Ajuda do destino
Depois de ter reencontrado a filha e continuar sendo rejeitada por ela, Alba continuou fechada em seu mundo, até que decidiu assumir as ações de uma empresa que o avô lhe havia deixado, assim que chegou na mesma ela foi muito bem recebida por alguns sócios e muito julgada por outros, mas sua surpresa foi quando ela estava no elevador prestes a descer, um homem alto e moreno em um terno impecável havia entrado no mesmo elevador e era alguém que ela não poderia esquecer.
Eladio: Bom dia!
Alba: Bom dia! (O olha sem acreditar que ele não a reconheceu).
Eladio: Acredito que estou diante da mais nova sócia da empresa.
Alba: Isso mesmo.
Eladio: E é de poucas palavras assim mesmo ou não gostou de conversar comigo?
Alba: Está querendo saber demais.
Eladio: Não é isso, só que sou um dos sócios e como não pude estar na reunião onde a moça foi apresentada, apenas queria ser educado, conhecê-la e me apresentar. (Sorri). Me chamo Eladio Gómez Luna e a moça?
Alba: Em primeiro lugar pare de me chamar de moça e em segundo lugar meu nome é Alba.
Eladio: Que frieza toda é essa comigo? Eu só quis ser educado, até parece que te fiz alguma coisa. (Se irrita).
Alba: Sua mulher não fica com ciúme que você converse com outras mulheres?
Eladio: Eu tinha uma mulher, mas...
Alba: Mas?
Eladio: Já não tenho mais, ela se foi e deixou dois tesouros na minha vida.
Alba: Sinto muito. (Coloca a mão no ombro dele). Será que posso conhecer os seus filhos?
Eladio: Claro que sim, você parece uma boa mulher e não faria mal a duas crianças.
Alba: Jamais faria mal a criança alguma, ao contrário eu amo as pequenas.
Eladio: Tem filhos?
Alba: Isso não lhe diz respeito.
Eladio: Não está mais aqui quem falou, mas te convido a almoçar comigo e meus filhos.
Alba: Obrigada pelo convite.
Mais tarde, Alba foi até o local onde almoçaria com Eladio e estava impressionada com o quão fácil ele esqueceu aquela menina que ela era quando se envolveram anos atrás, assim que ela chegou Eladio já a esperava e puxou a cadeira pra ela como um perfeito cavalheiro.
Alba: Pensei que esse almoço seria para que eu conhecesse seus filhos, mas pelo visto me enganei. (Fica em pé e ergue a sobrancelha).
Eladio: A babá foi buscá-los e já deve estar chegando com eles, por favor, sente-se.
Alba: Está bem. (Se senta e ele empurra a cadeira). Posso saber por que você pediu um champanhe?
Eladio: Pra comemorar que tenho uma nova amiga e colega de trabalho. (Sorri).
Alba: Eu não sou sua amiga e só aceitei vir a este almoço pra conhecer os seus filhos, senhor Gómez Luna.
Eladio: Me dê uma chance de provar que sou um cavalheiro.
Alba: Acredito que quem tenha que julgar isso sou eu.
Eladio: Tem toda razão.
Os dois tomaram o champanhe e ficaram conversando, mas Alba não dava brecha pra Eladio e ele cada vez gostava mais daquele jeito difícil dela, logo a babá chegou com as crianças pra alívio de Alba.
Xx: Senhor, aqui estão os seus filhos. (Disse a babá se aproximando com as crianças).
Eladio: Muito obrigado, Lola.
Lola: Com licença. (Se retira).
Alba: Que encanto essas crianças. (Se levanta e vai até elas).
Eladio: Eles são meus tesouros.
Xxxx: Papai, quem é essa moça bonita?
Eladio: Ela é uma colega de trabalho do papai, filha. (Sorri). Permitam que eu os apresente, Alba, esses são os gêmeos Valentin e Valentina, os meus preciosos filhos e crianças essa é a Alba.
Valentina: A senhora é linda e tem cara de mamãe.
Alba: Obrigada, você também é muito linda, princesa. (Se abaixa pra olhar nos olhos dela e dar um beijo em sua bochecha).
Valentin: Ela não tem cara de mãe, mas sim cara de uma dama, Valentina.
Alba: Que galante, puxou ao pai, eu presumo.
Valentin: Presumiu certo, meu pai é amável com as damas.
Eladio: Será que podemos almoçar?
Alba: Por mim sim e por vocês crianças?
Valentin e Valentina: Sim.
Os quatro almoçaram em um clima um tanto estranho, enquanto Alba babava pelas crianças, Eladio babava por ela, mas ela simplesmente ignorava e fingia não perceber e logo os pequenos já estavam encantados com a colega de trabalho do pai e queriam bancar os cúpidos deles, já que acreditavam que a mãe estava morta e queriam ter uma nova mãe.
Após o jantar, Alba foi embora com Serafim que havia ido buscá-la e aproveitou o caminho pra pensar no que faria, talvez conquistá-lo fosse uma boa continuação pra sua vingança, já que ele nunca se importou em procurá-la pra saber se havia tido alguma consequência a noite de bebedeira que tiveram quando mais jovens.
Serafim: Perdão pela pergunta, mas no que a senhora está pensando?
Alba: Isso não é da sua conta, limite-se a fazer o seu trabalho antes que eu o demita, não se esqueça que deixei bem claro quando conheci você e os demais empregados que seria fechada.
Serafim: Sim, patroa. (Se cala).
Fase de escrita 10/1 e 11/1/22
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