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Minho estava agora parado na frente da porta do dormitório de Han Jisung. Ele não tinha certeza de quais emoções estava sentindo, ele era do tipo corajoso que nunca ficava realmente nervoso nesse tipo de situação.
Estaria ele possivelmente... Animado?
Essa é uma grande possibilidade, devido ao fato de um bom mistério sempre o deixar excitado e curioso. Ele não tinha ideia de como aquele garoto era, ou como ele agiria.
Então, sem hesitar, Minho bateu com confiança na porta do garoto.
Do outro lado da porta, Jisung olhava pelo olho da porta o tempo todo, observando enquanto Minho se aproximava de seu dormitório e ficava lá por um momento antes de bater em sua porta.
Jisung não era ignorante, ele sabia quem o maior era e porquê ele estava ali. Ele tinha ouvido o boato se espalhando como incêndios florestais.
Não, ele nunca dormiu com Minho. Mas isso não significava necessariamente que ele não queria.
Minho observou a porta abrir lentamente. Em segundos, antes que pudesse sequer dizer olá, foi arrastado para dentro do quarto e atingido na lateral da cabeça por um objeto duro, possivelmente um taco de beisebol.
Jisung rapidamente trancou a porta, antes de ficar sobre o corpo inconsciente em seu chão.
Um pequeno sorriso malicioso surgiu em seu rosto.
— Até que é bonitinho. — Murmurou para si mesmo.
Ele não machucou muito Minho para chegar ao ponto que esse teria que ficar internado, isso teria sido um problema. Ele apenas deixou o garoto inconsciente por algum tempo para que pudesse amarrá-lo antes que acordasse.
Ele só queria se divertir um pouco. É tudo.
Ele pegou o maior e o colocou sentado na cama, amarrando os braços à estrutura da cama com uma corda pesada. Ele então se sentou do lado dele enquanto colocava um documentário da National Geographic para dar em sua tv.
Cerca de uma hora e meia depois, Minho começou a se mexer. Isso chamou a atenção do mais novo.
Finalmente, os olhos de Minho se abriram, e no mesmo instante ele saltou, vendo o rosto de Jisung a apenas alguns centímetros de distância, segurando um sorriso malicioso como expressão.
— Bom dia, dorminhoco. — Jisung disse, afastando o cabelo dos olhos de Minho e colocando-o atrás de sua orelha.
Minho tentou se afastar, mas enquanto tentava, percebeu que seus braços estavam presos e havia uma dor inacreditável na parte de trás de sua cabeça, onde ele havia sido atingido.
Cada movimento que ele fazia doía.
— Não vai dizer nada? — Jisung perguntou curiosamente com um leve beicinho.
Claro que Minho tinha muitas perguntas.
Você é mesmo um psicopata?
Por que você me bateu?
Por que estou amarrado?
Por que as pessoas pensam que dormi-mos juntos?
Enquanto seus olhos vagavam pelo quarto, ele teve mais perguntas surgindo em sua cabeça, como...
O que está acontecendo com todas as pelúcias na cama?
E as mamadeiras?
Ele tem um filho ou algo assim?
Mas a única coisa que saiu de sua boca enquanto ele olhava Jisung de cima a baixo foi...
— Puta merda, você é fofo.
Jisung ficou surpreso por um momento, ele ouviu corretamente?
Ele se sentiu começando a escorregar (para little space), mas não podia deixar isso acontecer na frente de outra pessoa.
É só que ele sempre foi chamado de nojento, feio, gordo, viado, vagabundo... Psicopata.
Mas nunca foi chamado de...
Fofo.
No entanto, aqui tinha ele, um garoto amarrado e indefeso que o acabou de chamar de fofo?
Hmm...
Ele olhou para ele, confuso.
— Desculpe, devo me apresentar, sou-
— Lee Minho, blá blá blá... Eu sei. Mas você acabou de me chamar de fofo?
Mais uma vez, Jisung inclina a cabeça em confusão.
