nem isso faço — dei de ombros, continuando a comer.

— Jura? Eu também não medito, não tenho paciência, sou imperativa demais — ela continuou a comer.

— Ficar horas parado na mesma posição, sem falar nada e ainda tem que estar de jejum! Ficar sem comer — ri do jeito que falei e ela também.

— Exatamente, não nasci pra isso — concluiu e deu um gole no chá.

— Comigo dois. — afirmei com a cabeça.

— Do que vocês falando? — Daren surgiu ao nosso lado. — Quero participar da conversa.

— Sobre como não nascemos para meditar — falei e vejo Valentina concordar com a cabeça.

— Tinha ser mesmo, dois sem cultura, hum. — disse indignado e desviou o olhar.

— A Sofia está ficando igual você. — Valentina completou e apoiou os braços na mesa. — Várias vezes já encontrei ela meditando nas hospedagens que fomos.

— Ainda bem que mais alguém tem cultura nesse grupo. — Daren tirou os fios rebeldes que cobria seus olhos.

— Quer transformar ela em uma cópia sua? — perguntei, rindo.

— Seria ótimo se ela ficasse parecida comigo — ele juntou as mãos e sorriu.

— Até imagino ela flutuando de um lado para o outro — Valentina negou com a cabeça.

— Tomara que ela fique assim. Por falar nela, está demorando, nem encontrei o monge Lee — Daren olhou por todos os lados.

— Ela vai ter o contato com a águia dourada, isso leva tempo. E logo depois vamos embora mesmo — a loira acrescentou.

— Só estou preocupado com a única esperança dos reinos — ele ergueu a sobrancelha e ela revirou os olhos.

— A Sofia nem parece que carrega tanta responsabilidade, na maioria das vezes, ela parece uma garota comum — falei, mas não olhei para eles, continuei a comer.

— A rainha Kali sempre tratou ela como uma menina normal para que ela não tivesse uma infância difícil — Daren contou. 

— É mesmo, por crescer na corte ela teve tudo e sua vida foi tranquila, bom, até agora — Valentina completou.

— Nem sei como eu reagiria no lugar dela, mas Sofia está indo bem — conclui e eles concordam com a cabeça.

  Seguimos conversando sobre a guerra e sobre outras coisas, quando ouvimos um barulho estrondoso na parte de fora do templo, levantamos e corremos para ver o que era.

  Lagartos gigantes acompanhados de bruxos estavam a tentar invadir o templo.

— Essa não! Como Tier descobriu que estamos aqui? — Valentina perguntou.

— Não sei, mas é melhor protegermos as pessoas que estão aqui! — Daren concluiu.

— Cada um vai para uma ponta! — apontei os pontos onde eles estavam quase conseguindo entrar. — Assim temos mais controle!

  Eles concordam e corremos para os pontos que eu apontei.
  Subi pelo o pequeno muro, escalando os tijolos com um certo cuidado, pulei para o chão e corri procurando um bom lugar para atacar.

  Senti alguém se aproximando, puxei as duas espadas, virando e encontrando dois dominadores da magia.
  Inicialmente me assustei, mas mantive a cabeça erguida e desviava de todas as vezes que tentaram lançar seus poderes em mim.
  Os ataquei com velocidade usando as duas espadas, como meu tio sempre disse são duas partes de uma, então as movia juntas e movia meu corpo como se fizesse parte delas.

  Consegui acertar um que caiu, porém o outro me atingiu com sua magia que é corrompida, entretanto eu não senti nada, como se o meu corpo absorvesse toda a magia.

— Como fez isso? — perguntou, eu o ignorei e tentei acertar novamente, olho para cima e Hades sobrevoava os lagartos, jogando suas bolas de fogo pela boca, seu ato contribuía para que eles se afastassem. Em alguns momentos, ele descia e os derrubava apenas com o bater de suas asas, seu olhar estava feroz.

  O bruxo parou sorrindo e correu para longe, sumindo da minha visão.

Quê? Por quê ele fugiu?

  Corri voltando para o templo e avistei Daren fazendo uma proteção para o lugar, suas mãos brilharam e seus olhos estavam fechados enquanto resistia contra os ataques de luzes verdes e pretas.
  Resolvi não atrapalhar e passei por ele, procurando Valentina que estava lançando seus poderes contra os bruxos e lagartos.
  Os monges resistiram usando suas habilidades com os bastões.
Ouvi um rugido alto e assustador, olhei para cima e Hades disparava chamas em todos que tentavam se aproximar, ele batia as asas em sequência, assim mais chamas saíam de sua boca.
  Fiquei impressiono com essa cena do dragão que quase esqueci meu recém possível poder, se é que posso chamar assim.

  A loira notou que eu estava com uma cara de espanto e correu para me encontrar.

— Você está machucado? — perguntou, me olhando de cima para baixo.

— Não, mas aconteceu uma coisa muito estranha — falei e ela me olhou confusa.

— O quê? — ergueu as sobrancelhas.

— Eu acho que meu corpo é imune a magia corrompida — praticamente grito.

— Eles acertaram você? — continuou e agora também estava com uma cara de espanto.

— Sim, mas eu não senti nada!

