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Uma vez que o corpo caiu no chão, Minho, que ainda chorava histericamente, olhou para Jisung. Jisung tinha uma expressão de choque no rosto quando pôs os olhos na cena à sua frente.
— V-Você me ama? — Ele questionou.
Minho acenou com a cabeça, incapaz de falar através do 'choro'. Ele então caiu de joelhos ao lado do cadáver de sua amiga de infância.
Finalmente percebeu o que acabara de fazer. Suas emoções psicóticas e compulsivas o dominaram. Um simples deslize em seu perigoso espaço mental contendo seus comportamentos psicóticos, fazendo com que ele se prejudicasse permanentemente ao cometer o ato de homicídio.
Ele estendeu a mão em direção ao corpo da garota que não respondia e verificou o pulso. Mas não sentiu nada. Ele ficou ali, acariciando o rosto de Ayami enquanto lágrimas escorriam pelo seu próprio.
Jisung olhou para os dois no chão com uma expressão ilegível. Ele não se importava se seu peão estava morto no chão. Ele não se importava que Minho estivesse chorando loucamente - ou assim ele pensava -, tudo em que ele estava pensando era no fato de Minho ter dito que o ama.
Eu também o amo.
Porra, eu o amo tanto.
Tudo o que ele fez por mim, ele cuida de mim quando pequeno, cuida de mim até agora. Me dando uma casa, me dando comida e felicidade. E como eu sei que eu realmente o amo, se eu fosse perdê-lo, eu me perderia também...
— Eu também te amo. — Murmurou, recebendo apenas um rápido olhar do mais velho.
Mesmo depois da morte dela...
Ele ainda escolhe seus amigos em vez de mim?
— Minho, levante. Ela está morta.
Minho não se moveu. Ele se sentou, balançando Ayami para a frente e para trás e murmurando 'sinto muito' repetidamente, mas algo estava errado.
Ele não estava chorando...
Ele estava rindo.
— Por que você está rindo e para quem está se desculpando? Ela está morta. Ela não consegue ouvir. — Jisung zombou.
— Sinto muito, Ayami, embora você não possa me ouvir, eu quero me desculpar, porque eu gostei de matar você.
Jisung foi levado para trás pela declaração de Minho. Mas mesmo assim ficou bastante surpreso e muito satisfeito com os sentimentos do outro.
— Estou tão orgulhoso de você. — Jisung disse suavemente enquanto se ajoelhava no chão ao lado de Minho. — E devo acrescentar, isso foi tão gostoso. — Imediatamente pressionou seus lábios contra os de Minho. — Sim porra, tão gostoso. Eu te amo tanto.
— Mhm te amo também, meu bebê. — Os dois se beijam com vontade sobre o cadáver. Cheios de paixão e sua agressão natural.
Embora houvesse uma leve culpa por vir com a morte de alguém com quem ele compartilhou tanto, ele simplesmente não se importou. Porque naquele momento, ele estava com seu amor, Jisung.
Os dois estavam agora em uma velha margem de rio, que ficava longe de qualquer tipo de comunicação com os outros.
— Meu bem, pegue a bolsa para nós. — Minho gritou para Jisung, que estava saindo do banco de passageiro.
Jisung sorriu satisfeito enquanto voltava para o porta-malas. Ele abriu a escotilha e dentro colocou uma grande bolsa de lona, dentro dessa bolsa estava o cadáver de Ayami.
Ele pendurou a bolsa no ombro, não a achando muito pesada para carregar. Ele foi até Minho, que havia cavado um novo buraco na margem. Tinha quase 2 metros de profundidade, mas era só terra e areia, então não havia sido muito difícil de cavar.
Assim que o mais novo chegou onde o mais velho estava, ele jogou a bolsa no buraco. Minho começou a preencher esse com o excesso de sujeira e areia. Uma vez que havia um tanto de 60 centímetros de solo no topo do corpo, ele então jogou uma pilha de coelhos, esquilos e pássaros mortos no buraco agora com um metro de profundidade.
Isso garantiria que se a área fosse suspeitada, quando as pessoas começassem a cavar, veriam que havia apenas animais mortos e não cavariam mais. Era um plano inteligente, Jisung havia usado isso no passado... Com seus pais.
Depois que o ato pecaminoso foi cometido, os dois alegremente voltaram para o carro e foram para casa.
Enquanto os dois voltavam, Minho não conseguia deixar de lado o lindo sorriso que estava estampado em seu rosto. Ele apenas se sentia revigorado, feliz e maravilhoso por finalmente ser ele mesmo. Ele estava segurando isso por tanto tempo, nunca sendo capaz de mostrar a ninguém quem ele realmente era. Claro que Ayami e Hyunjin sabiam, mas esse era o problema. Eles estavam constantemente tentando mudá-lo, mesmo que fosse inconscientemente. Eles estavam sempre tentando o tornar "normal".
E puta merda, ele estava tão feliz em saber que finalmente poderia ser ele mesmo com outra pessoa, essa outra pessoa sendo seu amor.
Quanto a Jisung, ele estava brincando feliz com seus dedinhos, feliz que Minho estava de bom humor por ser ele mesmo... Ele não ligava se Minho ficasse agressivo em alguns momentos, ele não ligava se estava sendo manipulado, ele não se importava se estava sendo compulsivamente enganado. Porque ele o amava, ele amava tudo nele. Ele adora aquelas pequenas "falhas", adora sua atitude, ama quando compartilha momentos reais com ele, absolutamente ama tudo sobre Lee Minho.
Então sim, eu acho que você poderia dizer que o amor entre eles era um pouco louco.
trαdυtσrα
Palavras: 894.
「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
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