16° Capítulo
BRUNNA
Manhã seguinte...
Eu não consegui pregar o olho por tudo que está acontecendo, só pode ser um castigo por tudo que eu fiz, acordei com muita dor de cabeça, desci para tomar um café, depois voltei e fiquei sentada na frente do quarto da Luiza quando a Mia apareceu.
Mia: Filha. - Disse chamando minha atenção.
Brunna: Mia. - Levantei e dei-lhe um abraço.
Mia: Como minha neta está ? - Ela perguntou.
Brunna: O médico está com ela. - Suspirei.
Mia: Olá Senhora Oliveira - Disse ao perceber Ludmilla ao meu lado. - Me desculpe, eu estava tão nervosa que nem percebi que você estava aqui. - Sorriu sincera.
Ludmilla: Bom dia senhora Gonçalves. - Fez uma breve reverência. - Eu entendo. - Retribuiu o sorriso.
Mia: Vejo que já sabe de tudo agora. - Falou olhando para a mesma.
Ludmilla: Já sim. - Sorriu triste. - Mesmo em um momento como esse, estou feliz por saber que tenho uma filha. - Disse olhando para mim.
Mia: Você vai amar ela, Senhora Oliveira. - Sorriu.
Ludmilla: Me chame de Ludmilla. - Elas deram a mão.
Brunna: Doutor como minha filha está. - Falei ao ver o médico sair do quarto da minha filha.
Médico: Ela está bem, acordou agora e está chamando por você. - Sorriu.
Brunna: Meu Deus obrigado Doutor. - Falei sentindo uma lágrima cair.
Médico: Não precisa me agradecer. - Fez uma reverência. - Vocês podem entrar. - Falou saindo.
Brunna: Vem Ludmilla. - Peguei em sua mão.
Ludmilla: Não Brunna, vai vocês primeiro. - Ela disse soltando minha mão.
Brunna: Não, você vem agora. - Peguei novamente na mão dela.
Mia: Vai lá Ludmilla, vou pegar um café pra mim e logo volto para ver minha pequena. - Falou saindo.
Entramos no quarto e fomos em direção a cama da minha filha, ao me ver ela sorriu.
Brunna: Meu amor. - Falei beijando sua cabecinha. - Está doendo alguma coisa? - Perguntei preocupada.
Luiza: Um poquinho mamãe. - Respondeu baixinho. - Eu quelo ir embora mamãe. - Disse me olhando, quando ela olhou para o lado, ela viu a Ludmilla, ao ver sua mãe em sua frente, ela arregalou os olhinhos.
Luiza: Mamãe vem aqui petinho, pá mim falar um negócio. - Cheguei perto dela.
Brunna: Fala meu amor. - Me abaixei.
Luiza: É a minha Mama? - Perguntou.
Brunna: Sim meu amor, é a sua Mama. - Sorri. - Fala com ela princesa. - Sugeri.
Luiza: Oii. - Disse ela com vergonha.
Ludmilla: Oi minha princesinha. - Se abaixou para falar com ela. - Você já me conhece né. - Ela confirmou. - Saiba que eu vou dar o meu melhor para ser a Mama que você merece. - Disse pegando na sua mãozinha.
Luiza: Você é tão linda Mama. - Falou sorrindo.
Ludmilla: Você que é linda princesa. - Ela sorriu muito mais depois que sua Mãe a chamou de linda.
Luiza: Mamãe, bem que você disse que ela tem um sorriso lindo. - Falou me deixando envergonhada.
Ludmilla: Sua mamãe falou é ? - Perguntou me olhando.
Luiza: Ela disse também que você é o amo... - Tive que interromper ela.
Brunna: Filha vamos descansar né. - Falei sorrindo sem graça.
Luiza: Eu só ia falar aquilo que você sempre me falou mamãe. - Disse sorrindo animada.
Brunna: Descansa meu amor. - Beijei seu rosto. - Mama e Eu, vamos sair por que a vovó vai entrar para te ver, tá bom. - Falei olhando para ela.
Luiza: Volta logo mamãe e Mama. - Ela disse fazendo a Lud sorrir muito.
Ludmilla: Até daqui a pouco princesa. - Beijou sua testa. - Depois você conta para mim o que a mamãe sempre fala da Mama. - Disse baixinho, ou não tão baixinho já que escutei tudo. - Já voltamos. - Disse saindo.
Brunna: Mia pode entrar. - Falei olhando para minha mãe, que estava sentada nas cadeiras a frente do quarto.
