Momento decisivo
Por fim, o último mês de gravidez havia chegado pra Alba e também pra Ana Luíza, o primeiro bebê a nascer foi Aurora, a filha de Ana Luíza e os avós contentes conheceram a neta junto aos filhos que estavam encantados pela sobrinha.
Alba: Então já sou avó outra vez. (Sorri).
Marcelo: Conte a sua mãe, meu amor.
Alba: Contar o que?
Ana Lu: Mãe, a sua neta não se chama apenas Aurora, nome com o qual a senhora me batizou. (Sorri). Ela se chama Aurora Meri, levando como segundo nome o mesmo que a senhora tem.
Alba: Filha, essa é uma linda homenagem. (Emocionada).
Henry: Vovó, quando os meus amiguinhos vão nascer?
Alba: Em breve, meu amorzinho. (Acaricia o rosto do neto).
Eladio: Meu amor, precisamos ir pra você descansar.
Ao chegar em casa Alba quis ficar no sofá por estar cansada de ficar tanto no quarto, as filhas estavam na escola e Eladio foi até a garagem pra resolver alguns problemas no carro, então Alba ficou sozinha com Valentin que havia sido suspenso da escola.
Valentin: Eles vão nascer a qualquer momento? (Encara a madrasta de braços cruzados).
Alba: Sim e você durante todos esses meses me torturou usando os cheiros que me causavam enjoo contra mim, mas agora que seus irmãozinhos vão chegar você precisa deixar de lado essa besteira de nos ver como intrusos.
Valentin: Impossível, você roubou o lugar da minha mãe e eles vão roubar o meu quando nasçam.
Alba: Por favor, imploro por paz.
Valentin: Mas só terá guerra. (Se levanta pra ir pro quarto).
Alba: Valentin, basta de tanta guerra contra mim.
Valentin: Nunca!
Alba: Ai, ai! (Leva a mão na barriga).
Valentin: Se quer tentar me convencer, já aviso que não vai conseguir.
Alba: Seus irmãozinhos vão nascer. (Tenta controlar a respiração).
Valentin: Não quero que eles roubem o meu lugar.
Alba: Te imploro que me ajude a ir até o seu pai, eu não posso sozinha.
Valentin: Eles vão fazer o papai esquecer de mim.
Alba: Isso não é verdade, eles serão seus amigos como a Valentina e a Maria e seu pai e eu te amaremos do mesmo jeito quando eles chegarem.
Valentin: De verdade?
Alba: De verdade. (Sente uma contração).
Valentin: Você me ama?
Alba: Como se você fosse meu filho e te garanto que o seu pai não deixou de te amar quando eu entrei na vida de vocês.
Valentin: MENTIRA!
Alba: Não, não é, filho. (Desmaia devido a dor).
Valentin: Fingir que desmaiou não vai me assustar. (Se aproxima dela). Alba. (Sacode o braço dela). Fala comigo, por favor. (Se desespera). Mamãe, me perdoa por eu ter sido um menino mal, a senhora é a mãe que cuidou de mim em todo esse tempo mesmo eu sendo rebelde. (Chora).
Pensando agora com o coração Valentin correu em busca do pai, ele procurou por todos os cantos até encontrá-lo na garagem.
Valentin: Papai, papai. (Sem fôlego).
Eladio: Filho, o que foi? (Preocupado).
Valentin: A minha madrasta... estávamos... (Cansado).
Eladio: Calma, respira e me conta o que aconteceu com ela?
Valentin: Ela estava sentindo muita dor e desmaiou.
Eladio: Como que sentindo dor?
Valentin: Disse que os bebês vão nascer.
Eladio: Essa não, o carro está com problema e o outro o motorista usou pra ir ao mercado. (Passa a mão nos cabelos).
Valentin: Eu arrumo o carro.
Eladio: Mesmo?
Valentin: Sim, eu me lembro de tudo que o senhor me ensinou.
Eladio: Olhe lá, a vida da sua madrasta e dos seus irmãozinhos dependem de você.
Valentin: Deixa comigo, papai. (Pega um banquinho e sobe pra ver o motor do carro).
Enquanto Eladio entrou na casa pra buscar a amada, Valentin descobriu o problema que o carro tinha e o resolveu, então assim que Eladio voltou colocou a amada no banco do passageiro e após Valentin ter entrado na parte de trás, ele deu a partida e dirigiu até o hospital, onde os gêmeos nasceram fortes e saudáveis.
Alba: O que aconteceu? (Acorda confusa).
Eladio: Você perdeu a consciência por um tempo e não sabe o susto que me deu, meu amor. (Acaricia o rosto da amada).
Alba: E os nossos gêmeos?
Eladio: Nasceram fortes e saudáveis através de uma cesariana.
Alba: Que bom que eles estão bem. (Respira aliviada).
Eladio: É graças ao Valentin que vocês três estão bem e se não acredita em mim pergunte a ele. (Sorri).
Alba: É verdade, meu amorzinho? (Sorri).
Valentin: Sim, eu não aguentei vê-la desmaiada e busquei o papai.
Eladio: Ele também arrumou o carro pra podermos vir ao hospital.
Alba: Obrigada, seus irmãozinhos e eu te devemos nossas vidas.
Valentin: Eu aceito a senhora e os meus irmãozinhos.
Alba: Não sabe como fico feliz em ouvir isso. (Contente).
Valentin: A senhora é uma boa madrasta e vê-la desmaiada foi o momento decisivo pra eu mudar de atitude. (Se aproxima da cama e sobe na mesma pra abraçá-la).
Alba: Te prometo que o amor que o seu pai e eu temos por você nunca mudará. (Corresponde o abraço).
21/6/22
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