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18° Capítulo

BRUNNA

Duas semanas depois...

Depois de duas semanas em casa cuidando do meu bebê, eu estava voltando para o trabalho. Ludmilla e Brenno, vem quase todos os dias em minha casa vê-la, todos na empresa já sabem da minha filha, inclusive que a garotinha também era filha da chefe, o que gerou um burburinho, porém ela acabou com as fofocas, ameaçando demitir todos que ficassem de fofoca. Acordei cedo me certificando que minha filha estava bem, a deixei na escolinha e fui para empresa.

Brunna: Bom dia Mário. - Falei para o segurança.

Mário: Bom dia senhorita Gonçalves. - Disse ele sorrindo.

Brunna: Senhorita não Mário, me chame de Brunna. - Sorri entrando no prédio, eu estava entrando no elevador quando escutei uma voz, que eu conhecia muito bem, pedir para parar o elevador.

?? Obrigada Brunna. - Ludmilla disse adentrando o elevador.

Brunna: De nada. - Sorri ficando em silêncio.

Ludmilla: Luiza está bem? - Perguntou me olhando.

Brunna: Está sim, deixei ela na escolinha com todos os cuidados que o médico prescreveu. - Falei tentando não olhar em seus olhos.

Ludmilla: Temos que conversar sobre ela e sobre as coisas que ela está precisando. - Disse saindo do elevador e indo para sua sala.

Brunna: Graças a Deus, ela não precisa de nada Ludmilla, ela só quer você. - Falei vendo ela sorrir.

Ludmilla: Eu quero dar o melhor para minha filha Brunna. - Parou na frente da minha Sala. - Brunna, é eu queria te ch..... - Parou de falar quando escutamos o elevador abrir.

Larissa: Brunnaaaa. - Falou vindo em minha direção chorando.

Brunna: Porque está chorando? - Perguntei aflita.

Larissa: Podemos....Conversar. - Disse com dificuldade por causa das lágrimas.

Brunna: Claro. - Falei. - O que você ia falar Ludmilla?. - Voltei minha atenção rapidamente para ela.

Ludmilla: Deixa para lá, outra hora eu falo. - Disse rápido. - Larissa, não sei porque você está assim, mais não chora tá. - Disse passando a mão nos cabelos de minha amiga e entrando para sala.

Brunna: Vem, me conta porque está chorando! - Falei entrando em minha sala fazendo ela se sentar em meu sofá.

Larissa: Eu...eu....eu não consegui engravidar. - Chorou mais.

Brunna: Calma amiga, não chora. - Abrace. - Você vai ver quanto menos você espera, você vai engravidar. - Falei beijando sua testa.

Larissa: Ela vai me deixar. - Falou soluçando.

Brunna: A Emmy? - Perguntei e ela confirmou. - Ela não vai te deixar, para de pensar nisso. - Falei tentando ajudar ela. - Ela te ama e vai entender se vocês não conseguirem engravidar agora. - Falei simples fazendo ela me olhar.

Larissa: Ela vai me deixar amiga, eu não consigo dar um filho para ela, ela vai procurar uma mulher que pode dar filhos. - Falou chorosa.

Brunna: Ela não vai te deixar, ela te ama amiga. - Sorri.

Larissa: Eu estava passando mal, fui fazer o teste e deu negativo. - Suspirou. - Eu não sei porque não consigo engravidar. - Sorriu triste. - Será que não terei isso na minha vida, a sensação de carregar um filho da mulher que eu amo. - Disse secando uma lágrima que estava caindo.

Brunna: Você vai ter a sensação, porém no momento certo, as vezes não aconteceu porque não era pra ser. - Falei me levantando e pegando uma água a ela. - Toma. - Entreguei o copo em suas mãos. - Respira tá. - Falei e ela bebeu ficando mais calma.

Larissa: Você acha que vou poder dar um filho para ela? - Perguntou.

Brunna: Você está assim por causa dela ou porque você também quer esse filho em? - Perguntei.

Larissa: Eu quero também, quero muito. - Suspirou.

Brunna: Você vai poder sim, quanto menos você esperar, você vai estar correndo atrás do pequeno/a Ferreirinha pela sua enorme mansão. - Sorrimos, minutos depois escutamos alguém bater na porta, pedi para entrar e era a Emmy.

Emilly: Amor. - Disse se abaixando ficando na altura de sua esposa.

Aquela Ludmilla é uma boca de sabão viu.

Larissa: To bem, podemos conversar ? - Perguntou e ela confirmou. - Como sabia que eu estava aqui ? — Perguntou.

Emilly: Ludmilla me disse que você estava chorando. - Disse preocupada. - Vem, vamos para minha sala. - Pegou na mão da sua mulher.

Larissa: Tchau amiga, obrigada. - Ela sorriu.

Brunna: Imagina! Tchau casal. - Mandei um beijo no ar e elas saíram me deixando sozinha.

Fiquei o resto da manhã toda nervosa pensando na minha filha, pensando se ela ficou bem no primeiro dia dela de volta a escola, quando chegou hora do almoço eu estava quase saindo quando meu celular toca.

Brunna: —Alo.

??: — Olá senhorita Gonçalves, aqui é da escola da Luiza.

Brunna: — Meu Deus aconteceu alguma coisa?

??: — Ela está reclamando de dor no bracinho e está chorando.

Brunna: — Estou indo buscá-la.

Desliguei o celular, peguei minha bolsa e sai em direção a saída, como era horário do meu almoço só sai sem avisar, cheguei na porta da escola e entrei.

Brunna: Olá boa tarde, vim buscar a minha filha. - Falei com a mulher que estava recepção.