Mia: Já volto. - Entrou me deixando sozinha com a Ludmilla.
Brunna: O que achou dela? - Perguntei.
Ludmilla: Ela é realmente muito linda e encantadora. - Falou sorrindo. - Eu quero fazer parte da vida dela, e ser a Mama que ela merece. - Disse se sentando ao meu lado.
Brunna: É só você querer. - Sorri. - Eu sei que fiz errado e não vou me cansar de dizer isso, mas me deixe mostrar que eu me arrependi de verdade. - Olhei em seus olhos. - Malu precisa de você, eu preciso de você. - Toquei em seu rosto, porém ela tirou minha mão.
Ludmilla: Brunna, eu vou cuidar da Luiza, mas não sei se teremos volta, você me machucou muito, escondeu minha filha por seis anos. - Disse se levantando. - Eu preciso ir para casa. - Suspirou. - Preciso ver meu filho. - Disse com a cabeça abaixada, por alguns minutos tinha me esquecido que ela tinha outro filho.
Brunna: Tudo bem. - Suspirei triste. - Quando ela for liberada eu te aviso, ok? - Sorri mínimo.
Ludmilla: Eu só vou ver meu filho Brunna, ainda vou voltar. - Sorriu. - Um dia te conto como eu tive meu filho, teremos muito tempo. - Falou. - Te vejo depois. - Tocou no meu ombro e saiu, me deixando sozinha.
LUDMILLA
Sai do hospital ainda em choque por tudo que fiquei sabendo, eu tenho uma filha meu Deus, uma filha. Brunna não devia ter me escondido ela, nem sei como será tudo isso, porém vou dar o meu melhor para meus filhos, cheguei na porta da casa da minha mãe e já ouvi Brenninho gritando e vindo me abraçar.
Ludmilla: Oii campeão. - Peguei ele no colo e entrei.
Brenno: Mamãe, eu sinti muta sadade. - Ele disse me abraçando.
Ludmilla: Mamãe também sentiu meu herói. - Sorri. - Cadê a vovó ? - Perguntei.
Brenno: Foi pegar sucu pá mim. - Sorriu amarelo
Ludmilla: Espertinho. - Sentando no sofá com ele em meu colo.
Sil: Oii filha. - Minha mãe disse ao me ver na sala.
Ludmilla Oii mãe. - Sorri triste.
Sil: Tudo bem? - Perguntou.
Ludmilla: Na verdade não. - Suspirei.
Sil: O que aconteceu? - Perguntou meio aflita.
Ludmilla: Brennin meu amor, vai lá em cima busca sua mochila e espera um pouco no seu quartinho, que a Mamãe já sobe para te buscar. - Falei vendo ele descer do meu colo.
Brenno: Tá bom mamãe. - Saiu correndo.
Ludmilla: Filho cuidado, vai devagar. - Gritei vendo ele parar e andar lento. - Isso. - Ri dele.
Sil: Agora me conta, que eu já estou nervosa. - Disse ela.
Ludmilla: A senhora sabe que eu fui por muito anos muito apaixonado pela Brunna. - Falei olhando para ela.
Sil: Lógico que sei minha filha, só eu sei o quanto você sofreu, o quanto me doeu ela ter ido embora e ver minha filha trancada dentro do quarto chorando, eu nunca te vi sofrer por uma mulher, como você sofreu por ela. - Ela Suspirou.
Ludmilla: Antes da Brunna ir embora, bom transamos pela última vez. - Falei simples.
Sil: Você já havia transado com ela filha? - Perguntou na cara dura.
Ludmilla: Mãeee, é estranho ouvir a senhora falar assim. - Ri - Mas enfim, sim, transamos e acabou que ela engravidou. - Falei por fim, vendo ela ficar surpresa.
Ludmilla: Você tem outro filho. - Disse surpresa.
Ludmilla: Uma filha na verdade e ela é linda, mãe. - Falei apaixonada. - Ela é a garotinha mais linda que eu já vi. - Disse.
Sil: Meu Deus Ludmilla, você tem quantos filhos por aí. - Falou tirando onda da minha cara.
Ludmilla: Mãe do céu, eu só transei sem camisinha com as mães dos meus dois filhos. - Eu ri ela olhou de canto. - Vulgo Brunna e Isabelly. - Falei rindo. - Falando sério agora, ontem minha filha sofreu um acidente e estava precisando de sangue e a Brunna desesperada me contou. - Disse por fim.
