𝓽𝘳𝓲ꪀ𝓽ꪖ ꫀ 𝘴ꫀ𝓲𝘴
Um terceiro e um quarto tiros foram disparados, e Jisung então caiu no chão com o impacto.
Minho parou no meio do caminho, embora Jisung tenha dito especificamente para correr, não importando as circunstâncias.
Ele não podia continuar correndo, se Jisung fosse lutar por sua vida, ele também iria.
— Minho, eu disse corra! Continue indo e não pare! — Jisung gritou enquanto observava Minho parar com sua visão periférica.
Minho não deu ouvidos e em vez disso, ajudou o outro a se levantar, ignorando suas exigências.
Os dois deram uma olhada nos homens que os perseguiam. Um ferido e um morto.
A terceira e a quarta balas foram disparadas por Jisung, matando um com um tiro direto na cabeça e ferindo o outro com um tiro no ombro.
— Minho, temos que correr, vai haver mais policiais aparecendo como reforços em breve. — Jisung puxou o braço de Minho enquanto olhava fixamente para os dois homens como se estivesse delirando, encarando para uma parede.
— Acabe com ele para que ele não diga aos outros oficiais que direção tomamos. — Minho sugeriu.
Jisung concordou. Afinal, era a melhor opção.
Então ele rapidamente ergueu a arma e tentou puxar o gatilho, mas não disparou.
Não havia mais balas.
Fracas sirenes foram ouvidas na orla da floresta.
— Acerte a cabeça dele com a porra de uma pedra ou algo assim! — Jisung disse freneticamente, já que eles tinham pouco tempo antes que os reforços chegassem.
Minho então correu para o policial, dando um choque nele antes de se aproximar para evitar que o policial puxasse uma arma nele. Ele pegou uma pedra que estava no chão da floresta e sem hesitar, a jogou com força no rosto do homem. O ato rachou seu crânio e o sangue começou a escorrer pelo chão da floresta.
Mas Minho não soube disso, porque assim que a pedra fez contato com o homem, ele correu. Ele correu para Jisung, agarrou sua mão e disparou para a floresta.
Eles correram por tanto tempo que ficaram tontos e precisando de hidratação. Mas infelizmente isso não foi algo que eles tiveram o privilégio de obter.
Já faz um tempo que não ouvem qualquer tipo de passos, sirenes ou vozes. Eles perderam todos de volta onde mataram aqueles dois homens.
— Mi-Min-ho, e-eu preciso respirar. — Disse Jisung enquanto desabava sobre os galhos e folhas abaixo dele.
Minho se ajoelhou ao nível de Jisung e então o sentou contra uma árvore. Por cerca de um minuto, eles olharam fixamente nos olhos um do outro enquanto seus corações disparavam e eles ofegavam pesadamente, ofegando por ar.
Minho sorriu satisfeito enquanto afastava os fios de cabelo suados de Jisung de seu rosto e se inclinava para dar um beijo amoroso na testa dele.
— Respire fundo, amor, inspire... E expire... Sim, exatamente. — O mais velho lentamente se sentou ao lado de seu amante contra a árvore depois de o ajudar um pouco.
Minho descansou os olhos por alguns segundos, nem mesmo tentando se concentrar em nada além de estabilizar a respiração. Mas assim que ele começou a se concentrar, sua concentração foi rapidamente perturbada quando ele ouviu soluços crescentes que agora escapavam da boca de Jisung.
— Woah woah woah, ei, o que há de errado? — Minho abriu os olhos e puxou Jisung para um abraço caloroso para acalmá-lo.
— E-Eu só- Eu arruinei nossas vidas, Min, e eu- Eu si-sinto muito. — Ele estava engasgando com o choro, mal sendo capaz de formar uma frase correta.
— Jisung, você não arruinou nossas vidas. Ainda estamos vivos e juntos, certo? — Minho esfregou as costas do garoto para o acalmar.
— Mas você não entende, eu queria ter uma família, eu queria morar em uma casa grande com você, eu queria poder mostrar nossos rostos em público e mostrar como eu pertenço a você e você a mim. Mas agora somos fugitivos. Eu arruinei sua vida, a minha já estava fodida antes, mas agora... E quanto aos seus pais? Não que eu me importe com eles, mas... E o futuro já planejado para você... Eu- Eu simplesmente o levei embora.
— O que aconteceu com o meu Jisung louco, confiante, lindo e psicopata? Por que você se preocupa em foder minha vida? Você deveria me dizer que eu nunca poderei te largar e que não devemos nos preocupar com ninguém além de nós... Escute, e daí se meus pais nunca mais me virem, eles nunca nem gostaram de mim sequer. — Minho riu levemente.
— E pare de chorar, porque desde o dia que conheci você, meus planos futuros mudaram. A única coisa que é necessária para o meu futuro é você, porque eu te amo mais do que jamais amei qualquer coisa. — Minho se afastou do abraço e imediatamente se inclinou para trás para pressionar seus lábios contra os de Jisung.
O beijo foi diferente dos anteriores. Sim, eles disseram um ao outro que se amavam e compartilharam alguns beijos significativos durante o sexo no passado, mas algo estava diferente, e não era uma boa diferença. Jisung não estava beijando de volta, Minho só sentiu os lábios trêmulos do mais novo contra os seus. Depois que Minho percebeu isso, ele se afastou com um olhar preocupado.
— Eu não quero c-correr ou me esconder, Minho. — Ele gritou, jogando a cabeça para trás para conter as lágrimas.
— Jisung, bebê, temo que essa seja nossa única opção-
— Então vamos morrer. Juntos.
trαdυtσrα
Tá doidin, eu hein? Ninguém vai morrer não, Jisung, cala a boca e deixa a
gente ser feliz T3T !!
Palavras: 922.
「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • yongbox 」
「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」
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