𝘴ꫀ𝘴𝘴ꫀꪀ𝓽ꪖ ꫀ ᥴ𝓲ꪀᥴꪮ
Todas as acusações haviam sido retiradas. Havia uma pequena multa por fugir da cena no posto de gasolina, mas nada que Hyunjin não pudesse pagar por Jisung. Era o mínimo que ele podia fazer.
Hyunjin foi admitido de volta ao hospital, ele teve um traumatismo craneo-encefálico severo por causa do espancamento de Minho, então escapar apenas fez sua permanência no hospital mais longa.
Faziam quatro dias desde que Jisung voltou á faculdade. Para sua surpresa, não foi tão difícil quanto ele pensava estar lá sem Minho, graças a Jeongin, Chan e ocasionalmente Felix e Changbin visitando quando tinham tempo.
Hoje era sábado e todos haviam decidido sair para um piquenique para almoçar, Jisung decidiu que não faria mal ir, já que ficar sozinho apenas o deixaria com muito tempo livre para se perder em seus próprios pensamentos.
Quem diria que os garotos acabariam o trazendo para a ponte.
Ao sair do carro, Jisung reconheceu que o solo abaixo era o caminho que conduzia à ponte. Ele ficou tenso e sentiu como se não pudesse se mover.
Porquê?
Todo o estresse foi aliviado quando uma mão bastante grande pousou em seu ombro, que ele imediatamente reconheceu a quem pertencia.
— Ele trouxe você aqui no seu primeiro encontro, não foi? — Jeongin falou suavemente.
— Sim.
— Bem, vamos, porque esse lugar está cheio de boas lembranças para serem feitas, e aquelas em que estou pensando tem você nelas.
Jeoongin agarrou a mão de Jisung e o puxou por entre as árvores até que seus pés encontrassem a ponte.
Todos eles se sentaram na beirada e da esquerda para a direita: Chan, Jeongin, Jisung, Felix, Changbin.
Felix pegou sanduíches com todos os tipos de carnes e vegetais deliciosos e os passou para cada um de seus amigos, guardando um para si.
— Assim que vocês terminarem o sanduíche, eu darei um brownie pra vocês.
— Tá parecendo a minha mãe. — Changbin riu, pegando o sanduíche da mão de Felix.
— Então me chame de mamãe. — Felix sussurrou e piscou de volta, fazendo Changbin engasgar com o ar.
O resto dos garotos não tinham ouvido seu comentário e simplesmente agradeceram a Felix pela comida antes de comer.
O clima estava bom, todos pareciam felizes, incluindo Jisung. Tanto que ele começou a contar histórias enquanto comia, como quando ele e Minho encontraram um rio e acabaram transando, ou como quando ele roubou um monte de merdas daquele moço pervertido do posto de gasolina.
— -Sim, e uma vez fomos dar um passeio pela estrada para ver se poderíamos encontrar lugares melhores para estacionar o carro, e acabamos vendo um peru. Foi TÃO assustador. Ele começou a correr atrás de nós... E tipo, eu nunca tinha corrido tão rápido na minha vida. — Ele explica, rindo da memória.
— Não, escute, eu tenho uma história de sexo melhor do que a do rio, Jisung. Então, na semana passada, eu e o Chan estávamos assistindo Netflix e- — Jeongin começou, mas uma mão rapidamente cobriu sua boca.
— Por favor, Jeongin. Você pode contar qualquer uma de nossas histórias de sexo, mas eu imploro. Por favor, essa não.
Jeongin lutou, mas foi capaz de puxar a mão de Chan.
— Não! De qualquer forma, como eu estava dizendo, topei ele e ele gostou! 10/10 recomendado! — Jeongin exclamou com um largo sorriso.
— VOCÊ O QUÊ?! — Jisung e Felix gritaram, surpresos com as palavras de Jeongin.
— Sim! Isso mesmo. Eu, o chamado 'bebê', embora eu tenha músculos de braço maiores do que a metade de vocês, topei o Christopher Bang e ele absolutamente AMOU. Vocês deveriam ter ouvido ele, ele estava todo tipo 'Uahhh~ Bebê, p-por favor- Sim sim~ Aí mesmo!', 'Me fode com mais f-forç-' — Jeongin zombou de seu namorado, mas foi rapidamente cortado.
— CHEGA. — Chan enfiou o punho de Jeongin em sua própria boca para calá-lo. — Porra, não tinha que contar isso pra eles.
Jeongin apenas riu do fato de ser capaz de fazer Chan corar tanto.
Eventualmente, todos os garotos terminaram seus sanduíches e agora era hora de Felix distribuir os brownies.
Ele alcançou dentro do pequeno refrigerador e pegou seis brownies, um para todos os outros e 2 para si mesmo, é claro.
Depois de comer a deliciosa sobremesa de Felix, o dia parecia voar. Os cinco garotos ficaram sentados lá até o pôr do sol, antes de decidirem que era melhor ir para casa antes de escurecer.
Os dois casais se levantaram, pegando o refrigerador e seus celulares, prestes a irem para o carro.
Mas Jisung apenas sentou lá.
— Ei, Ji... Você vem? — Felix questionou enquanto os outros já haviam pisado na trilha.
— Vou ficar um minuto. Esperem por mim no carro, pode ser?
— Tudo bem, a gente espera. Não tenha pressa. — Felix o tranquilizou e desceu o caminho.
Jisung ficou sentado olhando para o pôr do sol. Era absolutamente lindo. O céu estava pintado com tons quentes de lindos vermelhos, rosas, amarelos e laranjas, também com listras roxas claras passando por cima.
O garoto pegou seu celular e clicou no contato de Minho, apenas esperando que ele atendesse.
— Oi, amor. — Cantou a voz de Minho, calorosa e acolhedora. — Está olhando para o pôr do sol?
Jisung cantarolou.
— Mhm, é lindo, não é? — Minho perguntou.
— Sim, é confortante saber que mesmo quando você não está comigo, ainda estamos sob o mesmo céu.
Jisung sorriu com o pensamento.
Ele imaginou como seria ver o sol se pondo lentamente atrás das montanhas com seu namorado ao seu lado.
Ele imaginou o sol dourado batendo em sua linda pele bronzeada, iluminando seu rosto perfeitamente. O piedoso perfil lateral de Minho sob o sol da tarde... Absolutamente surpreendente.
— Bem, eu tenho que ir, bebê. Me desculpa, eu ligo para você amanhã, eu prometo.
E assim, Minho terminou a chamada.
Quê? A gente sempre conversa por horas, por que ele desligou tão cedo?
Terá sido estúpido o que eu disse?
Ele provavelmente está chateado por eu ligar para ele o tempo todo.
As lágrimas ameaçaram cair, mas ele rapidamente respirou fundo e se esqueceu disso. Minho provavelmente estava apenas cansado.
Ele se levantou, tirou a poeira das calças e foi até o carro, onde os dois casais o esperavam pacientemente.
Ele pulou no banco de trás com Changbin e Felix e silenciosamente colocou sua cabeça na janela, observando o chão abaixo dele começar a se mover.
Seus olhos se fecharam e no que pareceram segundos, a próxima coisa que percebeu foi que estava no veículo estacionado na garagem da escola.
Todos saíram do carro e seguiram seus caminhos separados.
— Obrigado por hoje, não me divertia assim desde que estava com o Minho. — Jisung disse, acenando de volta para os outros.
— Não tem problema, nós adoramos passar tempo com você!
— Sim, você realmente é uma pessoa divertida de se estar. Estou feliz que nos tornamos amigos.
Jisung sorriu suavemente com os elogios e finalmente, começou a voltar para seu dormitório.
— Jisung, espere! Você não quer que eu fique com você essa noite? — Jeongin gritou, chamando a atenção do garoto para que ele parasse.
— Eu vou ficar bem, você vá passar algum tempo com o Chan essa noite. Tenho certeza que ele sente sua falta dormindo ao lado dele.
— Tem certeza que vai ficar bem? ...Bem, saiba que você pode vir ao nosso dormitório se tiver algum problema. Durma bem, Jisungie. — Jeongin o confortou e observou o garoto voltar sozinho para o dormitório.
Jisung estava com medo de chorar na frente de seus amigos e, infelizmente, essa noite ele sentiu como se fosse chorar assim que entrasse em seu dormitório. Então ele não queria sobrecarregar Jeongin com suas emoções.
Mas tudo em que conseguia pensar era em sua ligação com Minho á pouco.
Ele queria dizer a Minho como estava indo bem, explicar toda a diversão que ele teve na ponte e reclamar sobre o quanto ele sentia sua falta e gostaria de estar com ele. Ele estava tão animado com aquela ligação,
Mas Minho tinha algo melhor para fazer.
Acho que é assim que a vida funciona.
Ele nem sempre será a prioridade máxima de Minho.
O ding do elevador tocou, interrompendo seus pensamentos quando as portas lentamente se abriram. Ele arrastou os pés ao longo do piso de cerâmica pelo corredor mal iluminado até que se aproximou de seu quarto.
Por fim, ele procurou a chave no bolso esquerdo da calça de moletom e abriu a porta. Segundos depois de abrir a porta, um par familiar de braços envolveu sua cintura, levantando-o e girando antes de colocá-lo no chão.
Lágrimas de alegria deixaram os olhos de Jisung enquanto ele olhava de volta nos olhos do garoto de quem mais sentia falta.
— Voltei. — Minho disse enquanto segurava o rosto de Jisung com sua mão quente e o puxava para o beijo mais doce que eles alguma vez já compartilharam.
αυtσr
Eu poderia simplesmente ter
terminado tudo agora.
Mas vou escrever mais 2 capítulos :)
Palavras: 1485.
「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro