Sequestro
Valentin: Mamãe, que cara é essa? (Preocupado).
Alba: Há alguns dias a sua mãe biológica esteve aqui e me ameaçou.
Valentin: O que ela disse?
Alba: Ela quer levar os gêmeos como uma vingança. (Senta próximo ao carrinho onde os gêmeos dormiam).
Valentin: Ela não vai levar os gêmeos, pra isso eu teria que ser levado junto pra proteger os pequenos.
Alba: Não poderia ficar sem vocês três.
Valentin: Eu prometi cuidar dos gêmeos e farei isso.
Alba: Você mudou muito. (Acaricia o rosto do filho).
Valentin: Fui muito bobo em lhe rejeitar, a senhora é uma super mãe e deu a mim e a minha irmã mais amor do que a nossa mãe biológica.
Alba: Eu amo você e a Valentina como se fossem sangue do meu sangue.
Valentin: Te amo, mamãe. (A abraça).
Alba: Também te amo e fico feliz que o homenzinho da casa tenha ficado comigo enquanto o seu pai foi em uma breve viagem com o seu tio.
Valentin: E com as meninas na casa da Ana Lu fazendo companhia a ela fico feliz em fazer-lhe companhia e ajudar a cuidar os meus irmãozinhos, afinal sou o homem da casa na ausência do papai.
Alba: Se eu te der uma notícia você promete reagir bem?
Valentin: Que notícia?
Alba: Estou grávida de novo.
Valentin: Vou ganhar outro irmãozinho pra cuidar? (Animado).
Alba: Vai sim e fico feliz que tenha ficado feliz com a notícia, pois você é o primeiro a saber.
Valentin: Mamãe, posso fazer uma pergunta?
Alba: Claro que sim. (Sorri).
Valentin: O que a senhora fazia antes de se casar com o papai? Como foi o seu passado?
Alba: É doloroso lembrar, mas conheci o seu pai quando éramos adolescentes em um episódio que me dá vergonha recordar, logo veio a gravidez e eu não tinha condições financeiras, por isso trabalhei de empregada doméstica pra poder manter a mim e a sua irmã, pouco depois descobri que tinha um avô rico e mesmo assim continuei a trabalhar pra mostrar pra Ana Luíza a humildade pra ela nunca se achar superior a ninguém, mas quando ela completou dezoito anos eu fui pra cadeia injustamente. (Olhos marejados).
Valentin: Não chore, por favor. (Entrega um lenço pra mãe). Acho que quem deveria levar o apelido de valente é a senhora por ser tão forte mesmo depois de ter passado por isso tudo que acabou de me contar.
Alba: Me prometa que passe o que passe você vai cuidar dos seus irmãos.
Valentin: Sim, mamãe. (A abraça).
Poucas horas após o almoço, Alba despertou com o choro dos filhos e correu até o quartinho deles se deparando com Ivana segurando Lorenzo e com uma arma em punho.
Alba: Ivana! (Assustada).
Ivana: O que foi? Ficou mansinha agora que tenho um de seus bebês nos braços?
Alba: Solta os meus filhos, a única pessoa a quem você quer fazer mal é a mim, então me leve e deixe os meus pequenos em paz.
Ivana: Não vai acontecer.
Valentin: O que está acontecendo? Ouvi um choro de bebê. (Entra no quartinho correndo).
Ivana: Filhinho! (Sorri).
Valentin: Ma... mãe.
Ivana: Você vai me ajudar a levar os bebês e fazer a sua madrasta bruxa sofrer, não é?
Valentin: Eu... eu...
Ivana: Anda, pega o outro bebê.
Alba: Deixa os meus bebês sua maluca. (Se bota nela).
Ivana: Me solta. (A empurra contra a parede a fazendo bater a cabeça). Pegue o outro bebê e vamos, agora você vai ficar com a mamãe, Valente.
Valentin: A senhora machucou a Alba. (Assustado).
Ivana: Vamos, filho. (Se retira com um dos bebês no colo).
Valentin: Desculpa não ter feito nada pra impedir a minha mãe biológica, mas fingir que estou do lado dela é a única maneira de conseguir salvar os meus irmãozinhos, mamãe. (Pega o irmãozinho no colo e se retira).
Enquanto Ivana dirigia, Valentin prestava atenção no caminho pra quando tivesse uma oportunidade ligar pro pai sem que a mãe percebesse, mas mesmo assim ele se sentia mal por ter deixado Alba sozinha e desacordada.
3/7/22
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