Sil: Ela não ia te contar, a menina está bem? - Perguntou.
Ludmilla: Ela está sim, graças a Deus. - Sorri - E eu creio que ia mãe, mas em um momento mais apropriado, querendo ou não a gente não tava em um momento bom. Mas acredito que ela ia me conta pouco antes do acidente, mas o próprio impediu - Suspirei. - Isso não importa mais, o importante é que minha filha está bem. - Sorri lembrando do sorrisinho dela.
Sil: Me sinto aliviada. - Sorriu pegando em minha mão. - Quando eu vou poder conhecê-la em? - Perguntou me olhando.
Ludmilla: Espera ela se recuperar, e eu falo com a Brunna. - Falei vendo ela sorrir.
Sil: Você está encantada né. - Afirmei com cabeça.
Ludmilla: Sim mãe muito, confesso que estou magoada com a Brunna, mas tivemos uma filha juntas. - Falei. - Eu tive uma filha com a mulher que eu amava. - Disse sorrindo.
Sil: Você ainda ama? - Perguntou.
Ludmilla: Muito, amo até demais. - Falei sincera.
Sil: Não deixe o passado estregar isso filha, mesmo que você não queira mais nada com ela, pelo menos a trate bem, vocês tem uma filha para cuidar juntas agora. - Disse se levantando.
Ludmilla: Eu já amo minha filha mãe e eu vou cuidar dela. - Falei olhando para escada e vendo Brenno parado com lágrimas nós olhos. - Filho. - Me levantei.
Brenno: Vuce vai me dexa mamãe. - Subiu chorando e eu fui atrás.
Ludmilla: Filho. - Entrei no seu quarto vendo ele deitado com a cabeça enfiado no travesseiro. - Filho, a Mamãe jamais vai te deixa meu amor. - Deitei do seu lado.
Brenno: Vuce vai sim. - Soluçou. - Vuce encotou uma filha nova e vai mi dexa. - Disse chorando mais ainda.
Ludmilla: Filho, olha para a Mamãe. - Pedi fazendo carinho na sua cabeça, e ele olhou pra mim. - Olha a Mamãe conheceu uma moça a uns anos atrás e se apaixonou muito por ela. - Falei vendo ele secar as lágrimas.
Brenno: O que é apaxona ? - Perguntou curioso.
Ludmilla: Um dia a Mamãe te conta melhor sobre isso, mas voltando ao assunto eu e essa moça tivemos uma filha juntas. - Sorri.
Brenno: Então puque ela não mola com a zenti? - Perguntou me olhando.
Ludmilla: Porquê ela mora com a mamãe dela meu amor. - Falei simples.
Brenno: Ahh ela tem outra mamãe. - Disse triste. - Eu quelia ter duas mamãe também. - Abaixou a cabeça.
Ludmilla: Você tem a vovó e eu, meu herói. — Beijei seu rosto. - Jamais fale que a Mamãe vai te deixar. - Abracei ele. - Mamãe te ama demais e já ama sua irmã também. - Sorri lembrando do rostinho dela.
Brenno: Como é o nume dela mamãe? - Perguntou sentando na cama.
Ludmilla: Maria Luiza e ela é 2 anos mais velha que você, meu filho. - Falei me sentando também.
Brenno: Posso conhecer ela? - Perguntou.
Ludmilla Claro. - Falei me levantando da cama. - Porém ela está no hospital, ela se machucou e teve que ficar lá. - Disse por fim.
Brenno: Ela tava dodói? - Perguntou surpreso.
Ludmilla: Estava, mas vai ter que ficar lá até melhorar mais. - Falei pegando ele no colo.
Brenno: Mai memo assim, quelo vê ela. - Sorriu quando eu ia saindo ele gritou. - Mamãe a minha bosa. - Peguei a bolsa e desci as escadas.
Sil: Já estão indo? - Perguntou.
Ludmilla: Sim mãe. - Ela foi até a porta comigo.
Brenno: Vou conhece minha irmã vovó. - Disse empolgado.
Sil: Ae, então fala para ela que a vovó mandou um beijo e disse que quer muito conhecê-la. - Ela deu um beijo no Brenno - Tchau minha filha, cuidado e se cuida também, cuida dos meus netos. - Assenti.
Sil: Eu espero muito que você se entenda com a Brunna. - Disse por fim.
Ludmilla: Pela minha filha. - Sorri e entrei no carro dando partida e indo embora.
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