— Calma, a gente vai descobrir que o aconteceu — ela me encarou e eu concordei com a cabeça.

  Ouvimos uma explosão que fez um enorme buraco surgir nos muros do templo. Vi Daren cair para um lado quando seu círculo mágico foi desfeito.

— Daren! — gritamos, mas antes que pudéssemos prestar socorro, um garoto ruivo, parece ter a mesma idade que eu, saiu de um veículo de ferro enorme, foi com aquilo que explodiram o templo.

— Onde está Sofia de Vultor? — o garoto gritou, outras duas pessoas surgiram atrás dele, um homem enorme com uma estrela na cabeça e uma mulher pálida com cabelos pretos.
Valentina e eu nos entreolhamos confusos.

— Se não sabem, posso refrescar a memória de vocês — o garoto pulou e de suas mãos raios vermelhos começaram a explodir o templo que cai em pedaços de pedras na nossa frente. O homem com estrela na cabeça correu em nossas direções, desviamos dele, porém a mulher surgiu com seus chicotes que pareciam vivos.
  Vi a mulher me encarar enquanto eu cortava com as minhas duas espadas um a um aqueles chicotes que pareciam ervas daninhas.
  Valentina lançou esferas de poder contra o homem, ela acertou algumas, mas o garoto ruivo pulou em sua frente e conseguiu derrubá-la com seus raios vermelhos.

— Onde ela está? —  o ruivo perguntou e Daren surgiu em sua frente.
— Saía da minha frente — gritou para meu amigo que apenas sorriu de lado.

— Quero ver você me obrigar — encarou o garoto e vejo uma batalha de luzes de poderes vindas de ambos.

  Enquanto eu continuava a lutar contra aquela mulher, seus chicotes conseguiram me prender e ela me joga para longe, caí em cima dos destroços do templo, me levantei meio tonto e vi que Daren e Valentina conseguiam resistir bem as tentativas dos dois, entretanto o homem da estrela surgiu novamente e isso fez a luta pender para o lado deles.

  Corri para ajudar, porém ouço uma voz em minha mente.

"Vá encontrar a Sofia! Vire e suba as escadas!"

  A voz gritava em minha mente e então obedeci, corri seguindo as instruções para encontrar Sofia, a encontrei flutuando enquanto meditava, seu corpo inteiro brilhava e suas mãos estavam juntas.

— Sofia? — a chamei, mas ela não ouviu.
— Sofia? Precisa sair do mundo dos espíritos e voltar, estamos sendo atacados!

  Toquei em seu braço, mas nada adiantou, pois continuava no mundo dos espíritos, eu já estava desesperado.

— Nate, alguém matou o monge Lee! — Valentina surgiu, estava machucada no rosto e uma parte de sua calça estava rasgada. — Encontrei seu corpo em um dos destroços!

— Mas quem sabia que eles estavam aqui — minha voz saiu baixa, ela negou com a cabeça e passou as mãos pelos cabelos.

— Temos que tirar ela daqui — ela olhou em volta, checando se aqueles loucos estavam vindo.

— Eu não sei como — apontei para o estado que Sofia estava dura feito pedra.

— Daren não vai aguentar muito tempo! — quando ela disse isso, outra explosão aconteceu, porém, por alguns segundos, não conseguia ouvir e nem ver nada.

  Ao longe, vejo fumaça preta e verde por todo lado, tentei fazer parar, mas não funcionava, corri para onde eu sabia que Sofia estaria, porém quando encontrei, ela não estava mais lá.
As coisas vão clareando quando vejo o garoto ruivo sorrir enquanto enfiava uma adaga em Valentina, ela caiu.

Não!

 Tentei alcançar eles,mas a mulher surgiu atrás de mim, segurando meu pescoço e pressionando com a lâmina fria de uma espada.

— Se fizer qualquer coisa, bonitinho, terá o mesmo destino que sua amiga — ela sussurrou no meu ouvido.

— Ele é o garoto que resistiu a magia corrompida? — o ruivo se aproximou, limpando sua adaga que estava com o sangue de Valentina.

— Sim, ele é mais alto que eu pensava — a mulher continuou.

— Vamos levar ele e a Sofia — o ruivo concluiu e quando se virou, eu me soltei da mulher segurando seu braço para atrás e fazendo ele torcer um pouco, tirei uma das minhas espadas da costas fazendo agora ela de refém.

— Cadê a Sofia? — gritei, o ruivo ergueu a sobrancelha e cruzou os braços.

— Onde acha que está? — ele riu.

— Eu não estou de brincadeira! Onde ela está? Se não falar, eu mato ela! — forcei ainda mais o braço da mulher e apontei a espada para sua barriga.

— Fique à vontade para matar ela, é claro se tiver coragem — o garoto revirou os olhos e desviou o olhar.

— Você não me conhece! — gritei e o vejo sorrir. — Vou perguntar só mais uma vez, onde está a Sofia?

— É uma pena, mas não posso continuar de papo furado — o ruivo atingiu a mulher no braço e eu a soltei, logo o vejo lançar um raio bem maior em mim, voei passando pelas colunas, desci a colina que ficava o templo rolando e caindo no meio do mato.
  Acabei perdendo a consciência.

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