33° Capítulo
LUDMILLA
Faz uma semana desde que aquela louca sequestrou meu filho, ela disse que ligaria um dia depois, porém não ligou mais, eu já tentei de tudo, mas ela não me ligava, meus melhores amigos estão aqui em casa me consolando de tudo isso que está acontecendo, minha mãe só chora de saudades e de preocupação, estou fazendo de tudo, mas não consigo contato com ela, até pensei em chamar a polícia, porém ela me avisou caso eu fizesse isso o Brenno ia pagar.
Ludmilla: Eu não aguento mais ficar parada aqui. — Falei nervosa. — Preciso do meu filho. — Comecei a chorar sendo consolada pelo Bibiu.
Bibiu: Calma mulher, chorar não vai resolver nada. — Disse ele passando a mão na minha cabeça.
Ludmilla: Eu só queria meus filhos e minha mulher comigo aqui. — Falei secando as lágrimas. — Depois que eu encontrar meu filho, eu vou atrás delas até o fim do mundo. — Falei por fim.
Larissa: Minha amiga está bem Lud, se preocupa com o Brenno agora, que depois que tudo isso passar, eu posso finalmente deixar você ir atrás dela e da Luiza. — Larissa disse sorrindo.
Ludmilla: Você sabe onde ela está né. — Falei.
Larissa: Sei sim, porém ela não queria que você soubesse e me fez prometer, desculpa Lud. — Ela sorriu triste. — Vamos encontrar nosso Brenninho. — Disse por fim acariciando a enorme barriga.
Sil: Filha seu celular tá tocando. — Minha mãe disse alto me fazendo pegar o celular rápido.
Ligação On
Ludmilla: — Alô. — Atendi desesperada.
??: — Demorei muito meu amor. — Era a Isabelly tirando onda com minha cara.
Ludmilla: — Devolve meu filho sua vadia. — Falei nervosa.
Isabelly: — Olha como você fala comigo meu amor. — Disse rindo.
Ludmilla: — Eu estou com o dinheiro, me entrega ele, que eu te entrego o dinheiro. — Falei.
Isabelly: — Não é assim que funciona Ludmilla, quem manda aqui sou eu, não tente me intimidar. — Disse ela brava.
Ludmilla: — Eu só quero meu filho Isabelly. — Falei baixo.
Isabelly: — Eu pedi 10 milhões por ele, mas eu mudei de ideia e vou pedir 5 milhões por cada um. — Disse ela me deixando confusa e assustada.
Ludmilla: — 5 Milhões por cada um, do que você está falando? — Perguntei.
Isabelly: — Só um minuto. — Escutei uns barulhos. — Fala vadia. — Escutei um estalo de tapa.
Brunna: —Lu...Lud... — Era minha Brunna.
Ludmilla: — Amooor, meu Deus, me perdoa vida. — comecei a chorar. — Eu vou salvar vocês. — Falei escutando ela soluçar.
Brunna: — Eu te..... — E escutei outro estalo.
Ludmilla: — Não toca nelaaaaa. — Gritei.
Isabelly: — Chega de melação, venha nesse endereço essa noite e me traga 20 milhões. — Disse.
Ludmilla: — Por que 20 milhões, se você disse que quer 5 por cada um, não tô entendendo. — Falei nervosa.
Isabelly: — Só traga os 20 milhões e você vai entender, se tentar me passar a perna, eu mato um por um. — Disse ela. — Vou enviar o endereço por mensagem, venha sozinha. — Falou desligando o celular.
Sil: Filha meu Deus, me fala. — Mamãe me tocou. — Ela pegou a Brunna? — Perguntou ela.
Larissa: Responde Lud. — Larissa perguntou aflita.
Ludmilla: Sim. — Comecei a ficar desesperada, olhei o meu celular e tinha a mensagem dela com o endereço. — Vou pegar mais dinheiro e ir ao local que ela me enviou. - Falei me levantando.
Larissa: Emilly. — Lari chamou baixo. — Amor. — Chamou mais uma vez.
Emilly: O que foi princesa? — Ela perguntou olhando para ela.
Larissa: Eu tô passando mal, seu filho vai nascer. — Falou se levantando com dificuldade.
Emilly: Vamos para o hospital. — Ela disse desperada. — Eu te carrego. — Pegou ela nos braços.
Larissa: Lud, salva minha amiga e meus sobrinhos. — Disse ela. — Boa sorte, agora vou ter meu filhinho. — Disse ela me dando forças.
Emilly: Boa sorte, Lud. — Disse.
Ludmilla: Me avisem se meu sobrinho nascer, mesmo com tudo isso acontecendo eu quero saber. — Falei vendo elas balançar a cabeça e sair pela porta.
(...)
Eu estava parada com o carro na frente de um galpão enorme e abandonado, peguei a maleta com o dinheiro e entrei naquele enorme lugar, ao entrar vi dois caras armados vindo em minha direção.
??: Me da a maleta. — Um deles disse.
— Me da meus filhos e minha mulher, só entrego com essa condição. — Falei segurando firme.
Bandido: Você não manda aqui otária. — O Outro apontou a arma para mim. — Vai, me entrega logo. — Me ameaçou. — Antes que eu mate você e depois sua família. — Disse por fim me fazendo entregar a maleta. — Vamos, vou levar você até nossa chefe. — Eles me puxaram para uma sala.
Isabelly: Oiii Amor. — Isabelly disse com uma faca na mão. — Senta. — Apontou um sofá velho.
Ludmilla: Cadê eles? — Perguntei.
Isabelly: Nem vai perguntar se eu estou bem? — Perguntou fazendo graça. — Sabe Lud, eu nunca gostei de você e muito menos daquele bastardo. — Disse ela sorrindo debochada.
Ludmilla: Me devolva meus filhos e minha mulher, eu já entreguei o dinheiro. — Falei me levantando.
Isabelly: Tragam o garoto. — Disse ela para um dos capangas, uns minutos depois ele voltou com meu filho.
Brenno: Mamãeeeeeee. - Ele estava magrinho e todo sujo, e ao me ver começou a chorar. — Me tila daqui. — Disse ele soluçando.
Ludmilla: Calma meu amor, respira Mamãe veio te buscar. — Falei tentando acalmar ele.
Isabelly: Oohhhh que cena linda. — Disse batendo palmas. — Patético, tal Mãe tal filho. — Falou. — Pelo menos esse garoto me rendeu um bom dinheiro. — Falou rindo. - Tragam as duas. — Falou ela para os caras novamente, assim que eles voltaram eu pude notar o que ela quiz dizer sobre 5 milhões por cada, a Brunna estava grávida.
Ludmilla: Amor. — Falei sussurrando e olhando sua barriguinha que já estava amostra.
Brunna: Lud, tira a gente daqui. — Disse Brunna chorando segurando a barriga.
Luiza: Mamaaa. — Luzia disse chorando.
Isabelly: Você viu Ludmilla, a vadia da sua garota está grávida e sinto muito te informar, mas é de outro cara. — Disse ela rindo. — Quer que eu acabe com ela pra você? — Perguntou segurando o pescoço da Brunna e apontando a faca para sua barriga.
Ludmilla: Larga ela. — Fui em sua direção.
Isabelly: Mais um passo e eu mato ela. — Falou cortando o braço da Brunna. — Eu sempre quis fazer isso com você vadia, você quase acabou com os meus planos. — Disse ela, Brunna só sabia chorar e segurar a barriga.
Ludmilla: Amor respira, pelo nosso bebê. — Falei tentando acalmá-la .
Isabelly: Aiii que patética. — Disse ela. — Eu vou sair primeiro, e obrigada pelos 20 milhões. — Disse ela rindo soltando a Brunna, uns minutos depois ouvimos barulho de tiros. — Você chamou a polícia. — Disse ela brava me olhando. — Eu disse Ludmilla que você ia pagar se chamasse a polícia. — Disse ela me olhando mais brava ainda. — A vadia vai pagar, Diga adeus a sua mulherzinha e esse bastardo do seu filhinho. — Disse ela indo em direção a Brunna.
Não sei de onde eu criei tanta coragem, só percebi quando me enfiei na frente da Brunna recebendo a facada no seu lugar, depois disso escutei um tiro, quando olhei a Isabelly estava no chão morta com um tiro na cabeça, ao olhar para baixo vi a facada que era para ter atingido a Brunna, enfiada no meu abdômem, ao ver isso cai no chão.
Brunna: Luuuuud. — Pegou minha cabeça e colocou em seu colo. — Não dorme meu amor. — Disse ela chorando.
Ludmilla: Bru...Brunna. — Falei com dificuldade. — Cuida dos nosso filhos. — Falei baixinho gemendo de dor.
Brunna: Amor para, você vai me ajudar a cuidar deles, não fala mais. — Disse ela gritando.
Eu estava perdendo muito sangue. Ela não parava de chorar.
Ludmilla: Amor...Eu... te... amo. — Comecei a fechar os olhos, sentindo aquela dor enorme.
Luiza: Mamãeeee acordaaaaa. — Luiza gritou pegando na minha mão.
Brenno: Mamãeee, po favo, a zenti pesisa de voxe. — Disse chorando.
Brunna: Amor aguenta por favor, pela nossa família, pelo nosso menino. — Pegou minha mão e colocou na sua barriga, fazendo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
Ludmilla: Bibiu, cuida deles. — Falei ao ver ele desesperado, ao falar isso eu apaguei.
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