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Capítulo 01

A lua cheia ilumina um pequeno chalé abandonado no meio da floresta. As madeiras que compunha sua estrutura estão podres, os musgos a consumiam como vermes, os galhos das árvores ao seu redor se retorciam como se tentasse acorrentá-la ao chão e a vegetação cobria a entrada querendo a esconder de olhos curiosos. Parecia que ninguém vivia nela há décadas.

Mas eu a vi de esgueira, quando não estava olhando fixamente para ela enquanto passeava pelo bosque. Os desavisados não teriam percebido o chalé apodrecido e duvido que alguém quisesse ir até lá, mas havia alguma coisa que me fez desbravar a vegetação em busca de sanar minha curiosidade.

Quando entrei aquela mata senti o capim em meus pés descalços, mas não me machucava como deveria. Minha pele estava coberta apenas com um vestido de seda branco longo, com camadas de tecido que se semelhanva a pétalas de rosas, caiando perfeitamente em meu corpo e parando em meus tornozelos. 

Apesar do vestido arrastar pelo chão, ele não se enroscava ou rasgava nas folhagens. Meus braços desnudos não se cortaram nos galhos secos que passavam por mim. Era como sentir a sensação de uma borboleta pousando em minha pele, o meu cabelo escuro surfava nas ondas do vento primaveril e era refrescante ao mesmo tempo que me apavorava.

Tudo isso me deixou desconfiada, senti havia consumido alguma substância alucinógena que causava a impressão de leveza, o que me fazia desconfiar do musgo devorando a madeira. A chalé parecia me atrair como um grande queijo sobre uma ratoeira. Meu cérebro me alertava de todas as formas possíveis e cada vez a vegetação ficava mais densa e mais impossível de passar, apenas podia ver ao longe o telhado incline e esfarrapado do chalé.

Quando minha mente foi clareando percebi que segundos atrás não estava andando em um bosque. Na verdade, era impossível estar em uma floresta.

Minutos antes estava em meu quarto, em minha cama pronta para adormecer, as árvores mais próximas da minha cama ficava a quilômetros de distância e mesmo que eu me levantasse e tentasse correr o mais rápido possível era impossível ter chegado tão longe sem me dar conta do que estava acontecendo em minha volta.

Então, chutei ervas daninhas, quebrei galhos e xinguei a escuridão, abrindo o caminho até a entrada do chalé com destreza, quase perdendo a paciência no processo, mas não desisti. Eu precisava descobrir o que era e como havia parado ali.

Quando finalmente vi a entrada do chalé, tudo estava completamente quieto, nem ao menos podia escutar os grilos cantando ou o vento rangendo as árvores retorcidas. A construção era totalmente desgastada com o tempo, úmida como se houvesse alguma infiltração e sem nenhuma janela ou chaminé para dar algum aconchego.

Era pavorosa. Seja como fosse, eu não liguei para nenhum desses sinais e continuei andando.

Quando pisei pela primeira vez na varada, a madeira velha fez um resmungo alto e perceptível de como aquilo estava errado. A luz da lua emitia sombras na porta velha, mas podia enxergar claramente as correntes e cadeados de ferro frio prendendo a porta.

Ao me aproximar da maçaneta, os cadeados se soltaram da corrente e caíram aos meus pés com um barulho estrondoso, como se houvesse alguém me convidado a entrar.

Eu sabia que aquilo estava estranho que deveria estar correndo em outra direção, sei que deveria voltar para casa, sabia que deveria estar tremendo de medo. Mas não! Eu não sentia nada além da necessidade de entrar daquele chalé e ver o que a floresta escondia com tanto cuidado.

Minhas mãos formigavam querendo abrir a maçaneta, meus pés estavam inquietos, meu coração dizia para abrir de uma vez, enquanto meu cérebro dizia para se afastar. Mas a necessidade venceu toda a razão que havia em mim, avancei até a porta, girei a fechadura enferrujada e com um puxão a porta se abriu escancarada.

Uma lufada de calor passou por mim, tudo que pude ver era o brilho alaranjado e vermelho das chamas de um incêndio.

O fogo consumia toda parte interior do chalé como uma grande fornalha, suas chamas se limitava apenas nas paredes e o teto deixando o espaço vago no chão, chamas eram convidativas como uma lareira crepitante, mas era cruel como a maldade.

