— Minho, alimente o Soonie, Doongie e o Dori e depois faça um pouco de jantar para nós, eu irei enterrar o corpo. — Jisung diz com um suspiro, arrastando a bolsa que continha os restos do velho homem dentro.

— Eu quero ir com você, deixe-me alimentar os gatos e podemos fazer o jantar juntos quando voltarmos. — Minho caminhou até as tigelas de comida dos gatos e as encheu apenas o suficiente. — Vocês três se comportem enquanto eu e o Ji estamos fora, entenderam?

— Você fala com eles como se fossem nossos filhos. — Disse Jisung, rindo um pouco das ações de Minho.

— Porque eles são. — Minho disparou de volta. — Agora vamos enterrar esse velho bruxo, tá? — Ele estendeu a mão, que Jisung alegremente pegou.

— Vamos lá.

Eles arrastaram o corpo para seu quintal e cavaram um novo buraco em seu pequeno lago atrás do galinheiro.

— Eu realmente gostava desse velho filho da puta. — Jisung franziu a testa enquanto deixava cair o saco com o cadáver no buraco de 6 pés de profundidade. — É uma merda que ele acabou por morrer durante o sono, quer dizer, pelo menos foi uma morte silenciosa e sem dor.

— Sim... Tem razão. Se não fosse por ele, provavelmente já estaríamos mortos... Querido filho da puta que nunca nos disse seu nome, obrigado por nos dar uma casa e conceder a dois psicopatas uma vida feliz juntos. Obrigado por aguentar o sexo barulhento que tivemos à noite e sentimos muito por você ter nos visto transando na cozinha várias vezes. Mas tenho certeza que você entendeu. Então sim, obrigado por ser uma boa pessoa. — Minho honestamente disse, relembrando toda a felicidade que esse homem lhes deu.

— Sim, o que o Minho disse. Obrigado por ser verdadeiro, seu velho filho da puta, espero que você tenha uma vida melhor após sua morte sexy, se houver uma. Lamento que você tenha morrido. Eu meio que gostava de você. — Jisung franziu a testa e continuou a encher o buraco com terra.

Uma vez que tudo foi preenchido, Jisung colocou uma grande pedra no topo da terra recém-compactada.

— Voltarei para pintar isso mais tarde. Ele merece uma bela sepultura. Ele era um bom homem. — Ele sorriu e colocou um punhado de flores colhidas que arrancou do chão sobre o túmulo. — Descanse bem.

E assim, mão a mão, Minho e Jisung voltaram para a pequena cabana para fazer o jantar.

✞

* Ring *

O celular de Minho tocou e o tirou de seu sonho em segundos.

— Puta merda! — Ele exclamou com um suspiro enquanto acordava. — Que porra foi essa. — Ele disse, pegando o celular para ver quem ligou para ele, mas acabou sendo apenas uma notificação de spam. Sem falar que eram 02:40 da manhã.

— Min? Você está bem? — Jisung questionou, esfregando o cansaço de seus olhos.

Minho deu uma olhada em Jisung. Por um segundo, ele teve um vislumbre do que ele conhecia como o 'Jisung' do sonho. O garoto louco que o amava de volta... Mas aquele Jisung não era real.

Minho franziu a testa com o pensamento.

— Você está bem? — Jisung perguntou novamente.

— Sim, estou bem... Foi apenas um pesadelo. — Ele mentiu. Era o oposto de um pesadelo. Era uma linda fantasia em que ele gostaria de estar, onde o futuro feliz que ele viu naquele sonho começou porque os dois eram companheiros de sexo...

Companheiros de sexo...

— Você quer que eu deite na sua cama? Você sabe... Porque você teve um pesadelo e tudo isso... — Jisung perguntou timidamente.

Minho foi levado para trás, mas depois de tudo, eles tinham se tornado amigos e 'companheiros de sexo' na semana passada desde que Minho os colocou sozinhos em quarentena dentro de seu dormitório.

— Se você quiser, mas eu estou pelado. — Responde Minho.

Jisung riu, francamente ele não se importava. Ele então se arrastou para fora de sua cama apenas em sua cueca e caminhou em direção a Minho.

Minho levantou o edredom para que Jisung entrasse, logo o mais novo se aconchegou perto de Minho, que estava assumindo o papel de colher grande.

E os dois adormeceram assim.

— Abra aquiiii! Me ajude! Me ajudeeeeee! — Uma voz gritou enquanto batia desamparadamente na porta do dormitório de Jisung e Minho.

Os dois garotos se levantaram e Jisung correu freneticamente para a porta. Minho apenas riu porque ele podia reconhecer aquela voz profunda em qualquer lugar.

Quando Jisung finalmente abriu a porta, um garoto loiro sardento tropeçou ao entrar na sala e bateu a porta atrás de si.

— Oi- Quem é você? O que está acontecendo? — Jisung perguntou, olhando para o garoto ofegante no chão.

— Eae, Felix. — Minho acenou de sua cama.

— Oh oi, Minho! Então esse é o seu novo dormitório? Então isso deve significar que esse é o seu novo colega de- AH! — Felix se virou para ver o famoso Han Jisung, o psicopata. — Ele é o seu colega de quarto?! É com quem você dorme?! — Ele entrou em pânico.

— Não se preocupe, Lix, ele não tem intenção de fazer mal a ninguém. Os rumores são mal-entendidos. — Minho assegurou e Felix relaxou.

— Uh sim... Lix, não é? — Jisung perguntou, oferecendo uma mão ao garoto.

— Sim! O primeiro e único! — Felix aceitou a mão e se levantou. — Desculpe por assumir os rumores, haha foi mal. Você é muito fofo, já agora! — Felix disse, olhando o garoto seminu.

Jisung corou.

— U-Uh não se preocupe e o-obrigado.

Embora Jisung ainda estivesse confuso sobre o motivo de ele estar em seu dormitório, uma segunda batida na porta foi escutada.

— ABRA A PORRA DA PORTA, LEE FELIX!

— É o Jeong- — Jisung começou, mas foi interrompido.

— Sim, e faça o que fizer, NÃO o deixe entrar! — O garoto sardento implorou.

— O que você fez dessa vez, Lix? — Minho riu.

— Eu literalmente acabei de dizer que o Chan era gostoso! Porque ELE É. E ele me respondeu com um 'Sim, pelo menos meu namorado é gostoso'. Então eu mostrei o dedo do meio e disse 'Pelo menos meu namorado pode me foder'. E agora ele está me perseguindo com uma colher! E não apenas QUALQUER colher, é grande também! — Felix explicou enquanto Jeongin ainda estava batendo na porta.

— Felix... Isso é baixo da sua parte. Você sabe que ele não consegue transar facilmente. — Minho estralou a língua, balançando a cabeça lentamente em decepção.

Enquanto isso, Jisung ainda estava confuso pra caralho e decidiu deixar Jeongin entrar, de qualquer maneira.

A raposa invadiu o local e começou a gritar.

— FELIX, SEU IDIO- Meu deussss! Jisung! Esse é o seu dormitório? — Jeongin largou a colher e pegou o garoto confuso, girando-o em círculos.

— Oi, Jeongin, você pode me colocar no chão? — Ele riu, pensando em como era bom ter alguém que estava realmente animado para vê-lo.

— Sim, e desculpe por isso... É só que o Felix está sendo um babaca, então eu ia lhe dar uma lição.

Todos os garotos riram um pouco, se acomodando nas camas. Felix e Jeongin fizeram as pazes e se sentaram na cama de Jisung enquanto Jisung se juntava a Minho, que não se havia movido.

— Uhm, há alguma razão pela qual o Minho não está se mexendo... Ele está... Pelado? — Felix questionou.

— Sim, tô pelado. — Minho disse indiferente, recebendo um "oh" dos outros, além de Jisung. — Então vocês podem ir embora? Eu e o Jisung estávamos prestes a... — Minho balançou as sobrancelhas. — ...Se é que vocês me entendem-

— NÃO, NÃO ESTÁVAMOS! — Jisung defendeu. — Não, não. Ele está mentindo.

— Poxa, você não é divertido!

O outro Jisung teria se juntado- Não, Minho... Onque você tá pensando, aquele Jisung é apenas uma invenção da sua imaginação que você inventou para lidar com o fato de que é louco e não tem ninguém por perto. Então você criou uma versão maluca de um garoto bonito para fazer você se sentir normal. Você é estúpido. Apenas foque nesse Jisung e no fato de que ele é realmente bom e isso seria bom para você...

Minho realmente veio por si mesmo em seus pensamentos. Mas ele estava certo. Ele precisava se concentrar no fato de que o Jisung à sua frente era o real e ele era doce e realmente bom para ele, ao contrário do relacionamento tóxico pelo qual se apaixonou em sua imaginação.

Esse Jisung era bom para ele e seu desejo sexual.

— Tudo bem, vamos sair e deixar vocês dois resolverem isso... Vejo vocês às 18:00h para a noite de cinema! — Os dois gritaram antes de deixar Jisung e Minho estranhamente silenciosos juntos.

— ...

— Então-

— Não, Minho, minha bunda ainda dói de ontem.

— Mas-

— Vá enfiar seu pau em outra coisa. Qualquer coisa menos minha bunda.

— Então sua boca é uma opção?

— Minho!

— Isso é um não?

— ...

— Isso é um sim, princesa?

— Tudo bem, mas se você enfiar um dedo na minha bunda enquanto eu estou te chupando, eu juro que mordo seu pau.

— Entendido.

trαdυtσrα

Palavras: 1481.

「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」

「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」