𝓽𝘳𝓲ꪀ𝓽ꪖ ꫀ ꪀꪮꪜꫀ
Enquanto ainda chorava histericamente no chão, Minho estendeu a mão para agarrar o braço de Jisung, que estava estendido para ajudá-lo a se levantar.
Depois de se levantar, ele imediatamente desabou, mas dessa vez na cama.
Jisung estava confuso - por que alguém estaria chorando tanto por causa de um pequeno boato idiota... Ou talvez sua cabeça doesse? Ele não sabia.
O menor sentou em sua cama ao lado de Minho e pôs a mão em seu ombro para mostrar que estava ali para o apoiar.
Algo que Jisung do sonho nunca teria feito.
— Você está bem, cara? Tipo-
Com uma respiração profunda, Minho finalmente murmurou um quase inaudível "estou bem", mas na verdade ele se sentia como se estivesse enlouquecendo.
Foi tudo um sonho estúpido de bosta.
Ele queria tanto beijar Jisung, queria abraçá-lo, foder ele, amá-lo e ser louco com ele.
Mas o agora era a realidade.
Foda-se a realidade.
Sem consentimento. Ele não perguntou a Jisung se estava tudo bem antes de agarrar a nuca desse e puxá-lo até que seus lábios estivessem travados.
Para Minho, foi um grande alívio sentir seus lábios, mas eles não eram os mesmos.
Semelhantes, mas não iguais. De todo.
Jisung empurrou Minho para longe e olhou para ele com uma expressão vazia.
— Mano, que caralho cê tá fazendo? — Ele perguntou ao mais velho, que ainda estava chorando e havia acabado de tentar pegar ele. — Tipo, não é que me importe, mas sério... Você está bem? Eu sei que você veio perguntar sobre os rumores e tudo isso, mas se você quiser me pegar, tá tudo bem. Você só tem que perguntar, mas eu pensei que você ficaria bravo que as pessoas dissessem que você dormiu com o garoto louco.
— Me desculpe. — Minho se desculpou, e isso era a última coisa que ele queria fazer. O antigo Ji- O Jisung do sonho nunca fez ele sentir que precisava se desculpar.
— Sem problemas... — Sussurrou. — Então...? — Jisung estava sugerindo que Minho desse o próximo passo.
Minho o queria tanto. Ele queria vê-lo lamentar debaixo dele, queria ouvir seus gemidos de novo, queria vê-lo rir, chorar e... Ele gostaria de poder voltar a quando Jisung o amava.
Ele apenas esperava que pelo menos o sexo fosse o mesmo.
Minho puxou Jisung para mais perto, conectando seus lábios. Jisung se inclinou mais, rastejando para o colo de Minho para aprofundar o beijo.
Para Minho era tão bom estar perto dele, era como uma droga com a qual ele tinha fantasiado e estava agora finalmente começando a experimentar.
Mas ele estava apaixonado. Ele derramou seu coração em cada toque que compartilhou com Jisung, mas isso apenas o lembrou mais de que esse não era o Jisung que mataria por ele...
Vou deixar ele obcecado por mim.
Vou deixá-lo louco por mim.
Minho começou a tirar a camiseta, assim como Jisung tirava seu suéter.
Ele se lembrava de como no passado- Não. Em seu sonho, a primeira vez que Jisung foi se despir, ele teve dificuldade em tirar o suéter. Foi adorável.
Mas dessa vez.. Ele o tirou com facilidade.
Rapidamente os dois tiraram a calça, Minho agora pairando sobre Jisung com as duas mãos no colchão do lado da cabeça do menor.
Ele deixou sua língua e lábios se arrastarem pela pele do pescoço de Jisung, até sua cintura, o marcando o máximo possível.
A pele de Jisung era tão lisa e sem marcas, onde no sonho estava coberta de mordidas de amor, hematomas, queimaduras e cortes.
Minho queria ver isso de novo.
Mas o problema era. Será que essse Jisung gosta de ser agressivo? Porque ele não havia mostrado sua agressão natural que Minho sonhou que tivesse.
Minho iria descobrir.
— Lubrificante? — Minho perguntou e Jisung apontou para a mesinha de cabeceira. Pelo menos era o mesmo.
Ele agarrou a garrafa roxa e abriu a tampa antes de molhar os dedos com uma camada espessa da substância úmida.
Ele juntou seus lábios novamente enquanto serpenteava sua mão direita perto do buraco de Jisung.
Sem um aviso adequado, ele escorregou não um, mas dois dedos, ganhando um suspiro do mais novo.
Jisung mordeu o lábio de Minho enquanto era fodido rapidamente com os dedos desse.
— Quão agressivo posso ser com você? — Minho perguntou curiosamente. Apenas esperando que pelo menos essa resposta fosse a mesma.
— O-O quanto v-você puder. — Jisung gemeu.
Perfeito.
Em momentos, Jisung estava segurando os ombros de Minho, que estava empurrando dentro dele sem piedade.
Ele estava indo fundo e forte, fodendo o menino até onde ele sacudia a cada estocada. Tão profundo e forte, que ele tinha uma protuberância na barriga. Tão profundo e forte, que ele estava chorando.
Minho amou.
— Faça algo também.
Minho gemeu insatisfeito ao perceber que Jisung não estava fazendo nada em troca. Ao invés de agarrar suas costas, ele estava agarrando os lençóis. Em vez de arquear suas costas por mais, ele apenas ficou lá.
Felizmente, Jisung obedeceu e moveu seus quadris perfeitamente, o que resultou em sua próstata sendo atingida.