Observando do lado de fora todo o fogaréu se projetando em todas as direções, pude sentir os pêlos do meu braço se atiçarem em alerta, havia alguma magia pesada usada para selar naquele local e eu talvez, havia acabado de romper sem saber.

O cheiro de enxofre e larva era tão forte que fez meu estômago girar. Me surpreendi quando uma agitação no canto do único cômodo do chalé me chamou atenção tomando uma forma obscura e apavorante, agarrei a porta como meu ponto de segurança e engoli em seco.

“Deveria ter ficado presa na vegetação.” Pensei comigo mesma.

A criatura humanoide colocou as mãos no assoalho, se firmou para cima e saiu do meio de uma camada grossa de musgo. Com sua coluna totalmente curvada como uma foice, fazia zigue-zague em uma tentativa de desviar do fogo. E como o próprio diabo andaria em seu reinado de enxofre ele ia se aproximando.

Sua pele era verde com um tom mais escuro que o musgo, quase negros. Ele possuía escamas como as de um peixe, ou caso preferir algo mais bíblico: a textura de uma cobra.

Seus olhos eram totalmente negros e sem pálpebras, um sorriso maléfico e permanente se instalou em seu rosto devido a falta de lábios que por sua vez mostrava uma fileira de dentes amarelos com caninos sobrepostos, exatamente como de um cachorro.

Grandes galhos negros projetavam de suas costas curvadas parecendo raízes de árvores retorcidas e se mexiam desviado das chamas do fogo como se houvesse vida própria.

E apesar de todo o fogo, ele ainda mantinha uma manto esfarrapado marrom que contornava todo seu corpo escondendo seu tronco e parte das pernas.

– Pequena maga desprezível – A criatura sibilou com uma voz potente, rouca e bastante arrastada quase preguiçosamente, pude sentir o nojo e o desdém de longe.

– Saudações coisa horrenda – respondi sem medo, não o deixaria um estranho me diminuir da mesma forma como meu povo fazia – parece que as coisas não estão tão boas por aí.

Pareceu que ele não havia gostado da provocação, pois seus olhos haviam ficado maiores e passo a passo ele foi se aproximando de mim como um felino querendo abocanhar sua presa.

– Eu vou destroça-la como fiz com seus antepassados, vou ceifar sua vida lentamente, enquanto escuto seus gritos de socorro que nunca serão... – Começou a criatura, mas o interrompi.

– Corta essa. – disse deixando minhas costas eretas – Se quer me assustar deve fazer o seu melhor, não apenas parecer horrendo, já vi coisas mais feias que você. E outra, ao menos me convide para entrar, antes de começar as ameaças. – O encarrei bem e vi que sua postura havia mudado, pela primeira vez parece que a criatura não estava me menosprezando – Além de feio lhe falta educação – murmurei.

E sem pensar larguei a porta, passei pela batente, fechei a porta atrás de mim e me afastei. Vi a criatura parecer surpresa ao me ver passar pelo fogo que deveria me queimar viva, mas não perguntou nada sobre isso. Apenas se lançou contra a porta fechada, tentando encontrar alguma brecha para sair. Mas logo, a madeira começou a se incendiar como todo o cômodo obrigando a criatura se afastar em fúria.

– Criança tola, porque fechou a porta? – disse o monstro se erguendo diante de mim, para tentar me causar medo – Agora está presa comigo.

– É melhor não me provocar. Eu sei que as chamas te queimam e provavelmente te deixam fraco. Além do mais, não sou eu que estou presa com você. É você que está preso comigo – respondi dando um sorriso perverso – O único motivo por ter entrado é porque estou curiosa.

Cruzei meu braços e esperei ver os orbis negros da criatura se alargar vendo minha tamanha insolência, mas esperar minha pergunta com a curiosidade de uma cascavel.

– Que merda é você? – perguntei.

– Olha como fala comigo! Criaturas como você me devem respeito e se ajoelhar para implorar pela vida – respondeu ao monstro já demonstrando sua falta de paciência ao abanar os galhos em sua costa com violência.

– Não estou afim – respondi fazendo um sinal como se rejeitasse sua ideia – Aliás, eu sou Reyna Roper não “maga desprezível” ou “criança tola. Trate-me como respeito e posso pensar em te tirar desse cafofo aconchegante.

