Ao contrário do sonho, Minho não sabia o que se passava na cabeça das outras pessoas. Ele não sabia em que estado Hyunjin estava e ele não sabia como o garoto na frente dele se sentia.

Dessa vez, não era um filme em que ele vivenciava tudo.

Era uma realidade onde ele apenas vivenciava o que ele próprio estava passando.

— Olá?! Diga alguma coisa, seu desgraçado! — O garoto socou ele várias vezes. Minho apenas levou com tudo.

Ele ficou chocado? Não... Ele estava-

— PARE! Pare! Pare de bater nele, Seungmin! Que porra você está fazendo?! — Jisung correu mancando depois de colocar sua cueca. Ele empurrou o garoto para fora e segurou o rosto de Minho em suas mãos, apenas olhando para ele.

— O que eu estou fazendo?! Você está me perguntando?! Você e o Minho foram embora depois de assediar MEU namorado para fazer o quê? Transar? Vocês são absolutamente inacreditáveis! Ele está morto, meu namorado está morto, seus idiotas! Como vocês podem viver com vocês mesmos depois disso?! — Seungmin estava gritando enquanto se sentava contra a parede do corredor, puxando furiosamente o cabelo.

— Como você sabe que ele está morto. Você é um médico ou algo assim? — Minho zombou.

Seungmin começou a chorar. Jisung se sentiu mal. Por ambos. Mas ele sabia que não era da sua conta. Ele mal conhecia Seungmin e Hyunjin. Não é da conta dele entrar nessa bagunça.

— Ele está no hospital agora. O Changbin e o Felix o levaram. Eu disse a eles que ficaria para falar com você... Como- Como você pôde fazer isso com ele... Comigo... — Seungmin descansou o rosto nas mãos e chorou nelas. Ensopando as mãos com as gotas salgadas.

— Então não sabemos realmente se ele está morto? E você está sendo dramático assim? Isso é um alívio. Eu odeio a polícia. — Minho riu.

Embora, Seungmin não achava isso engraçado.

— Espero que você apodreça no inferno. — Ele cuspiu.

— Eu não sou religioso, cachorrinho. — Minho apenas olhou para ele como se ele fosse estúpido.

Aquele maldito olhar sempre funcionou, e de alguma forma, ele fez Seungmin se sentir como o idiota. Ele não tinha certeza se Hyunjin estava vivo ou morto, mas isso não muda o fato de que Minho claramente o machucou.

Sem dizer outra palavra, o garoto se levantou, deu um soco em Jisung e saiu.

— Você é louco por ficar do lado dele.

Com um suspiro assustado, — Bebê, bebê, bebê. — Minho correu para Jisung, que foi jogado no chão com o impacto do punho de Seungmin. — Você está bem, amor? Me desculpe por arrastar você para isso.

Jisung abriu os olhos com o lábio arrebentado. Seu rosto estava bem em comparação ao de Minho, que havia sido atingido várias vezes.

— Mas- Mas você não se desculpa.

— Bem, estou me desculpando agora. Eu não quero que você se machuque. E você não teria se machucado se eu não tivesse batido no Hyunjin. — Minho segurou Jisung perto de seu peito, esfregando suas costas.

— Você não tem que se desculpar, Min, estou bem. — Jisung olhou para o mais velho e beijou sua bochecha.

— Bem, precisamos limpar esse sangue e tomar um banho. — Minho levantou-se junto com Jisung, que ainda tinha manchas úmidas de porra na barriga e marcas em todas as coxas.

Minho ajudou Jisung, que estava mancando por motivos óbvios, a ir ao banheiro para tomar um bom banho quente e se limpar.

[ No hospital ]

Changbin e Felix estavam nervosamente sentados de mãos dadas na sala de espera, esperando por um médico para atualizá-los sobre o estado de Hyunjin.

Depois de quase 2 horas inteiras de espera, uma enfermeira chamada Dra. Hak se aproximou deles.

— Seo Changbin e Lee Felix?

— Sim, somos nós. — Diz Changbin ansioso, apenas desejando boas novidades.

— Como ele está? E-Ele está vivo? — Eles perguntaram freneticamente.

— Para já sim, mas sob sua condição, há uma chance muito pequena de sobrevivência. Eu realmente sinto muito. — Ela gesticulou para que a seguissem até um dos quartos do hospital.

Quando eles entraram, estava vazio.

— Onde ele está? — Felix pergunta. Você pode ouvir o nervosismo em suas palavras.

— Ele está em cirurgia nesse mesmo momento. Mas você pode manter esse quarto ocupado até que ele saia... Se ele sobreviver. — Acrescentou ela.

Os dois garotos estavam mais do que apenas confusos. Por que alguns socos possivelmente levariam à fatalidade?

— O que aconteceu? Como alguns socos no rosto se transformaram em cirurgia com uma pequena taxa de sobrevivência? Eu simplesmente não entendo. — Lágrimas escorreram pelo rosto de Felix e Changbin o abraçou confortavelmente em busca de apoio.

— Você vê, durante a luta deve ter havido um corte superior no nariz. E sim, as pessoas em esportes de combate têm o nariz empurrado para cima em todos os ângulos frequentemente durante a luta, mas isso nunca leva à morte, o osso do nariz é principalmente cartilagem e inerentemente fraco. Não há um caminho aberto para que ele viaje até o cérebro, porque o teto da cavidade nasal está no caminho.

— Mas o homem que o atingiu causou uma concussão severa e, por algum motivo, a cartilagem plana e fraca no nariz de uma pessoa comum acabou por ser muito mais fraca no Sr. Hyunjin. Isso resultou na capacidade de perfurar algumas coisas e danificar o cérebro.

Os dois garotos enxugaram as lágrimas depois de ouvi-la explicar.

— Obrigado por explicar, Senhora, mas se você não se importar, acho que precisamos de algum tempo a sós agora.

[ De volta ao dormitório ]

— Min... O que você vai fazer se ele estiver morto? — Jisung perguntou enquanto Minho secava seu cabelo com uma toalha roxa macia. — E mesmo que ele não esteja morto... Você provavelmente ainda será preso.

— Isso não importa. — Ele disse quase sem emoção.

— Não importa? Você é um possível assassino, como pode estar tão calmo! — Jisung agarrou as mãos de Minho para impedi-lo de o secar e olhou o mais velho nos olhos. Ele queria ter certeza de que Minho sabia que ele estava falando sério.

Minho olhou para o garoto e sorriu suavemente.

— Olhe, eu entendo que você tenha medo de eu ir embora ou ser levado embora, ou talvez você tenha até medo de mim. Mas de qualquer forma, eu não vou para a cadeia, se ele morrer, eu descobrirei, mas por agora eu acho que vou fugir. — Ele se forçou para fora dos braços de Jisung e continuou a secar as mechas fofas alvejantes do garoto.

— Tudo bem, mas se você fugir... Quer dizer, quando você fugir... Vai me levar com você? — Jisung estava nervoso. Embora ele só conhecesse Minho por pouco mais de uma semana, ele se apegou. Ele disse a si mesmo para não o fazer, mas Minho foi a primeira pessoa a deixá-lo entrar, aceitá-lo e entendê-lo. Ele não queria ficar sozinho novamente.

— Claro, meu bem, vou levar você comigo, você querendo ou não. — Ele soltou sua risada viciante e deu um beijo no nariz de Jisung. — Agora vá fazer as malas, porque vamos para casa.

trαdυtσrα

MANO 👀 PARA CASA?! JHEHWJSNBDHDGDH VAMOS
MINHO VAMOSSSSSS

VAMO FAZER MERDA OUTRA VEZ!!

Palavras: 1183.

「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」

「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」