— Sim, eu chamei. Algum problema? — Minho arrastou seus olhos para cima e para baixo no menor, traçando cada curva do corpo de Jisung com seus olhos.
Ele achou todos os aspectos do corpo do mais novo absolutamente lindos.
Oh, como ele queria arruiná-lo.
— Ah ah, eu vejo o que você está fazendo aqui.
Minho estava confuso.
Ele realmente não estava tentando fazer nada, ele apenas achava o menor fofo.
— Você está tentando me seduzir para que eu deixe você ir e não te machucar, certo?
— Não, não, tipo sério, esse não é o meu plano de jeito algum. Mas se você quiser me desamarrar seria ótimo, eu só vim aqui para falar sobre os boatos. Você sabe alguma coisa sobre eles?
Isso realmente confundiu Jisung.
Por que esse ser não tinha medo dele?
— Tudo bem, eu vou desamarrar você, mas se você tentar escapar, eu vou- Você sabe o quê? Não se preocupe com isso, apenas não tente algo engraçado. — Jisung deu um sorriso sarcástico.
Minho acenou com a cabeça, concordando que ele não tentaria fugir. Quer dizer, ele sabia que deveria sair de lá, mas puta merda, ele achava esse garoto louco tão atraente... Ele realmente não queria ir embora.
Como é que ele nunca tinha visto esse menino no campus? Ele é tão fofo. Suas bochechas parecem as de um esquilo e ele tem o corpo mais bonito que alguma vez já viu, sua mente se perguntou como seria por de baixo de todas aquelas roupas.
Ele estava ignorando completamente o fato de que esse garoto era definitivamente, provavelmente um psicopata... E ele continuará a ignorar isso, simplesmente porque adora se divertir um pouco.
Assim que suas mãos foram desamarradas, ele estendeu a mão para as bochechas do esquilo, beliscando-as.
— Carai, você é tão fofo, olhe para suas bochechas rechonchudas. — Minho disse em uma voz de bebê.
Jisung deu um tapa na mão e um soco no estômago de Minho.
— Tire suas malditas mãos de mim! — Ele gritou.
Principalmente porque sentiu que estava começando a escorregar mais uma vez.
Ele se perguntou por que diabos esse cara aleatório o estava fazendo escorregar, e porquê o cara estava tão calmo, mesmo depois de Jisung o nocautear, amarrar e socar no estômago.
Minho gemeu de dor, segurando o estômago.
— Acordou com o pé fora da cama, foi? — Sorriu, fazendo com que Jisung ficasse ligeiramente excitado.
Jisung agarrou com firmeza o pescoço de Minho, apertando com mais força a cada segundo.
— Escute aqui, eu não sei o que caralho você está fazendo, mas sugiro que você pare.
— Awe, alguém tá ficando durinho? Que fofo.
— Eu juro por Deus, Lee Minho. Eu disse. Pare. — Ele apertou seu aperto no pescoço do outro e viu as lágrimas começarem a cair dos olhos do mais velho.
— Tenho a sensação de que a palavra 'pare' para você significa continuar. Estou certo? — Minho disse, apesar de sua falta de oxigênio.
— Minh-
— Você disse para manter minhas mãos longe de você, mas e se eu tocar aqui?
Ele se aproximou de Jisung e pousou sua mão na parte interna de sua coxa, fazendo com que ele largasse o aperto no pescoço do mais velho.
— Ou aqui? — Ele colocou a outra mão em sua cintura.
— Ou que tal aqui? — Ele então pegou a mão que descansava na parte interna de sua coxa e começou a deslizar pelo local, apertando com força, enviando arrepios para a espinha de Jisung.
Jisung foi pego desprevenido, agora esquecendo completamente de seu plano original de torturar e brincar com Minho até que ele não conseguisse mais lembrar de seu nome.
Algo era diferente em Minho, o jeito como ele não tinha medo, o jeito como ele olhava para o seu corpo e o jeito como era tão confiante com suas palavras.
— M-Me toque mais.
trαdυtσrα
Palavras: 1253.
「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
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