– Não é aconchegante, é uma prisão! – disse com tamanho ódio que vi sua língua fina se projetar entre os caninos, como uma cobra sibilando.

Tento disfarçar meu sorriso de satisfação, mas provavelmente falhei, pois vi a criatura se aproximar de mim de forma ameaçadora. Agora que sabia que a criatura respondia minhas provocações com respostas para as perguntas, iria continuar sem piedade.

Caminhando de um lado a outro impaciente no cômodo vazio e cheio de chamas, que apesar de conseguir ficar em pé sem as chamas atingirem meu cabelo, ainda não era confortável para meu novo amigo de nome desconhecido. Ele tinha que me ameaçar com as costas curvadas devido sua altura, o que o fazia parecer terrivelmente engraçado.

– Aliás você é um novo tipo de infectado? Um licantropo que deu muito errado? Ou você decidiu aderir a nova moda dos vampiros de tomar sangue de Gnomos?– perguntei

–Sua maga imunda! – ele gritou com raiva – Basta de me desprezar dessa forma – Gritou ele enquanto avançava para mim com seus pés descalços e sujos como carvão.

Semicerrei meus olhos e fiquei estática, exatamente da forma que meu avô havia me ensinado.

Eu não possuía músculos o suficiente para lutar contra aquela criatura, ele tinha mais de quatros pés a mais que eu, coberto com uma camada grossa de couro e parecia ter uma força imensurável. Então meu melhor ataque era minha inteligência e meu extinto de defesa, já que eu não podia usar a magia.

Quando a criatura se jogou para cima de mim com suas presas abertas, pronta para me abocanhar, me lancei para o lado desviando de seu ataque e com um dos meus pés dei uma rasteira que o fez tropeçar e chocar contra uma parede em chamas.

Vi a face da criatura verde se queimar e o cheiro de enxofre sair de seus ferimentos, enquanto um grito horrendo e cheio de dor emanava de sua garganta. Foi quando percebi que as fissuras negras que confundi com galhos, eram, na verdade, ossos que se conectavam em dois locais em suas costas.

Fiquei estática tendo uma lembrança de uma das minhas primeiras aulas sobre criaturas Abismais, ou como gosto de chamar: aqueles que habitam o abismo.

“Aqueles expulsos do paraíso não possuem beleza celestial e estéril como as fadas. Mas sim, a aparência bestial, monstruosa e decadente da perversidade. Sua maior vergonha enfeita suas costas, as asas que nunca poderão usar para retornar ao seu lar, se torna um fardo. Ao invés disso, habita o abismo onde tudo que podem sentir e o fogo lhe corroendo sem ao menos morrer, pois, a morte não lhe devem misericórdia”

Aquelas coisas que saiam das costas da criatura, não eram galhos e sim asas sem suas penas.

As asas é uma característica bastante marcante em criaturas que estavam presas no abismo. Eram raras, mas existiam alguns remanescentes, incapazes de serem arrastado para o abismo, assim foram imobilizados e enterrado no coração da floresta para que ninguém pudesse os encontrar.

O Reino dos habitantes das fadas de Cordel proibiam os magos, de frequentarem o terrível, pois segundo a lenda. Apenas aqueles com sangue que percorre a magia dos espíritos da floresta podiam entrar em um local da prisão de criaturas Abismais.
Todos em Trovel pensava ser apenas mais alguma lenda dos habitantes de Cordel para que nenhum mago pudesse pisar em suas terras ou exercer o poder da lei. Mas pelo visto, não era apenas uma lenda.

Meus olhos se arregalaram em desespero. Aquele chalé era uma prisão para aquele que não havia alma, piedade ou remorso em sua essência. E quando adentrei a porta, o feitiço que o selava foi quebrado e a unicacoisa que impedia a criatura de assombrar e destruir toda Greendown era as paredes cobertas pelo fogo.

Naquele momento provavelmente deveria estar gritando como uma louca com medo, tentando sair daquele lugar e selar aquela criatura novamente. Mas tudo que senti foi uma vontade enorme de rir da situação, eu estava de frente com uma das criaturas mais temidas do mundo inteiro e zombei de sua cara sem ser morta!

Sei que deveria sentir medo, mas aquilo era empolgante e ao mesmo tempo tão decepcionante. Esperei a minha vida inteira para ver uma espécime e esse era decadente como uma árvore velha e fedida como comida podre.

E sem querer soltei uma  gargalhada. Foi espontânea e escandalosa que deixou a criatura irritada, o fazendo vim até mim, mesmo com o rosto borbulhando em chamas.

Dei mais passos para trás e tentei manter a maior distância possível da criatura e bloqueando a porta para não ter perigo dele passar enquanto me acalmava da minha crise de risos.

– Zomba de mim criatura inferior? – disse o monstro se erguendo e alongando as asas.

– Sim, pensei que fosse mais... – fiz um sinal com a mão tentando achar a palavra correta para me expressar – medonho.

Foi no momento de descuido que encostei em uma das paredes e percebi as chamas tocaram em meu vestido, que começou a queimar como uma rosa morrendo e caindo camada por camada de suas pétalas.

Antes que ficasse sem roupa na frente da criatura, bati os pés no assoalho, fazendo todas as chamas do chalé e inclusive meu vestido se extinguiram como uma vela sendo apagada.

Um breu caiu sobre o chalé que se tornou impossível distinguir o que era as sombras sendo projetada pela lua ou a criatura tentando chegar até mim.

– Porra! – exclamei alto e com raiva vendo a merda que havia feito.

Eu tinha tentas perguntas a fazer para a criatura, mas a última proteção entre Greendown e o Abismal foi quebrada por minha culpa.

Perdi todas as oportunidades de barganha e talvez de chantagem entre o conhecimento que aquilo tinha sobre tudo e a liberdade que prometeria e nunca cumpriria.

Eu queria socar a parede até cravar um buraco do qual eu pudesse me acalmar, mas podia sentir a raiva dos meus poderes desgovernados. E logo, logo iria sair de dentro de mim como uma pequena rajada, mas que logo viraria um grande furacão impossível de controlar, sabia que precisava respirar fundo, mas o ar começou a ficar rarefeito.

A situação havia ficado totalmente sem controle. Era hora de fazer alguma coisa, mas não conseguia. Meus pés estavam cravados no chão e minhas costas fincadas na única saída e meu peito subia e descia violentamente procurando ar.

Quando percebi, senti uma lufada quente de uma respiração em minha bochecha, a criatura estava em minha frente e podia até imaginar o sorriso diabólico que estampava sua cara horrenda.

– Pequena maga tola. Não sabe o que acabou de libertar.

Sim, eu sabia.

Sem nenhum aviso, o senti passar uma de seus longos dedos esqueléticos em meu queixo, podia imaginar aquelas unhas amareladas curvadas como uma concha de um caracol tocando em minha pele clara me contaminado com seu ódio.

Meu coração se acelerou pelo contato frio e sem compaixão do monstro. Mas eu sabia que ele não iria me matar, pelo menos, não de imediato. Havia percebido no exato momento que ele me deixou zombar de sua aparência sem arrancar meu coração ou minha cabeça.  Antes disso, ele iria causar terror psicólogo e tortura inimaginável, porque era isso que criaturas como eles faziam; se alimentavam da dor e do medo.

O único problema é que ele não sabia que a única coisa que podia sentir era a raiva borbulhando como um vulcão dentro de mim. Nesse estado, não conseguiria sentir o medo, a dor ou o amor como todos. Era apenas a raiva, a fúria desgovernada e o descontrole infernal.

Sabia que a única coisa que estava entre a destruição de Greendown e aquela criatura era: eu.

Então para evitar toda a desgraça que poderia acontecer, deixei todo meu ódio tomar conta de meu coração que se aqueceu como magma e explodiu como larva quando meus dedos se acenderam em chamas azuladas, iluminando a criatura imensa que estava com um olhar predatório, prestes a me abocanhar.

Vi pelo reflexo negros dos olhos do monstro, uma luz. A maldita luz do fogo em sua temperatura mais elevada, aquele azul que consumia minha alma e ceifava minha vida lentamente toda vez que aparecia.

–O que você está fazendo? – perguntou a criatura com uma voz abafada, apesar de não ter uma expressão, pude ver o medo escancarado quando mudou totalmente sua postura se afastando de mim.

