Com fortes dores, Eliza aos poucos se deleita nos pés cama para estender-se e alcançar uma cadeira de rodas próximo a sua cabeceira com um guarda chuva estender-se para puxar sua ferramenta "agora ou nunca."

_Preciso salvar minha filha. Enquanto vou criando alguma estratégica continua tentando chamar Marcos por mais alguns segundos quando se apoia a cadeira.

_Com mãos suadas, seu fôlego se torna ofegante. Cada agir uma vitória a ser conquistada. Após, se recuperar caminha pela porta de seu quarto, sugando tudo o que necessita para dar entrada no hospital.

O coração se acelera quando gira a maçaneta da porta
.

_Pronto! Um passo já foi dado. Agora, me resta apenas descer sem saber o que fazer,  lágrimas e lágrimas escorre.

_Meu Deus! Socorro!- gritando mais uma vez

_Marcos! Ahahahahah!!!!- Irada, joga a cadeira sobre as escadas caindo ao meio da sala.
_ Aí Jesus. A  bolsa vai estourar. Filha, aguenta só mais um pouco - segurando, sobre o corrimão Eliza começa a descer:
_Ah,eu não consigo!- o sangramento só aumenta- Ahhh... abaixando a cabeça o desespero toma conta a todo vapor pensando na possibilidade de Anna não nascer.
-Perdoa me se não foi uma boa mãe. Há!Há! Jamais poderei conceder uma criança. O que será que tem errado comigo? Por que Deus!? Três tentativas infalíveis e a quarta vez de tornar mãe. Eu não presto para nada!
Olha para mim se é que você aí do alto existe mesmo só quero sentir como é cuidar de uma criança e, repassar os  aprendizados que um dia foi me ensinada por uma única vez!

"A gota não apaga toda as cicatrizes. Apenas torna-nos limpo mas, em seu último banho percebemos que ainda estamos sujos..."

Não há saída!

"O labirinto se estreita a cada ponto final tudo se inicia... "

A roda gira no último suplico tudo se paraliza quando a força se quebra sobre as correntes lançada no corpo da prova chamada: vida.
Logo, Eliza tenta mais uma vez perdida em sua própria mente, os pensares vão sendo visualizados nas escadas contraindo cada batida uma linha sendo desmontada.

No blusão das cores tudo vira preto e branco bola rolando sobre as escadas do campo de futebol que é lavado no gol.

  O hino não foi completado as emoções são lançado. Mas a oportunidade já não vale o mesmo tática quando os sentimentos das mulheres foram alimentado por urubus.

  Já não se torna mais um campeonato quando o apito sopra a arte e das camadas aléolas desprende de seu destino final.

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