Olha, desculpa. Estou muito nervosa e, nem lhe agradeci...Você é incrível!
-Está tudo bem irei fazer alguma coisa para comermos
- Vou tomar um banho e relaxamos depois, vai dá tudo certo-soltando um risinho escondido quando Marcos vira as costas.
-Ah! Ele não espera por esperar... Está tudo nas minhas mãos...Doce vingança!- Partindo para cozinha toda alegre...

"O sabor de fel vai se estreitando
No banquete das ilusões
Vou cantando os teus olhos
Na doçura
O sangue escorre
Ferida se abrindo
Gemido da casca se abrindo
Espreitando na pele
Cicatriz se corrompe
Como uma ferradura
Marcada no caule dos cavalos
A corrida ainda está corroendo
Só que a caminhada se torna lento
Na linha de chegada
Quem ganha não é o mais rápido
O mais mascarado
Das verdades ocultas
Espírito se alegra
Da gota que respinga
No riso ilusório
Das trevas sobressaltado
No meio das cinzas
Onde tudo vira pó
A luz cheia
Vou contornando
As linhas das múmias
Que um dia existiu...
Enquanto vou preparando o mel
Vou degustando de seus sabores
Nesta noite dos lábios de meus beijos
O tempero vai se tornando salgado
O mar vai correndo
Nas profundezas penetra
No mergulho de tuas razões
Ainda vou restituindo teus sonhos
O despertamento vai surgindo
No cozimento dos alimentos
O mastigo vai compondo as notas musicais
Na noite onde urubus vai a caça
E o morcego vai seguindo teus pescoço
No cobrimento choro
O "donzelo" vai se preparando
O banho doce da água que recaí sobre a cabeça
Da lembrança do último riso
Que será escancarado em teu rosto
Para às próximas dias de tormento
À loucura se estabilizará
Moldando sua direção ao abismo
Corroendo sua mente
Que perguntará
Nos dias que o sol apaziguara à própria tempestade
Do fim à trégua de tuas curvas serem transparecida ao mundo
Da vergonha que salteará entre às sombras que perseguira diante de tuas entradas que um dia foi escalada.
Mas, respire, prenda tua inspiração por alguns segundos
A noite ainda não finalizou
Às horas estão se avançando
Enquanto isto vou compondo o arranjo
Das flores de tua própria sepultura
Espero que no silêncio de minhas palavras
Sinta o perfume que exalará sobre ti
Raízes se formara
Algum dia possa à pétala se ressurgir no meio das cinzas
A partida destroçara o nascimento da folha renascente
No colapso a tinta se desbotara
Mas, compreenderá a virada das marcas
Não estou matando muito menos sugando teus ossos
A construção de teus andaimes se desfaz com teu próximo
Só estou lavando à cinza que um dia se habitou dentro de tua habitação
O sangue se esvazia durante minhas noites
Só não foi estampado
O tampão foi coberto com trapos
Espairado dos fiapos remontando da baixaria das camas estaladas sob o fim de semana
Respinga na troca da alma
Nas farsas compostas no sabor de uma troca de lençol...

É dada a largada...

-Está melhor?
-Nada que um banho não resolva. E, pensando melhor vamos mudar se round e, esquecer o que aconteceu?

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Continua...