2. Presumível
É contando uma mentira — pois, só uma —
Que a tua tez envaidecida gosta:
Quando a palma fresca dela o dedo encosta,
E quando tu com a palma se acostuma.
É a face que ela beija, ri, em suma,
Que ao sutil segredo nela posta,
O suave toque dela a pele tosta...
E a ti sobra o concreto que se esfuma.
Se, pois, palavras ela diz, presuma
Que são como marés, tão sob a Costa:
Que são serenas? Sim, aposta;
Mas que também te chocará alguma.
Tanto melhor: o sonho que perfuma
A ilusão que tua mente imposta,
Para aromar essa tua vida-bosta.
— Mas ela não te quer! Assuma! —
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