??: Olá, você é a mãe da Luiza? - Perguntou.

Brunna: Isso. - Respondi.

??: Vou buscar ela. - Falou saindo, passou uns minutos e ela voltou com Malu no colo. - Ela ficou com uma pouco de febre essa manhã, mas já passou. - Falou entregando a minha menina em meu colo. - Mãe, como sua filha ainda está com gesso, eu acho melhor ela ficar em casa, ela ainda não está disposta para voltar a escola. - Falou por fim.

Brunna: Tudo bem, assim que ela melhorar a trago novamente. - Respondi saindo, chamei um táxi e dei o endereço da empresa, hoje a Malu vai ter que ficar comigo.

Brunna: Filha, olha não vamos para casa agora tá. - Falei olhando para ela.

Luiza: Porque? - Perguntou manhosa.

Brunna: Mamãe precisa terminar o serviço de hoje, meu amor. - Falei passando a mão em sua cabeça.

Luiza: Ah Siim mamãe. - Ficou em silêncio, chegando na porta da empresa, peguei a menina no colo e fui em direção a minha sala, porém ao sair do elevador eu dei de cara com a Ludmilla.

Ludmilla: Oii Filha. - Veio em minha direção pegando ela do meu colo. - O que está fazendo aqui meu amor? - Perguntou sorrindo.

Luiza: Eu estava com febre, e com dor, aí pedi para ligar para mamãe. - Disse sorrindo.

Ludmilla: Entendi meu amor. - Sorriu levando ela para minha sala. - Porque não me chamou Brunna, eu teria ido buscar com você. - Falou colocando ela no sofá.

Brunna: Não queria te atrapalhar. - Falei rápido.

Ludmilla: Já conversamos sobre isso Brunna. - Falou séria. - Você precisa de um carro urgente em. - Falou.

Brunna: É preciso mesmo. - Falei sorrindo. - Ela pode ficar aqui comigo hoje Ludmilla? - Perguntei.

Ludmilla: Nem precisa perguntar. - Respondeu sorrindo e indo até a porta para sair.

Luiza: Mama onde você vai? - Nossa filha perguntou.

Ludmilla: Mama vai almoçar meu amor. - Respondeu. - Aliás vocês comeram? - Perguntou

Brunna: Não Ludmilla, não deu nem tempo. - Respondi simples.

Ludmilla: Então vamos comer nós três, aqui na sua sala mesmo. - Disse. - Vou buscar nossa comida. - Sorriu e saiu.

Luiza: Ela gosta de você. - Falou fazendo eu ficar surpresa, ela é uma garotinha muito esperta, nunca imaginei que ela iria me dizer uma coisa dessas.

Brunna: Filha, por que tá dizendo isso? - Perguntei.

Luiza: Mamãe, ela te olha com um olhar de apaixonada. - Ela disse sorrindo.

Brunna: Filha, não diga isso tudo bem. - Pedi.

Luiza: Porque mamãe? - Ela perguntou me olhando.

Brunna: isso é coisa de adultos. - Falei.

Luiza: Tudo bem mamãe. - Disse ela tristonha.

Ludmilla: Voltei meninas. - Olhei para trás e vi ela entrando. - Pedi três pratos gostosos para gente, ok! - Sorriu sentando ao lado da Malu. - O que vocês estava conversando em? - Perguntou curiosa.

Brunna: Nada demais. - Respondi sorrindo.

Ludmilla: Bom, quero propor algo legal para vocês duas. - Falou me olhando. - Minha mãe nos convidou para um jantar em sua casa hoje. - Falou sorrindo.

Brunna: Você acha uma boa idéia? - Perguntei.

Ludmilla: Lógico que sim Brunna, ela não tem raiva de você. - Sorriu sincera. - E outra ela quer conhecer nossa filha. - Disse por fim.

Luiza: Eu quero mama. - Disse animada. - E eu quero vê meu irmão. - Completou por fim.

Brunna: Tudo bem então, a gente vai. - Sorri confirmando.

Ludmilla: Passo para pegar vocês as 18:30. - Disse.

Brunna: Tá bom. - Sorri envergonhada.

Luiza: Tô com fome. - Reclamou.

Ludmilla: Já já chega meu amor. - Disse passando a mão na cabeça dela.

Uns minutos passaram e nosso almoço chegou, comemos e conversamos, ficamos rindo das coisas que a Luiza falava, confesso que isso é a melhor coisa que está me acontecendo depois do nascimento da minha filha. Ludmilla é o amor da minha vida e estar com ela aqui, mesmo ela não querendo mais nada comigo, tá sendo a melhor coisa.

Ludmilla: Bom meninas, já terminei meu almoço. - Se levantou. - Preciso terminar de assinar uns papéis. - Falou olhando seu celular.

Luiza: Você volta Mama? - Ela Perguntou.

Ludmilla: Mama vai terminar de assinar e vai levar vocês para casa. - Falou me olhando.

Brunna: Mais Ludmilla, ainda tá cedo para ir embora. - Falei não entendendo.

Ludmilla: Relaxa Brunna, eu sou a dona. - Sorriu sarcástica e saiu.

Brunna: Eu ainda vou morrer do coração. - Pensei alto.

Luiza: Porque ? - Ela perguntou.

Brunna: Você viu o sorriso dela. - Sorri que nem uma besta, porém só depois que fui me tocar que estava falando isso para minha filha. - Bom esquece isso. - Falei me sentando.

Luiza: Aí aí, esses adultos. - Falou rindo.












Voltei, não postei tanto nem ontem e nem hoje, pq meu celular ontem deu pau e hoje não acordei legal! Não sei se terá mais hoje!❤

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