— Porra! — Ele gritou de prazer.
Minho continuou indo e indo, ele não estava chegando perto tão rápido como ele chegou... Em seu sonho.
Mas depois de um tempo com Jisung gozando... E mais... Gritando de superestimulação e fracamente deitado ali em derrota, Minho finalmente gozou.
Ele puxou e desabou na cama ao lado de Jisung. Eles olharam para o teto juntos, recuperando o fôlego.
Toda a experiência foi diferente do sonho... Claro que foi. Afinal, era apenas um sonho.
Dessa vez não havia feridas nas costas de Minho para Jisung limpar, não havia hematomas em volta de seu pescoço e pulsos.
Claro que não.
Isso não era um sonho. Essa era a realidade.
Isso foi apenas uma ficada.
Finalmente, depois de um pouco de respiração lenta e constante, Jisung conseguiu falar.
— Caralho, Minho, você realmente sabe como trabalhar. Esse foi provavelmente o melhor sexo que eu já tive. — O menino rolou de lado para encarar Minho, que já estava olhando para ele.
Rostos a apenas alguns centímetros de distância. Jisung observou uma lágrima escapar de Minho.
A essa altura, ele achou quase estranho como ele estava sendo tão emocional sem motivo algum, literalmente.
— Meu, por que você está chorando tanto? — Jisung disse quase irritado.
Essa mudança de tom fez com que Minho tivesse alguma esperança. Talvez, apenas talvez, em algum lugar, houvesse um garoto com potencial louco dentro de Jisung.
Eu sinto sua falta.
É o que ele queria dizer. Mas não faria sentido. Em vez disso, ele apenas ficou lá. Apenas para conversar depois de alguns minutos em um silêncio desconfortável.
— Provavelmente deveríamos tomar banho.
— Sim. — Minho se levantou, se oferecendo para carregar Jisung, que aceitou ansiosamente sua oferta.
Quando eles se levantaram, Minho percebeu algo.
Nada de pelúcias.
Nada de mamadeiras.
Nada de cobertores e suéteres fofos.
Jisung não era um little.
Por que seu cérebro tinha que o enganar tão bem.
O mais velho o carregou até o banheiro e o colocou no balcão enquanto deixava a água do chuveiro aquecer até uma temperatura comum de seu gosto.
— Como é que você não me perguntou sobre os boatos... Não sobre os da gente ficar, mas sobre como eu sou louco. Geralmente as pessoas apenas me evitam, e aqui está você... Agindo como um namorado completo, cuidando de mim depois do sexo. — Jisung estava curioso. Para ele, a situação era bastante estranha, mas ele não odiava necessariamente ser tratado como um humano.
— Oh... Eu realmente não me importo se você é louco ou não. — Minho respondeu.
Para Jisung, ele parecia triste. Como se algo estivesse errado. Ele ficou chorando sem parar desde que acordou de um nocaute.
— Mas.. E se eu fosse louco e tivesse matado meus pais? — Jisung brincou.
Mas isso deu a Minho uma fração de segundo de esperança. Talvez ele ainda fosse louco, talvez tudo isso seja apenas um déjà vu.
— Eu não me importaria.
Jisung riu, sem perceber que Minho estava falando sério.
— Não seja ridículo, eles apenas me deixaram por causa das drogas ou algo assim. Não sei como começou o boato de que eu fiz alguma coisa com eles. Tipo, eles eram idiotas e abusaram de mim, mas ainda eram meus pais. — Jisung deu um sorriso tranquilizador para mostrar que não era um assunto triste de se falar. Apenas uma lembrança.
— Ah, e se você está se perguntando dos rumores sobre aquele grupo de garotas que foram torturadas, eu literalmente fui uma das vítimas. Não sei por que as pessoas começaram qualquer coisa sobre eu ser o curso disso. Tipo, não. Fui atacado junto com as garotas.
Minho ficou parado em silêncio. Jisung não era o garoto maluco que ele tinha imaginado o tempo todo.
Ele era um solitário que foi abusado em várias ocasiões e que usou seu sorriso estupidamente fofo para encobrir o fato de que ele estava sofrendo.
Jisung percebeu que Minho não estava falando e imediatamente ficou nervoso, se arrependendo de ter jogado todas aquelas memórias inúteis sobre ele.
— Merda, desculpe por ter jogado tudo isso em você. Eu só... Sim, desculpe.
— Não se preocupe, sinto muito que você teve que passar por isso. — Minho disse quase sem emoção. — De qualquer forma, a água está quente, então podemos entrar agora.
E sem compartilhar uma palavra, eles tomaram seu banho.
Isso era real. Mas parecia tão surreal para Minho.
Ele tinha criado uma realidade falsa e estúpida que estava cheia de mentiras inacreditáveis, isso tudo em um sonho.
Agora ele estava vivendo na realidade desse mundo e não alguma fantasia em sua cabeça.
Mas isso não mudou nada sobre ele.
Ele ainda amava Jisung, fosse o mesmo garoto de seu sonho ou não.
Ele ainda era o melhor amigo de Hyunjin. Que ainda estava vivo.
Ele ainda odiava Hyunjin por tentar mudá-lo enquanto eles cresciam juntos.
Ele ainda era um mentiroso compulsivo.
Ele ainda tinha o desejo de prejudicar as pessoas.
Ele ainda mataria por Jisung.
E ele ainda era um pouco louco.
trαdυtσrα
Sei nem o que falar.
Palavras: 1677.
「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro