O Ínicio
Ohayo! Aqui estou mais uma vez com mais uma história para vocês, espero muito que gostem. Boa leitura amados {=^-^=}
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O despertador toca às 06:00 da manhã anunciando que o sol acabou de nascer, com muita má vontade levanto da cama desligando o despertador. Se fosse mais um dia comum eu não acordaria jamais uma hora dessas, pois não sou uma pessoa que gosta de desperta cedo.
Faço questão de levantar e fechar uma brecha da cortina ao qual da espaço para os raios de sol entrar em meu quarto, infelizmente ou felizmente eu não gosto de claridade mas, considerando o lugar onde vivo é quase impossível escapar do sol.
Abro meu armário e pego uma blusa preta de mangas longas com o tema de Naruto, amo esse anime demais mas essa blusa foi quase minha mesada toda. Pego um short jeans e um conjunto de peças íntimas, caminho até o banheiro e acabo tropeçando em um boneco decorativo que tenho do Kakashi.
- Ai... - resmungo. - Esqueci logo no chão - aliso meu dedinho do pé.
O coloco em cima da cômoda e me rendo a um banho morno.
Hoje é um dia especial para mim, finalmente as férias chegaram e irei poder sair com a Diana aliás, se não fosse por ela eu não sei como aguentaria aquele povo do colégio. Diana, e eu nos consideramos melhores amigas mais para irmãs na verdade, um dos meus desejos mais profundos é cuidar dela.
Nossos pais são amigos desde pequenos assim como nós somos, minha mãe era muito chagada a mãe de Diana, sempre andando juntas uma ao lado da outra o que nos influenciou muito. Temos muitas coisas incomuns como nossa paixão por animes em específicos Naruto, foi algo que nos marcou muito desde pequenas, porém, apesar de gostos parecidos temos personalidades totalmente diferentes.
Saio do meu banho e ao me olhar no espelho volta a reclamar em mente do meu cabelo, ele é extremamente liso e isso me agonia totalmente, por outro lado meu pai o adora sempre o elogiar pelo fato de parecer com a da minha mãe.
Minha mãe era uma linda japonesas pelo que vi nas fotos e com os cabelos longos tão liso e pretos quanto os meus, seus olhos eram negros semelhante ao meu também. Queria a ter conhecido pelo menos ter lembranças dela, porém se ela estivesse aqui eu não estaria, ela deu a vida por mim e eu nunca irei me esquecer disso.
Um cheiro de torradas amanteigadas desperta minha barriga que acorda depois de mim, desço para cozinha animada com o cheiro.
- Bom dia, filha - meu pai me cumprimenta.
Lá estava ele, pleno comendo suas torradas a mesa.
Meu pai é um homem bonito de acordo com as vizinhas solteiras do bairro, ele é militar então na maioria das vezes está sempre distante de mim. Ele tem cabelos escuros ondulados meio rebeldes com olhos crepúsculos, nariz fino e corpo definido, bastante cômico tendo inúmeras admiradoras ao qual tenho prazer em fechar a porta na cara delas.
Devo está louca, mas sempre comparo ele ao, Kakashi sensei.
- Bom dia, Kakashi - falo em tom sarcástico.
Ele me responde com um sorriso de canto.
- Ohayo - minha avó chega com um prato de torradas.
- Ohayo, obaasan - abro um sorriso de leve.
Para ocupar meu tempo e cuidar de mim desde de criança meu pai fez questão de trazer minha avó do Japão. Ela cuida de mim desde que me dou por gente, sempre sendo gentil e meio temperamental comigo, além de me contar histórias sobre minha mãe.
Como as torradas ao qual minha avó coloca a mesa.
- Sem celular a mesa, Kuryama chan - se tem uma coisa me incomoda é o meu nome de origem japonesa, acho feio e sem graça.
- É Clhoe... obaasan - mais uma vez a corrijo.
- Seu nome é lindo filha, sua mãe sempre quis te dar ele - Dean levanta já com a sua farda no corpo.
- Eu sei... mas ainda prefiro Clhoe - o olho séria. - Vai para onde dessa vez?
- Para o Iraque, ainda existem grupos da Al Qaeda ativos.
- Você disse que ia sair do exército... - o fito séria.
- E vou, mas tenho que terminar essa missão antes. Quando acabar eu juro que saio - suas mãos vão até os meus ombros.
Nessa vida não tenho muitas pessoas ao qual eu amo de fato, e se tem uma coisa que eu não quero é perder uma delas. Temo a cada missão que meu pai vai, principalmente, eu não podendo fazer nada. Na última missão dele o fiz prometer que iria sair dessa vida militar, saber que terei meu pai mais tempo comigo me alegra profundamente.
- Quem jura mente... - sorriu sarcástica.
- Eu prometo - seu sorriso alegre aparece.
Como de costume ele beija minha testa antes de ir.
- Você parece tanto com a sua mãe - nossos olhos se cruzam. - Eu te amo, filha.
- Eu também... pai - abro um sorriso.
Toda vez que ele vai em alguma missão é como se não fosse mais voltar, até os cinco anos chorava com as suas saídas, mas agora aos dezesseis guardo os choros de criança e fico a espera de sua volta aparentemente plena.
- Eu volto - ao pegar sua mochila no sofá ele caminha até a porta - Até Yoki...
- Cuidado, Dean san - minha avó se despede.
E assim, ele se vai mais uma vez ao fechar a porta.
- E lá se vai ele de novo - solto meu tom sarcástico mais uma vez
- Kuryama... seu pai é um herói da América como um samurai é no Japão - fala um pouco alterada.
Quando ela diz essas coisas parece que tem mais de cem anos ao invés de sessenta.
- Eu sei... mas queria ele mais tempo aqui com a gente... comigo.
- Não fique assim... ele te ama e se ele prometeu sair do exército ele vai - ela afirme.
Solto um suspiro e logo em seguida confirmo com a cabeça.
- Anima-se, enquanto você viaja irei decorar a casa - ela sorrir.
- Mais ainda? - faço uma careta.
Na vizinhança toda, na verdade, eu posso apostar que em todo o Kansas, não há uma casa com uma decoração tradicional japonesa como a minha, nem a casa do homem que vende lámen na rua de baixo é assim, e olha que ele ama esse país.
Minha casa é um pouco grande com quatro quartos e uma sala consideradamente vasta, além de outros cômodos. A maior parede da sala é um tom vermelho sangue enquanto o resto é branco, na parede vermelha tem pendurado um grande leque tradicional do Japão sendo um pouco diferente dos demais que vejo na rua. O que mais me deixa intrigada, é uma katana pendurada na centro da sala, não consigo nem imaginar de onde minha avó tirou ela.
Lamparinas tradicionais na varanda e na cozinha, por pouco não temos sofá e mesa em casa já que não é tradição do Japão ter coisas do gênero, sem contar na coleção extensa de hashi que obaasan coleciona. Não sei como meu pai não reclama, ao contrário ele que cobre cada custo dessa decoração.
Se meu avô estivesse vivo a questionaria sobre esse amor que minha avó tem por decoração japonesa.
- Só não exagera, obaasan - levanto da mesa.
- Espera! - diz em um tom um pouco alto me chamando a atenção. - Tenho que lhe da algo - ela se aproxima da estante da sala onde se guarda os livros.
Fico apreensiva ao ver ela voltando com um livro médio de cor roxa, chego a repara em um pentagrama branco na capa . Como nunca tinha reparado nesse livro antes? Espero não ser mais um conto sobre samurais.
- Ganhei esse livro aos meus dezesseis anos e dei para a sua mãe na mesma idade, agora dou para você - ela me entrega como se fosse algo muito importante.
Quanto mistério em um simples livro que me deixa curiosa, ao pegar olho frente e verso da capa e logo leio o título.
- Alquimia... mas - ela me interrompe.
- Sua mãe usou ele até os últimos dias de vida dela. Quero que o leia nele irá encontrar a caligrafia dela - a fito.
Não tenho muitas coisas da minha mãe, na verdade não tenho nada meu pai disse que jogou tudo fora depois que ela morreu, mas parece que nem tudo. Abro o livro e encontro diversas caligrafias diferentes com datas antigas sendo a mais atual a de minha mãe, fico impressionada como uma livro tão antigo está em estado perfeito.
- Isso também era dela - de seu pescoço ela tira um colar.
A corda era preta com o mesmo pentagrama do livro só que prata.
- Que isso obaasan! Minha mãe era satânica? - solto uma risada de canto.
Ela pega um leque pequeno que sempre guarda no bolso de seu vestido e me bate na cabeça.
- Ai... - acaricio onde apanhei.
Esse é o jeito que ela me corrige.
- Mas respeito! Sua mãe era uma pessoa, admirada por todos um grande orgulho - fala um pouco alterada.
- Você sempre diz isso - abro um leve sorriso.
Sempre imagino minha mãe como uma das melhores pessoas desse mundo quando minha avó me conta essas coisas. Pego o livro e caminho até a sala, guardo na minha mochila ao qual pego do sofá já o livro coloco no pescoço por de baixo da blusa.
Minha avó é um pouco estranha as vezes nada verdade muito, ela sempre foi meia misteriosa só me conta coisas boas da minha mãe nunca coisas ruins, não duvido que minha era uma pessoa incrivelmente boa porém, todos nós temos o nosso lado ruim nem se for só um pouco.
- Te amo Kuryama chan... - ela me puxa para um abraço.
- Eu também - retribuo.
Minha avó e meu pai são tudo pra mim, não me imagino sem eles comigo, são tudo o que tenho junto com a Diana.
Coloco a mochila e saio de casa, caminho pelas ruas do Kansas em direção a casa da Diana. Nessas férias iremos para a casa de campo da mãe dela.
Diana é órfã de pai, ele morreu em um assalto quando a mãe dela ainda estava grávida, basicamente ele morreu por elas. Por isso somos tão ligadas, ela ama ir lá em casa quando o meu pai está assim como eu quando a mãe dela está. De certa forma, uma consola a outra.
No caminho encontro Ed amigo de infância da Diana, ele é bastante gentil comigo mas por algum motivo me sinto bem nervosa ao seu lado, me recuso a aceitar que gosto dele mas não seria surpresa ele chama de toda as meninas do colégio, mesmo ele sendo gentil não quero dar esse prazer de ser uma apaixonada por ele.
- Clhoe - ele me chama
Ele era um garoto até que comum típico do Kansas, olhos castanhos claras e cabelos escuros liso, corpo de um jogador de futebol americano além de alto.
- Olá Ed - falo normalmente enquanto ele abre um grande sorriso.
Não entendo como ele pode está sempre sorrindo.
- Boas férias e manda um oi pra Diana por mim - fala em meios a sorrisos.
- Aviso sim - continuo a andar.
A casa da Diana fica a uma quadra da minha então não demoro muito a chegar.
- Kuryama! - grita Diana.
Ela saia as pressas de casa em minha direção e sem nem pedir me puxa para um abraço caloroso, minha avó e ela são as únicas que teimam em me chamar por esse nome.
A pego em uma abraço para não caímos e logo a largo, sinceramente não gosto muito de abraços.
- Hoje vai ser um dia perfeito! - diz animada.
Um vestido curto rosa sem mangas era o que ela usava, meio rodado em baixo como ela ama vejo que ela está com uma pulseira do clã Uchiha ao qual a dei em seu aniversario de dez anos. Apesar de termos a mesma idade tendo diferenças de poucas mais de quatro meses de nascimento, eu me sentia uma irmã mais velha perto dela pois somos polos totalmente diferentes. Diana sempre foi do perfil gentil e tímida que todos amam, enquanto eu bem, uma completo ogra em sua comparação, era Diana que atraia mais olhares dos meninos enquanto eu os afastava com a minha friez mas o que posso fazer, sou assim e não pretendo mudar por nada.
- Sim - sorriu bem de leve.
Não só nossas personalidades são diferentes mas também nossas beleza, seu cabelo grande encaracolado era lindo em tom loiro escuro, seus óculos aredondados só ampliava mais sua beleza, enquanto uma cópia japonesa magricela e ao qual a única beleza é o boletim escolar cercados de "A+". Eu não invejo a Diana a amo demais para isso.
- Amei a sua blusa - ela me analisa alegre.
- Você ainda usa a pulseira - olho para ela. - Já iria me esquecendo Ed te mandou um "oi" - solto sua mão.
Ela leva sua mão na boca e rir.
- Ela falou com você? Que ótimo amiga vocês formam um casal lindo.
Suas mãos se juntam.
- Ei ei não confunda as coisas - sinto meu rosto levemente ferver meio irritada.
- Ambos são lindo seria ótimo meus amigos juntos.
Diana sempre diz a mesma coisa já não aguento mais.
- Vem! - ao pegar em minha mão ela me leva até o carro.
- Calma Diana - tento não cair em meus tropeços.
- Bom dia Clhoe - a mãe de Diana entra logo em seguida.
- Bom dia senhora Louis - a cumprimento do bando de trás.
Diana puxou a mãe em diversos termos até a personalidade e seus olhos esmeraldas. Sair com Louis era uma das coisas que eu mais gostava ela sempre nos levava para lugares onde ia com minha mãe quando mais nova, isso me deixava feliz.
- Diana, sabe algo sobre alquimia? - falo baixo.
- Alquimia? - ela estranha.
Pego o livro da mochila.
- Que livro bonito - ela o pega.
- Achei estranho...
Isso tem haver com o passado minha mãe talvez a senhora Louis saiba de algo.
- Alquimia... - sua voz é lenta e baixa ao ler o título.
Ela o abre e ler o primeiro capítulo.
- Trazer a vida? - sua expressão é de interrogação.
- Senhora Louis, reconhece esse livor? - questiono.
Ela olha pelo retrovisor e me fita assustada ao ver o livro.
- Onde conseguiu? - a senhora Louis vira o rosto para atrás.
- Mãe! - gira Diana.
Um caminho em alta velocidade ultrapassa o sinal vermelho em nossa direção.
- Diana! - abaixo ela ficando por cima.
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Espero que tenham se interessado pela história amores. Se gostarem deem um votinho e dizem o que acharam nos comentários isso ajuda muito a continuar a história. Bjs amores (^'^)
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