– Não o deixarei sair – respondi de forma grossa, enquanto as chamas consumiam meus abraços até o cotovelo.

Ele riu da minha fala em um tom de deboche. Enquanto eu sabia que não iria aguentar mais nenhuma ofensa de sua parte sem explodir tudo.

– Os magos ancestrais poderiam até me aprisionar. Mas os magos de hoje, fracos e arrogantes não poderão fazer nada além de ver seu povo sangrar.

Balancei a cabeça em sinal que concordava.

– Provavelmente isso é verdade, mas para sorte deles é que ninguém me considera uma maga – disse e então perdi o controle.

As chamas do chalé se acenderam, mas dessa vez retornaram mais intensas e azuis captando minha essência e transformando isso em uma arma.

– A morte não lhe devem misericórdia. Mas o fogo purifica até a alma mais corroída. – disse olhando diretamente para a criatura em pavor em minha frente.

O chalé foi tomado pelo fogo engolindo a criatura que começou a gritar e derreter como uma cera de uma vela, o cheiro aromático de enxofre e esgoto percorreu o ar fazendo meu estômago se revirar. O monstro até tentou me agarrar enquanto sentia a dor da morte, mas sua mão se desintegrou antes mesmo de me tocar.
Em minha frente o monstro foi se desfazendo, deixando os gritos de horror que poderiam ser ouvidos a quilômetros de distância repetindo a mesma frase: “ Todos os magos de Greendown vão queimar na próxima lua selvagem”.

Quando o fogo fez seu trabalho, podia ouvir apenas o som crepitante das chamas remanescentes e ver a gosma negra manchando o assoalho como única lembrança da criatura.

Quando pensei estar tudo acabado e antes mesmo que pudesse pensar em voltar para casa, a porta do chalé se abriu devido um vento repentino do lado de fora. E foi como se jogasse pólvora nas chamas causando uma explosão.
Eu tinha a sorte de não queimar até a morte como a criatura, mas isso não significava ser salva dos impactos cinéticos das explosões a cada vez que algo assim acontecia.

Ser lançada, jogada e golpeada pelo fogo era algo corriqueiro em minha vida, exatamente como respirar ou beber água, então quando recebi todo no peito que tirou todo o ar dos meus pulmões, nem me dei ao trabalho de começar a gritar.

Fui lançada para fora do chalé. Quando recuperava meu ar, senti algo me agarrando e me puxando para trás e tirando meus pés do chão. Olhava em volta só conseguia ver o redemoinho de vento e folhas me cercando e me arrastando para longe.

Outro barulho de explosão veio do chalé e vi sua estrutura se condensar e explodir em milhares de farpas, ripas e pregos sendo lançados para todo os lados.

Comecei a pensar em como não era mais necessário uma prisão sem seu prisioneiro. Até me dar conta que uma mão invisível me guiando desviando das árvores e me puxando para longe de todo o caos.

E com um grito desesperado tentei agarrar com minhas mãos qualquer galho, árvore ou capim, mas continuava sendo puxada pelo ar. Já longe, não podia ver os destroços do chalé, mas era visível a fumaça oscilando em direção a lua.

Foi nesse momento que o ar se dissipou, e comecei a cair, vi as folhas que surfavam nas ondas do vento também começou a despencar. Mas antes que retornasse ao chão de maneira nada segura, apaguei, exatamente como um piscar de olhos.

...

Abri minhas pálpebras e com um sobressalto me levantei assustada levando um de meus travesseiros comigo até o chão. Eu estava em casa, na minha cama.

Mas havia um problema; porque minha respiração estava tão acelerada enquanto meu coração bombardeava sangue aumentando minha adrenalina? O que eu havia perdido? E porque a frase “ Todos os magos de Greendown vão queimar na próxima lua selvagem” continua soando na minha cabeça como uma lamúria?

Notas da autora:

Hey Everyone! Voltei para mais um capítulo. Bem, demorei mais que o esperado, aconteceu algumas coisas e mudanças de programações, mas mesmo demorando não desisti de nenhuma das obras ❤️

Ia fazer uma sessão enorme de agradecimentos, mas hoje não estou me sentindo bem e preciso postar o capítulo hoje. Então, obrigada a quem leu até aqui e até o próximo.

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